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quarta-feira, dezembro 31, 2008

A bola não pára...

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Festas de fim de ano, jogadores curtindo férias e nada de futebol. Seria quase verdade se, além das entendiantes partidas festivas que envolvem veteranos, artistas e modelos/atores nas bandas de cá, não houvesse gente pelo mundo fazendo história no ludopédio profissional.

O campeonato inglês não tem folga. Como explica o Trivela, a tradição de realizar jogos nessa época remonta ao fim do século XIX e algumas equipes aproveitam o período para deslanchar, enquanto outras acabam por tombar, talvez por conta do banzo de seus atletas.

E deve ter sido a raiva de trabalhar nessa época que motivou o atacante David Pratt, do Chippenham Town, equipe da sétima divisão do futebol inglês, a tomar o cartão vermelho mais rápido da história do futebol profissional. Foram apenas três segundos de jogo até o atleta dar uma entrada violenta sobre um jogador do Bashley, que obrigou o árbitro a mandá-lo pro chuveiro mais cedo. Ele bateu o recorde do italiano Giuseppe Lorenzo, jogador do Bolonha que, em 1990, foi expulso com dez segundos de partida.

Já na Espanha, embora o campeonato pare, jogos entre seleções regionais ou autônomas tomam conta do país. E a seleção de Extremadura disputou uma peleja com a seleção peruana, e era derrotada por 2 a 1 até quase o finalzinho. Mas, no último minuto, o selecionado local conseguiu uma penalidade inacreditável a seu favor. Na verdade, como mostra o vídeo abaixo, quem faz a “falta” no avante do Extremadura é o próprio companheiro de time. Três atletas peruanos foram expulsos por reclamarem do pênalti, que acabou convertido, decretando o empate pró time da casa. Expulsões, confusões e rapinagens. Haja espírito natalino...

segunda-feira, novembro 10, 2008

"Erros" decisivos

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Pelos jogos que acompanhei ou vi os lances nesta rodada, parece que os juízes estão sendo mais decisivos que muito atacante e goleiro por aí.


No caso do meu time, o Atlético-MG, o bandeira, não sei se se Carlos Berkenbrock /SC ou Alcides Zawski Pazetto /SC,  marcou um impedimento absurdo no que seria o primeiro gol do Galo. Marques estava marcado por um zagueiro e tocou a bola para o Castillo uns 2 metros atrás da linha da bola. O mais incrível é que Marques estava do lado do bandeira, na cara dele. O Galo acabou ganhando de 1 a 0, mas mesmo assim o erro foi absurdo.

No jogo Botafogo e Flamengo, em que acompanhei os principais lances, ficou claro o pênalti em cima do Jorge Henrique logo a 1 minuto da partida, o juiz não deu. O problema é que Marcelo de Lima Henrique já havia sido questionado anteriormente por um pênalti marcado a favor do Flamengo na final da Taça Guanabara deste ano. Mas absurdo mesmo foi a inversão do mando de campo, que era do Botafogo, tirando a partida do Engenhão com a desculpa de falta de segurança. Estranho para um estádio moderno e que recebeu jogo até da seleção brasileira.

Terceiro erro crucial, o pênalti para o Vasco contra o Santos. Revi o lance agora pela intenet e concordo com o camarada Glauco: nem falta foi, se aconteceu foi fora da área. Veja o lance aqui e a reclamação de Kléber Pereira, que provavelmente será punido pelo que falou.

O povo do Náutico também reclama de um pênalti não marcado contra o Coritiba, mas não vi e não vou opinar.

Sei que erros acontecem, mas andam acontecendo muitos ao mesmo tempo. Pior, favorecendo times do RJ que disputam vaga na Libertadores (Flamengo) ou o rebaixamento (Vasco). 

Pode ser só coincidência, claro que pode...

quinta-feira, outubro 30, 2008

Botafogo e São Paulo: o jogo dos sete erros

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Botafogo e São Paulo fizeram ontem uma partida bem interessante, com muitas variações e emoções a rodo. Mas, o que acabou sobressaindo foram os erros. Foi a partir de lances algo infantis que os gols aconteceram e, quando não houve nenhuma falha de atleta, quem resolveu pisar na bola foi o árbitro, junto com um medíocre auxiliar. Aguarda-se a punição dos mesmos. Ou não. Ao jogo de sete erros:

1 – Aos 16 do segundo tempo, Renan vai repor a bola e pega mal na dita cuja. A bola sai curta e fraca para os pés do rival Jean, que faz um belo gol. A imagem desnecessária da transmissão da mãe do goleiro de 19 anos, reserva de Castillo, chorando no Engenhão resume a lambança.

2 – Fábio divide bola com Rogério Ceni, mas a bola sobra para o zagueiro Miranda. O normal é o são-paulino dar um chutão. O que ele faz? Ajeita a bola e perde para Wellington Paulista, que chuta direto para o gol. E esse é o defensor dos sonhos de metade da imprensa paulista... A outra metade agora incensa André Dias, como se tivesse descoberto ontem o (mediano) atleta. Paciência, tem mais erros.

3 – Bola perdida pelo Botafogo no campo adversário, o São Paulo tenta armar um contra-ataque mas, no meio de campo, Leandro Guerreiro tira. Mas tira mal e...

4 – ...Diguinho não domina a bola. Mascada, mas era possível dominar. O atleta botafoguense, dizem que quase flamenguista, acha que joga mais do que sabe. Um chazinho de humildade lhe faria bem.

5 – Lucas Silva chuta, a bola desvia levemente em André Dias e Rogério Ceni não segura. O Tricolor parecia conformado com o empate, mas o auxiliar Renato Miguel Vieira marca impedimento de Wellington Paulista no lance. O alvinegro, diga-se, até faz menção depois que bola passa por ele de dar um calcanhar. Só que a redonda passa muito longe do atacante. Impossível ele interferir no lance. Marcação absurda...

