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terça-feira, julho 22, 2014

Fora, Dunga 7 x 1 Fica, Dunga

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O Futepoca foi, em 2007, early adopter do "Fora, Dunga". Foi também precursor do "Fica, Dunga", quando ninguém queria ver o corte de cabelo arrojado do cidadão. O pessoal que aderiu ao "#xôDunga", as piadas sobre os sete anões e a Branca de Neve repetem muito do que se viu no passado.

Como o momento é de olhar para frente e afogar as mágoas, repetimos a dose, inspirados pela dor mais recente do cataclismo do Mineirão (o Mineiraço). A seguir, sete motivos para pedir a saída de Dunga e um para sua volta.

Dunga de novo, com gravata vermelha. Foto: Rafael Ribeiro / CBF

Fora, Dunga

1) Sem consistência tática
Contra-ataque eficaz é uma boa arma, mas depende de peças aptas e não resolve todos os jogos, só os contra times que atacam mais. Falta estofo tático ao capitão do Tetra.

2) Conflito de interesses
Gilmar Rinaldi, Leonardo e Dunga são amigos. O primeiro vinha atuando como empresário de atletas. O segundo, foi cartola de clube italiano e técnico. O terceiro não tem histórico de feitos a partir do banco de reservas que justifique a (re) escolha. O valor das motivações privadas e obscuras ganham força.

3) Treino é treino
Dunga treinava muito, ensaiava muitas jogadas de bola parada, mesmo contra-ataques. Mas como sacramentou Didi na preparação para a Copa de 1958, treino é treino, jogo é jogo. Faltou à seleção de 2014, de fato, capacidade de aproveitar melhor as bolas paradas e contra-ataques, mas isso teve mais elo com as peças disponíveis do que com ensaio. Saber o que tinha de ser feito, até eu sabia. Fazer em campo depende de capacidade.

4) Escassez de craques ignorada
O momento do futebol brasileiro é de uma escassez inédita de craques. Reinventar o modo de jogo envolve saber explorar as peças disponíveis, pensar tanto em horizonte de quatro quanto de oito anos. Dunga não será esse cara capaz de articular ações para além da Rússia 2018. Os apelos por renovação e arejamento foram negados.

5) Repetir técnico em Copas não presta
Vicente Feola em 1966 (após o título de 1958), Mário Jorge Lobo Zagallo em 1974 e 1998 (após o tri de 1970), Telê Santana em 1986 (após a tragédia do Sarriá em 1982), Carlos Alberto Parreira em 2006 (após o Tetra de 1994) e Felipão em 2014 (após o penta de 2002). Repeteco do cidadão que ocupa o banco de reservas e recruta os selecionados deu água antes. E olhe que os nomes anteriores tinham, no currículo, campeonatos mundiais.

6) Faltou norte e cabeça no lugar, não só raça
Dunga foi chamado para a preparação da Copa de 2010 para recuperar a gana de defender as cores da camisa Canarinho, após a apatia de 2006, quando ninguém parecia querer jogar -- o que culminou na derrota para a França nas quartas de final. Em 2014, o sapeco sofrido diante da Alemanha e a derrota para a Holanda foram fruto da ausência de norte dentro de campo após a saída do 10 Neymar, por contusão. Raça não foi o atributo em falta (ou não foi o que mais fez falta). Chamar um técnico que tenha na capacidade de motivação seu forte pode não ser a resposta certa para as perguntas colocadas sobre o futuro do futebol brasileiro.

7) Figurino não ganha jogo
Um dos destaques da Era Dunga enquanto treinador foi o figurino. Desenhado pela filha, estilista, as roupas ganhavam mais atenção do que o futebol apresentado. Felipão usava o mesmo casaco todo jogo, por superstição. Joaquim Low vestia traje esporte, Sabella e Van Gal iam de terno e gravata. Não foi isso que deu resultado.

Mas como nem só de ranzinzas vivem os amantes do futebol, é preciso enxergar que pode haver algo dentro do Copa. De cara, alcançamos um ponto positivo... Pode nem ser um "copo meio cheio", mas talvez já sejam uns "dois dedinhos" no copo. Para manguaça sedento, dois dedos já é melhor do que nada. Proximamente poderemos ter mais...

Fica, Dunga

1) Anti-Globo, pelo menos até a página 2
Ao não privilegiar entrevistas exclusivas à Globo, criou-se a noção de que Dunga afrontou a emissora. A mudança na estrutura de comunicação da CBF com a saída de Rodrigo Paiva, em tese, pode permitir algum afastamento do veículo hegemônico. Só que os donos dos direitos de transmissão seguem os mesmos.

quinta-feira, abril 22, 2010

Acorda, Dunga!

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Campanha voluntária de 15 amigos, auto-intitulados "Amantes do Futebol Arte", em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul:



São 10 outdoors espalhados pela cidade, ao custo de R$ 7 mil. E tem tudo pra se alastrar por outras capitais. E aí, Dunga?

terça-feira, fevereiro 09, 2010

Ronaldinhos ficam fora e quem é Michel Bastos

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Dunga anunciou a convocação da seleção brasileira. Todos os comentaristas esportivos acreditam que quase todo mundo que está aí vai para a África do Sul.

Nada de Ronaldinho Gaúcho e muito menos de Ronaldo, o gordo. Diego tampouco foi convocado. Adriano e Kléberson, do Flamengo, estão na lista. Robinho está lá.

No gol, ou guarda-metas
Julio César (Internazionale); e Doni (Roma).

