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quinta-feira, janeiro 15, 2015

No tempo em que as propagandas eram compreensivas

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“Sr. jornalista. Sua tarefa é árdua  cansativa e exige máximo esforço mental. Quando o calor deixa-o desanimado, abatido, experimente esta receita simples e eficaz. Tome um gole de Coronel com gelo ou misture com Soda, Água Tônica, Coca-Cola ou mesmo água comum bem gelada, conforme o seu gosto e, sentirá, imediatamente, como esse drinque reanima, estimula e refresca. Pinga de luxo Coronel: puro ou misturado, sempre ao seu agrado”.
 
(Anúncio publicado no jornal O Estado de S.Paulo em 25/11/1947)
 
 
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sexta-feira, agosto 29, 2014

A marvada cerva que me atrapaia

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No livro "Ao Sul de Lugar Nenhum", compilação de contos do Charles Bukowski, há um texto em que ele descreve (o grifo é meu): "Sentei no tapete, sentindo a luz elétrica, sentindo o álcool escorrendo pelo meu corpo como um desfile de carnaval, atacando a tristeza e a loucura da minha alma". Pois foi exatamente isso o que senti ao chegar na metade do latão de 500 ml da cerveja francesa Mega Démon, com seus espantosos 16% de teor alcoólico. De acordo com o site Espaço Cervejeiro, trata-se de uma Strong Golden Ale (mas bota strong nisso!). "Mesmo com um alto teor alcoólico, permanece suave e adocicada, bem ao estilo tradicional belga. Um verdadeiro desafio para os amantes de cervejas fortes", afirma o referido site. Desafio satânico, poderíamos acrescentar! A Cervejaria Bierland descreve, em seu site, que (mais grifos meus) "o estilo Belgian Golden Strong Ale surgiu após a Segunda Guerra Mundial e é comumente associado ao demônio em virtude do alto teor alcoólico". Buenas, posso assegurar que o sabor não é doce como muitos podem pensar (e repelir). Apenas possui um forte acento frutado, o que realça o amargo da (boa) cerveja. "Seus aromas remetem aos ésteres frutados e agradáveis notas de tangerina, frutas cítricas, especiarias e um suave perfume alcoólico", corrobora o site da Cervejaria Bierland. Completo advertindo que o cheiro é forte e agradável, mas a cerveja não tem muita espuma. E mais não acrescento porque, com toda a sinceridade de quem bebe há quase três décadas, no fim da lata eu já estava bem zonzo. A sensação é realmente a de que a bebida está percorrendo, aquecendo e "eletrizando" as veias do corpo. Deve ser porque eu não comi nada na ocasião. O site Art & Classic Drinks sugere que a Mega Démon pode acompanhar batatas fritas ou queijos fortes. Sei lá, vou tentar esse "reforço", pra dar uma amenizada, numa próxima vez. Para os corajosos e dotados de espírito de aventura, deixo essa cerveja, que pode ser encontrada na maioria dos comércios que oferecem bebidas importadas, como sugestão para a noite de sexta-feira que se aproxima. Mas cuidado! Reproduzo aqui, como alerta, o final do conto do Bukowski: "Então fui para a minha cama com aquela sensação que todos os bêbados conhecem bem: de que tinha sido um idiota, mas também à puta que pariu com isso". Saúde! E boa sorte pr'ocê, meu filho!


segunda-feira, agosto 04, 2014

Haja 'danone'!

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'CR-7': todos na campanha 'Ão-ão-ão, Caça-Rato é seleção!'
 Recentemente, conversando com um colega carioca sobre o "bom-mocismo" e o "sem-gracismo" no cenário atual do futebol brasileiro (frutos do abominável "politicamente correto" que impera desde as categorias de base até a seleção), começamos a pensar sobre quem fugiria desse perfil no país. E o único nome que veio à tona, por incrível que pareça, foi o do Flávio Caça-Rato, que, por usar a camisa 7, é ovacionado como "CR-7" pela torcida do Santa Cruz. Pois é, vivemos uma fase de escassez de jogadores folclóricos, engraçados, personalistas, "fora da curva" - em resumo, fora da mesmice vigente.