6 - ... mas o árbitro Sérgio da Silva Carvalho aceita o erro. Logo ele que, perto do lance, viu que o atacante botafoguense não fez nada. Jogou a responsabilidade para o inepto bandeira e errou também. Mas erraria de novo...

7 - ... ao aceitar a cera de Rogério Ceni em dois lances nos quais o arqueiro caiu e saiu pimpão e tralalá, mostrando que só queria mesmo gastar tempo e esfriar o adversário. É bom ter moral com a arbitragem.

No frigir dos ovos e pelo que jogaram, o empate seria o mais justo. Mas a arbitragem não deixou, como lembra revoltado o Victor do Blá Blá Gol. Quando um erro crasso desses acontece na fase decisiva, dá margem a muitas teorias conspiratórias. Ainda mais que, na última partida do São Paulo contra o Vitória, a equipe baiana saiu reclamando de um pênalti não marcado de Rodrigo em Rodrigão. Erros como o de ontem não estragam, mas embaçam a imagem de um campeonato emocionante....

quinta-feira, outubro 09, 2008

As lições do "mestre" Luxemburgo a seu pupilo santista. E o árbitro.

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Dizem que Márcio Fernandes conversa cotidianamente com Vanderlei Luxemburgo. Talvez tenha aprendido com seu "mestre" como jogar fora de casa. Afinal, Luxa não tem retrospecto bom quando disputa partidas longe de seu domínio. Sua passagem em 2006 pelo time que o diga, quando não venceu nenhuma partida fora do estado de São Paulo durante todo o Campeonato Brasileiro. Ontem, Fernandes entrou com o mesmo time da última partida, à exceção de Fábio Santos, que entrou no lugar de Kléber. No entanto, a postura foi diferente.

Tomou um gol logo no início, desatenção comum nos últimos confrontos do Peixe, como nos jogos contra Goiás e Portuguesa. Mesmo tocando bem a bola, já que é característica de seus jogadores e da forma como a equipe é armada, o Alvinegro foi pouco incisivo durante boa parte dos 90 minutos. A bem da verdade, o time da casa também ameaçou pouco, mas teve a vantagem durante quase todo o tempo, o que permitiu que esperasse o Santos em seu campo e explorasse contra-ataques.

E onde Fernandes falhou? Se de fato ele conversa com Luxemburgo, devia saber que, para tirar a sobra de um esquema de três zagueiros, deve colocar mais um homem à frente. Fez isso aos 33 do segundo tempo, com a entrada de Tiago Luís. Substituição previsível, assim como a de Pará. Mas a entrada de Carleto no lugar de Fábio Santos mostrou o erro capital do treinador. Ele colocou o ex-são-paulino e cruzeirense para reforçar a defesa. O time, capenga, só atacava pela lateral direita com Wendel, enquanto o canhoto guardava a posição. Carleto, quando entrou aos 43 do segundo tempo, cobrou uma falta venenosa que quase empatou o jogo. Demonstrou, em um lance, que o treinador errou ao colocá-lo na reserva. De novo, o comandante alvinegro foi covarde fora de casa. Como seu mestre Luxa costuma ser.

O árbitro

Reza a lenda que quando um árbitro quer prejudicar uma equipe, não o faz em lances capitais. Ontem, Marcelo de Lima Henrique, em todos os lances duvidosos, apitava a favor do Grêmio. Todos. Quem quiser e tiver paciência, assista ao teipe da partida. Mas não se limitou a isso. No início da partida, deixou de dar uma falta em Kléber Pereira que poderia redundar até em expulsão do defensor gremista, além de uma oportunidade próxima à área. O jogo estava zero a zero.

No final, com a pressão santista, o cidadão achou por bem expulsar Fabiano Eller em uma falta em que ele sequer tocou no rival. Lance interpretativo, pode-se alegar. Mas o fato de ter deixado de marcar uma penalidade escandalosa a favor do Santos mostrou que a "interpretação" só pesou para um lado. Confesso que há tempos não sentia tanta raiva de uma arbitragem. Se todo homem de preto for "caseiro" (é o melhor que se pode falar do cidadão...) como este, explica-se o número de vitórias dos times da casa no campeonato.

Pra quem não lembra, o homem do apito de ontem é o mesmo que atraiu a ira de botafoguenses na final da Taça Guanabara contra o Flamengo. Também foi julgado pela Comissão Disciplinar do STJD, por não ter feito o relato correto dos fatos em campo que resultaram na denúncia do então treinador santista Cuca, após o jogo entre Vitória e Santos. O comandante do time teria supostamente xingado o árbitro.

Bairrismo

"A atuação do árbitro foi muito boa, nada a reclamar. Grêmio, favorito ao título do Campeonato Brasileiro". Foi assim que o "comentarista" Regis Nestrovski finalizou a sua participação televisiva após a partida no Olímpico da Sportv. De fato, as transmissões da emissora são curiosas pelo fato do profissional encarregado de comentar a partida ser local. E daí que eu, que sempre critico o egocentrismo paulista do pessoal de cá, caio do cavalo. O tal Nestrovski é de um tal bairrismo que envergonha qualquer pessoa que espera um mínimo de equilíbrio em um narração esportiva.

Um fórum na internet diz que o mesmo produziu a seguinte pérola durante uma partida do Juventude contra o Ceará, em Caxias do Sul. "Não sei se o time do Ceará está nervoso porque está aqui, que parece outro país, totalmente diferente do Ceará, é uma Europa que fala português, e os jogadores estão nervosos por causa disso... talvez porque aqui fez 3 graus esta noite e os jogadores não estão acostumados a este clima..."