Lateral
Daniel Alves (Barcelona); Gilberto (Cruzeiro); Maicon (Internazionale); e Michel Bastos (Lyon).

Zaga
Juan (Roma); Lúcio (Internazionale); Luisão (Benfica); e Thiago Silva (Milan).

Meio-campo
Elano (Galatasaray); Felipe Melo (Juventus); Gilberto Silva (Panathinaikos); Josué (Wolfsburg); Júlio Baptista (Roma); Kaká (Real Madrid); Kleberson (Flamengo); e Ramires (Benfica).

Ataque
Adriano (Flamengo); Luís Fabiano (Sevilla); Nilmar (Villarreal); e Robinho (Santos).

Assim como em outubro, para os amistosos contra Inglaterra e Omã, Michel Bastos foi convocado. Atualmente no Lyon, o jogador foi revelado pelo Pelotas, ganhou destaque no Figueirense em 2004, quando foi para o Grêmio. Não deu tão certo, foi ao Atlético Paranaense em 2006 e, deli, para Lile. Desde o ano passado, mudou de clube.

É mais um coringa no escrete de Dunga. Além de Michel, Elano, Daniel Alves e Júlio Baptista jogam em mais de uma posição. Precisa de tanta polivalência?

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Brasil se livra da França e terá Portugal na primeira fase

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Acabou agora o sorteio dos Grupos da Copa 2010.

O Brasil enfrenta a Coreia do Norte, depois Costa do Marfim e, finalmente, Portugal. Tá fácil? Costa do Marfim deve ser difícil. Contra Portugal, que se repita o último confronto, 6 a 2.

Foto: Alexander Joe/AFP-Fifa
A Argentina tem belas retrancas pela frente, mas nada de grupo fatal. Nigéria, para começar, Coreia do Sul para não correr o risco de zerar na copa, e Grécia, para testar a paciência dos hermanos. Se segure, Maradona.

Na minha análise, ficamos sem grupo da morte, porque a França, preterida das cabeças-de-chave, ficou com os anfitriões sul-africanos, com México e Uruguai. As outras seleções europeias não chegam a ser moleza, mas não fazem de nenhuma das chaves uma pedreira.

Será que a seleção de Dunga é que está no grupo da morte e eu é que não percebi?

A atriz Charlize Theron (foto) tampouco sabe responder.

aqui:

Grupo A
África do Sul
México
Uruguai
França
(Meu palpite nonsense: França e África do Sul, com apito amigo pros anfitriões)

Grupo B
Argentina
Nigéria
Coreia do Sul
Grécia
(Meu palpite nonsense: Grécia e Argentina, nessa ordem)

Grupo C
Inglaterra
Estados Unidos
Argélia
Eslovênia
(Meu palpite nonsense: Inglaterra e Argélia, a zebra e sem violência)

Grupo D
Alemanha
Austrália
Sérvia
Gana
(Meu palpite nonsense: Alemanha e Sérvia)

Grupo E
Holanda
Dinamarca
Japão
Camarões
(Meu palpite nonsense: Camarões e Holanda, nessa ordem)

Grupo F
Itália
Paraguai
Nova Zelândia
Eslováquia
(Meu palpite nonsense: Paraguai e Eslováquia, porque eu quero a Itália fora)

Grupo G
Brasil
Coreia do Norte
Costa do Marfim
Portugal
(Meu palpite nonsense: Brasil e Costa do Marfim, com a licença do Liédson e do Deco)

Grupo H
Espanha
Suíça
Honduras
Chile
(Meu palpite nonsense: Espanha e Espanha, porque esse grupo não merecia um segundo classificado. Como precisa, vamos de Chile. E abaixo a seleção golpista de Honduras!)

quinta-feira, setembro 10, 2009

Sem tanta precisão, com mais Nilmar, Brasil vence Chile

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A seleção brasileira de futebol venceu o Chile em Salvador por 4 a 2. Foram três gols de Nilmar e um de Julio Baptista. Escalado sem os quatro homens de frente por suspensão (Luís Fabiano e Kaká), contusão (Robinho) e opção (Elano), o time amarelo teve bem menos precisão do que contra a Argentina, no sábado. Mas teve o atacante do Inter inspirado para salvar o filme de Dunga com os baianos.

Depois de abrir dois gols de vantagem, o Brasil cedeu o empate, para depois fechar o marcador. Foi uma dinâmica atípica, quando parecia que seria fácil, Felipe Melo foi expulso – embora a reação vermelha não tenha me impedido de dormir em frente à TV do segundo gol brasileiro ao empate do país de Michele Bachelet.

Contra a equipe comandada por Maradona, a zaga e o meio de campo foram bem, enquanto o ataque foi preciso e eficiente. Diante do selecionado do também argentino Marcelo Bielsa, a atuação foi menos equilibrada e harmoniosa. Teve um número de falhas maior, buracos na defesa, desorganização em contra-ataques...

Falando em Maradona, a boa notícia para Cristina Kirchner e seus compatriotas é que não bastaria ter Bielsa no banco para ter um desempenho melhor contra o Brasil. A má é que quem tem dios no banco está em apuros.


A seleção argentina foi a Assunção e perdeu do Paraguai por 1 a 0. Na quinta colocação e com apenas um ponto de vantagem sobre Venezuela e Uruguai, os hermanos estariam na repescagem se a competição terminasse hoje. Tem mais duas rodadas para vencer e torcer contra o Equador.