Chulapa e um amigo na 'Festa do danone'
Simbolicamente, um exemplo clássico (ou melhor, cRássico) desse tipo de atleta está prestes a pendurar as chuteiras: Aloísio José da Silva, o impagável Chulapa. Apesar de dizer que ainda pretende defender o Sport Santo Antônio, de sua cidade natal, a alagoana Atalaia, a vida que vem levando - e expondo publicamente - desde o início do ano leva a crer que isso será muito difícil. O perfil de Aloísio no Instagram virou "febre" entre os internautas, e preferencialmente entre os biriteiros: invariavelmente, ele aparece com cerveja na mão (que apelida carinhosamente de 'danone') e em várias situações de embriaguez. O (ex)jogador chegou até a promover, em Atalaia, uma "Festa do danone" (!). Visivelmente fora de forma e sem vergonha nenhuma de ser feliz, Aloisio Chulapa, aos 39 anos, publica fotos de bebedeiras explícitas e cultua o 'danone' como poucos:

Sem medo de ser feliz: Chulapa 'curtindo a vida adoidado' (ou embriagado)
Na casa da irmã, agradeceu homenagem e 'caixa de danone' que o esperava


Com Alex Dias: 'duss hora da manha olha que minha mãe fís pra um prinspe'
'Café da manhã' do Chulapa, hoje em dia, é pipoca com (mais) 'danone'
Tanta esbórnia faz com que o (ex)jogador tome 'soro' na veia de vez em quando...
A árvore na frente da casa do Chulapa, num dia de jogo da seleção na Copa do Mundo


Atração musical na casa do folclórico alagoano é o CD 'Forrozão Pé de Cerva'
Colega de Flamengo (e de copo), Chulapa chamou Adriano de 'Torre Gêmea'
De espada em punho, atacando (mais um) carregamento de 'danone' e biritas
Chulapa escreveu: 'Enquanto o povo me incomoda eu vou morrer com meu danone'

quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Não discuta com os bêbados!

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'ABSENTEM LAEDIT CUM EBRIO QUI LITIGAT'
('Insulta um ausente quem discute com um bêbado')

Dicionário Jurídico de Bolso - Expressões Latinas, pág. 21
Autor: Douglas Dias Ferreira (Editora Quartier Latin, 2006)

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

Som na caixa, manguaça! - Volume 75

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TODA BÊBADA CANTA
(Composição: Silvia Machete)

Silvia Machete

Cheguei em casa
Toda descabelada
Completamente arrependida
Do que aconteceu
Tomei cachaça
E fumei como maria fumaça
Completamente arrependida
Do que aconteceu

Não teve a menor graça
Tudo isso eu sei que passa
Mas não passou...
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa

Cheguei em casa
Toda descabelada
Completamente arrependida
Do que aconteceu
Tomei cachaça
E fumei como maria fumaça
Completamente arrependida
Do que aconteceu

Não teve a menor graça
Tudo isso eu sei que passa
Mas não passou...
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa
Eu não sou nenhuma santa

Eu não sou nenhuma santa...
Toda bêbada canta!

(Do CD 'Bomb of Love', Digipack, 2006)


sexta-feira, janeiro 17, 2014

O bicho pegou

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- Está borracho! Está borracho!

Foi assim que, durante uma blitz na Cidade do México, um periquito denunciou o condutor do carro em que estava, o veterinário Guillermo Reyes Torres. Alertados pelo bicho, os policiais, que já iam liberar o borracho (bêbado, em espanhol), fizeram com que ele soprasse o bafômetro. E não deu outra: o teste confirmou o alerta do periquito e comprovou que o motorista estava embriagado. Segundo o jornal "La Jornada", Guillermo foi detido e o "periquito delator" levado pela Brigada de Vigilância Animal. Porém, mesmo tendo sido entregue pelo bicho, o veterinário pediu que a ave ficasse junto dele. Assim, depois de alguns dias, o periquito passou a dividir a mesma cela com ele. Ou seja: agora, o bicho não é o único engaiolado...

Alguns futepoquenses exclamariam, em vez de jumento, 'Ô, periquito Fia da P.!'

terça-feira, abril 19, 2011

Quando os partidos decidem mudar de nome...

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terça-feira, março 15, 2011

O fim da vergonha alheia de si mesma nas redes sociais

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A primeira iniciativa veio do Google, com o email anti-bêbado. Mas quem é que manda emails comprometedores em tempo de Twitter e Facebook? Quem poderia proteger os bêbados de vexames homéricos em ferramentas de publicação que são mais rápidas que emails e, pior, chegam a um número muito maior de leitores?

