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Na estreia do Palmeiras na Copa do Brasil, faltou competência nas finalizações para resolver a parada no jogo de ida. A vitória de 2 a 1 sobre o Comercial de Campo Maior (PI), em Teresina, não bastou para garantir a classificação.
É bem verdade que Adriano faria o terceiro dos visitantes não fosse o auxiliar ter marcado impedimento incorretamente. Mas time que depende de um gol anulado para ter melhor sorte não pode reclamar muito.
Na primeira etapa, foram quatro chances desperdiçadas. O 1 a 0, marcado por Adriano, foi magro, mas promissor. No segundo, depois do gol relâmpago de Kleber, com um minuto, o time esboçou aumentar o volume de jogo, mas desistiu 15 minutos depois. Deu espaço para o Comercial fazer o seu, aos 30, que selou o placar e levou a decisão para São Paulo.
Valdívia joga mais bola do que seus colegas no meio de campo, mas parece ainda fora de sintonia. Adriano foi bem, melhor do que Luan, mas não é a solução para o ataque alviverde-limão-siciliano. Kleber é sempre o trombador que, em muitas vezes, decide.
O restante do time não compromete, mas torna difícil esperar que decidam. Pode até dar um caldo com mais peças (como o tal nove-nove que Luiz Felipe Scolari exige) em uma linha de time cheio de jogadores aplicados com dois ou três que resolvem.
Até agora, não está assim.
O destaque do lado piauiense na partida foi o massagista do Comercial, Bomba, que dava um salto mortal – ou uma simples estrela – ao chegar às proximidades de onde estava o atleta caído. Isso porque o time do Piauí mostrou muitas limitações e poucos recursos.
Na volta do Campeonato Paulista, vai ser necessário ter mais atenção e eficiência, se a ideia for continuar na liderança.