Nilmar, Daniel Alves e Elano
Já do Brasil, ninguém esperava uma atuação igual, até porque o Chile ataca mais do que os adversários do fim de semana. Mas o time ainda mostrou capacidade ofensiva e mais trocas de passe em velocidade perto da área.

Os três gols de Nilmar, a correria de Daniel Alves e o passe de Elano deixam claro que são atletas que vão ser usados durante a copa da África do Sul, embora não necessariamente como titulares.

A equipe caminha a passos largos para garantir a liderança das eliminatórias. Ainda não teve uma grande atuação contra uma retranca nervosa, mas provavelmente só vai conseguir testar essa capacidade mais perto da copa.

Surpreende a adesão da mídia ao técnico Dunga. Até chute de nervosismo do treinador em garrafa de plástico foi descrita na transmissão como sinal de vibração ou envolvimento no jogo.

domingo, setembro 06, 2009

Com 3 a 1 sobre Argentina, Brasil garante vaga na Copa

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Fernando Vanucchi tinha razão: a África do Sul é logo ali.

A seleção brasileira está classificada para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, com três rodadas de antecedência. A conquista veio numa vitória sobre a Argentina em Rosário, a primeira derrota dos hermanos em seu próprio território em eliminatórias desde o revés histórico contra a Colômbia em 1993.

Que diferença do confronto com o Uruguai no Maracanã em que Romário foi convocado para exercer a função de salvador da pátria e do temor que a "possante" Venezuela gerava em 2002 – com direito a um monte de gente pedindo que Luiz Felipe Scolari convocasse Romário.

Os 3 a 1, com dois gols de Luís Fabiano e um de Luisão, mostrou um escrete canarinho aplicado, catimbeiro e oportunista. Kaká com muita vontade, Elano bem e o camisa 9 voando. Mostrou uma zaga argentina fraca, um meio de campo azul e branco com muitos momentos de síndrome de armandinho – e correria de Messi – e um ataque apagado.

A seleção bateu e apanhou em campo. Uma amostra disso é que Lúcio, Kaká, Luís Fabiano e Ramires receberam o segundo cartão amarelo nas Eliminatórias e não enfrentam o Chile, na quarta-feira, 9, em Salvador. Quem se importa?

Vale notar a aplicação de alguns jogadores, mais do que de outros. Robinho ainda não joga o que se espera dele, mas participa bem e mais. Kaká conduz o time e passou o segundo tempo inteiro marcando Verón quando o camisa 8 tinha a bola. Luís Fabiano, quando fez o primeiro gol, chamou todos os jogadores para comemorar junto. E a festa do elenco inteiro foi imensa. A maior parte de quem está lá, parece que está de verdade.

É muito diferente do que a equipe do mesmo Dunga fez contra o Paraguai em Assunção (a última derrota de Dunga com a seleção principal), contra o Equador e contra a Argentina olímpica em Pequim. E nem se compara com a de Carlos Alberto Parreira em 2006.

Dunga ganha mais moral para a Copa e o Brasil também. O favoritismo sempre significa encontrar times mais fechados, tentando neutralizar jogadas com mais afinco. O técnico vai ter que inventar mais jogadas. Pedir o Fora Dunga, agora, só vale para manter a piada ou por (saudável?) teimosia de mesa de bar. Ou, de repente, para algum argentino.


Muito mais importante é garantir outra coisa: "Fica, Maradona!" O quarto lugar na classificação não é tão terrível quanto os secadores nacionais gostariam e nada que garanta, agora, que el pibe e cia não se encontrem com Zakumi, o leopardo mascote da Copa da África do Sul. Mas é trágico o bastante.

quinta-feira, agosto 20, 2009

Dunga convoca Adriano contra a Argentina

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O técnico Dunga divulgou a lista de jogadores convocados para os dois próximos jogos das Eliminatórias para a Copa 2010. O primeiro será contra a Argentina, em Buenos Aires, no dia 5 de setembro, e o outro no dia 9, contra o Chile, em Salvador.

Veja a lista:

Goleiros - Júlio César (Inter de Milão) e Victor (Grêmio)
Laterais - Daniel Alves (Barcelona), Maicon (Inter de Milão), André Santos (Fenerbahce) e Filipe Luís (Deportivo)
Zagueiros - Lúcio (Inter de Milão), Juan (Roma), Luisão (Benfica) e Miranda (São Paulo)
Meio-campo - Felipe Melo (Juventus), Gilberto Silva (Panathinaikos), Josué (Wolfsburg), Lucas (Liverpool), Elano (Galatasaray), Ramires (Benfica), Júlio Baptista (Roma) e Kaká (Real Madrid)
Atacantes - Robinho (Manchester City), Nilmar (Villareal), Adriano (Flamengo) e Luís Fabiano (Sevilla)

Segue a lógica das convocações anteriores. Adriano é cachaceiro e tudo mais, mas vem marcando gols pelo Flamengo e me parece mais jogador que os outros reservas de Luiz Fabiano – com exceção de Nilmar, talvez, mas as características do Imperador da Manguaça são mais semelhantes às do titular do posto.

A outra novidade foi a convocação de Lucas para a vaga de Kléberson. Eu gosto do ex-gremista, mas queria que jogasse na dele, de segundo volante, tirando Gilberto Silva do time. Creio que Dunga não vai por aí. Com isso, deverá se manter os problemas da seleção com a saída de bola e a criação de jogadas pelo meio.

