Destaques

quinta-feira, maio 27, 2010

Fifa ganha isenção fiscal. Se bobear, sobra até para a Globo

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Não estava no acordo, mas quase. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, pouco antes de receber a delegação brasileira rumo à África do Sul, assinou dois projetos de lei para promover a isenção de impostos para a Copa do Mundo no país. Os beneficiados são a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e seus parceiros.

Foto: Ricardo Stuckert/Pr

Lula abraça Dunga. Para o Estadão, foi uma recepção fria. Se o
Brasil perder, nada de responsabilizar o xará de anão:
a culpa será do Lula

A estimativa da Receita Federal é que o país abra mão de R$ 900 milhões em arrecadação. Um pouco mais do que um terço (R$ 340 milhões) dizem respeito a deduções fiscais de obras nos palcos de jogos, os estádios. Há estimativas de que o país gaste R$ 11 bilhões para fazer a disputa pelo caneco acontecer. Mas devem ser gerados R$ 183 bilhões.

Outro meio bilhão está relacionado a atividades e operações relacionadas à Copa do Mundo. Uma parte disso é sobre importação, outra sobre renda. Mas tem fatias do Imposto Sobre Serviços (ISS), arrecadado por municípios e pelo Distrito Federal, e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que depende dos estados.

Como há dedução de PIS/Confins, o governo tenta fazer a Fifa gastar seus bilhõezinhos no Brasil.

Segundo o coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, as renúncias atendem exigências para a realização do mundial. A Fifa exige indenização caso isso não seja garantido.

Então, tá.

O problema: a emissora escolhida como responsável pela captação e distribuição do sinal dos jogos também terá isenção de impostos.

É hora de a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) colocar a TV Brasil para assumir seu papel de rede pública. Senão, é a Globo quem embolsa a desoneração.

Corinthians empata jogando mal

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O Corinthians foi ao oeste paulista enfrentar o Grêmio Prudente e voltou com um empate por 2 a 2 na mala. Resultado até que bom, se considerarmos a lógica de que ponto fora de casa vale mais. E mantém a liderança momentânea do Brasileirão, o que, a essa altura do campeonato, não quer dizer grandes coisas. Mas o futebol apresentado continua não animando.

O jogo foi corrido o tempo todo, mas nenhum dos dois times jogou grande coisa. Durante a partida, achei que o Corinthians havia sido bem pior que o Prudente no primeiro tempo e melhorado no segundo. Vendo os melhores momentos hoje, nenhum dos dois times criou grande coisa. Dos três gols feitos na etapa (Vanderley e Diego para o time interiorano, William para o da capital), dois foram de bola parada – e o do Corinthians contou com impedimento de Chicão.



Defederico, que a torcida vem pedindo (e que vem pressionando para jogar ou ser negociado) entrou como titular e não fez grande coisa. Mas até aí, ninguém do ataque fez, muito por conta do enorme vazio em que consiste o meio-campo alvinegro na formação com três volantes (com a leve alteração da troca de Jucilei por Paulinho). Não existe armação nem criatividade no setor.

Dava raiva de ver a saída de bola: com três volantes, nenhum se apresentava pra iniciar a jogada. A bola acabava sendo chutada pra frente para os atacantes brigarem. Na maioria das vezes não deu em nada, mas às vezes saíram algumas boas jogadas dos pontas.

O que faltava era um meia, mas Mano Menezes voltou para o segundo tempo com apenas uma alteração: Jucilei no lugar de Moacir. Nada mudou. Mais tarde, tirou Defederico e colocou Jorge Henrique. O baixinho até que tentou, mas também não resolveu grandes coisas.

Quem entrou muito bem foi Bruno César, no lugar de Elias. No primeiro toque na bola, bateu falta que foi desviada pela zaga e empatou o jogo. Além disso, participou de mais duas ou três jogadas mais agudas do time, que pressionou até o final e esteve perto de virar o placar.

