Destaques
sexta-feira, janeiro 21, 2011
Entreviste Julian Assange
Compartilhe no Facebook Julian Assange, o fundador do Wikileaks, concederá uma entrevista ao público brasileiro e responderá a dez perguntas de leitores. Quem tiver interesse em formular uma pergunta a ele deve enviar sua questão como comentário no blogue cartacapitalwikileaks.wordpress.com, com o nome completo e e-mail de contato. O prazo para o envio de perguntas vai até hoje, sexta-feira 21, às 18 horas.
É bom lembrar que, dos critérios que serão utilizados para uma questão ser escolhida estão a originalidade, já que Assange tem concedido várias entrevistas, e a relevância para o público brasileiro. Envie a sua por aqui.
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Fominhas 3 x São Bernardo 0
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Por Moriti Neto
quarta-feira, janeiro 19, 2011
Mais do mais do mesmo
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Encontro de santos hoje, no Morumbi: São Paulo e São Bernardo. Os dois times venceram na primeira rodada do Paulistão, o primeiro fez 2 a 0 no Mogi Mirim e o segundo, 3 a 1 no Grêmio Prudente. Muito cedo para qualquer diagnóstico, o São Paulo deve sofrer modificações no campeonato, com o retorno de Lucas e Casemiro do Sul Americano Sub-20 de Seleções e de Fernandão do departamento médico, além de alguma contratação discreta, como a do zagueiro uruguaio Coates. No mais, vendo os gols da partida de domingo, me deu uma sensação danada de déjà vu. São Paulo vencendo o Mogi Mirim com um dos gols de Marcelinho Paraíba e tendo Paulo César Carpegiani como técnico? Parece que já vi esse filme antes...
SÃO PAULO 4 x 0 MOGI MIRIM
Campeonato Paulista/ 24 de março de 1999
Estádio: Morumbi
São Paulo - Roger; Edmílson, Nem e Bordon; Jorginho (Belletti), Carabalí (Sídnei), Souza e Marcelinho Paraíba; Warley, França e Dodô. Técnico: Paulo César Carpegiani
Mogi Mirim - Anselmo; Paulão, Ronaldo e Fábio Paulista; Luiz Gustavo (Daniel), Rogerinho, Alexandre, Luiz Mário (Babau) e Misso (Lico); Márcio e Alex. Técnico: José Carlos Serrão
Gols: Bordon (2), Marcelinho Paraíba e Edmílson
Mas o jogo do último domingo foi esse aqui, ó:
terça-feira, janeiro 18, 2011
Em Belém do Pará, a cerveja de bacuri
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Aqui no Futepoca, já registramos especialidades brasileiras como a cerveja de mel, produzida no Nordeste, a de chimarrão, (obviamente) do Sul, e outras feitas, entre outras coisas, com café e até rapadura, no Sudeste. Pois bem, o meu colega Luiz Otávio Alencar (foto), que conheci trabalhando na ONG Instituto de Tecnologia Social, nos manda agora mais uma invenção tupiniquim, lá de sua terra, Belém do Pará: a cerveja feita com o fruto bacuri. A Bacuri Beer é definida assim pelo fabricante: "Clara e suave, com aroma de bacuri. Vencedora do prêmio internacional Tecno Bebida Award. Uma princesinha deliciosa. Teor alcoólico: 1,8%".
Mas vamos direto ao texto enviado pelo Otávio, conhecido em terras paraenses como "Cabeça de Minhoca":
"Um antigo Galpão abandonado das Companhias das Docas do Pará foi transformado, pela administração da Cidade de Belém, em um dos melhores lugares para se conhecer as delícias do Estado, de tantas histórias encantadas, de tanta gente talentosa e de tanta riqueza natural. O lugar é a Estação das Docas, e nele fica a Amazon Beer (foto abaixo).
É um bar de frente para a Baía de Guajará, que banha diversas cidades do Estado do Pará, inclusive sua capital, Belém, e é formada pelo encontro da foz do Rio Guamá com a foz do Rio Acará (imensa...). Um lugar que assusta pela elegância e estilo, pois vem logo aquela impressão de que você vai ser assaltado pelos preços do ambiente. No entanto, fica só na impressão, pois os preços são bons. É possível levar a família e se divertir, comendo uma bela salada de camarão com mix de folhas e vinagrete de frutas da Amazônia.