Segue também a busca por um lateral-esquerdo. André Santos deve continuar com a vaga por enquanto, mas ainda não está garantido. Veja mais comentários nos parceiros Blog do Carlão e Marcação Cerrada.

quarta-feira, agosto 12, 2009

Brasil vence Estônia em ritmo de churrasco

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A Seleção Brasileira derrotou a poderosa esquadra da Estônia nesta tarde por 1 a 0. Em termos de futebol, o escrete canarinho levou o amistoso em ritmo de pelada pós-churrasco. Sem pressa, uns toques de lado, coisa e tal.

O gol foi de Luiz Fabiano, sempre ele, no final do primeiro tempo, etapa em que o Brasil teve impressionantes e pouco efetivos 70% de posse de bola. De emocionante apenas alguma porradarias de lado a lado. O resultado mais grave foi uma luxação do ombro de Kléberson, que terá que ser operado.



No segundo tempo, Dunga fez várias substituições e os reservas mostraram mais vontade. Mas não o suficiente para marcar. No finalzinho, a fraca Estônia conseguiu pressionar e teve algumas chances de arrancar o que seria um empate histórico para quem entrou para perder de pouco.

O jogo deu mais um argumento para os fãs da gestão Dunga na seleção brasileira e dificultou o pessoal do Fora Dunga!: o time não perde há 17 partidas, superando marca do antecessor Carlos Alberto Parreira, que ficou 16 jogos invicto entre 2003 e 2004. A última derrota do prodigioso anão foi em junho do ano passado - 2 a 0 para o Paraguai, em Assunção. De lá para cá, foram 13 triunfos e quatro empates.

terça-feira, junho 30, 2009

Sobre o título e definições para 2010

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É um pouco tardia, claro, mas o Futepoca não poderia deixar de fazer sua análise sobre o título da seleção brasileira na Copa das Confederações.

Em primeiro lugar, é preciso destacar uma característica que raramente está presente nos elogios que se faz ao futebol brasileiro: raça. Sim, raça, algo que tradicionalmente é mais aplicado aos vizinhos argentinos e que o torcedor brasileiro tanto sentiu falta na Copa de 2006.

Diz um amigo meu - Júlio Bernardes, conhecido de tantos aqui - que sempre que um jornal define uma vitória de um time como sendo "na raça" é sinal que o time jogou mal. Até faz sentido em muitos casos, mas não sei se se aplicaria à vitória de domingo. Afinal, apesar dos 2x0 que os estadunidenses impuseram no início da partida, o Brasil teve o domínio de bola durante todo o jogo. Se não chegou a ser incisivo como deveria no primeiro tempo, talvez isso se deva até a mérito da seleção dos EUA.


Robinho ficou devendo, Kaká não fez muita coisa (apesar do gol erroneamente e compreensivelmente não marcado pela arbitragem) também e André Santos deixou claro que a lateral-esquerda será a principal dor-de-cabeça de Dunga na hora de definir o grupo para 2010 - principalmente porque seu reserva Kléber sequer merecia ter sido convocado.

Na outra mão, palmas e mais palmas para Luís Fabiano, que decididamente é um 9 em quem podemos confiar. Aliás, desde já externo aos leitores um medo que tenho: ver Ronaldo fazendo um Brasileiro e um início de 2010 meia-boca e acabando titular da seleção pelo peso que tem (literal e figuradamente). Lúcio é fera demais, nossos laterais-direitos são provavelmente os dois melhores do mundo e há também valores inegáveis no meio e gol. Enfim, Dunga deu uma boa cara à seleção. Será nosso técnico em 2010, e que me desculpe o Fora, Dunga!.



Agora é hora de pensar no que a Copa das Confederações nos representa "a nível de" (sic) 2010. Como qualquer torneio realizado um ano antes da Copa do Mundo, é óbvio que muitas definições saem a partir dali.

Ontem, no programa Linha de Passe, da ESPN Brasil, o comentarista Paulo Vinícius Coelho apontou uma lista de 14 jogadores que, segundo ele, já podem se considerar na Copa (claro, excetuando a possibilidade de alguma contusão séria ou outra catástrofe). São eles: Júlio César, Daniel Alves, Maicon, Lúcio, Juan, Gilberto Silva, Felipe Melo, Ramires, Elano, Josué, Kaká, Júlio Baptista, Robinho e Luís Fabiano.

E você, leitor? Acha que é por aí mesmo? São só esses os garantidos ou talvez mais alguém já pode arrumar as malas? E tem alguém aí nessa lista dos 14 que não merecia?

quinta-feira, junho 25, 2009

Daniel Alves salva seleção e 1 a 0 basta

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O Brasil precisou correr até os 42 minutos do segundo tempo para marcar 1 a 0 na semifinal da Copa das Confederações. Uma falta sofrida por Ramires na entrada da área foi cobrada por Daniel Alves, promovido a campo no lugar do lateral-esquerdo André Santos seis minutos antes. Entrou para fazer o gol.

Para bater a falta, um começo de impulso que lembrava Roberto Carlos. Ele foi para a bola e colocou-a no canto esquerdo de Itumelenq Khune. Quase no ângulo, distante o suficiente da mão esquerda do goleiro sul-africano. Não é todo dia.

A cota de zebra ficou restrita à outra semifinal. Agora o Brasil enfrenta os Estados Unidos na final.

Os Bafana Bafana não conseguiram a classificação e Joel Santana pode ter problemas para se segurar no cargo. Apesar de ter feito mais do que a maior parte da mídia esportiva imaginava – e menos do que os pessimistas que persistem no sempre legítimo Fora, Dunga.