Não foi nenhuma atuação de gala do meia. Ele apenas jogou como... um meia. Se apresentava para o jogo, dava opção de passe, fazia a bola rodar, buscava os melhores caminhos. O time precisa de alguém que faça essa função e não é nem Elias, nem Jucilei, nem Paulinho. Talvez seja Bruno César.

Mano Menezes elogiou a estréia do rapaz, mas disse que ele deve continuar no banco por enquanto. Segundo o treinador, a intenção é “preservar” o jogador, que ainda não se adaptou ao clube. De minha parte, não vejo sentido nisso. Se tivesse outro cara pra fazer a meia enquanto Mano avalia o reforço, vá lá. Mas com Danilo afastado para melhorar a condição física (?) e Tcheco voltando de contusão, Bruno tem que ir pro jogo. Com certeza, com três volantes não dá.

Na minha escalação ideal, Bruno César entra no time no lugar de Ralph. Decidiria entre Jucilei e Paulinho pra ver que joga de volante ao lado de Elias. Ralph é um excelente marcador, rápido na cobertura, mas erra passes demais. Prefiro tentar uma opção mais ofensiva no meio. Se não der, ele volta.

Defederico começaria mais um ou dois jogos pra ver se engrena ao lado de Dentinho e Souza/Ronaldo. Acho que o argentino tem potencial de desequilibrar. Se não der, volta Jorge Henrique.

Vitória com chatices

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"Não vai ser outro 8x1". Esse mantra foi repetido incessantemente por imprensa e jogadores e torcedores de Santos e Guarani antes da partida de ontem. A referência, claro, era ao 8x1 que o Santos impôs ao time campineiro pela Copa do Brasil.

De fato, ninguém esperava outro massacre. Principalmente pelo fato de que o Guarani que joga o Brasileirão atual é completamente diferente da equipe que disputou (e fracassou) a A2 Paulista, e a própria Copa do Brasil.

Ainda assim, quando o Santos fez 1x0 com Neymar a dois minutos de jogo, uma sensação geral de "vai ter goleada de novo" se instalou na Vila.

Mas o Guarani endureceu, endureceu e endureceu, até chegar ao empate com Baiano (em falha de Felipe? Deixo o julgamento para vocês).

No segundo tempo, quando parecia que o empate se confirmaria, Marcel e Wesley fizeram os dois gols que decretaram a vitória santista.


Segunda vitória consecutiva pelo Brasileiro, mais três pontos na conta, e uma confiança maior para o clássico contra o Corinthians, no domingo.



Crise?
E não é que, apesar dos três pontos conquistados, o clima na Vila ontem esteve longe de ser pacífico?

Já havia uma aura tensa no ar, por conta do afastamento dos baladeiros André, Ganso, Neymar e Madson do jogo de sábado passado. Os três primeiros foram reintegrados (e jogaram como titulares) na partida de ontem; já o mini-atleta permaneceria fora do time, com normalização das atividades ainda não definida.

E quando o Santos fez o primeiro gol, o que deveria representar um alívio para time e torcida, veio justamente fazer o efeito oposto, concretizar a tal tensão. Neymar não dançou. Não celebrou, nem pulou. Apenas fez cara de bravo e abraçou os companheiros. No intervalo, quando questionado por um repórter, respondeu dizendo que "não havia clima para dancinhas".

A atuação do jovem foi entre média e ruim. Não se pode dizer que estava sem vontade; pelo contrário, era a vontade excessiva que o prejudicava. A ampla maioria das vezes em que dominou a bola tentou resolver o lance por contra própria, sem servir o companheiro. A ponto de, em um desses lances, a reclamação de Paulo Henrique Ganso (que foi ainda pior ontem) sair nítida na transmissão da Bandeirantes: "ele não passa uma!".

O fato é que o Santos está passando por um momento tão desagradável quanto desnecessário. É inconcebível que o time que joga o melhor futebol no Brasil em 2010, que foi campeão do único torneio já concluído que disputou e que é finalista do outro em curso, encontre tempo para esse tipo de chatice.