Pois as dificuldades dos ébrios mais conectados foram analisadas pela Webroot, empresa que atua na área de segurança virtual. Daí, saiu o Social Media Sobriety Test. Essa abençoada ferramenta testa as habilidades motoras do bêbado em horário pré-determinados pelo usuário. Se não passar no teste, o programa posta uma mensagem alertando que usuário está bêbado. O tutorial mostra como a coisa rola em detalhes.

A ferramenta está disponível para usuários do Google Chrome, Firefox e Internet Explorer. O próximo desafio será criar um aplicativo que faça o mesmo com celulares, que representam hoje a maior ameça à integridade das declarações públicas feitas pelos bêbados.

(via Marcelo Katsuki)

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Por não ser dono de bar, jornalista é cliente assíduo

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Muita gente não entende o motivo de a maioria dos jornalistas beber tanto. Já elocubrei sobre isso aqui no blogue, mas vejo que o assunto gerou até análises acadêmicas. No livro "Jornalismo freelance - Empreendedorismo na Comunicação", de João Marcos Rainho (Summus Editorial, 2008), o autor afirma que três caminhos surgem quando um jornalista está desempregado. Primeiro, óbvio, é procurar e arrumar outro emprego. Segundo, profissionalizar-se como freelance. E, terceiro, continuar desempregado e mudar de ramo - e Rainho observa que "esta última possibilidade está se tornando muito comum nos últimos anos!" (e deve ser, mesmo, ainda mais depois que acabaram com a necessidade de diploma para exercer a profissão). Pois bem, mais algumas páginas à frente há um trecho interessante sobre os que renegam ou pretendem renegar o ofício (os grifos são nossos):

"Pesquisando sobre o modo de vida dos jornalistas para sua tese de mestrado, Isabel Siqueira Travancas entrevistou dezenas de profissionais no Rio de Janeiro [trabalho publicado no livro 'O mundo dos jornalistas']. Ela descreve que o sonho da maioria dos jornalistas dos grandes centros urbanos é ser dono de um jornal - ou ter um bar, para se libertar do esquema empresarial do grandes jornais e do próprio anonimato."

Taí: na impossibilidade de ter um bar, o jornalista vira cliente. Ou melhor: verdadeiro devoto e militante da causa! E o problema do anonimato acaba quando ele passa de alcoólatra anônimo para bêbado conhecido...

domingo, dezembro 26, 2010

Na cachaça, a amizade e o amor incondicionais

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Na ficção "Incidente em Antares" (Editora Glôbo, 1971), do gaúcho Érico Veríssimo, sete defuntos que são impedidos de serem sepultados por uma greve geral que abrange também os coveiros se levantam dos caixões e, em protesto contra os "maus tratos", retornam para assombrar e empestear a cidade com seus aspectos hediondos e o odor insuportável. Cada um deles tem suas contas a ajustar: o advogado flagra a esposa com outro na cama e vai ao cartório para fazer uma mutreta; a matriarca milionária surpreende as filhas e os genros discutindo com violência sobre a partilha de jóias que ela pedira para ser enterrada com elas; o maestro fracassado que cortou os pulsos volta à casa de solteirão para finalmente executar a sonata que não conseguira décadas antes, em público; o militante que morreu torturado pela polícia vai conversar com um padre progressista para tratar da emigração de sua esposa grávida; a anciã e ex-prostituta retorna à sua moradia miserável para consolar a amiga e colega de profissão; o sapateiro anarquista vai à delegacia atazanar o truculento torturador do município. O único que não tem rancor ou assuntos urgentes é Pudim de Cachaça, o bêbado que, mesmo tendo sido envenenado pela esposa, que não aguentava mais seus porres e agressões, vai procurar apenas seu melhor amigo e companheiro de copo, um tal de Alambique.

"Alambique espanta as môscas que voejam também em tôrno da sua cabeça, pega o violão e começa a tocar uns ponteios. O morto pergunta:

- Escuta aqui... é verdade mesmo que a Natalina botou veneno na minha comida?

- É. Confessou.

- Não teria sido invenção da polícia?

- Não. Falei com ela. Não nega que te matou de propósito.

- Coitada! Não está arrependida?

- Não sei. Mas não me pareceu.

- E agora? Será que vai pegar muitos anos de cadeia?

- Ora, menino, isso depende de muita coisa. Do discurso do promotor. Do advogado dela. Dos jurados. Toma alguma coisa!

Alambique ergue-se e, meio cambaleante, vai até a prateleira do botequim, por trás do balcão, segura uma garrafa de cachaça e volta com ela para a mesa.