A formação defensiva da África do Sul deu trabalho, porque conseguiu manter uma linha de quatro zagueiros, seguida de outra, de quem sobrasse no meio de campo. Ao mesmo tempo, conseguia avançar com três jogadores nos contra-ataques. Isso tirou o sossego do Brasil até o final da partida.

Na primeira etapa, a África do Sul foi melhor. Na segunda etapa, o Brasil teve mais domínio de jogo, mas criou menos chances claras de gol do que o torcedor esperava. Duas delas depois de tirar o zero do placar. Não deu muito gosto de assistir à partida.

Pensamento
Nas duas vezes em que o Brasil venceu a Copa das Confederações, em 1997 e 2005, foi eliminado pela França na copa do ano seguinte. Curiosamente o escrete de Zinedine Zidane é o único que também possui dois canecos da competição jogada atualmente no ano anterior ao mundial. Nas eliminatórias, os franceses têm 10 pontos em cinco partidas e está em segundo lugar, atrás da Sérvia, quer dizer, Provavelmente le bleus estarão na África do Sul em 2010. Será que o Brasil vai ganhar a Copa das Confederações para desafiar a breve escrita?

segunda-feira, junho 15, 2009

Brasil e Egito na Copa das Confederações, o pré-jogo

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Logo mais, às 11h de Brasília, a seleção brasileira enfrenta o Egito em sua estreia na Copa das Confederações 2009. Jogando em Bloemfontein, cidade da região central da África do Sul, o time de Dunga começa na competição contra o time mais fraco tecnicamente de seu grupo. Estados Unidos e Itália serão, nessa ordem, as próximas partidas.

É o test-drive para o clima de Copa do Mundo.

Foto: Divulgação/CBF

Funcionários do hotel onde a seleção se hospeda fazem festa
para cantar parabéns a você ao aniversariante Elano


A Copa das Confederações só ganhou essa conotação a partir de 2001, quando foi realizada na Coréia e no Japão. Desde que foi criada, em 1992, foram sete edições e cinco países vencedores. Até 2005, o caneco era disputado a cada dois anos. Nas três primeiras edições, a sede foi a Arábia Saudita. Quando o Brasil faturou o título, por duas vezes, em 1997 e 2005, o fez diante da Austrália e da Argentina. A França, hegemônica em 2001 e 2003, conquistou o caneco sobre Japão e Camarões por 1 a 0.

Nesta segunda, o palco é um estádio de rugby, o segundo esporte mais popular do país, atrás do críquete (o primeiro) e na frente do futebol. Bloemfontein é a sede do poder Judiciário do país. Pretória, cidade ao norte de Joanesburgo, é onde o presidente delibera. E a Cidade do Cabo é onde vivem os parlamentares. A divisão republicana dos poderes no país inclui uma separação de dezenas ou até milhares de quilômetros.

Primeiras partidas
No domingo, 14, a seleção da casa empatou com o Iraque em 0 a 0. Foi um jogo difícil de assistir, com poucas oportunidades criadas e a certeza de que Joel Santana vei ter trabalho para não dar vexame em 2010. O Iraque correria riscos de rebaixamento no campeonato brasileiro (exagerei?).

Na segunda partida do grupo, a Nova Zelândia não viu a cor da bola nos primeiros 25 minutos do primeiro tempo, quando o placar marcava 4 a 0. Depois, era melhor ter terminado a partida, porque foi em ritmo de treino.

Brasil
Era mais ou menos isso que o torcedor gostaria que a seleção brasileira fizesse com o Egito. Claro que não é tão simples, mas o treinador brasileiro parece até já ter combinado com os representantes do país das pirâmides. Quer uma escalação dialética na primeira fase da Copa das Confederações. Vai com uma escalação titular na primeira partida, quando abre três pontos. Depois, ainda nos planos do treinador, avança com um mistão com umas quatro substituições para enfrentar os Estados Unidos. Uma síntese emerge para encontrar os campeões do mundo.

Se depender do histórico, tá fácil. O Brasil enfrentou a seleção do país de Hosni Mubarak por quatro vezes, sempre na década de 60, sempre em amistosos, sempre com vitórias verde e amarelas. Em 1960, foram três jogos em uma semana, com placares de 5 a 0, 3 a 1 e 3 a 0. Três anos depois, a vitória simples (gol de Quarentinha no Cairo) foi a última lembrança do confronto.

Vale dizer que terminar a primeira fase em primeiro lugar pode ser importante para adiar até a final o confronto com a seleção espanhola. A Fúria só tem baba pela frente e só não fica com a liderança se o pessoal preferir parar no bar no dia anterior.

Dunga anda bravo com a mídia mundial que só quer saber do futuro de Kaká no Real Madrid e com os brasileiros que nunca estão satisfeitos com o escrete canarinho (chavão) mesmo depois das vitórias sobre Peru, Uruguai e Paraguai pelas eliminatórias.

As oscilações de jogadores-chave também favorecem a posição dos céticos. Que Dunga cale-os todos – desde que não diga que "vocês" serão obrigados a engoli-lo.

segunda-feira, março 30, 2009

O mal que Parreira nos fez

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O técnico Carlos Alberto Parreira, por mais execrado que hoje seja, marcou o futebol brasileiro dos últimos anos de forma profunda e ainda não conseguimos nos livrar de sua influência. Vejo evidências dessa influência em dois empates, o da Seleção Brasileira de Dunga contra o Equador e o do Corinthians de Mano Menezes contra o Guarani.