Realmente falta critério pra conceder um microfone a determinadas pessoas...

terça-feira, setembro 30, 2008

A moda é internacional: árbitro é mais importante do que o jogo

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O árbitro britânico Rob Styles (foto) apitou um pênalti inexistente sobre o português Cristiano Ronaldo na partida de sábado em Old Trafford entre Manchester United e Bolton. Depois, reconheceu o erro, chamou o presidente e o gerente de futebol do clube para pedir desculpas. A vitória do time vermelho foi de 2 a 0. Tem um dossiê de torcedores furiosos aqui.

Gary Megson, o gerente do Bolton, foi quem revelou o episódio para o Daily Mirror, e diz que as desculpas deram-se em uma longa conversa convocada pelo árbitro. Não deve haver punições para o réu-confesso.

Divulgação
Desculpa, aí
No Brasil, a prática é moda há algum tempo. Djalma Beltrami admitiu a pisada no tomate na final do Campeonato Carioca, para desespero dos botafoguenses. Ana Paula Oliveira, (de tatuagem nova na foto) fez o mesmo contra o Santos em 2007. Só os botafoguenses ficaram bravos, até os jogadores e o técnico contemporizaram.

Mais recentemente, José Henrique de Carvalho admitiu ter apresentado dois cartões amarelos para o volante Magal (ops!) na partida entre Corinthians e Guaratinguetá, em março, pelo Paulista. Pediu desculpas.

Na mesma competição, a auxiliar de arbitragem Maria Elisa Oliveira reconheceu o erro no gol do São Paulo contra o Palmeiras na primeira partida da semi-final do Paulista, dizendo que não viu o toque de mão de Adriano. Nem ela nem o árbitro Paulo César Oliveira tinham visto o puxão sofrido pelo atacante, mas o dono do apito não admitiu erro nenhum.

Já no Brasileirão, Cléber Wellington Abade pediu perdão por (não) proibir paradinha de Alex Mineiro no jogo com a Lusa, no início do mês. É que no jogo que terminou 4 a 2, o centroavante alviverde não pôde fazer a paradinha por uma suposta ameaça do juizão – desmentida por ele apesar do pedido de desculpas. É confuso mesmo. Mas na dúvida, "foi mal, aê!"

No futebol pernambucano, em 2007, Adriano Siebra recorreu ao mesmo expediente depois de anular o gol de Dinda, do Vera Cruz diante do Serrano, pelo campeonato Pernambucano. Ele teria ido, segundo o Torcedor Nordestino ao meia depois do jogo para admitir o deslize.

Castrilli
Quem nunca pediu desculpas para a Portuguesa de 1998 foi Javier Castrilli. O Xerife, como é conhecido na Argentina está aposentado, mas é uma mostra de que os homens de preto têm cada vez mais destaque na mídia também por lá, não importa o que digam. O Olé publica uma ampla entrevista com Castrilli. Do impacto do futebol no ideário lúdico das crianças ao autoritarismo dos árbitros dentro de campo, o cabra fala sobre tudo. Admite seus erros, sem entrar em detalhes.

E olha que ele também fez das suas na terra dos hermanos. De 2003 a agosto deste ano, ele era diretor do Departamento de Segurança nos Estádios da Argentina e deixou o cargo por divergências políticas e resistência de cartolas em adotar medidas de segurança, como ter espectadores sentados nos estádios. Antes, no mesmo polêmico ano de 1998, ele teve de renunciar em meio a uma crise na Associação Argentina de Árbitros (AAA) que pressionava seus subordinados a dar menos advertências para os jogadores violentos. Os denunciantes voltaram atrás e ele terminou com a denúncia nas mãos e impropérios para todos os lados.

O contexto da briga envolve uma disputa entre a AAA e o Sindicato da categoria (Uafa), criado em 1988 com apoio da Associação de Futebol Argentino (AFA). Mas o enrosco se arrasta.




Maior que a bola
Se a tendência é mundial, é hora de uma ampla campanha de boicote aos ex-árbitros comentaristas? É tudo culpa dos milhões de câmeras e ângulos para repetir a mesma jogada, ou o problema é a falta de assunto decorrente da carência de craques capazes de jogadas dignas de nota?

quinta-feira, julho 24, 2008

Vamos falar mais um pouco de arbitragem?

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Mais uma rodada recheada de polêmicas. E o jogo Internacional 2 x 0 São Paulo não foi exceção. Bom, talvez tenha sido, porque não houve polêmica. O juiz Heber Roberto Lopes, por indicação do auxiliar (Gilson B. Coutinho ou Ivan Carlos Bphn), anulou um gol legítimo de Dagoberto, que veio do meio da zaga para marcar de cabeça. Na verdade, o bandeira já tinha parado o lance, antes de a bola chegar a um dos dois impedidos. Foi tão claro que não vi ninguém questionar, nem o Inter. Arbitragem de ótima qualidade...

Durante o jogo, Heber também deixou de dar algumas faltas claras. O Richarlyson (justo quem...) foi levantado por um marcador do Inter e ele nem falta deu. Mas também houve lances de violência por parte dos são paulinos, especialmente no final do jogo. Sem repressão.

Sobre o jogo, o gol anulado realmente prejudicou o São Paulo. É óbvio que sair na frente na casa do adversário é uma vantagem enorme. Provavelmente o time teria conseguido um resultado melhor se não fosse esse erro.

Evidentemente tenho que reconhecer que o Inter jogou melhor. Tinha hora em que eu perdia o fôlego, só de ver esse time correndo. É velocidade demais! E a marcação morde o tempo todo, em poucos momentos os jogadores do São Paulo tiveram tranqüilidade para tocar a bola - o momento do gol foi um deles. Estava mesmo difícil ganhar do Inter.

