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quarta-feira, dezembro 30, 2015

Anarquia, oi, oi!

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Passando pela Praça do Patriarca, em São Paulo, que homenageia José Bonifácio de Andrada e Silva (aquele que pregava que "a embriaguez é o vício geral, porque combate a tristeza e dá energia, quebra as cadeias de opinião e faz esquecer os desprazeres da vida; mas como ela dura pouco, é preciso continuá-la"), notei que a estátua do manguaça histórico, patrono de nossa independência, agora exibe o símbolo de outro credo político:


Por isso, fecho o ano - e minhas postagens - com Garotos Podres (abaixo). Hasta la vista.



ANARQUIA OI!

Um dia você vai descobrir
Que todos te odeiam e te querem morto
Pois você representa perigo ao poder!!!
Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi!
Eles não querem que você viva
Destrua o sistema - antes que ele o destrua
Não acredite em falsos líderes
Pois todos eles vão te trair!!!
Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi!
A-NAR-QUI-A! A-NAR-QUI-A!
Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi!
 OI !


segunda-feira, dezembro 21, 2015

Saideira(s)

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Aloísio e o ex-goleiro degustando o 'danone' prometido
Aloísio Chulapa cumpriu o prometido e tomou um "danone" com o colega Rogério Ceni, na despedida do goleiro dos gramados. Mesmo com tantas - e intermináveis - saideiras, o centroavante de 40 anos, que chegou a pendurar as chuteiras e ensaiar um retorno neste ano (leia aqui), anunciou que pretende defender as cores do Maranhão Atlético Clube em 2016. Melhor arrumar, pra já, um personal trainer (para o fígado...). Quanto a Rogério Ceni, a possibilidade de se tornar treinador parece estar mesmo em seus planos e ele disse que vai acompanhar treinos de Juan Carlos Osorio na seleção mexicana. Já o São Paulo contratou mais um gringo, o argentino Edgardo Bauza, que pretende trazer vários jogadores estrangeiros, a exemplo do que fez (sem sucesso), em 2014, seu compatriota Ricardo Gareca no Palmeiras. Melhor seria apostar nos garotos da equipe sub 20, que conquistaram três títulos neste ano. Bom, depois de tantos vexames na última temporada (relembre aqui, aqui e principalmente aqui), o que inspira justificado receio para 2016, melhor tomar um - engradado de - "danone" pra esfriar a cabeça. E passa a régua!


terça-feira, novembro 17, 2015

Som na caixa, manguaça! - Volume 89

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O QUE EU BEBI


Clarice Falcão

O que eu bebi por você
Dá pra encher um navio
E não teve barril
Que me fez esquecer

O que eu bebi por você
Nunca artista bebeu
Nem pirata bebeu
Nem ninguém vai beber

O que eu bebi por você
Quase sempre era ruim
E bem antes do fim
Eu já tava à mercê

O que eu bebi por você
Me fazia tão mal
Que já era normal
Acordar no bidê

Cada dono de boteco
E catador de lata
Agora te sorri agradecido

Se seu plano era contra o meu fígado
Meu bem, você foi bem sucedido
Parabéns pra você


(Do CD "Monomania", Casa Byington/Sony Music, 2013)





quarta-feira, novembro 11, 2015

Manguaça medicinal

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(Da parede de um buteco na região da Praça da Sé, no Centro de São Paulo)


LEIA TAMBÉM:

Cerveja do Japão rejuvenesce a pele

Beber com amigos duas vezes por semana reforça a saúde

Procura-se voluntário para beber cerveja e evitar doenças do coração

Pessoas que bebem moderadamente são mais saudáveis do que abstêmios

Álcool pode ajudar recuperação de traumatismo craniano

Beber com moderação reduz risco de demência na velhice

A ciência do óbvio: abstêmios são mais depressivos

Cerveja com moderação é bom para atletas, aponta estudo

Pesquisa comprova: não beber faz mal

Cerveja faz mais bem a saúde até 15 dias depois de fabricada

Cerveja pode diminuir problemas cardiovasculares e colesterol

Som na caixa, manguaça! (Volume 14) - "Boteco do Arlindo"



quarta-feira, outubro 14, 2015

Som na caixa, manguaça! - Volume 88

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É CARA DE PAU
(Ednardo/Brandão)

Ednardo


É cara de pau
E você acha que eu posso fazer
Fazer mais do que eu fiz
Ajudei essa louca a viver
E ela mesma é que diz
Que quer me ver frito
Que quer me ver morto
Estendido no chão
Pus o bagulho de lado, quebrei o estrado
E toquei fogo no colchão

A gente se amarra
Aconselha os pivetes, faz até oração
Porém, chega um dia
Que se toma uma beer
E também se faz a nossa confusão
Ele não tem consciência, quer me ver andar duro
E com toda a decência
Mas em sã consciência
Qualquer malandro manja
Essa falsa inocência

É cara de pau!