- Estamos de donos desta joça. Quando te viu, o Quincas ficou branco como papel e botou o pé no mundo. Hoje podemos beber de graça. Quem sabe aceitas um vinho... ou um licorzinho?

Pudim belisca, distraído, as cordas do violão do amigo.

- Onde está a Natalina?

- Na cadeia municipal. Onde mais?

Pudim de Cachaça passa a mão pelo estômago, quase numa carícia.

- Escuta aqui, Alambique... E se a gente hoje de noite fôsse fazer uma serenata pra ela?"

sexta-feira, novembro 19, 2010

Bêbado no ônibus: Um firme pudim de cana

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Dia de jogo do Corinthians no Pacaembu. O jogo já havia começado, o que garante uma quarta-feira de pouco movimento dentro do ônibus. Melhor para um casal na faixa dos 50 que permanece sentado do Centro da cidade até o cruzamento da rua da Consolação com a Paulista.

A importância da acomodação em local seguro só poderia ser percebida depois. Para desembarcar na parada do Hospital das Clínicas, o homem avisa a esposa que o desembarque deles é no próximo ponto. Ele se prepara para se levantar.

É só aí que se nota em seu colo uma garrafinha pet de cachaça de meio litro. Com uma das mãos ocupadas, ele agarra-se com a outra às barras do veículo para manter-se em pé. Mesmo sem solidez alguma, ele não deixa de ajudar sua senhora a se erguer. Ela também tinha sua garrafa no colo. Mas ao contrário dele, abandona-a, já vazia, no banco. Com auxílio daquele braço firme do esposo e companheiro de boteco, também se posta e caminha em direção à porta.

O equilíbrio é dificultado pela sinuosidade natural do trecho. Descidas em curva são a diversão de motoristas desejosos por encurtar a viagem.

O casal chega à porta, com o ônibus ainda em alta velocidade. A mulher quase perde o equilíbrio e faz menção de se aproximar de outra das barras internas de apoio para quem viaja de pé. O marido, com reflexos levemente embargados, tem a nítida impressão de que ela tensiona voltar a se sentar, e adverte:

– Não senta de novo, porque já é o próximo.

A mulher não responde, como que para economizar energias preciosas, consumidas na manutenção do corpo sobre dois pequenos e frágeis apoios sobre o piso. Balançam a cada saculejo do veículo, seguram-se como podem.

Finalmente chega-se à parada. O ônibus para. Mas os dois continuam balançando por alguns instantes, possivelmente indicando que o mundo continuava a se mexer para eles. Com a confiança dos que querem um chão estático, eles deixam o veículo, trocando palavras de incentivo:

– Vai, mulher!

– Vamô, homem!

Sãos e salvos em terra firme eles seguem passo a passo até a faixa de segurança. Não há bares ao alcance da vista.

O coletivo segue viagem, permitindo que os passageiros, que a tudo assistiam, passassem da contemplação silenciosa à galhofa maledicente e às risadinhas sobre desgraça alheia. O cobrador adere:

– Cada uma que me aparece. É mole?

A passageira que passa a catraca dirime a dúvida no ar:

– Firme não é... São dois pudins de pinga, ora.

O cobrador não discorda.

Que fique claro: na foto, o pudim está de um lado, a cachaça de outro

Da série bêbados no ônibus:

terça-feira, outubro 26, 2010

Polvo Paul bate as (oito) botas

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Assim como alertamos há três meses, o badalado polvo Paul não durou mesmo até a Eurocopa e foi comer alga pela raiz, digo, faleceu ontem na Alemanha, causando comoção mundial. Curioso é que sua morte ocorre somente alguns dias após um parente seu, brasileiro, ter se metido a fazer "advinhações" duvidosas sobre política. Teria esse fato desagradável causado tal desgosto no original inglês que acelerou sua morte? Nunca saberemos. O fato concreto é que, no final, tudo vira paella. Ah, e alguém advinha se vamos ou não beber o morto? Se bobear, com direito até à "dança do polvo bêbado":

terça-feira, junho 08, 2010

Vale a pena ver (beber) de novo

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O Luizão já tinha escancarado o motivo numa hilária entrevista para o Lance!, há três anos, mas agora o próprio protagonista, Vampeta, confirma que estava manguaçado ao dar as famosas cambalhotas em plena rampa do Palácio do Planalto, na recepção à equipe que conquistou o pentacampeonato mundial para o Brasil, em 2002. "Tava bêbado, né, velho. Eu vim do Japão até o Brasil, campeão do mundo. A gente já bebe sem ganhar nada, imagina sendo campeão mundial. Vim tomando meu famoso Tang, que eu falo", entrega Vampeta, sem pudor (nem quero imaginar o que seja esse 'famoso Tang'...). Vale a pena dar um pause e congelar a imagem no 0:23, para ver a cara de bêbado do jogador quando levanta a mão e avisa que vai fazer merda, ou então no 0:31, quando ele dá com a testa no chão e desmaia. Não sou corintiano, mas sou fã desse cara. Figuraça. Confiram:

