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Deu na Reuters. As escolas públicas argentinas vão garantir o direito humano de assitir aos jogos da Copa do Mundo de futebol de 2010. Os estudantes da rede vão acompanhar a participação da seleção comandada por Diego Armando Maradona, com direito a material didático preparado especialmente para o restante do dia.
"Tem um grande efeito pedagógico vê-lo (o jogo) na escola", declarou em entrevista à rádio Continental. "É uma festa que é preciso compartilhar com os amigos... Ver a partida na escola significa investir duas horas de aula, não ir (à escola) significa perder seis horas", calculou. Ele afirmou considerar que seria "contracultural" tratar o futebol como algo velado, escondido.
Então, para los pibes que esperavam matar o dia todo de aula, a má notícia é que, antes e depois, não vão poder ficar para casa. Para os professores, a notícia é que não vão poder ir ao bar – ou, se for em Buenos Aires e se você for turista, a um café. A boa notícia é que o dia vai se converter numa verdadeira mesa redonda de futebol.
Detalhe, a estreia argetina é sábado (os outros jogos são quinta e terça-feira). O que ele tem de esclarecer é se em pleno final de semana alguém espera reunir os maradoninhas no estabelecimento de ensino?
Torcida canarinho
No Brasil, o Portal do Professor do Ministério da Educação traz um plano de aula para aproveitar o gancho, mas recomenda a leitura da revista Placar em vez de lincar, por exemplo, o Futepoca. E para por aí.
Em 2009, sem explicar bem por que, o site do MEC sugere que as trasmissões da Copa deste ano terão obrigatoriamente de contar com legendas para pessoas surdas – closed caption. Um decreto (5.296) de 2004 estabelece normas de acessibilidade e, por algum motivo que não é explicado na nota, isso vai valer para a Copa. Pelo menos a acessibilidade para esse público está garantida.