Vem agora o clássico contra o Corinthians, que faz a melhor campanha do torneio até agora. É o jogo que definirá o espírito do Santos até a parada para a Copa do Mundo. Vejamos o que acontece.

Palmeiras perde pênalti, clássico e Cleiton Xavier

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Foi 1 a 0 para o São Paulo o clássico contra o Palmeiras no Morumbi. A primeira vitória tricolor contra times grandes paulistas em sete meses, com gol de Fernandão e pênalti defendido por Rogério Ceni.

Não foi o melhor dos Choques-Rei, mas também não foi domingo.


O Palmeiras foi pior no jogo, especialmente até sair o único gol do jogo. Depois, sem Cleiton Xavier e dependendo totalmente de Lincoln para criar jogadas, teve de enfrentar um adversário recuado e compacto, só esperando para ir na boa, no contra-ataque.

Não empatou pela defesa de Rogério Ceni da penalidade batida por Ewerthon, mas também porque teve muita dificuldade para criar lances de gol.



O São Paulo começou melhor e mais ofensivo, apostando na velocidade. Criou pelo menos três chances boas de gol. Depois que o 10 palmeirense saiu, com torsão no joelho, para entrada do volante Souza, o time da casa avançou mais, até sair o gol.

Jogada de Fernandinho para Fernandão, o gol da vitória. Do jogador que, sozinho, resolveu o time inteiro.

O Palmeiras conseguiu melhorar só no fim. Esboçou pressão no fim, mas só conseguiu mesmo um pênalti de Cicinho sobre Ivo. O lateral se choca com o braço direito aberto contra o meia alviverde dentro da área. O Ceni achou que não foi, mas foi. A polêmica inexiste de fato porque o 1 do São Paulo foi buscar a bola no canto.

A empolgação pós-vitóia sobre o Grêmio cede espaço à resignação sobre as limitações. Quatro desfalques fizeram o time entrar torcendo para empatar. Precisava mais do que torcida para alcançar resultado.

Chega logo, Copa!

quarta-feira, maio 26, 2010

Depois do Mercosul, Serra ataca Bolívia

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Depois de chamar o Mercosul de “farsa” e comprar briga com a Argentina, depois de reiterar sua, digamos, visão pessoal sobre a relação entre as camisinhas chinesas e as galinhas, o presidenciável tucano José Serra atacou de novo. A vítima agora foi a Bolívia, em especial o governo daquele país, presidido por Evo Morales. Serra declarou na tarde desta quarta-feira, em entrevista à rádio Globo, no Rio de Janeiro, que o governo da Bolívia é "cúmplice pelo narcotráfico no Brasil".

"A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Como se fala muito", disse, numa tentativa de ironizar o governo brasileiro. "Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice disto. Quem tem que enfrentar esta questão? O governo federal", declarou Serra.

Depois de tantas crises internacionais seguidas ainda como candidato, parece que diplomacia não seria o forte de um possível governo do tucano.

Festival de cinema de futebol: 22 filmes em campo no Rio

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Responda rápido: cinco filmes brasileiros sobre futebol produzidos nos últimos anos? Então, cinco filmes de qualquer origem a respeito do ludopédio? Talvez estendido a qualquer época fique mais fácil, mas essas produções existem também no Brasil. Não são tão numerosas, mas o bastante para dar origem a um festival que precisaria mesmo ser inaugurado em ano de Copa do Mundo.

Começa nesta quinta-feira, 27, o primeiro Festival de Cinema de Futebol (Cinefoot) no Rio de Janeiro (RJ). Os mesmos 22 filmes selecionados para a mostra competitiva na capital carioca serão exibidos em junho em São Paulo.
Foto: Gazeta Esportiva/Flapedia

Rondinelli é 
tema do curta
O Deus da Raça,
de Pedro Asbeg
e Felipe 

Nepomuceno




Às vésperas da Copa do Mundo da África do Sul, inscreveram-se 60 curtas e longas-metragens produzidos no país. Desses, 14 curtas e 8 longas foram selecionados para a mostra, segundo relata Antonio Leal, organizador do Cinefoot.