(Do LP "Cauim", WEA, 1978)



sexta-feira, outubro 02, 2015

Numa cervejaria, Machado de Assis barrou o boêmio Emílio de Meneses para a Academia Brasileira de Letras

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Livro sobre 'o último boêmio'
Nascido em Curitiba, em 1866, o jornalista Emílio de Meneses era considerado, já no início do século passado, o principal poeta satírico brasileiro depois de Gregório de Matos, o "Boca do Inferno". Mas também era visto como "um boêmio desregrado, que vivia na calaçaria [vagabundagem] dos cafés e botequins e se tornou célebre por sua maledicência". Tal (má) fama fez com que sua entrada na Academia Brasileira de Letras (ABL) fosse adiada por nove anos - e, apesar de aprovada, nunca concretizada de fato, também pelos "maus bofes" do bebum paranaense. Não por acaso, em sua primeira candidatura para ser um "imortal", em 1905, Emílio de Meneses teve como um de seus maiores opositores Machado de Assis, principal idealizador da Academia e seu primeiro presidente.

O 4º volume da biografia "Machado de Assis - Vida e obra", intitulado "Apogeu", de autoria de R. Magalhães Júnior (Editora Record, 2008), narra o episódio. "Vamos ter eleição nova para a vaga do [José do] Patrocínio", escrevia Machado, em junho de 1905, numa carta para o colega Joaquim Nabuco, recém-chegado aos Estados Unidos, onde era o embaixador do Brasil. "Até agora só há dois candidatos, o padre Severiano de Resende e Domingos Olímpio", adiantava o Bruxo do Cosme Velho. Acontece que, segundo Magalhães Jr, ambas as candidaturas "tinham pouca repercussão nos círculos acadêmicos". "Como último recurso", prossegue a biografia, "Machado suscitou, então, a candidatura de Mário de Alencar, autor apenas de dois magros livros de versos (...) Seu maior merecimento era o de ser filho de José de Alencar e de ter, como funcionário, que então era, do Ministério da Justiça e Negócios Interiores, ajudado a obter com o ministro José Joaquim Seabra uma ala do Silogeu Brasileiro, para a instalação da Academia [que até então não tinha sede própria]".

Machado em pintura feita em 1905
Só que havia um bêbado no meio do caminho, no meio do caminho havia um bêbado... "O empenho de Machado em eleger para a Academia o filho de José de Alencar ia quase tropeçando num obstáculo imprevisto: alguns acadêmicos se inclinavam pela eleição de Emílio de Meneses - muito ligado a Olavo Bilac e a Guimarães Passos (...). Mas Machado usou de ardiloso expediente para exprimir sua desaprovação tácita a essa manobra eleitoral". Outro membro da ABL, Rodrigo Otávio, recordaria o imbroglio em suas "Memórias dos outros" (o grifo é meu): "Por esse tempo, alguns dos nossos colegas andavam procurando criar no ânimo de Machado uma ambiência favorável à aceitação da candidatura de certo poeta, de notório talento, mas de temperamento desabusado e assinalado sucesso em rodas de boêmios".

"Nesse dia", continua Otávio, "o nome do poeta veio à tona; a controvérsia fora acalorada. Machado não interveio nela; mas, quando o levamos para o bonde, na Avenida, ao chegar ao canto da Rua da Assembleia, ele nos convidou a que o seguíssemos por essa rua e, a dois passos, nos fez entrar em uma cervejaria, deserta nesse momento. Não sabendo de todo o que aquilo significava, nós o acompanhamos sem dizer palavras, e vimo-lo deter-se no meio da sala, entre mesinhas e cadeiras de ferro e, também sem dizer palavra, estender o braço, mostrando ao alto de uma parede um quadro, a cores vivas, em que, meio retrato, meio caricatura, era representado em busto, quase do tamanho natural, grandes bigodes retorcidos, cabelo revolto na testa, carão vermelho e bochechudo, o poeta, cuja entrada no grêmio da imortalidade se pleiteava, sugestivamente empunhando, qual novo Gambrinus, um formidável vaso de cerveja... A cena causou em todos profunda impressão, e tal era o respeito por Machado que, em vida dele, não se falou mais na candidatura de Emílio".