-eu, -eu, -eu, o São Paulo se f*

Mas a real é que os desfalques de Miranda (contundido), Alex Silva e Hernanes (para a Olimpíada) são os maiores problemas. O primeiro gol do Inter saiu de uma falha bisonha do Juninho, que deixou a bola passar não sei por onde e deixou Nilmar livrinho para marcar. O André Dias, que não é nenhuma sumidade, vira o comandante da zaga. Quer dizer, joga quase sozinho. Que tristeza.

O meio-campo também perde qualidade com o Hernanes, talvez hoje o principal jogador do Tricolor. Mesmo sendo volante, ele compartilha muito bem com Jorge Wagner e Hugo a responsabilidade por criar as jogadas. E, claro, dá (muita) consistência à marcação.

Com esses desfalques, o São Paulo tem tudo para perder algumas posições e se complicar no campeonato. Não tem pra onde correr. Eu, que estava ficando um pouco mais confiante nessa equipe, voltei a perder as esperanças.

Ah, sim, justiça seja feita, o Fluminense, que perdeu Thiago Silva e Thiago Neves para a seleção olímpica, está em uma situação pior. Bem pior. Continua na zona de rebaixamento, com 13 pontos e sem seus principais jogadores. Que situação...

Lusa e Mengo em um "show" da arbitragem

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Lusa e Flamengo fizeram ontem o que pode ser definido como o jogo mais emocionante e polêmico do Brasileiro até agora. Só pelos melhores momentos é possível ver que os dois times, com formações que privilegiavam o ataque, fizeram uma partida aberta, de onde saíram quatro gols e erros de arbitragem para ambos os lados. Nesse aspecto, um dissabor para os adeptos da teoria conspiratória.

O primeiro lance foi a favor do Flamengo: Ronaldo Angelim marca um gol em jogada de escanteio. Com a mão, no melhor estilo Adriano. Assim o zagueiro tentou se justificar: "tentei cabecear, mas fui puxado e a bola bateu na cabeça e na mão. Mas se o árbitro marcasse algo teria de ser o pênalti que eu sofri antes de tocar na bola. Assim como ele fez na nossa área."

Ele se refere à penalidade marcada contra o Flamengo, o primeiro tento luso. Se o Frédi diz que Gaciba marcou um "pênalti que ninguém marca" no jogo do Galo contra o Botafogo, esse é outro lance que dificilmente se vê um árbitro marcar. E Evandro Roman marcou. A favor da Lusa, contra o Flamengo! Aliás, nada mais justo, porque houve falta, assim como na penalidade assinalada por Gaciba.

Mas não parou por aí. Na cobrança, o ótimo Diogo dá a paradinha. Bruno se adianta muito pouco e cai. Mesmo assim, consegue fazer a defesa. E a cobrança é repetida! Sim, de novo o árbitro marca. A favor da Portuguesa. Dessa vez, Diogo não desperdiça.

Aos 42, cruzamento na área e Diego Tardelli desvia... com a mão. Ibson marca na seqüência do lance e desempata o jogo. Curiosamente, o atacante seria expulso aos 19 do segundo tempo ao tomar o segundo cartão amarelo. O motivo: colocou a mão na bola em um lance bobo.

A Lusa teve outro pênalti a seu favor logo no início da segunda etapa, e Diogo não deu chances a Bruno. O outro lance polêmico da peleja ocorreu perto do final, aos 43, um pênalti cometido por Gavilán em Juan. Ibson cobrou e o goleiro Sérgio defendeu, mas auxiliar mandou voltar porque o goleiro, de fato, se adiantou. Lembrei de Valdir Peres, que confessadamente sempre se adiantava nos pênaltis e dizia que, se o árbitro mandasse voltar uma vez, não mandava retornar uma segunda. E, na repetição, Sérgio se adiantou novamente, defendeu e Roman não mandou voltar. E garantiu o empate em 2 a 2.

Ao fim, em uma partida com 14 finalizações pra cada lado, um empate justo. E o choro livre pra quem quiser reclamar, seja flamenguista ou luso, em um campeonato onde equívocos e lances discutíveis de arbitragem estão pra lá de democratizados.

Desaparecimento

Aos leitores do Rio de Janeiro. O parceiro Blá Blá Gol faz um apelo a quem possa ter visto
Francisco das Chagas de Sousa Junior, desaparecido desde a madrugada de sábado para domingo, depois de ter feito um show com a banda Brasília no Tio Sam, em Camboinhas, Niterói. Ele foi filmado pelas câmeras de segurança do hotel, saindo sozinho no seu Uno 2008 4 portas preto placa KMW 1064. Mais informações e contatos aqui e aqui.

sexta-feira, junho 27, 2008

Ana Paula aprovada: "não terei mais problemas com testes físicos"

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Reprodução TV Globo
Mais em forma do que quando posou nua para a revista masculina Playboy, a assistente de arbitragem Ana Paula Oliveira foi aprovada no teste físico da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Desde sua volta aos gramados, em fevereiro, a bela estava relegada às divisões inferiores do campeonato paulista.

Ela garante que nunca mais perderá a forma. "Questionaram muito minha condição física. Achei que foi injusto, porque estava apta até sofrer a lesão na perna", protesta em seu site. "Por esse motivo não consegui fazer aquelas provas. Agora, Enquanto vocês ouvirem falar sobre Ana Paula no futebol, não terei mais problemas com testes físicos."

No Estádio Célio de Barros, no Rio de Janeiro, palco do teste, ela revelou à imprensa que ainda não se considera no melhor de sua condição física, mas conseguiu realizar a série de exercícios exigida, seis tiros de 20 metros em menos de 6,4 segundos, seguidos de 20 corridas de 150 metros em até 35 segundos cada (foto). Cumprida a tarefa de tirar o fôlego, a bela caiu no choro, emocionada.