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Lei do psiu

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Pela cerveja anunciada na placa, o tal barulho deve ser ser feito pelos clientes que gritam de desespero antes de beber. Ou de dor de barriga, depois...

terça-feira, novembro 24, 2009

Medida preventiva

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Hoje perguntei ao meu professor por que raio de motivo os banheiros aqui na Irlanda não têm tomada nem interruptor de luz (sempre ficam do lado de fora). Ele disse que os bêbados morriam eletrocutados aos montes, daí o governo baixou uma lei (!) proibindo tomadas e interruptores nesses recintos. Meu Deus! Fico imaginando, nesses séculos, quantos desastres os manguaças daqui já provocaram. Agora faz sentido a bandeira de Dublin ter 3 castelos pegando fogo...

domingo, novembro 22, 2009

A fama de um manguaça

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Há momentos em que a gente se dá conta de que está com a imagem de bêbado na família, no trabalho e entre amigos. Não é o caso dos fóruns em que os membros do Futepoca se encontram, já que ninguém aqui toma os outros por ébrios – tomam cachaça, alguém vai dizer.

Cito três episódios que aconteceram com a minha pessoa.

Almoço de terça-feira, saladinha farta, refeição equilibrada, mas zero álcool. Entre folhas de agrião e rodelas de tomate, fico pensando que eu precisava mesmo era de um copo de cerveja. Mas não vai ser hoje. Toca o celular com uma mensagem de texto de uma parente:

– Oi. Vou comprar 1 cxa de cerveja p almoço em q vamos receber 10 pessoas no sábado. Pfavor, dê dicas d marcas boas p eu comprar no mercado hj.

Fico pensando por que será que fui eu o escolhido para a consultoria. Aí me lembrei de outro episódio.

Era um outro evento familiar, mas eu não queria levar goró. Queimaria meu filme, eu pensava. Como suco e refrigerante são proibidos pela minha religião resolvi, diante do tipo de convescote, que só caberia levar um doce. Decidi-me por uma torta qualquer. Na hora da sobremesa, entre os elogios educados, alguém assoprou:

– E tem uma bebidinha no recheio.

Sem tempo para palavras medidas, algum cunhado emendou:

– O que você esperava de um doce feito por ele?

Sem moral.

Só não foi pior do que receber, no trabalho, uma amostra grátis de gel pós-barba de uma marca chamada "Antídoto", de aroma "Tangerina, Rum & Mel".

Como a última vez em que eu fiz a barba foi há quatro anos, acho que o recado foi outro.

Agora, por que "Antídoto"?

terça-feira, julho 14, 2009

Vida de bêbado não é fácil

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Sem comentários, a matéria é tão ruim quanto a situação do manguaça, quem quiser saber do que se trata, clique aqui

terça-feira, maio 05, 2009

O ébrio e o respeito ao princípio da propriedade

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Em 2008, senti-me sinceramente envergonhado pelo pouco caso do Brasil em relação ao centenário de um de seus filhos mais célebres, o escritor carioca Machado de Assis (foto) - seguramente, um dos maiores da língua portuguesa e da literatura mundial. Fora uma ou outra palestra, exposição ou exibição de obras suas adaptadas para o cinema ou teatro, a data, que merecia justa comoção nacional, passou em lamentáveis e brancas nuvens. Chateado com isso e aproveitando que no próximo 21 de junho completam-se 170 anos de seu nascimento, decidi render minhas próprias homenagens da forma como acredito que Machado mais apreciaria: relendo três de seus livros mais fascinantes, "Memórias póstumas de Brás Cubas", "Quincas Borba" e "Dom Casmurro". O mais interessante em rever esses trabalhos, além do sarcástico bom humor e da absoluta avacalhação do ser humano e dos costumes sociais, é notar que, nas entrelinhas ou em capítulos aparentemente desconexos, o escritor encobriu pepitas que dificilmente encontramos nas primeiras leituras. Uma delas segue abaixo:

