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sexta-feira, julho 18, 2014

Se vai resolver lá na CBF, não sei - mas o homem já deu prova, em campo, de que sabe decidir sob pressão

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Gilmar no São Paulo: de 85 a 90
Anunciado ontem como novo coordenador geral de seleções pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o ex-goleiro Gilmar Rinaldi já enfrenta ceticismo, desaprovação e desconfiança por parte da imprensa. Principalmente porque, do ano 2000 para cá, ganhou a vida como empresário de jogadores. Por isso, a possível convocação de algum deles, a partir de agora, vai dar o que falar - mesmo que o ex-goleiro tenha abandonado suas atividades como agente de atletas.

A pulga é colocada atrás da orelha devido a um episódio ocorrido logo após a única experiência de Gilmar como administrador, a curta passagem como superintendente de futebol no Flamengo, entre 1999 e 2000, marcada de forma polêmica pelas multas e repreensões a Romário, que teve o contrato rescindido naquele ano e voltou ao Vasco (não por outro motivo, o ex-atacante, hoje deputado federal, detonou a escolha de Rinaldi pela CBF e o chamou de "incompetente e sem personalidade").

Vampeta no Flamengo: fracasso
Em 2001, ao se tornar agente de jogadores, Gilmar cooptou três jovens revelações flamenguistas: o zagueiro Juan (hoje no Internacional) e dois atacantes recém-profissionalizados,  Reinaldo (que passaria por São Paulo e Santos) e Adriano (futuro "Imperador"). Daí, na ânsia e na oportunidade de emplacar seus empresariados no futebol europeu, intermediou uma das transações mais lamentadas pela torcida rubro-negra. O volante Vampeta, que tinha metade de seus direitos econômicos divididos entre o Inter de Milão e o Paris Saint Germain, veio para o Flamengo; em troca, o clube deu Adriano para o Inter e Reinaldo para o PSG, mais 5 milhões de dólares.

O fiasco do time da Gávea naquela temporada, em que escapou do rebaixamento no Brasileirão por pouco, ficou eternizado em uma frase exatamente de Vampeta: “O Flamengo finge que me paga, eu finjo que jogo”. Pra piorar a situação, Adriano brilharia no Inter de Milão e Reinaldo conquistaria até uma Copa da França pelo PSG. Como ex-funcionário do Flamengo (o que possibilitou o contato e o aliciamento das "pratas da casa" do clube), Gilmar ficou em "saia justa" por ter intermediado esse clássico "negócio furado" para o Flamengo. Relembrado, agora, para botar desconfiança em sua contratação pela CBF.

Gilmar atuando pelo Cerezo Ozaka
Bom, como o futuro - na e da CBF - a Deus pertence, só me resta relembrar, aqui, um pouco da (vitoriosa) carreira de Gilmar dentro de campo. Revelado pelo Inter de Porto Alegre, pelo qual foi tetracampeão gaúcho entre 1981 e 1984, jogou depois pelo São Paulo (campeão paulista em 1985, 1987 e 1989 e brasileiro em 1986), Flamengo (campeão carioca em 1991 e brasileiro em 1992) e Cerezo Osaka, do Japão, onde encerrou a carreira. Pela seleção brasileira, ganhou a medalha de prata como titular nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984, e a Copa de 1994, também nos Estados Unidos, dessa vez como terceiro goleiro. Mas o que vou guardar na memória para sempre, de seus tempos sob as traves, foi uma das decisões mais instantâneas, lúcidas, incisivas e espetaculares tomadas por um jogador em uma situação de pressão extrema.