O resultado é o mínimo para ela poder bandeirar jogos na primeira divisão do campeonato nacional feminino. Para retornar aos gramados frequentados por marmanjos, ela precisa cumprir as exigências de um teste mais intenso.

A última partida importante foi a polêmica disputa entre Botafogo e Figueirense, em 2007, pela Copa do Brasil. Na geladeira, ela posou para a edição de julho da citada revista e desfilou nas passarelas de um evento de moda.

Ela não revelou se mantém ou não os planos de se candidatar a vereadora em São Paulo. Apesar disso, ela promove uma enquete, em sua página, perguntando duplamente aos internautas paulistanos, se a moça "deveria ser candidata a vereadora? E terá chance?" Os fiéis seguidores das curvas e idéias da aspirante a política não decepcionam: 67,5% acreditam que sim.

terça-feira, junho 17, 2008

Simon eterno!

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Essa vai para os fãs do glorioso árbitro Simon (foto), direto da coluna "Análise", de Gabriel Rubinsteinn, no Lance! de hoje:

Que a arbitragem do Brasileirão não é das melhores, já não é novidade para ninguém. Mas Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS) exagerou. No jogo entre Fluminense e Santos, que acabou empatado, o árbitro deu o gol do Peixe, marcado por Tiago Luís, no último minuto, para Alan Carvalho, que defende o Tricolor carioca e sequer entrou em campo. Simon tem a opção de refazer a súmula da partida, mas, até o fechamento desta edição, isso ainda não havia acontecido.

Felipe nos defenda...

quinta-feira, junho 12, 2008

O mau perdedor

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Sempre que vejo coletivas de treinadores, sinto o famoso sentimento de “vergonha alheia”. Os repórteres, em geral até com certa e perigosa intimidade com os comandantes de times, fazem somente perguntas caridosas, às vezes quase pedem desculpas por questionar algo mais incisivo.

Na coletiva de Mano Menezes não foi diferente. Claro que somente a imprensa paulista queria escutar o corintiano. Dentre as pérolas do gaúcho, disse que o título do Sport “não foi justo”, acrescentando que “se o Corinthians tivesse vencido por 3 a 0 no Morumbi, perderia pelo mesmo placar aqui”, sugerindo um complô contra a equipe paulista.

Criticou a arbitragem, evitando falar da formação do time, defensiva na melhor das hipóteses, covarde na mais realista. Acusou um “descritério” do árbitro (perdoai-o, Camões!) e disse que era possível contar nos dedos de uma mão as situações em que seu time foi favorecido na Copa do Brasil, o que, para ele, era algo “desparelho” (tá bom, Camões, é complicado perdoar quem quer falar difícil).

Coerente, Menezes desculpou Wellington Saci, que permaneceu 58 segundos em campo antes de pisar em Carlinhos Bala e ser expulso. Claro, toda culpa era da arbitragem. Ele, que viu faltas invertidas, pênalti não marcado, a conspiração em cada grama da Ilha do Retiro, afirmou que não pôde observar o lance da expulsão. Uma falácia, já que foi informado de todas as versões por gente que viu pela TV, como acontece com todos os técnicos.

Mas o que ele não disse é por que colocava um lateral no lugar de uma atacante, no caso, Dentinho, precisando marcar um gol. Eu, que vi a partida, gostaria de saber. Até imagino que fosse para liberar André Santos para o ataque, já que o atleta pouco apareceu em Recife. Mas só imagino. Acho que o torcedor corintiano tinha o direito de saber, ao invés de ser bombardeado com argumentos pueris que só fomentam ainda mais a cultura de nunca admitir a derrota, tão enraizada no torcedor brasileiro. É melhor incitar o ódio elegendo um inimigo externo do que admitir os próprios erros. É mais fácil estimular o emocional do que tentar debater de forma inteligente.

Nelsinho Baptista deu um baile em Mano Menezes. Mudou o time com 25 minutos, alterando a forma de jogar e agredindo (futebolisticamente) o rival. Ao time paulista, restou agredir (fisicamente) o vencedor. O corintiano merecia mais.

PS: a Globo e seus comentaristas formam o consenso. Enquanto o lance de suposto pênalti em Acosta (que nenhum corintiano no gramado reclamou, só o Mano vidente pós-jogo) foi dado como verdade, o também ex-árbitro Renato Marsiglia discordava na Sportv. Afirmou que o goleiro pegou na bola em uma dividida normal. Já o lance de Fabinho, que alavancou um adversário dentro da área e depois o chutou sem bola no mesmo lance, não mereceu sequer um segundo replay na emissora carioca, que ontem era paulista. E assim as "verdades" são construídas...

PS 2: Sport campeão da Copa do Brasil e Fluminense na final da Libertadores. São Paulo percebe que não é o centro do universo. Ainda bem.

segunda-feira, maio 19, 2008

Meninos bem na fita e a arbitragem bêbada

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Rubens Chiri/SPFC

O time reserva do São Paulo foi até a Arena da Baixada para enfrentar o Atlético Paranaense. Eu, a imprensa, a torcida do Flamengo e o Muricy esperávamos uma derrota, mais ou menos fragorosa. O que veio foi um bom empate, que até merecia ser vitória.

O time (Bosco, Bruno, Juninho, Aislan, Éder, Wellington (Rafael), Joílson, Júnior, Alex Cazumba,
Éder Luis (Sérgio Motta), Borges) entrou em campo completamente perdido. Em 10 minutos sofreu umas 5 finalizações e não fez nenhuma. Prenúncio de desastre. A impressão foi parcialmente confirmada aos 15 minutos. O Atlético cobrou um escanteio, a zaga deixou Danilo livre, Bosco saiu para caçar borboletas e o gol saiu. Por mais que o time do Atlético seja ruim, a defesa dava a entender que ia entregar bonito.