"Era uma vez uma choupana que ardia na estrada; a dona - um triste molambo de mulher - chorava o seu desastre, a poucos passos, sentada no chão. Senão quando, indo a passar um homem ébrio, viu o incêndio, viu a mulher, perguntou-lhe se a casa era dela.
- É minha, sim, meu senhor; é tudo o que eu possuía neste mundo.
- Dá-me então licença que acenda ali o meu charuto?
O padre que me contou isto certamente emendou o texto original, não é preciso estar embriagado para acender um charuto nas misérias alheias. Bom Padre Chagas! - Chamava-se Chagas. - Padre mais que bom, que assim me incutiste por muitos anos essa ideia consoladora, de que ninguém, em seu juízo, faz render o mal dos outros; não contando o respeito que aquele bêbado tinha ao princípio da propriedade, a ponto de não acender o charuto sem pedir licença a dona das ruínas. Tudo ideias consoladoras."


(in "Quincas Borba", Capítulo CXVII - Livraria Garnier, 1891)

sexta-feira, abril 03, 2009

A piña colada e a manguaça intrínseca

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Essa é para mostras que generalizações e preconceitos (ou pré-conceitos) não são necessariamente do mal e podem render ótimas histórias. E também para reafirmar que a manguaça está no sangue, não importa a concentração alcoólica no corpo.

Aqui em Londres eu trabalho como garçonete em um restaurante que também tem um bar. Ou seja, se o cliente quiser só tomar uma, e não comer, não tem problema. Estava eu trabalhando numa tarde, horário em que não há barman, quando entram um homem e duas mulheres perguntando se podiam só beber. Claro, como não?

As pessoas estavam felizes e já chegaram conversando. O cara, que depois descobri ser italiano, me disse que as duas mulheres estavam loucas por uma piña colada, mas estavam tomando antibióticos, e ele estava tentando convencê-las a não beber.

Eu disse que tudo bem, imagina, o máximo que ia acontecer era cortar o efeito do remédio, mas elas não iam passar mal. Conversa pra vender, verdade, mas argumento de manguaça. Bom, eu estava preparando o drinque o e cara me perguntou o que eu tinha de não-alcoólico, já que ele não bebia. Eu apontei para os copos e disse que tínhamos piña colada sem álcool. Só que ele entendeu que eu achava aquele drink tão fraco que era praticamente sem álcool.

Aí ele olhou bem pra mim - eu, branquela de cabelos vermelhos, a pessoa que no ranking das adivinhações aqui em Londres é polonesa disparado - e disse:

- Não é possível, falando desse jeito de álcool você deve ser brasileira.

Quase caí pra trás. NUNCA alguém tinha adivinhado a minha nacionalidade. Mesmo brasileiros que vão ao restaurante e me ouvem falando inglês não conseguem perceber o sotaque e saber que eu sou brasileira. Até ele riu quando eu disse que eu era brasileira mesmo.

Vendo a minha surpresa - foram alguns minutos com os olhos arregalados - ele explicou que tem um grande amigo, brasileiro, que fala de álcool exatamente do mesmo jeito que eu falei. As duas mulheres também não acreditaram, porque jamais diriam que eu sou brasileira.

Claro que isso me levou a divagações 'antropológicas'. Será que os brasileiros são mesmo liberais desse tanto com álcool? A ponto de eu ser reconhecida como manguaça mesmo estando na Inglaterra, reconhecidamente uma terra de bêbados? Ou o fato do cara conhecer dois brasileiros manguaças não passou de coincidência? Preciso de ajuda dos meu companheiros manguaças para reponder a esses questionamentos tão profundos.

segunda-feira, março 16, 2009

Tinha que ter um Marcão no meio...

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Triste fim: quatro jogadores do Princesa do Sul, clube do Piauí (distintivo à esquerda), deram bebida alcoólica para uma menor e foram presos. Depois de uma derrota para o Picos fora de casa, por 3 a 0, os atletas Robervânio, Marcão (nome fatídico...), Cipó e Fábio Sousa resolveram passar a madrugada em um bar da cidade de Floriano, em companhia de três garotas, uma delas com 14 anos. Quase desmaiados de tanta pinga, os manguaças foram denunciados por uma das moças. Com isso, a Policia Militar chegou ao local e levou todo mundo para o xilindró, onde foi lavrado o Boletim de Ocorrência. Agora, os jogadores serão indiciados no artigo 243 do Estatuto da Criança e Adolescente. Bebedeira bem inconsequente essa.