A decisão do Brasileiro de 1986, disputada na noite/início de madrugada de 25 para 26 de fevereiro de 1987, em Campinas, foi uma das mais emocionantes do futebol brasileiro em todos os tempos (já escrevi sobre ela aqui). Na metade do segundo tempo da prorrogação, quando São Paulo e Guarani empatavam por 2 x 2, o rápido bugrino João Paulo aproveitou uma falha do zagueiro Wagner Basílio e botou os donos da casa na frente do placar, garantindo, ali, o título. Depois, quando faltava só um minuto para o jogo acabar, o mesmo João Paulo, em vez de segurar a bola em seu pé no ataque e aguardar o apito final para comemorar, tentou mais um chute, que foi para a linha de fundo. Na reposição, Gilmar pegou a bola e tocou para o - até ali - desafortunado Wagner Basílio.

Careca: milagre na prorrogação
O outro zagueiro, Darío Pereyra, contaria mais tarde que recriminou o goleiro: "Pô, falta menos de um minuto, pra quê sair jogando? Dá um chutão pra frente!" Naquele momento, o hino do Guarani soava nos auto-falantes do estádio Brinco de Ouro e o juiz José de Assis Aragão já olhava o relógio para apitar o fim do jogo. Mas Gilmar, ao tocar para Wagner, ordenou: "Toca pro Careca, que ele resolve!". No vídeo do lance (abaixo), é possível ver João Paulo chutando a bola para fora e depois fazendo o gesto de "Calma, que já acabou" para o time do Guarani; Gilmar tocando a bola para Wagner e Darío Pereyra olhando para trás e reclamando; a bola viajando e resvalando na cabeça do meia Pita; e depois pingando na frente do centroavante Careca. Que, para milagre supremo e confirmação do palpite de Gilmar, soltou a bomba, de primeira, e empatou o jogo!


Sábio Gilmar! Que depois ainda pegaria um pênalti na série de cobranças que deu o título ao São Paulo - e cujo último gol, ironicamente, foi de Wagner Basílio. Um título que, aos 14 minutos do segundo tempo da prorrogação, estava (quase) irremediavelmente perdido.

quinta-feira, julho 17, 2014

No primeiro clássico paulista pós-Copa, Santos supera Palmeiras por 2 a 0 na Vila

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Bruno Uvini comemora seu 1º tento (Ivan Storti/SantosFC)
Com dois gols de jogadores que nunca haviam marcado antes com a camisa do Santos, o Alvinegro Praiano superou o Palmeiras na Vila Belmiro. O zagueiro Bruno Uvini, aliás, autor do primeiro tento da peleja, nunca havia marcado como profissional. Alison, volante, foi quem anotou o segundo. O Peixe está quinto lugar no Brasileirão, empato em número de pontos com o Sport, que fecha o G-4.

Depois do intervalo forçado dos clubes do Brasileiro, em função da Copa, a expectativa era grande em relação à forma como as duas equipes iam jogar. Após o apito inicial, viu-se que a proposta alviverde do treinador Ricardo Gareca, argentino, era até parecida com a adotada pela seleção do seu país no Mundial, com duas linhas de quatro na defesa mas com o adendo de marcar em boa parte do tempo com os dez atrás da linha da bola.

Bom, mas a diferença é que Gareca não tem grandes opções de ataque como a equipe de seu compatriota Alejandro Sabella. Assim, o Palmeiras foi um time que marcou bastante no primeiro tempo, abrindo mão da posse de bola (que na metade da etapa inicial era de 68% para os donos da casa), e esperando um contra-ataque. Mas o "arco" da equipe, Bruno César, foi mal, e as "flechas" Leandro e Diogo também.

Com a proposta de atacar, o Santos seguiu pressionando mas só achou uma finalização aos 21 minutos, com Geuvânio. Mesmo assim, notava-se uma mobilidade bastante grande dos homens de frente, que trocavam de posição de forma coordenada e contavam ainda com a chegada de Arouca e dos laterais. O gol chegaria logo depois do chute inaugural, em uma cobrança de falta pelo lado direito de Lucas Lima, que achou o zagueiro Bruno Uvini, livre. O garoto testou para o chão, como manda a cartilha, e fez.