Mas não foi isso que aconteceu. O Atlético continuou melhor em todo o primeiro tempo, mas o São Paulo não foi ameaçado de verdade depois do gol. E ainda criou umas chances. No segundo tempo, então, a diferença foi enorme. O Tricolor dominou o jogo e poderia ter vencido, dado o número de boas finalizações (incluindo duas bolas na trave). O gol saiu em uma bela jogada que começou com o júnior Alex Cazumba, passou por Júnior, que cruzou na medida para Éder Luís, que marcou seu primeiro gol pelo time. Até o fim o São Paulo pressionou. Até que um pontinho ficou de bom tamanho pelas circunstâncias.

Além da força inesperada dos reservas do São Paulo, o destaque do jogo foi o árbitro Djalma Beltrami. Errou em tudo. Não olhava os bandeiras, que ficavam uma hora com o braço levantado marcando impedimento, deu um pênalti que não foi em Alex Cazumba, mas voltou atrás uma década depois porque o auxiliar marcou um impedimento que... não existiu! E expulsou o Aislan, direto, por um carrinho até que destrambelhado, mas que não valia um vermelho não. Tem gente que diz que nem falta foi. Enfim, uma lambança. Deve ter rolado uma manguaça antes do jogo, já que o bar do Atlético conseguiu uma liminar para vender cerveja (viva!).

O jogo não serviu de ensaio para a Libertadores, por motivos óbvios. Mas deixou os torcedores mais otimistas em relação ao futuro desse time, que deve ser parcialmente desmontado na janela do meio do ano.

quarta-feira, abril 30, 2008

Má interpretação da regra gerou futebol-arte no Brasil

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A tese é polêmica, mas interessante. O professor de Educação Física Fábio Irapuan Caritas me chama a atenção para uma das teorias do livro de Luiz Henrique Toledo, "Lógicas no futebol" (foto), editado pela Hucitec/Fapesp em 2002, sobre a origem do decantado futebol-arte do Brasil - caracterizado pela astúcia, improviso, elasticidade e talento individual.
Para Toledo, a má interpretação das regras definidas pela Fifa a partir da década de 1920 teve influência na construção de um estilo brasileiro de jogar futebol, bastante diferente do praticado em outros paises, onde o tranco e o corpo-a-corpo não são e nunca foram interpretados como irregulares. Assim, nossos atletas teriam sido impelidos a desenvolver particular habilidade em dribles geniais, ginga, firulas e plasticidade nas jogadas, para fugir do contato físico.
A mistura das três raças (negra, branca e índigena) teria completado o caldo da singularidade, criando um estilo único de jogar futebol. Como toda tese acadêmica, há quem discorde. Mas dá o que pensar, principalmente quando se discute tanto a diferença entre o excesso de faltas na arbitragem brasileira e o jogo mais corrido nos campeonatos da Europa e América do Sul.

sexta-feira, abril 25, 2008

Sandro Goiano e Nelsinho param o Palmeiras

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O Palmeiras não conseguiu sair de casa com vitória na primeira partida das oitavas-de-final da Copa do Brasil. O time de Sandro Goiano, o volante, e do técnico Nelsinho Batista se segurou bem e perdeu uns gols feitos no contrataque.

Pelo rádio e pelos melhores momentos, não foi uma atuação de gala do escrete verde-limão-siciliano, mas o goleiro Magrão mostrou que ele é muito mais do que o arqueiro que sofreu o milésimo gol de Romário.

A lista das defesas fora de série feita pelo GloboEsporte é de dois chutes de Kléber, uma cabeçada de Martinez, uma bomba de Léo Lima de fora da área, e uma cobrança de falta de Henrique.

O eterno Sandro Goiano tomou cartão amarelo no fim do primeiro tempo e está suspenso do jogo de volta. Até as minhas canelas se sentem aliviadas. O volante Bia também desfalca o Leão por ter sido expulso por uma cotovelda pra lá de questionável em Valdívia. O que vale a pena levar em conta é que o meia chileno e o atleta do rubro-negro haviam discutido instantes antes. Longe de justificar a expulsão, pode ser uma teoria pra explicar o que, na minha opinião, o carioca Djalma José Beltrami viu no lance ao cometer o erro.

Outra pisada de bola da arbitragem foi num lance no segundo tempo em que o goleiro Marcos do Palmeiras saiu do gol e trombou estabanadamente com um atacante não identificado pela minha pessoa. Nem falta o árbitro marcou (se marcasse, provavelmente pintaria o cartão vermelho).

O Verdão criou chances, teve mais posse de bola, mas não marcou. Complica pra volta. É verdade que um empate em um ou mais gols dá vantagem ao time paulista, mas isso não chega a ser simples na Copa do Brasil em geral e contra o Sport de Recife, na Ilha do Retiro, na quarta-feira, dia 30. Vide brasileiro de 2007.

Léo Lima fora
O autor do primeiro gol na vitória sobre o São Paulo por 2 a 0 está fora da partida contra a Ponte Preta. Leo Lima saiu no intervalo contundido.

quarta-feira, abril 16, 2008

Há (quase) 37 anos, direto do túnel do tempo...