Na Copa de 94, Parreira criou um estilo de jogo defensivo, trancado no meio campo, abundante em toques de lado e pouca criatividade. O meio campo com Mauro Silva, Dunga, Mazinho e Zinho é a prova. O time, convém dizer, era bem armado e funcionava, dentro de sua proposta. A vitória na Copa foi a coroação da chamada Era Dunga, onde meias habilidosos (Raí, Giovani) foram substituídos por volantes fortes e marcadores. A aplicação tática se tornava mais importante do que a técnica e a criatividade, num futebol previsível e chato.

Mais tarde, no Corinthians de 2002, o jogo mudou um pouco, mas manteve o objetivo básico: não tomar gols. Agora, em lugar de uma formação eminentemente defensiva, era o estilo de jogo que se encarregava de evitar os gols – dos dois lados. A idéia era manter a posse de bola no campo de ataque o maior tempo possível, evitando os ataques adversários. Com essa intenção, o numero de passes de lado se multiplicava e as jogadas agudas, verticais, em direção ao gol rareavam. Curioso lembrar que no papel era um 4-3-3, com Deivid, Gil e Leandro no ataque. Na prática, este último voltava constantemente para o meio campo, ajudando na marcação – como fazia também em sua passagem pelo São Paulo. Atrás, Ricardinho e Vampeta cadenciavam o time. O resultado era um time bem armado, funcional, previsível – atributos muito valorizados em repartições públicas.

As duas versões do estilo Parreira contaminaram o futebol brasileiro e vemos ainda hoje os sintomas dessa virose. O defensivismo explícito de 1994 foi a regra por muito anos, levando à febre dos três zagueiros, aos dois volantes brucutus, aos laterais mais presos. Quando essa moda passou, o defensivismo se travestiu de técnica e virou toque de lado, prisão móvel, falta de tesão. Essa filosofia foi levada para a Copa de 2006 e foi – de braços dados com o desempenho horrível de nossos craques – responsável pelo resultado que conhecemos. Um dado aqui é que, em 2006, Parreira falhou no que sempre foi sua (única?) virtude: montar times bem organizados. A biblioteca não funcionou bem.

A derrota traumatizou o Brasil com o “parreirismo” e levou à nova Era Dunga, com o anão dessa vez como comandante da Seleção. O diagnóstico, no entanto, foi errado. Tentando acabar com a herança do técnico-bibliotecário, Dunga acaba com um dos fundamentos do futebol bem jogado: o passe. O time brasileiro não se organiza para passar bem a bola, com ciência e arte, como diria Alberto Helena Júnior. O jogo é todo feito de tentativas de arrancadas e lançamentos para o ataque. No jogo de ontem, foram inúmeros os “passes” longos pra Luiz Fabiano, verdadeiros tijolos para que o centroavante se virasse.

O mesmo parece acontecer com o Corinthians, com agravantes. Não existe vida no meio campo. A dupla de volantes funciona bem, marca, mas há um buraco entre ela e o ataque. “Isso é saudosismo dos meias de antigamente”, bradarão os modernos. Mas o fato é que a bola tem que sair da defesa e chegar ao ataque em boas condições, não em chutões. O time precisa de uma (várias) forma de trabalhar com a bola no pé e criar jogadas de ataque. Se não temos mais Gersons, Rivelinos, Sócrates e Zicos, que inventemos um novo jeito de cumprir a tarefa.

O parreirismo fez mal ao futebol verde-amarelo quando presente e agora o prejudica pelo contraste. A aversão – justa – aos infindáveis toques de lado fez muitos acharem o interessante time da Espanha campeã da última Eurocopa burocrático e cheio de “armandinhos”. Faltava, após a contusão de David Villa, um outro atacante ao lado de Fernando Torres, mas o time visava sempre o gol e saiam tabelas lindas, num jogo coletivo bem legal de ver. Se não tinham craques no time, compensavam com um esforço coletivo. Mas, repito, visando o gol, não a posse de bola como um fim em si mesma.

É preciso acalmar os ânimos e perceber que controlar o ritmo do jogo nem sempre quer dizer embromar, assim como o contra-ataque é uma arma importante, só não pode ser a única de um time. Sócrates, contam os corintianos mais velhos, fez isso com a Fiel: ensinou a ter calma e a esperar o melhor momento para atacar. Se falta um Sócrates hoje, cabe aos treinadores criarem formas de organizar o time para cumprir essa função.

Adendo alheio sobre Muricy Ramalho - por Marcão
No Lance! de domingo, o colunista Marcelo Damato denuncia que "está crescendo uma mentalidade em que nada mais importa do que ganhar". E detona: "O símbolo desse futebol que tem o curioso rótulo de 'pragmático' é Muricy Ramalho, que não se importa que seu time jogue de maneira previsível. As vitórias, segundo ele, justificam tudo". Para Damato, o efeito daninho, com os sucessos do São Paulo, é que a maioria dos torcedores já pensa do mesmo jeito. "Como ganhar campeonato passou a ser obsessão, não pela alegria que dá, mas pelo alívio de não ter de suportar gozações, os torcedores aceitam tudo e o jogo está mudando para pior, muito pior", prossegue o colunista. E cita, como exemplo, os dois últimos clássicos do Paulistão (Corinthians 1 x 0 Santos e São Paulo 1 x 0 Palmeiras), que foram decididos com gols antes dos 20 minutos e depois se arrastaram de forma ruim e modorrenta. Será que Marcelo Damato tem alguma razão?