A especiaria do Amazon Beer é a cerveja de bacuri, com baixo teor alcoólico, sendo possível sentir o leve gosto da fruta (foto) na cerveja. Para um paraense como eu, nascido em Belém, criado em Ananindeua e com ascendência acaraense, que comi bacuri no pé - e com farinha, ver e sentir cheiro e gosto de uma cerveja feita da fruta, confesso que é bem interessante. Meu avô, José Alencar, com certeza ficaria bem assustado! O bacuri é uma das frutas mais populares de toda a Região Amazônica. Tem um gosto suave, leve, mas marcante, bem diferente do cupuaçu, de sabor e cheiro forte.
Um abraço a todos do Futepoca!"
O fora de série Neymar marca quatro e Brasil derrota o Paraguai no Sul-Americano sub-20
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A estreia da seleção brasileira no Sul-Americano sub-20 foi um jogo com quase tudo que o futebol pode proporcionar ao torcedor. Grandes jogadas, muitos gols, tentos de placa, alternância de domínio, expulsões, quase brigas. Ótimo para o telespectador daqui que não fez esforço para ficar acordado na madrugada de terça.
Não foi um jogo fácil no início. Apesar de o Brasil quase ter marcado com Bruno Uvini, em cobrança da falta de Neymar, o Paraguai chegava bem à frente com Correa, atacante de área quase típico, porém com alguma técnica, e Ortega, atleta que os antigos chamariam de “liso”. Além disso, o sistema defensivo guarani estava bem postado, com jogadores que ganharam na base da força física muitas disputas com os avantes brasileiros.
Mas em uma partida equilibrada, às vezes é o elemento surpresa que ajuda a decidir. E assim foi. O volante Casemiro veio de trás e, com habilidade, força e muita vontade, conseguiu furar a retaguarda adversária e sofreu pênalti. Confesso que até agora não tenho muita convicção da marcação do árbitro, mas o lance pareceu de fato penalidade. Neymar deslocou o goleiro e abriu o placar.
Sete minutos depois, o fora de série da Vila Belmiro deu de novo o ar de sua graça. Lucas avançou e conseguiu tocar para o santista, que entrou na área, fugiu da marcação de dois rivais e finalizou no único lugar possível. Dois a zero. O atacante peixeiro ainda deixaria Lucas na cara do goleiro Ovando, mas o tento não saiu, e faria mais duas jogadas de efeito no lado esquerdo do ataque que dobraram a torcida no estádio, contrária ao Brasil.
A equipe toda se mostrava motivada, com o tal “comprometimento” que tanto pedem os técnicos. Mesmo quem não desempenhava bem sua função se destacava pela entrega. Mas excesso de vontade também pode ser contraproducente. Talvez isso justifique a tola expulsão do volante Zé Eduardo, que recebeu dois cartões amarelos em três minutos. Expulsão justa que complicou a partida. Quase na sequência, o goleiro Gabriel se atrapalhou e o Paraguai conquistou escanteio. Viera, livre na pequena área, diminuiu na cobrança.
Ney Franco sacou o apagado Oscar e colocou o volante Fernando. Mas o susto só passou quando, em uma bola disputada no ataque após um chutão da defesa brasileira, a bola sobrou para Neymar, que chutou em cima do goleiro, prosseguiu no lance e marcou de cabeça. Três minutos depois, uma pintura de gol. O lateral Galhardo, que substituiu o ansioso Danilo, lançou da intermediária e Neymar dominou, avançou e encobriu o arqueiro paraguaio com um classe ímpar. Com a esquerda. O quarto do Brasil e o quarto dele.
Mais jogadas de efeito do santista e, com a equipe já relaxada diante de um perdido Paraguai, dois lances ainda agitam a partida. Os guaranis chegam ao segundo gol aos 39, com Galhardo. E Henrique, de novo com o tal excesso de vontade, comete falta, toma o segundo amarelo e é expulso. Mesmo com dois a menos durante o fim da partida, o Brasil não é ameaçado.
A vitória por 4 a 2 sela um início promissor para a equipe de Ney Franco, mas traz também a preocupação com o rendimento e o preparo psicológico de alguns atletas. O ponto positivo é que o leque de opções à disposição é bom. E poder contar com Neymar é quase uma bênção.