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Na polêmica sobre o gol de mão de Adriano no clássico de domingo, muitos recuperaram a história de outro prejuízo alviverde, há quase 37 anos. Vale relembrar: em 27 de junho de 1971, mais de 103 mil pessoas pagaram ingresso para ver a decisão do Campeonato Paulista entre São Paulo e Palmeiras, no Morumbi. O Tricolor abriu o placar logo aos 6 minutos de jogo, com Toninho Guerreiro. Precisando da vitória, o Palmeiras partiu com tudo para o ataque. Aos 22 minutos do segundo tempo, um cruzamento da direita encontrou Leivinha à frente da marca do pênalti. O atacante cabeceou forte e mandou a bola para o fundo das redes. Porém, o árbitro Armando Marques anulou o gol, dizendo que havia sido marcado com a mão. Como mostra a imagem acima, além de não ter usado as mãos, Leivinha ainda teve a camisa puxada, na área, pelo são-paulino Edson Cegonha. Mesmo que o juiz tivesse validado o gol, o empate ainda garantia o título para o Tricolor. Mas os palmeirenses dizem que, com a vibração, o time teria ido pra cima e conquistado a virada e o caneco. Tudo bem, só que, aí, ficamos só na hipótese. Outro dia, na TV Gazeta, um jornalista (não me lembro quem) afirmou que, em 1974, durante uma excursão da seleção brasileira na Europa, Armando Marques teria se aproximado de Leivinha e confessado que errou e que o gol foi legal. Se fez isso, é muita cara-de-pau...

terça-feira, abril 15, 2008

Mais um lance polêmico: Adriano agarrado na área

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Os lances duvidosos - e os nem tanto - do clássico entre São Paulo e Palmeiras parecem não ter fim. A novidade é o vídeo acima, que mostra Adriano tendo sua camisa puxada por Léo Lima antes de marcar o contestado primeiro gol do Tricolor. Confira.

sexta-feira, março 28, 2008

O melhor xingamento ao árbitro de Santos X Corinthians

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A arbitragem do clássico entre Santos e Corinthians foi motivo de muitos debates na imprensa, nos bares, na internet e numseiquelá, numseiquelé, numseiquelá. Mas duvido que alguém tenha feito um xingamento tão digressivo, com tanta verve poética, quanto um dos nossos mais assíduos comentaristas, o corintiano Benedito. Abaixo, o texto em que ele comenta o post sobre a partida:

A turma do Futepoca é jovem e provavelmente não sabe. Se sabe, não conheceu. Nos anos 60 e 70, a zona portuária de Santos abrigava as boates de prostituição mais animadas do litoral, quiçá do conservador estado de SP. Sex and drugs, babies. À rodo. E, claro, muito álcool também. Nos anos 80, a Aids ceifou a vida de muitos frequentadores daquela vida loca. Santos teve um dos maiores (senão o maior) índices de infectados por Aids no Brasil. Até que o poder público local resolveu agir. A prefeita que mudou tudo chama-se Telma de Souza. Foi condenada pelos conservadores porque distribuía seringas a drogados e camisinhas a homens felizes. Pois bem. Não sei se ele nasceu lá, naquelas boates da Baixada, mas com certeza o Sálvio Spínola, que assaltou o Timão na Vila, tem algum parentesco feminino naqueles becos do porto de Santos.

Questionado por este escriba se ele tinha a mesma opinião sobre Sálvio Spínola Fagundes Filho quando o mesmo anulou o gol de Adriano no clássico do São Paulo, Benedito foi taxativo:

Bem... eu sou torcedor, pô!!!! É claro que naquele dia o Spínola era só o filho do pai...

Os comentários na íntegra você pode ler neste canto.

quinta-feira, março 13, 2008

Só falta o namorado: Aprovada em teste físico, Ana Paula Oliveira volta à 1ª divisão

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Ana Paula Oliveira foi aprovada no teste físico realizado na quarta-feira, 12, em São Paulo. Com isso, ela volta a estar apta a atuar como auxiliar de arbitragem na primeira divisão do Campeonato Paulista, mas ainda não integra os quadros da Federação.

Só falta o namorado?

"Ela atingiu a meta dela no teste físico desta quarta-feira e está liberada para atuar na primeira divisão. Ainda não temos uma programação, mas pode ser que aconteça na 16ª rodada", declarou Coronel Marinho, chefe da Comissão de Arbitragem da Federação Paulista de Futebol. A 16ª rodada acontece no fim da próxima semana, mas não está definida a partida em que ela poderia integrar o trio de arbitragem.

Sobre a busca por namorado por parte da bandeirinha, segundo o Painel F.C. da Folha de S.Paulo, Marinho declarou que não vê problemas no fato de ela procurar pretendentes em seu site: "Sou bem casado, deixa para os solteiros".

Mas nem tudo são flores para Ana Paula. Além de não dar notícias sobre se arrumou ou não um namorado, ela ainda perdeu seu cachorro. Zeus (foto) não tem a raça identificada no blogue da moça, mas a equipe do Futepoca identificou o bichinho como sendo da raça collie, a mesma da Lessie. O cenário, porém, não foi identificado.



Maratona de testes
A aprovação de Ana Paula dura 40 dias. Ela completou 13 tiros de 150 metros em 35 segundos cada com 50 segundos para andar 50 metros. Para renovar o prazo por igual período, ela terá de dar 16 voltas no mesmo ritmo. Em novas "quarentenas", ela terá de repetir tudo até chegar à marca de 20 tiros de 35 segundos cada para estar liberada por completo e apta a realizar a prova para todo quadro de árbitros da Federação Paulista de Futebol, em junho.

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Modificado às 14h25

quarta-feira, março 12, 2008

Ana Paula Oliveira pede dicas para entrar em forma e procura namorado

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A auxiliar de arbitragem Ana Paula Oliveira pede, em seu blogue, ajuda dos fãs para o teste físico desta semana e para achar namorado. No texto mais recente, de 4 de março, ela escreve que está ansiosa para a série de exercícios que lhe permitiria voltar a bandeirar na Série A1 do Paulista.

A maior parte dos comentaristas aconselham um híbrido de auto-confiança, concentração e fé. Na página da Federeção Paulista, ela não está escalada para os testes de terça-feira, 11, nem de quinta, 13.

Já o "post-cupido" foi publicado em 22 de fevereiro, e conta com 57 pretendentes de Belém (PA) a Pelotas (RS). Os leitores informam detalhes físicos e de personalidade. Ana Paula não se maniestou sobre o interesse despertado (ou não) pelos candidatos.

