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A seleção brasileira é penta e ninguém contesta. Porém, uma olhada mais atenta para alguns erros de arbitragem que beneficiaram o time canarinho ao longo da história em Copas não deixa dúvidas: uma fração das nossas glórias se deve à ajuda de juízes míopes. Abaixo, sete dos equívocos que nos ajudaram a ganhar (ou não) um título.
1 – Pênalti não marcado e gol da Espanha anulado (Brasil x Espanha, 1962)
Combo pró-Brasil nesse jogo. Nilton Santos comete pênalti, percebe que está dentro da área e dá dois passos para fora. O lance é tão ostensivo que parece jogo de criança de pré-escola. Mas o árbitro cai no truque e marca apenas falta. A essa altura a Espanha já ganhava por 1 a 0.
Na cobrança da falta, Puskas marca um golaço de bicicleta, mas bandeira vê um impedimento que nem Arnaldo marcaria, e anula a jogada.
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2 – Cotovelada de Pelé (Brasil x Uruguai, 1970)
Ok, era revide de outro lance não marcado, um pisão de Fontes no Rei. E, convenhamos, foi uma demonstração da arte da vingança. Mas isso não muda o fato de que Pelé deu com vontade na cara do rival. Deveria ter sido expulso e, consequentemente, perdido a final de 1970. Obrigada, deuses da bola. A História não teria sido escrita se o juiz não. tivesse perdido esse lance.
3 – Gol anulado da Espanha (Brasil x Espanha, 1986)
A Espanha não tem mesmo sorte contra o Brasil. Depois de ser garfada em 62, voltou a ser prejudicada em 86. No início do segundo tempo, com o placar ainda no zero, Francisco chuta da entrada da área, a bola bate na trave, bate dentro do gol e sai. Árbitro e bandeira não viram e placar seguiu inalterado. Brasil vence por 1 a 0. A partir de 3:04. O vídeo vale também por conta da pré-história do tira-teima.
4 – Falta de Branco não marcada (Brasil x Holanda, 1994)
O vídeo é cristalino. Branco meteu a mão no rosto e no pescoço do Overmars, seu marcador, antes de ser derrubado. O lance deu origem ao histórico gol de falta do próprio Branco. Mas, justiça seja feita, a miopia não foi seletiva. Depois de ser derrubado, o lateral esquerdo (que só atuou porque o titular Leonardo foi expulso após cotovelada criminosa desferida na partida contra os EUA) leva um chute de Koeman, aparentemente nas partes baixas, e ficou por isso mesmo. A partir de 0:56.
5 – Pênalti mal marcado para o Brasil (Brasil x Turquia, 2002)
A Copa de 2002 tem na conta grandes vergonhas por parte da arbitragem. Dois desses lances favoreceram o Brasil. No primeiro, a seleção ganhou um pênalti de presente na tensa estreia naquele Mundial. Aos 40 minutos, com o placar em 1 a 1, Luizão sofre falta fora da área e mergulha com vontade, tentando cavar o pênalti. Conseguiu convencer o árbitro, que ainda expulsa Ozalan. A partir de 3:52.
Também nessa partida, Rivaldo protagoniza papelão ao simular uma bolada no rosto. Enquanto esperava o time brasileiro posicionar-se para o escanteio, ele leva uma bolada no braço, desferida por um jogador da Turquia. Já era suficiente para que o adversário fosse expulso, mas ele resolveu fingir que havia sido atingido no rosto. Unsal foi de fato expulso, mas o teatro passou despercebido pela arbitragem. Rivaldo chegou a ir a julgamento pelo lance, mas levou apenas uma multa. A partir de 5:10.
6 – Gol anulado da Bélgica (Brasil x Bélgica, 2002)
O segundo lance que beneficia o Brasil aconteceu nas oitavas de final. O placar ainda estava no zero e a Bélgica jogava melhor. Aos 35 minutos, Wilmots sobe mais que Roque Júnior e cabeceia para o gol. Árbitro benevolente viu falta – que só ele e o Arnaldo viram, aliás. A partir de 1:40.
7 – Gol ilegal validado (Brasil x Costa do Marfim, 2010)
Esse lance pode não ter mudado o rumo do jogo, mas já está na história como um daqueles erros escandalosos. A partida já estava 1 a 0 para o Brasil quando Luís Fabiano dominou a bola com o braço duas vezes antes de meter para o gol. A partida terminou com 3 a 1 para o Brasil. A partir de 1:40.
Bônus – Juiz some com súmula (Brasil x Inglaterra, 1962)
Nas quartas de final do Mundial de 62, contra a Inglaterra, Garrincha foi expulso e desfalcaria o Brasil na semi contra o Chile. Desfalcaria, porque o craque brasileiro não apenas jogou como marcou 2 gols na semifinal. O motivo? O árbitro peruano Arturo Yamasaki sumiu. Não entrgou a súmula a tempo da realização do julgamento do brasileiro, que foi liberado para brilhar na partida seguinte. Curioso, não?
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