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Brasil 2 X 0 Itália: Felipão vai ter que esperar...

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Um dia depois de ter seu cargo ameaçado pela demissão de Felipão do Chelsea , Dunga de novo se saiu bem, como já havia acontecido no amistoso contra Portugal. Os seis "italianos" da equipe titular do Brasil fizeram no primeiro tempo o resultado que o time precisava, tomaram pressão no segundo, mas, no geral o resultado foi justo.



Ronaldinho Gaúcho se movimentou bastante, deu opções ao time e puxou a marcação, além de ter sido o alvo predileto das sarrafadas do pessoal da Bota (sem trocadilho). Das apostas do comandante brasileiro, o lateral-esquerdo Marcelo foi bem e Felipe Melo surpreendeu. Defendeu e também apoiou o ataque com competência, e não se intimidou diante dos campeões do mundo. Aliás, Robinho também não se mostrou nem um pouco acanhado frente aos brutamontes do Calcio. No segundo gol, uma pintura que já entrou para a história do confronto das duas seleções, o atacante roubou a bola como fazia muitas vezes em seus tempos de Santos, chamou Zambrotta pro baile e fez um golaço.

Outro ex-santista, Elano, além do primeiro gol, também quase repetiu a curva na bola do tento que fez contra Portugal . Desempenhando a função que Leão o incumbiu no Santos de 2002, fez as vezes de ponta e também cobriu o meio pela direita. No segundo tempo, Dunga o substituiu por Daniel Alves, exatamente como fez na final da Copa América de 2007 contra a Argentina. Desta vez a substituição não surtiu o mesmo efeito e o ex-peixeiro mostrou de novo que é peça-chave no esquema atual da seleção.

Se foi um jogo de dois tempos distintos em que cada equipe jogou melhor em uma etapa, palmas para quem foi efetivo e competente. E Felipão, pelo jeito, vai ter que esperar outra oportunidade...

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Em relação à equipe que disputou a final contra a França em 2006, sete jogadores italianos que estiveram em campo hoje também disputaram a final vencida nas penalidades. Vendo a Itália hoje, percebe-se como a Copa do Mundo é um torneio, diogamos, peculiar. Afinal, como esse time chegou ao título?

Fazendo essa pergunta à blogueira Bia , ela respondeu que "na Copa, os zagueiros não cruzaram com muitos Robinhos dançando na frente deles". Faz sentido. A defesa italiana, louvada como o grande ativo da equipe desde tempos imemoriais, já sofreu com atacantes e meias habilidosos diversas vezes. Que o diga a seleção que foi goleada pelo Brasil em plena final da Copa de 70. Ou seja, a vitória da Azzurra, ainda que nos pênaltis e com um jogador a mais na prorrogação - algo que ficará apagado da História no futuro -  representa uma certa "falência" da ousadia dos jogadores de frente, menos criativos e atrevidos que em outras eras. Por isso, é no mínimo alentador que a vitória brasileira hoje tenha resgatado, de alguma forma e pelo jeito que ocorreu, algum sentido de um futebol menos previsível e mais agradável de se assistir.

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E a companheira Thalita, que estava no Emirates Stadium em Londres, vai contar aqui no Futepoca como foi ver o jogo in loco

terça-feira, janeiro 27, 2009

Seleções: Dunga convoca sem grandes surpresas e Dentinho marca pela Sub-20

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O técnico Dunga convocou a seleção brasileira para amistoso contra a Itália, dia 10 de fevereiro, em Londres. Duas novidades na lista, uma grande, outra nem tanto. A grande é o meia Felipe Melo, da Fiorentina, revelado pelo Flamengo. A nem tanto é o retorno de Ronaldinho Gaúcho após um tempo de afastamento.

Veja a lista completa:

Goleiros
Julio César Internazionale
Doni Roma

Laterais
Maicon Internazionale
Daniel Alves Barcelona
Adriano Sevilla
Marcelo Real Madrid

Zagueiros
Lúcio Bayern de Munique
Juan Roma
Luisão Benfica
Thiago Silva Milan

Meias
Gilberto Silva Panathinaikos
Elano Manchester City
Anderson Manchester United
Josué Wolfsburg
Ronaldinho Gaúcho Milan
Julio Baptista Roma
Felipe Melo Fiorentina
Kaká Milan

Atacantes
Robinho Manchester City
Luís Fabiano Sevilla
Alexandre Pato Milan
Adriano Internazionale


Sub-20

A Seleção Sub-20 se classificou para a fase final do Sul-Americano da categoria. A passagem foi garantida com vitória sobre o Chile, nesta segunda-feira, por 2 a 0. Os gols foram marcados por Dentinho (Corinthians) e Maylson (Grêmio). Puxando a brasa para a minha sardinha, foi o primeiro gol do jovem corintiano com a camisa amarela.

terça-feira, janeiro 13, 2009

Fora da lista, Dunga

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A Federação Internacional de Futebol, História e Estatística (IFFHS) soltou mais uma daquelas listas que só servem para preencher espeço da mídia esportiva nessa época sem bola e com poucas notícias.


É a dos melhores técnicos de seleções do mundo, elaborada sei lá com que critérios. O que importa para mim é que nela Dunga figura em nono. Há duas formas de ver a coisa. Pela importância da selação brasileira é absurdo nosso técnico, qualquer que seja ele, figurar numa posição tão ruim.

Por outro lado, considerando as qualidades do referido técnico, até que a posição está boa demais. Felipão, por exemplo, fica em 12º ainda que tenha sido comandante da seleção de Portugal.