Em entrevista ao Futepoca, Leal explica que acompanhava, em outros festivais brasileiros, produções que se enquadrassem na proposta. "Fizemos um levantamento prévio para ter um primeiro leque de filmes, mas as 60 inscrições surpreenderam", revela.

"O processo de seleção foi importante porque chama a atenção para a existência de filme de futebol produzidos no país", destaca. Entre os selecionados, há curtas inéditos.

Uma parceria com o festival 11 mm de Berlim traz os dois vencedores da sétima edição da mostra futebolística alemã para o encerramento do Cinefoot. Em contrapartida, os ganhadores brasileiros vão ser exibidos em 2011 na terra de Michael Ballack. Portas do mercado europeu abertas.

A proposta é repetir a ação anualmente. "Os organizadores de festivais de cinema até brincam que realizar um evento assim é como desfile de escola de samba, termina um e tem de estruturar o seguinte", diverte-se Leal. A diferença é que, a partir de 11 de julho, quando o Mundial sul-africano for encerrado, a próxima disputa é no Brasil.

A cinematografia de futebol no Brasil, rumo à Copa de 2014, é tema de um debate no dia 31 de maio. Isso porque a produção de longas-metragem é bastante irregular do ponto de vista da consistência, na visão dos organizadores.

Cinefoot
Rio de Janeiro
De 27 de maio a 1º de junho
Arteplex-Praia de Botafogo
- Mostras competitivas de curta e longa-metragens

São Paulo
De 4 a 6 de junho
Museu do Futebol
- Mostra não competitiva

A programação está aqui.

Destaques para João, documentário sobre o Saldanha e Faltam 05 minutos, de Luiz Alberto Cassol, sobre o ascenso do Inter de Santa Maria no Gauchão. E tem também o Telê Santana - Meio Século de Futebol Arte e Um Craque Chamado Divino, mais um monte.

Futebol do Santos merece incentivo da Lei Rouanet

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Entusiasmado com os seguidos espetáculos de seu time do coração, o santista (de clube e nascimento, como o camarada Glauco) e senador Aloizio Mercadante defende Ganso e Neymar na seleção e faz um proposta inusitada:

terça-feira, maio 25, 2010

José Serra, as camisinhas chinesas e as penas de galinha

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Acompanhando a sabatina com os presidenciáveis na Confederação Nacional da Indústria (CNI) pela internet, já havia deixado de escutar o depoimento de José Serra quando empresários começaram a levantar a bola para o tucano em suas perguntas. Foi quando o companheiro de redação Vinicius atentou para uma declaração do dileto ex-governador paulista.

Como é sabido, os políticos têm por hábito calibrar o discurso de acordo com a plateia. Talvez o peessedebista tenha ouvido queixas em relação à concorrência chinesa e resolveu esculachar os produtos vindos da terra de Mao Tse-tung. Claro que se esqueceu que boa parte da indústria brasileira exporta para a China, mas é exigir atenção demais do candidato...



Enfim, em meio ao parlatório, Serra contou que certa vez, quando no Ministério da Saúde, uma fábrica chinesa de preservativos ganhou uma concorrência e ele resolveu verificar o produto. Ao abrir o envelope, constatou que a camisinha tinha "cheiro de pena de galinha" e que, talvez, os chineses gostassem desse odor "no momento apropriado". 

Em 2007, uma fábrica
de camisinhas chinesa
lançou uma opção
nacionalista com uma
foto de Mao na
embalagem.





Desnecessário destacar o teor ofensivo da declaração relativa ao maior parceiro comercial do Brasil. Se bem que, pra quem já arranjou briga com os membros do Mercosul, não seria de se esperar comportamento diferente. Mesmo assim, estarrecido com a história, fomos fazer uma pesquisa virtual e descobrimos que a tal camisinha oriental parece ser quase uma obsessão do ex-mandatário bandeirante.

