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quinta-feira, maio 06, 2010

Santos 3 X 1 Atlético-MG - os meninos deixaram o "profexô" zangado...

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Depois das últimas atuações em que o time não mostrou o futebol que fez dele a sensação da temporada, Dorival Júnior resolveu voltar à receita básica com três atacantes. Dessa vez, porém, o sacado foi Marquinhos, que vem caindo de produção, mantendo-se o ascendente Pará na lateral direita e Wesley, que vem chegando bem no ataque, no meio.

O resultado foi um Santos agressivo, que chegou ao gol aos 16 minutos e marcou o segundo aos 43, dominando o meio de campo e sempre levando perigo ao gol de Aranha. Até fazer o seu tento aos 45, o Atlético-MG tinha criado uma boa chance com Tardelli, que mandou uma bola na trave.

Mas se o gol do Galo deu esperanças aos comandados de Luxemburgo, elas se esvaíram aos 4 minutos do segundo tempo quando Wesley fuzilou em assistência de – vejam só – Edu Dracena. A partir daí, o time peixeiro passou a tomar conta do meio de campo, não permitindo a pressão adversária. As oportunidades criadas no segundo tempo foram do Santos, principalmente pela boa marcação feita não somente no meio mas também pelo ataque.

Nesse quesito, aliás, destaque para os dois jogadores que mais desarmaram na partida: Robinho e Ganso, com seis roubadas de bola cada. Paulo Henrique novamente mostrou maturidade, buscando a bola, armando o jogo, chamando faltas como a que resultou na expulsão de Fabiano, genro do “gênio”. E Robinho foi taticamente perfeito, sabendo fazer a cobertura pela esquerda quando necessário e atazanando a assustada zaga mineira com marcação e velocidade. Os dois mostraram ontem, novamente, que merecem estar na Copa.



O “profexô” zangado

Após o final da partida (e antes também), Luxemburgo destravou a língua para criticar os jogadores santistas pelo que ele chamou de “desrespeito”. Logo ele, que outrora chamou Neymar de “filé de borboleta” e que, antes de comandar o Santos, dizia que a arbitragem “o protegia”. Justamente ele que expressou seu “temor” de que o time do Santos amarelasse contra o São Paulo na Vila, citando nominalmente ex-comandados seus, Robinho e Edu Dracena.

Sim, ele mesmo, aquele que em uma entrevista ao Estadão falou que o time do Santos em 2009 era fraco e que era um mérito seu ter tirado a equipe do rebaixamento. Espezinhou publicamente todo um coletivo, sendo que boa parte desse "time ruim" estava em campo ontem. Mas, para Luxemburgo, todas essas declarações não são desrespeitosas. Claro, sob a ótica de sua ética (sic) particular.

O “gênio” seria hostilizado na Vila mesmo sem o cântico puxado por Robinho no domingo onde se dizia que a hora de Vanderlei iria chegar. É natural com ex-técnicos ou ex-atletas que não deixam lembranças boas, ainda mais sendo o treinador um símbolo da gestão passada no clube. Mas quem falou em violência foi o técnico mineiro, algo que não ocorreu em campo e nem na arquibancada. Parecia ter o discurso pronto para a derrota, sempre fazendo as vezes de ilusionista.

Alguém poderia perguntar pra ele, por exemplo, porque suas três substituições foram para mexer no mesmo setor da equipe, o lado esquerdo do Atlético-MG. Em que pese o gol mineiro ter se originado dali, era onde a marcação peixeira era mais forte, com Pará e Wesley. Enquanto isso, o lado oposto do Santos tinha um lateral que substituiu o contundido Léo no fim da primeira etapa, mas que jogou pouco na temporada e ainda não se mostrou confiável. Contudo, nenhum jornalista quer fazer pergunta sobre futebol, preferiram cair no mimimi do técnico. Azar da informação e dos atleticanos que ficam sem ter uma satisfação dos atos do seu treinador.

Retirado do Blog do Juca Kfouri

3 comentários:

Anselmo disse...

mto boa essa charge do pofexô.

fiquei mais feliz pela derrota do luxemburgo do que pela vitória do flamengo.

incrível

agora, com o grêmio de silas, vai ter um novo embate definitivamente entre futebol bonito e futebol pra ganhar. bom confronto.

Nicolau disse...

O Grêmio está com um time bom. Vai ser jogaço.

Marcão disse...

Contra esse Santos, na Vila, fica muito difícil. Mas acho que o Galo caiu em pé, fez boas partidas. O gol de Edu Dracena no Mineirão foi providencial. E Luxemburgo, pra variar, morreu pela boca. Não nego que já o considerei um excelente técnico, só que nunca quis que treinasse meu time. Hoje, consegue falar mais besteira que o Rogério Ceni. Triste.