Reprodução

Em seu blogue, ela pergunta quem se
"habilita" a namorá-la. E manda beijos.



Da arbitragem à política
Ana Paula se tornou profissional da arbitragem em 1998, registrada no quadro da Federação Paulista de Futebol (FPF). Três anos depois, estreou no Campeonato Paulista da Série A-1, na partida entre Palmeiras e Internacional de Limeira. No mesmo ano, pelo Campeonato Brasileiro da Série C, trabalhou no Santo André x Madureira e no Campeonato Brasileiro da Série A, no jogo entre Corinthians x Guarani. A última partida de projeção foi entre Botafogo e Figueirense, pelas semifinais da Copa do Brasil de 2007, quando decisões polêmicas prejudicaram o time carioca.

Em 2007, em meio à repercussão de suas fotos para a revista Playboy, ela anunciou o interesse em se candidatar a vereadora. Filiada ao PCdoB, Ana Paula já participou de trabalhos ligados à Secretaria de Esportes de Hortolândia, sua cidade natal.

domingo, fevereiro 24, 2008

Desespero botafoguense

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Impressionante a reação do elenco do Botafogo-RJ após a derrota por 2 a 1 na final da "importantíssima" Taça Guanabara. Na sala de imprensa, quase todos os atletas choravam (literalmente) até que o presidente do clube, Bebeto de Freitas (foto), interrompeu as entrevistas e renunciou ao cargo em frente às câmeras. Não vi os lances polêmicos da partida, mas qualquer desconfiança de favorecimento ao Flamengo em decisões deve ser considerada, pelo histórico inegável de "apitos (mais do que) amigos". Porém, mesmo que chiem com razão, a proporção da hecatombe botafoguense parece muito exagerada. Afinal, ainda falta um turno do carioca, o time pode vencê-lo e dar o troco no Flamengo na decisão de fato, o clube está na Copa do Brasil e pode assegurar uma vaga na Libertadores de 2009 e, pelo bom futebol que vem apresentando, tem tudo pra fazer um ótimo Brasileirão. É fato que a revolta não tem a ver só com o jogo de hoje, mas com os prejuízos seqüenciais sofridos pelo Botafogo nos últimos dois anos (vide desclassificação da Copa do Brasil em 2007, com atuação "brilhante" da Ana Paula Oliveira). Mas daí ao elenco inteiro aparecer chorando e o presidente do clube renunciar em público, vai uma grande distância. Quando Bebeto ainda era técnico de vôlei e treinava o Olimpikus, de Campinas (SP), eu o entrevistei muitas vezes - e algumas em momentos de verdadeira tensão. Mas me parecia um cara tranqüilo, equilibrado. Pois é, a arbitragem brasileira conseguiu acabar com esse equilíbrio...

domingo, fevereiro 10, 2008

San-são polêmico (mais um)

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Buenas, como ninguém se adiantou, dou início aos comentários sobre o São Paulo x Santos deste domingo, no Morumbi. Minha opinião sincera: pelo o que o tricolor fez no primeiro tempo (dominou amplamente) e pela reação do alvinegro praiano na segunda etapa (anulou o adversário), um empate seria o resultado mais justo. Muricy Ramalho acertou ao revezar Jorge Wagner e Richarlyson em jogadas ofensivas pela esquerda e Leão merece aplausos, justamente, por ter colocado Marcinho Guerreiro e Adriano e anulado essas jogadas, além de mandar Alemão cair no espaço deixado por Reasco, de onde cruzou para o gol de Rodrigo Souto. Porém, Carlos Alberto, desafeto de Leão, entrou no final para decidir a partida (na foto de Gaspar Nóbrega, da Vipcomm, aparece comemorando com os reservas). E o empate, resultado justo, não aconteceu. Por isso, vamos às polêmicas:


1 - Teve o tal pênalti cometido por Miranda e não marcado pelo juiz. Na Rádio Bandeirantes, o repórter de campo gritou pênalti no ato e o comentarista, que estava no estúdio, viu a imagem pela TV e disse que não tinha sido nada. A melhor imagem que vi, mais tarde, foi a da Globo. A bola pinga na grama, pinga em cima do braço do Miranda e o Rogério Ceni voa nela. Eu acho que tanto poderia ser marcado como não. Num caso, o Muricy choraria. No outro, chora o Leão.

2 - O Fábio Santos empurrou de forma grotesca a barreira do Santos no gol de falta de Juninho. Pelo o que entendi dos comentários na RedeTV e na ESPN, o juiz deveria ter mandando voltar a cobrança e dado cartão amarelo para o são-paulino. Quanto a isso, concordo plenamente.

3 - O Muricy, pra variar, diz que houve dois pênaltis sobre o Aloísio. Um foi numa jogada em que o juiz deu vantagem, pois a bola sobrou para o Jorge Wagner, que chutou para fora. O outro o técnico chorão não especificou e também não constou nada parecido nos VTs dos programas esportivos.

4 - O Rodrigo Tabata sofreu falta de Carlos Alberto no lance de sua expulsão. É nítido. Não sei se ele tinha cartão amarelo. Se não, a própria expulsão também foi injusta. Depois, o Adriano invadiu a área e, antes de se jogar na linha de fundo, levou um peteleco na orelha, desferido por Domingos. Aceitou a provocação, deu a cabeçada e foi expulso. Merecido.

Deve ter mais uns 300 lances polêmicos. Comentemos, pois.

Ps.: Deixo bem claro aqui: concordo totalmente com o Leão de que o chororô são-paulino pós-clássico com o Corinthians deu certo. Se o pênalti do Miranda tanto poderia ter sido marcado como não, o fato de o juiz não ter tido "peito" para marcar diz muita coisa mais do que mera "interpretação"...