O Palmeiras ainda tentou atacar, mas o único momento de tensão surgiu em uma saída errada de Aranha pelo alto, que não foi aproveitada pelos visitantes. Já na segunda etapa, os visitantes conseguiram chegar com algum perigo, mas os espaços para os contragolpes santistas apareceram. Os palmeirenses chegaram a comemorar um gol, anotado após impedimento corretamente marcado pela arbitragem, mas foi quase tudo que a equipe fez.

Aos 23, o fim das esperanças alviverdes. Arouca tocou para Gabriel que, de primeira, serviu o volante Alison, que também chutou de bate-pronto. Mesmo com mais posse de bola em função da postura do Peixe após a vantagem e com Mendieta entrando e fazendo um pouco mais que Bruno César, o poder ofensivo do Verdão era reduzido e foi o Alvinegro que ainda levou perigo em estocadas de Rildo e Gabriel.

Pelo lado santista, a defesa, a melhor da competição junto às do Cruzeiro e do Corinthians, com cinco gols sofridos, segue bem, mas a coordenação das jogadas de ataque precisa melhorar, principalmente quando o time tem espaço para contragolpear e pode utilizar sua melhor arma, a velocidade. No Palestra, Gareca ajustou a defesa, mas vai ter que se virar para fazer um ataque eficiente com as peças de que dispõe.

Pra (não) variar, 'a culpa é da Dilma'...

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Mais uma da série "Oi? Acuma?" lá pelos lados do São Paulo Futebol Clube (notório por "dificultar a vida de seus fãs de esquerda"): depois que Ney Franco, como treinador do time, tentou desviar a atenção da mídia sobre a campanha vexatória que quase levou o clube à Série B do Campeonato Brasileiro citando o "mensalão", agora é a vez de Rogério Ceni diagnosticar a crise da CBF e do futebol brasileiro como culpa da... presidente da República, Dilma Rousseff (!).

- A CBF deveria pensar menos em si, em lucrar, e mais nos clubes, que estão em uma pindaíba desgraçada. Quem sabe agora, com campanha, a presidente não tenta se mexer um pouco. Em época de eleição, as pessoas acabam se mexendo. - disse o goleiro.

Mas... peraí. Num "intindí". A CBF não é uma entidade privada, mantida com recursos privados? E os clubes de futebol também não são, da mesma forma, entidades privadas mantidas com recursos idem? E o governo de Dilma Rousseff não foi (e ainda é) duramente criticado exatamente por gastar dinheiro com futebol, na organização da Copa do Mundo e liberação de verbas para a reforma e construção de estádios? E Rogério Ceni não cai em contradição ao exigir intervenção pública no futebol quando, nas últimas eleições presidenciais e municipais, apoiou publicamente José Serra, agressivo defensor do estado mínimo e do mercado privado como regulador da economia?

Pois é. Como disse o goleiro, "em época de eleição, as pessoas acabam se mexendo". Pessoas como ele próprio, notório eleitor do PSDB, que sempre aproveita microfones, câmeras e holofotes para misturar alhos com bugalhos, sem qualquer "bom senso", e favorecer (desinteressadamente?) interesses políticos de sua preferência. Públicos e privados.

domingo, julho 13, 2014

7 x 1 é conta de mentiroso? 7 motivos para crer que não

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Pronto, a Copa acabou. Mas, se los hermanos também perderam pra Alemanha, pelo menos não perderam de sete. Ou 7 x 1, que, se colocarmos como "1 jogo de 7 a 1", teremos o numeral 171 - que no Brasil configura estelionato, pelo Código Civil, e virou gíria para qualquer tipo de enganação, tapeação. Ou mentira. Afinal, 7 x 1 parece conta de mentiroso. Mas veremos, abaixo, sete motivos para mostrar que, no Brasil, muitos torcedores tiveram sensação de dejà vu no desagradável (para dizer o mínimo) "Mineiraço":