Notaram que foi apenas mais uma forma de relançar a campanha "Fora, Dunga!"?. Pois ano começou, então lá vai: Fora até da lista da IFFHS, Dunga!

Segue a relação completa:

Treinador Seleção
1. Luis Aragonés/Espanha
2. Guus Hiddink/Rússia
3. Fatih Terim/Turquia
4. Sergio Batista/Argentina / Olímpica
5. Joachim Löw/Alemanha
6. Hassan Shehata/Egito
7. Fabio Capello/Inglaterra
8. Gerardo Martino/Paraguai
9. DUNGA/BRASIL
10. Marcello Lippi/Itália
11. Slaven Bilic/Croácia
12. LUIZ FELIPE SCOLARI/PORTUGAL

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sexta-feira, janeiro 09, 2009

Zico assume CSKA e vai estrear na Copa da Uefa

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Depois de passar um tempo treinando o Bunyodkor, do Uzbequistão (onde conquistou as importantes Liga Nacional e a Copa do Uzbequistão), o ex-jogador e agora técnico Zico (foto) assume agora o comando do CSKA, de Moscou - time do atacante brasileiro Vagner Love. O Galinho entra no lugar de Valery Gazaev, demitido em dezembro. O primeiro compromisso do treinador está agendado para o dia 19 de fevereiro, contra os ingleses do Aston Vila, pela fase de mata-mata da Copa da Uefa. Será que está pintando um futuro concorrente ao posto de Dunga? Se o critério de escolha for o mesmo, Zico não precisa nem ganhar nada. Aliás, não precisaria nem ter treinado time nenhum...

segunda-feira, novembro 03, 2008

Dunga veste as sandálias da humildade (que falta a Maradona)

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Nem bem assumiu o comando da seleção argentina e Maradona (à esquerda) já partiu pra cima dos "inimigos" brasileiros. "-Se minha equipe vai jogar como a de Dunga? Não, não jogo como Dunga. Ele dava botinadas e eu me esquivava delas", disse o ex-jogador, que gostava mesmo era de dar botinadas com o nariz. Tudo bem que ele não está mentindo completamente ao relembrar as pauladas do ex-volante Dunga. Mas também não é pra sair chutando o balde assim, do nada - o que leva a crer que as últimas derrotas da Argentina para o Brasil ainda estão doendo.

Ao saber da provocação, Dunga (à direita) foi humilde: "Sem dúvida, o Maradona foi um dos mais importantes da Argentina e torcemos para que ele se dê bem. E quanto à comparação, Deus fez uns com talento e outros com menos talento. Com a liberdade de expressão, cada um se coloca da sua forma", disse o treinador da selecinha. "Em termos de seleção, ganhei tanto quanto ele, mesmo tendo um talento menor", arrematou.

Mas, para não perder a chance de rebater o cutucão, Dunga lembrou que durante sua carreira de jogador um dos principais trunfos era a parte física, diferente de Maradona, que costumava ter problemas de sobrepreso e, principalmente, com o uso de drogas. "Tive que cuidar muito do meu corpo, da minha carreira, da minha postura ", completou o ex-volante. Pensando bem, falar de "postura" para o Maradona também não deixa de ser uma botinada...

terça-feira, agosto 26, 2008

Assino embaixo

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Escreveu Alberto Helena jr. sobre a derrota do Brasil para a Argentina nas Olimpíadas e o estilo defensivo adotado por Dunga em toda sua passagem na seleção (o grifo é meu):

"É um jeito de ver o futebol: ou pra trás, ou pra frente, em todos os sentidos. Não foi à toa que Dunga condenou a goleada por 5 a 0 sobre o vento: “Prefiro uma vitória por 1 a 0, pra não chamar a atenção sobre nós”.

Tomou de 3 a 0, na esquina seguinte, fora o baile, com todos os seus esmeros em deixar a cozinha reluzente. A cozinha tem de estar limpa, por uma questão de higiene básica, mas a festa é na sala, meu!"

sexta-feira, agosto 22, 2008

Brasil desconta os 3 a 0 da semi nos belgas. E daí?

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Dizem que o Dunga foi para a China para passar protetor solar. No final, levou um bronze contra a Bélgica. E uma bela de uma cenoura dos argentinos!

terça-feira, agosto 19, 2008

Argentina 3 a 0. Fora, anão

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O Brasil perdeu de 3 a 0 para a Argentina de maneira inapelável. Os hermanos foram melhores o tempo todo e ainda apelamos, com dois expulsos, Lucas e Thiago Neves.

Acabou o sonho do ouro olímpico com um futebol digno da estatura de nosso técnico. Por isso, reforça-se a campanha já lançada neste Futepoca: Fora, Dunga.

Nosso amigo argentino, Gerardo, que só aparece nessas horas, faz campanha contrária. Sua primeira mensagem foi: fica, Dunga.

Não podemos aceitar que eles também ganhem essa. Pressão no Ricardo Teixeira. Sei lá quem vai ser o próximo técnico, mas com o Dunga eu não torço mais.

Ele não é o único culpado, claro. A safra de jogadores da Argentina neste momento é melhor. Ronaldinho, a esperança, continua fora de forma. Pato , Lucas, Thiago Neves ainda devem muito antes de figurarem no primeiro time mundial.

Agora é esperar a próxima Olimpíada.

Mas dá-lhe Brasil. O ouro para o futebol vem com nossas meninas.