Destaques

sexta-feira, julho 22, 2011

Velocidade de cruzeiro

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Liedson vai entrar na faca, Julio Cesar machucou o dedo, Jorge Henrique é dúvida. Serão os desfalques que vão interromper a estupefiante série do Corinthians de nove vitórias e um empate nos dez primeiros jogos do Brasileirão, com aproveitamento de 28 em 30 pontos e sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado São Paulo? Ou é o tricolor que está guardando a revanche pra quando o Lucas voltar? No mais, quem no horizonte pode parar o Timão? 

quinta-feira, julho 21, 2011

Folha Poder e Observatório Político de FHC: Separados no nascimento?

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Folha Poder e Observatório Político, lançado nesta quinta-feira, 21, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: separados no nascimento?


Antes que alguém responda: segundo software de edição de imagens, o azul da Folha é composto pode 68% de ciano e 8% de magenta (sistema CMYK). O do iFHC é 63% ciano e 3% amarelo.

quarta-feira, julho 20, 2011

Manguaças no cinema: Cantona, Ken Loach e um belo filme

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Em meados da década de 2000, o polêmico ex-jogador francês Eric Cantona rodou a França com um uma ideia na cabeça e um roteiro embaixo do braço. Procurava um diretor para sua autobiografia. Depois de penar um tempo, um produtor amigo deu um toque pra ele: na Inglaterra seria bem mais fácil achar quem topasse. Razoável o conselho, uma vez que no Manchester United ele é Eric, the King, uma lenda, considerado um dos principais responsáveis por levar o time a sua condição de potencia global do esporte. Cantona pesquisou e encontrou o diretor esquerdista e fã de futebol Ken Loach. Ele pegou o roteiro, deu uma lida e, bem, mudou praticamente tudo.

Essa é a história que eu ouvi para o nascimento de À Procura de Eric, belo e sensível filme que fala, sim, da biografia do grande Cantona. Mas coloca sob o foco outro Eric, um carteiro torcedor do Manchester e fã do atacante, membro da classe trabalhadora que Loach sempre faz questão de retratar.

Eric está há anos numa espécie de piloto automático na vida, vivendo numa casa bagunçada e dominada pelos dois difíceis garotos, filhos de seu segundo casamento. Do primeiro casório vem seu maior fantasma: a ex-mulher, Lily, a quem ele abandonou com uma filha pequena.

No meio dessa vida cinza, Eric resolve aliviar em casa com um pouco de maconha roubada do filho mais velho. Em seu quarto, começa um diálogo com o pôster em tamanho natural que tem de seu xará centroavante até que... Cantona responde. Não só: divide o baseado e dá conselhos e força para o carteiro recolocar sua vida nos eixos.

O filme varia entre momentos de drama e comédia (na maioria protagonizados pelos companheiros de trabalho e Eric, também irmanados pela cerveja e a paixão pelo Manchester), numa trama muito bem conduzida e um desfecho emocionante. Os impasses são resolvidos, como preza Ken Loach, coletivamente. Numa cena particularmente interessante, Eric questiona Cantona sobre qual foi o maior momento de sua carreira, enumerando vários gols – que o diretor faz questão de mostrar para nosso êxtase. Cantona então o corrige, dizendo “não foi um gol, foi um passe”. E o ídolo completa: “You must always trust your team mates”.


PS.: Vendo as jogadas de Cantona, pensei no que seria aquela França de 1998 com ele no ataque...

segunda-feira, julho 18, 2011

Não bato em time caído, mas podiam acertar um chute...

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Como todos já sabem, já viram, já comentaram, a derrota do Brasil frente ao Paraguai na Copa América ficará marcada como a pior série de cobrança de pênalties da história do selecionado e não poderá ser suplantada nunca. Basicamente porque erramos todas as cobranças e nosso goleiro não defendeu nenhuma.


Mais que lamentar a eliminação ou bater em time caído, creio que o importante é destacar novamente a dificuldade de fazer gols. Tirando os quatro contra o Equador, o Brasil fez apenas dois contra o Paraguai na fase inicial. Passou duas partidas sem marcar.

Mesmo jogando razoavelmente bem, faltaram jogadores decisivos, que chamassem o jogo e assumissem a responsabilidade. A falta de cabeça ficou clara quando ninguém foi capaz de bater um bom pênalti. Faltou um Romário, um Ronaldo etc... E esse é o principal problema: no curto prazo não vejo ninguém para chamar essa responsabilidade.

Pato, Neymar, Ganso, ainda podem ser decisivos, mas ainda não estão preparados para, por exemplo, decidir uma Copa do Mundo. Espero que, até 2014 ganhem esse status ou surja alguém com personalidade e talento para fazer a diferença.

Outro aspecto importante para mim é como fazer para passar por retrancas como do Paraguai e Uruguai (contra a Argentina). Times que têm algum talento e sabem defender como os hermanos tornam o futebol um jogo travado, com defesas quase instransponíveis. Será que o futebol caminha inexoravelmente para o predomínio das defesas? Espero que Messi, Neymar e outros talentos desmontem essa tese. Mas isso é só esperança, pois vejo cada vez mais o binômio defesa/contra-ataque prevalecer na maioria das vezes.