1) São Paulo 7 x 1 União São João (26/10/1997) -  Quem lê o placar e desdenha o time de Araras, que hoje disputa a 2ª Divisão paulista, deve lembrar que naquela época ele disputou a Série A do Brasileiro quatro anos seguidos, entre 1994 e 1997. Foi também o clube tri-superlativo (ão-ão-ão) que revelou o lateral pentacampeão Roberto Carlos. Naquele jogo do Brasileirão, no Morumbi, o União, treinado por Geninho, deu o azar de ter dois jogadores expulsos (Toninho e Ricardo Lima), de o juiz Dalmo Bozano marcar um pênalti duvidoso e de pegar o atacante sãopaulino Dodô "na ponta dos cascos": fez cinco gols. Marcelinho Paraíba fez os outros dois. Em 97, Dodô fazia uma dupla infernal com Aristizábal e chegaria a 55 gols em 69 jogos pelo São Paulo (média de 0,79) - até hoje, o maior artilheiro do clube em uma temporada. Naquele campeonato, o atacante já havia feito todos os gols dos 5 x 0 contra o Cruzeiro, no hoje fatídico Mineirão.



2) Vasco 7 x 1 Guarani (05/08/2001) - Campeão da infame Copa João Havelange, que substituiu o Brasileirão em 2000, o Vasco "atropelou" muita gente no ano seguinte. Comandados em campo por um Romário mais artilheiro que nunca (marcou nada menos que 73 gols em 2000), os vascaínos aplicaram 7 x 0 no Botafogo pelo Carioca, no Maracanã, e repetiriam o placar de 7 x 1 por duas vezes no Brasileirão, ambas em São Januário e contra times paulistas. A primeira vítima foi o Guarani, do técnico Hélio dos Anjos e de Edu Dracena (hoje no Santos), Jadílson (futuro Goiás e São Paulo) e Fumagalli (que iria para o Corinthians). Jogando com dez, depois da expulsão de Sangaletti, o time campineiro sofreu gols de Botti, Jorginho, Juninho Paulista e quatro de Romário, autor de outros dois contra o Botafogo e de mais três contra o São Paulo. Ou seja, dos 21 marcados pelo Vasco naquelas três goleadas de sete em 2001, mais de um terço, nove gols, foram do Baixinho.



3) Vasco 7 x 1 São Paulo (25/11/2001) - Em mais uma partida válida pelo Brasileirão, no estádio dos vascaínos, cinco personagens foram decisivos para que os sãopaulinos sofressem um "Januariaço": o goleiro Rogério Ceni, que pegou a bola com as mãos fora da área logo aos 6 minutos, num lance de bola cabeceada que ia em direção ao gol, e foi corretamente expulso pelo árbitro Carlos Eugênio Simon; o goleiro reserva Alencar, que entrou cometendo falhas grotescas e já foi tomando um peruzaço quando o Vasco abriu o placar; o atacante Romário, em mais uma tarde inspirada, que marcou três vezes; o lateral Gustavo Nery, que também foi expulso e fez o Tricolor terminar com nove em campo; e, mais do que todos, o técnico Nelsinho Baptista, que já havia feito o São Paulo sofrer um 7 x 2 da Portuguesa, no Brasileirão de 1998 - e que voltaria a tomar 7 x 1 quatro anos depois pelo Santos, como veremos mais abaixo. Perto de Nelsinho, Felipão é juvenil.



