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É justo: Rummenigge quer passar o o fim de ano em Copacabana (Foto: BayernFC) |
Notícia curiosa vem do
Velho Continente. A Associação de Clubes Europeus (ECA, na siga em inglês) irá propor à
Fifa inverter o calendário europeu, com campeonatos, e aqui
perdoem-me a redundância, começando no início do ano e terminando
no final, como acontece em terras tupiniquins e em alguns países do
norte da Europa, presumivelmente porque cansaram de ter que procurar
a bola debaixo de neve. A proposta da poderosa entidade presidida
pelo ex-centroavante Karl-Heniz Rummenigge deve ser apresentada no
próximo dia 15.
De fato, o mundo gira e
a Lusitana roda. Não faz muito tempo, era por aqui que se ouvia como
um mantra para organizar o confuso calendário brasileiro e combater
a perda de jogadores no meio da temporada a ideia de “adequação
ao calendário europeu”. Um certo espírito de “Yankee Go Home”
sempre me fez torcer o nariz para a proposta, que sumiu do debate
mais recentemente por conta da melhoria econômica do país e, por
consequência, dos clubes, que andam com mais bala na agulha pra
competir com os invasores. Ideia semelhante aparecer dos lados de lá não deixa de ter sua ironia.
A proposta dos clubes
europeus ainda será longamente debatida: a ideia é de que as férias
no final do ano ocorram apenas em 2018. Mas sendo a ECA, com seus 207
clubes membros, a terceira entidade mais poderosa do futebol mundial,
é bem possível que a coisa ande.
4 comentários:
Eu NUNCA vi lógica nesse negócio de um campeonato começar em um ano e acabar no outro.
"Ah, mas o inverno deles é muito rigoroso!". EXATAMENTE POR ISSO! Nada melhor do que fazer a bola ficar parada em dezembro/janeiro e rolá-la em julho/agosto, quando o clima é mais propício ao esporte.
Mas, porém, contudo, todavia, temos que respeitar os caras: eles que sabem o que é melhor para o futebol deles.
É que em julho e agosto os caras literalmente fecham as portas de tudo, só sobra o turismo. O ano deles realmente acaba em junho, com o trabalho, o ano escolar, etc.
Quando estudei na França, em julho já não encontrava ninguém na universidade, mas em agosto os caras passavam a chave mesmo. Porta trancada, até setembro.
Pois é, o que eu sempre achei bizarro é a gente importar costumes do outro hemisfério. Mais que isso, é uma galera defender isso com um entusiasmo enorme, como se fosse a coisa mais natural.
Olha, eu quero férias no final do ano. E no começo, e no meio..
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