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sexta-feira, agosto 12, 2011

Revés na Sul-Americana: misto do Vasco vence o Palmeiras

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O Palmeiras perdeu do time misto do Vasco por 2 a 0 em São Januário na noite de quinta-feira, 11. O time de Luiz Felipe Scolari vive situação difícil na Sul-Americana, já que precisa vencer por três gols de diferença na partida de volta.

Quando Marcos, o Goleiro, disse que era hora de o Palmeiras priorizar o campeonato brasileiro em vez de sonhar com uma vaga na Libertadores via torneio continental não estava imaginando que a escolha poderia se dar por falta de opção. Ainda há a partida de volta, claro.

Diego Souza, ex-Verdão, marcou o primeiro. Elton, o segundo. Ambos foram em cruzamentos na área. O Vasco jogou melhor, e o Palmeiras só esteve em campo na etapa final – no primeiro tempo, não mostrou a que veio.

O que era um teste feito pelo técnico Ricardo Gomes com os suplentes do Vasco virou uma derrota um tanto quanto vergonhosa para o Palmeiras. Domingo tem repeteco, também em São Januário, desta vez sem os reservas.

O Palmeiras continua apresentando oscilações, incluindo dias e noites em que pouca coisa dá certo. Maikon Leite e Kléber foram uma dupla de ataque até interessante, até são capazes de tabelar e de criar jogadas, mas também têm suas instabilidades – e alguma falta de pontaria.

A cada partida do time que assisto me surpreendo um pouco com a colocação do time no Brasileirão. E sinto uma falta danada de um pouco mais de qualidade (e um pouco menos de bolas divididas e espirradas).


quinta-feira, agosto 11, 2011

Empate xôxo fora de casa também é vitória?

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Corinthians e Santos empataram num jogo chato de ver nesta quarta-feira, na Vila Belmiro. O resultado, um zerazero, recolou o Timão na liderança, agora empatado com o imparável Flamengo, em 33 pontos, mas levando a melhor por ter mais vitórias que o rival. Mas futebol, que é bom, ficou-se devendo.

O primeiro tempo foi mais corintiano, com umas duas ou três boas chances em tabelas com participação de Emerson, Alex, Danilo e William. Nada de magnífico, mas dá um alento saber que o pessoal tem bola pra criar esse tipo de jogada. Faltou, como na partida anterior, pontaria pra colocar pra dentro, o que se explica em parte pela ausência de Liedson – sim, galerinha, não era só o Santos que tinha desfalques para a partida.

Na segunda etapa, o Santos veio melhor e o Corinthians não pareceu se incomodar muito. Recuou e marcou bem o desfalcado ataque peixeiro, que também criou as suas duas ou três chances. Também nada grave, especialmente após a saída de Elano, machucado e substituído por Adriano, num sinal claro de Muricy para Tite, dizendo algo como: “E aí, bora empatar?”. Adenor ouviu, compreendeu e respondeu: “Bah, guri! Não vim aqui fazer outra coisa!”

E mesmo após a troca de Diogo por Allan Kardec, que terminou de matar a movimentação de frente dos donos da casa, Tite foi conservador e trocou William por Elias, garoto habilidoso da base, mas que não ganhou uma de Léo. Outra substituição, anterior, é digna de nota: Fábio Santos caiu de mau jeito ainda no começo da peleja, deslocou a clavícula e fica fora do time por um tempinho. Sem Ramon, que não estava no banco não sei por quê cargas d’água, entrou Welder na esquerda – onde não comprometeu. Mas o que é digno de nota é a ausência do titular da posição para os próximos jogos. Como Dilma, prefiro ver na crise a oportunidade, e esperar por melhoria técnica na posição.

Enfim, empate fora de casa pode até ser vitória, mas dado o desenrolar do jogo, acho que dava pra ter apertado bem mais o Santos, especialmente no final do jogo. Na soma total, pegamos o Ceará em casa domingo, com as voltas de Liedson e Júlio César – ressalte-se que, ao contrário de Renan, o goleiro Danilo não comprometeu, dando razão a Tite e Olavo na discussão sobre queimar ou não queimar jogadores. Bola pra frente.