4) Fluminense 7 x 1 Juventude (27/10/2004)  - Novamente pelo Brasileirão, cariocas e gaúchos se enfrentaram em Volta Redonda, na mesma noite em que, no Morumbi, o zagueiro Serginho, do São Caetano, sofreu um ataque cardíaco e morreu, durante confronto com o São Paulo. No Rio, os destaque da goleada foram o hoje comentarista Roger Flores, com dois gols (um deles uma pintura), Alessandro, que também marcou duas vezes, e Rodrigo Tiuí, o artilheiro da noite, com três anotados. Assim, o Fluminense vingou a derrota de 6 x 0 sofrida em 1999. Mais uma vez, expulsões favoreceram o placar: o Juventude perdeu Lauro e Vanderson (Odvan, do Flu, também levou vermelho). Daquele time gaúcho, treinado por Ivo Wortmann, talvez o único jogador um pouco mais conhecido seja o lateral Jancarlos, que depois jogaria por Goiás e Atlético-PR, antes de sagrar-se campeão brasileiro pelo São Paulo, em 2008 - e falecer num acidente de carro, em 2013.



5) Corinthians 7 x 1 Santos (06/11/2005) -A tragédia santista no Pacaembu começou antes do primeiro minuto de jogo, quando o jovem Halysson fez besteira perto da área e Rosinei abriu o placar. O massacre ainda teria mais três gols do argentino Tévez, dois de Nilmar e um de Marcelo Mattos. A expulsão do santista Rogério favoreceu o "vareio", mas a escalação de Hallyson, que falhou por duas vezes e foi substituído tardiamente, fez com que os torcedores creditassem ao técnico Nelsinho Baptista a culpa pelo desastre. Sim, aquele mesmo treinador que já havia levado sete por duas vezes, com o São Paulo. Num campeonato em que os corintianos seriam campeões após uma polêmica anulação de partidas, a reincidência de Nelsinho leva a crer que a história se repete mesmo como farsa. E a cruel ironia: Baptista seria o técnico no rebaixamento do Corinthians, em 2007.



6) Grêmio 7 x 1 Figueirense (24/07/2008) - Se tivemos Dodô, Romário, Rodrigo Tiuí e Tévez como protagonistas das goleadas anteriores, as estrelas desse atropelo gremista pra cima dos catarinenses, no Brasileirão, foram o colombiano Perea e Reinaldo (aquele que era "melhor que o Tierry Henry" e hoje está no Oeste de Itápolis), com três gols cada um. Marcel fechou o placar. O Grêmio do técnico Celso Roth contava ainda com Victor no gol, que esquentou o banco da malfadada seleção canarinho nesta Copa de 2014, e o hoje aposentado meia Tcheco. Do outro lado, apenas o meia Cleiton Xavier, que teria brilho efêmero no Palmeiras, é digno de nota. Foi ele quem anotou o "gol de honra" da partida. Uma curiosidade: ao contrário dos jogos descritos acima e assim como o Brasil contra a Alemanha, o Figueirense não teve jogador expulso nestes 7 x 1. E, não por acaso, o time de Florianópolis foi um dos rebaixados no Campeonato Brasileiro de 2008.



7) Bahia 7 x 1 Itabuna (25/03/2012) -Em que pese a diferença algo significativa entre a Copa do Mundo e o Campeonato Baiano, nada melhor do que um jogo em que o Bahia, time do coração de Daniel Alves e Dante, encontrou o mesmo nível de dificuldade que a Alemanha teve diante do Brasil de Felipão - e que me perdoe o Itabuna e seu técnico na ocasião, Gélson Fogazzi, pela pouco lisonjeira comparação! O artilheiro daquele dia, com quatro gols (quatro vezes mais do que o Fred em toda a Copa), foi o velho conhecido Souza, ex-artilheiro do Brasileirão pelo Goiás e com passagens por Flamengo e Corinthians. Magno, Junior e Lenine "fecharam o caixão". No jogo, outros dois ex-corintianos marcaram presença: Lulinha, pelo Bahia, e  Fernando Baiano, de tempos (muito) idos, pelo Itabuna. Detalhe: a equipe de Salvador era treinada por ninguém menos que Paulo Roberto Falcão, que treinou a seleção brasileira mas não chegou a uma Copa. Nem levou 7 x 1 da Alemanha...