Um estrangeiro que nunca tivesse visto o atleta antes, teria a certeza de ver um craque. Sandro Goiano, tantas vezes homenageado por esse blogue, quase concretizou "o gol que Pelé não fez" (olha o chavão aí, Olavo). Vale a pena ver, a obra de fato não parece ter relação com o autor...
O Palmeiras não conseguiu sair de casa com vitória na primeira partida das oitavas-de-final da Copa do Brasil. O time de Sandro Goiano, o volante, e do técnico Nelsinho Batista se segurou bem e perdeu uns gols feitos no contrataque.
Pelo rádio e pelos melhores momentos, não foi uma atuação de gala do escrete verde-limão-siciliano, mas o goleiro Magrão mostrou que ele é muito mais do que o arqueiro que sofreu o milésimo gol de Romário.
A lista das defesas fora de série feita pelo GloboEsporte é de dois chutes de Kléber, uma cabeçada de Martinez, uma bomba de Léo Lima de fora da área, e uma cobrança de falta de Henrique.
O eterno Sandro Goiano tomou cartão amarelo no fim do primeiro tempo e está suspenso do jogo de volta. Até as minhas canelas se sentem aliviadas. O volante Bia também desfalca o Leão por ter sido expulso por uma cotovelda pra lá de questionável em Valdívia. O que vale a pena levar em conta é que o meia chileno e o atleta do rubro-negro haviam discutido instantes antes. Longe de justificar a expulsão, pode ser uma teoria pra explicar o que, na minha opinião, o carioca Djalma José Beltrami viu no lance ao cometer o erro.
Outra pisada de bola da arbitragem foi num lance no segundo tempo em que o goleiro Marcos do Palmeiras saiu do gol e trombou estabanadamente com um atacante não identificado pela minha pessoa. Nem falta o árbitro marcou (se marcasse, provavelmente pintaria o cartão vermelho).
O Verdão criou chances, teve mais posse de bola, mas não marcou. Complica pra volta. É verdade que um empate em um ou mais gols dá vantagem ao time paulista, mas isso não chega a ser simples na Copa do Brasil em geral e contra o Sport de Recife, na Ilha do Retiro, na quarta-feira, dia 30. Vide brasileiro de 2007.
Léo Lima fora O autor do primeiro gol na vitória sobre o São Paulo por 2 a 0 está fora da partida contra a Ponte Preta. Leo Lima saiu no intervalo contundido.
Kaká diz: "Não agüento mais receber tanta pancada". Quer que os árbitros façam alguma coisa. Seu clube, o Milan, reiterou as denúncias de perseguição. "Um jogador nunca faz duas faltas consecutivas em Kaká. Há um revezamento entre os jogadores, como se fosse uma estratégia planejada. Claro, os árbitros não vêem nada", dizem os rubro-negros milaneses.
Um dia antes, guardadas as proporções em todos os níveis, Vanderlei Luxemburgo dispara a mesma acusação sobre seu segundo atacante, o meia Valdívia. Nas contas do comandante palestrino, expulso na última partida contra o Rio Preto, primeiro foi o número oito, depois o camisa sete, e assim por diante até se cansarem de surrar El Mago.
O brasileiro naturalizado croata Eduardo da Silva, do Arsenal, tomou uma pernada do zagueiro Taylor, do Birmingham. Cordial, o agredido perdoou o assassino, o que justifica os termos gentis para com o britânico.
Minha perna dói só de olhar.
Assista:
A linha é completamente diferente do que propõe o Olavo. Mas tem coisas que precisariam ser repensadas.
Muito se falou aqui sobre Sandro Goiano, ex-Grêmio, hoje no Sport, e sobre Materazzi. Por mais que tenham suas funções táticas dentro de campo, são atletas de se notabilizaram por, digamos, excessos.
O que fazer para proteger os atletas vítimas da pancadaria e para diminuir o espaço do anti-jogo?
Hoje chegou a confirmação por fax, na sede do Grêmio, do contrato assinado. Estava selada ali a a transferência de Sandro Goiano, imortalizado na calçada da fama do Olímpico, para o Sport Clube Recife.
Com passagem por outros grandes clubes, do porte de Goiás, Paysandu, Caxias do Sul, Paraná e Tuna Luso, o volante estava no tricolor desde 2005, e foi o capitão da equipe na chamada "Batalha dos Aflitos", quando o Grêmio garantiu o acesso a primeira divisão tendo jogado boa parte da partida com três jogadores a menos. Por incrível que pareça, Sandro Goiano não foi um dos expulsos.
Aos 34 anos, o aguerrido líder vinha freqüentando o banco de reservas, mas mesmo assim foi alvo da cobiça de outros times. Ao que consta, o Atlético (MG), a pedido de Geninho, tentou levar o atleta. Outro clube, este recém-rebaixado, também quis ficar com o guerreiro volante, segundo o G1. "Recebi uma proposta do Corinthians, mas a do Sport é melhor para mim - disse Sandro Goiano ao portal. Que sonho ter Goiano e Bóvio como dupla de volantes... Mas o Sport levou a melhor (?).
Embora o volante tenha sido alvo de ironias, chacotas e vídeos, hã..., críticos por parte desse blog, é inegável que ele soube encarar como ninguém o espírito de "raça" que caracteriza alguns times (pelo menos no marketing que fazem). E na segundona, mostrou-se um verdadeiro animal. Em todos os sentidos.
Boa sorte, Sandro Goiano. E, principalmente, boa sorte aos atacantes do Santa Cruz e Náutico.
A enquete feita pelo Futepoca não deixa dúvidas. O esquema de três, três e meio ou quatro voltantes, de acordo com a visão do freguês, é ótimo, conseguiu uma portentosa vitória contra o sempre perigoso Equador (não tem mais bobo no futebol), mas falta alguma coisa.
Falta Sandro Goiano. Nada mais, nada menos que 70,97% dos votantes da enquete pregaram que o volante - que poderia atuar improvisado como meia-armador - poderia ser um dos homens do nosso ténico anão. Daria mais leveza, graça e suavidade que tem faltado à seleção, embora os resultados tenham sido expressivos na Copa América. Está lançada idéia. Quem for brasileiro, que nos siga!
Ídolo dos futepoquenses, o astro Sandro Goiano aparece nesse campo virtual (graças que é virtual) para mostrar um pouco de sua habilidade. Uma seleção que faz jus ao craque, embora faltem milhares de lances em que ele mostra o que sabe fazer melhor. Sintomático, aliás, o ato falho de Juca Kfouri no programa Linha de Passe, da ESPN Brasil. Sobre o atleta ele falou que "sua ausência preenche uma lacuna". Sensacional.