Em 2007, em uma aula inaugural proferida no Instituto Dante Pazanezzi, Serra contou a história:

Eu mandei pegar a camisinha chinesa para ver. Ela tinha cheiro de pena de galinha fervida. Sem qualquer preconceito em relação aos chineses. Nem sei se alguém daqui é chinês. Não tenho nenhum preconceito. Mas o fato é que – não sei se alguém já sentiu cheiro de pena de galinha fervida. Experimentem para ver que horror que é. Fora que ela vazava muito. Entende? É um problema ... Eu mandei anular a concorrência e fazer outra. E aí fazendo especificações melhores. Mas esse era o problema. É um problema permanente na área da saúde.
O homem "sem preconceitos" voltou à carga em fevereiro de 2009:

De fato, ela piorou. Eu lembro que, quando eu estava no Ministério da Saúde,  fizemos uma concorrência para compra de camisinhas e ganharam camisinhas chinesas. Não, não ganharam. Ganharam camisinhas de outro lugar e as chinesas pegaram em segundo.
Aí, o JB, na época, veio: “Serra compra pelo preço mais caro”. Eu não tinha a menor idéia de camisinha, de preço, de nada. Mandei olhar. Aí pedi, falei: Eu quero ver uma camisinha chinesa. E aí trouxeram a camisinha chinesa. Foi aberto e ninguém agüentava o cheiro na sala. Está certo?
Quer dizer, na verdade, elas não só tinham um índice de falhas muito grande como tinham um cheiro insuportável. Pela 8666, tinha que comprar a camisinha chinesa. Isso pode parecer absurdo, mas é que a lei 8666 vale também para a saúde. Vale para estrada, vale para saúde, vale para comprar computador.
Ficou uma situação impossível. Eu menciono porque é muito significativo. Se vocês soubessem, o cheiro era de galinha fervida. Eu lembro quando minha avó matava galinha. Naquela época se matava, eu não sei se as moças sabem, galinha não é aquela do supermercado, não. Galinha é negócio que tem pena, tem tudo. E se estrangulava a galinha. Fervia, era aquele cheiro, era uma coisa impossível. Hem? Não, é para controle, era um anticoncepcional, assim...
Cabe ressaltar a preocupação de José Serra em ensinar "às moças" o que é ou não uma galinha. Obviamente que os homens devem saber, já que o tucano não lhes chamou a atenção.

Mas fica a questão para o leitor: você já usou preservativos chineses? E a China, ficará impassível diante de tal ataque à sua indústria?

Som na caixa, manguaça! - Volume 54

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NÃO BEBAS MAIS NÃO

Frankito Lopes

Meu amor, não é bebendo
Que você vai esquecer de mim
Não é fugindo
Que o nosso o amor vai chegar ao fim

Não é bebendo que você vai esquecer de mim
Não é fugindo que o nosso o amor vai chegar ao fim
Podes beber, podes fugir para onde quiser
Que mesmo assim lembrarás de mim aonde estiver

Foi a mentira, foi o ciúme que tem compaixão
Quiseram ferir e magoar o seu coração
Amar não é crime, beber não redime a tua paixão
Ouça o que eu lhe digo: fique aqui comigo e não beba mais não

Quanto mais distante estiver
Mais vontade terás em me ver
Sentirá meus lábios beijando os teus
Em todas as taças que você beber

Ui-ui-ui-ui-ui-ui

Quanto mais distante estiver
Mais vontade terás em me ver
Sentirá meus lábios beijando os teus
Em todas as taças que você beber

segunda-feira, maio 24, 2010

Beba moderadamente. Mas beba!