Reforço? – Carlos Cereto, da Sportv, afirma que Adriano estreia pelo Corinthians no dia 7 de setembro, quarta-feira, contra o seu ex-clube Flamengo. Marketologicamente, o Imperador entrar em campo no Dia da Independência, no Clássico das Multidões, é simpático. Agora, pergunto aos companheiros: o rapaz ajuda ou atrapalha?

segunda-feira, agosto 08, 2011

Timão: dois erros e um ponto no Paraná

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O Corinthians voltou do Paraná com um empate por 1 a 1 com o Atlético, numa partida em que até criou chances o bastante para merecer melhor sorte. Com isso, perdeu a liderança para o Flamengo, melhor time do campeonato até aqui, ainda que por um pontinho e com um jogo a menos que os rubro-negros. Jogo esse que será realizado nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, contra o Santos, mas falemos disso mais abaixo.
O Corinthians foi ao Paraná com uma formação diferente. Alex ganhou lugar no meio campo, ao lado de Danilo e Jorge Henrique, com William deslocado para a referência no ataque. A ideia era ter mais a posse de bola e criar mais chances – o que até que aconteceu, com Danilo e o próprio Alex levando perigo ao gol atleticano. Na melhor delas, William perdeu gol feito e fez apertar no peito alvinegro a saudade de Liedson. Esse foi o primeiro erro corintiano.

O segundo aconteceu também na primeira etapa, perpetrado pelo lateral direito Welder. Ele tentou a saída de bola, perdeu a dita cuja para o ex-santista Madson e cometeu um pênalti babaca. Na verdade, acho que esse erro pode contar por dois. O também ex-peixeiro Cleber Santana cobrou e fez Furacão 1 a 0.
Na segunda etapa, Tite fez duas alterações. Sacou Jorge Henrique e botou Emerson, melhorando a movimentação do ataque. E tirou Weldinho para a entrada de Edenilson, volante improvisado na lateral.
Aqui um parênteses: Tite mostra-se implacável com os erros de seus comandados. Queima a meninada sem dó nem piedade, como fez com Welder agora, Renan antes do jogo, e, antes ainda, o próprio Júlio César. No mínimo, questionável. No máximo, covarde. Fecha parênteses.

O Timão cresceu na partida e pressionou até a bela tabela que levou ao pênalti sofrido por Paulinho e convertido por Alex, fechando o placar. Este, aliás, fez bela partida, e servirá de pretexto para minha teoria otimista quanto ao restante do campeonato. O negócio é o seguinte: os principais reforços do Corinthians para o Brasileiro estão entrando agora no time ou ainda nem chegaram lá. Falo de Alex, Emerson e, no caso dos que ainda demora, Adriano. São caras de grande qualidade técnica e que vão melhorar a qualidade geral do time, dando mais poder de decisão.


Junte a eles o retorno iminente de Liedson e Alessandro e fica claro porque não creio que o Corinthians venha se afastar do pelotão de frente até o fim do certame. O problema aqui, claro, está no banco de reservas. É Tite quem vai ter que realizar essa remontagem do navio com o cruzeiro em andamento, festas no convés, bêbados a estibordo, coisa e tal. Há quem diga que o time encaixou neste começo de campeonato mais por sorte que competência de Adenor. Vejamos como se sai nessa missão mais espinhosa.
De todo jeito, brigamos até o fim. Contra o Santos, na quarta, no jogo adiado, os convocados Ralph, Neymar e Ganso ficam fora – o que motivou novo pedido de clemência por parte de Muricy Ramalho, dessa vez ignorado. Para possível consolo do trabalhador técnico, estamos todos baleados e desfalcados. Um empate e alcançamos o Fla. Uma vitória, e estamos de volta à dianteira isolada.