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Mais pesquisa manguaça: estudo de cientistas franceses publicado pelo European Journal of Clinical Nutrition grante que as pessoas que bebem moderadamente são mais saudáveis do que abstêmios. Isso mesmo. Os bebuns ocasionais são menos propensos a problemas do coração, obesidade e depressão do que os que evitam totalmente o álcool. "O consumo moderado de álcool é um poderoso marcador de nível social, de saúde e ainda diminui os riscos de se desenvolver uma doença cardiovascular", garantiu Boris Hansel, do Hospital Pitié-Salpêtrière, de Paris.Os pesquisadores analisaram os prontuários de 150 mil pessoas da capital francesa, que se submeteram a exames médicos entre 1999 e 2005. Os voluntários foram divididos em quatro grupos: pessoas que não bebem, pessoas que bebem pouco, pessoas que bebem moderadamente e pessoas que bebem muito. Além de reduzir as chances de se desenvolver doenças do coração e depressão, o álcool moderado tende a diminuir os níveis de colesterol e os níveis de açúcar no sangue, sugere a pesquisa francesa. Os especialistas ainda descobriram que a quantidade moderada de álcool está associada ao crescimento socioeconômico e ao hábito de praticar exercícios físicos. Apesar disso, o estudo não defendeu o uso medicinal de vinho ou de outras bebidas alcoólicas.

Andrés Sanchez a balada, as mulheres e o Ronaldo – entre outros assuntos

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Deu na Mônica Bergamo.

Andrés Sanchez, presidente do Corinthians e chefe da delegação brasileira na África do Sul, vai bem em alguns pontos e pessimamente em outros. Praticamente declara guerra à bancada, ou melhor, ala evangélica da representação nacional, afirma-se socialista, reconhece que Ronaldo só joga no Brasil porque está fora de forma, ensaia pose de bad boy falastrão, mas depois desanda. O problema de fato: tenta driblar – não necessariamente com muito sucesso – a pecha de homofóbico e preconceituoso.

Ele posou para esta bela (e realmente divertida) foto.


Aos trechos:
Balada x Oração e doses de homofobia
É melhor balada ou igreja?
De vez em quando, não só os baladeiros exageram, mas também os da igreja. O cara quer rezar de tarde, de manhã, de noite. É difícil.

Na seleção há mais "certinhos", como Kaká e Lúcio?
Talvez eles não sofram o mesmo assédio dos outros.

O Kaká não sofre?
E qual é o problema de ter mulher? Ainda bem. Já pensou se tivesse homem? Eu prefiro jogador que, se for solteiro, tenha dez mulheres do que um homem.

Mas qual é o problema de ter um homem?
No futebol tem preconceito, principalmente no Brasil.

O Ronaldo sofreu preconceito no episódio dos travestis?
E sofre. É lógico. Se fosse com oito mulheres, pra muitos ele seria herói. Macho. Másculo. Não tem nada a ver. Eu tenho amigo homossexual, gay, trans... como é que fala? Não é travesti, é...

Transexual.
Transexual. E que me respeitam, sem problema. 
 Sobre gestão:
A empresa mais fácil que tem de se trabalhar é time de futebol.(...) Você já tem o cliente, o torcedor apaixonado pela marca Corinthians.
Corrupção no ludopédio:
O termo (é só não roubar muito) não é esse, vamos dizer assim, publicamente. Mas é ter um limite na vida.
Ronaldo e o Corinthians:
Se ele (Ronaldo) estivesse 100%, bonitão, 70 kg, blá-blá-blá, você acha que ele tava aqui no Corinthians? E no Brasil? Ele tava na Europa! Não dá. Você tem que se contentar com aquilo que pode dar e que pode receber. Eu tô contente com o que ele tá dando e tenho certeza de que ele tá contente com o que o Corinthians dá pra ele. Tem outros jogadores que estão acima do peso aí. Mas ninguém fala.  
Política
Minha família é de sindicalistas, meus irmãos, meus tios. A gente tem esse lado. Eu sou socialista na essência.

Sobre jornalistas que querem manchetes
Vocês estudam e não entendem nada.

Deixo os comentários mais detalhados e discordâncias para os leitores.