Meneses: 'raios sobre a iniquidade'
De fato, a figura do manguaça paranaense não inspirava a seriedade a qual a ABL se arvorava. Mendes Fradique, no Prefácio de "Mortalha - Os deuses em ceroulas", descreve: "Os que conheceram Emílio de Menezes ainda estão a vê-lo, com aquela bigodeira à Vercingectórix e aquele amplo chapéu, ora brandindo o bengalão retorcido, a expedir raios sobre a iniquidade dos pigmeus que o irritavam; ora sufocado num riso apopléctico de intenso gozo mental, rematando uma sátira com que, destro, arrasava a empáfia dos potentados e a impertinência dos presunçosos; ora bonacheirão, carinhoso, entalando uma fatia de pão de ló na boca de um de seus fiéis cães de raça; ora ainda transfigurado, olímpico, dizendo, com inspiração extraterrena, 'Os Três Olhares de Maria' ou o 'Ibiseus Mutabilis'."

Preterido por Mário de Alencar, somente em 1914, seis anos após a morte de Machado de Assis, é que Emílio de Meneses entraria para a ABL. Porém, pra variar, sob muito polêmica. "Na versão oficial", diz a página sobre o poeta na Wikipedia, "Emílio deixara de tomar posse por conta da sua teimosia em manter críticas [ao escritor recém-falecido que iria substituir] no discurso para a ocasião: 'Emílio compôs um discurso de posse, em que revelava nada compreender de Salvador de Mendonça, nem na expressão da atuação política e diplomática, nem na superioridade de sua realização intelectual de poeta, ficcionista e crítico. Além disso, continha trechos arguidos, pela Mesa da Academia, de 'aberrantes das praxes acadêmicas'. A Mesa não permitiu a leitura do discurso e o sujeitou a algumas emendas. Emílio protelou o quanto pôde aceitar essas emendas, e quando faleceu, quatro anos depois de ter sido eleito, ainda não havia tomado posse de sua cadeira' (do sítio da Academia)". Provavelmente sem saber do episódio da cervejaria, o bebum se vingava...

Albuquerque ameaçou apagar a luz
Afrânio Peixoto, que por muitos anos presidiu a ABL, relembrou que a postura de Meneses fez até com que ameaçassem apagar a luz se ele insistisse em atacar os colegas (!): "Emílio de Meneses quisera descompor a Oliveira Lima, ao que se opôs Medeiros e Albuquerque, que então presidia [a Academia], ordenando a supressão dos tópicos alusivos e ofensivos: à insistência do neófito, em dizê-los, ameaçou-o com o comutador da luz elétrica, desde aí ao alcance da mão do presidente. Não foi preciso usar deste obscuro meio coercitivo, porque o acadêmico recalcitrante não chegou a ser recebido, e seu discurso apenas tardiamente publicado nos jornais, razão por que não figura na coleção da Academia". Hoje presente no sítio da ABL, o discurso registra, também, a mágoa de Meneses com Machado de Assis.

"Quando começou a haver uma quase certeza da minha eleição, os inimigos rancorosos, muitos dos quais só o são por coisas cuja paternidade me foi emprestada, redobraram de esforços demolidores", dizia o poeta. E desabafava, defendendo-se das acusações: "Boêmio e desregrado... Boêmio e desregrado porque, nos momentos decisivos, faz o que qualquer homem medianamente digno tem obrigação de fazer. Boêmio e desregrado, que nunca foi visto em espeluncas. Boêmio e desregrado que, com mais de trinta anos de residência no Rio, não sabe o que seja um desses celebrizados bailes carnavalescos onde o mulherio se excita de jogo e condimenta de álcool. Boêmio e desregrado, por fazer sua hora à mesa de um café ou de uma confeitaria, trocando ideias, dizendo ou ouvindo versos e frases de espírito, como faziam e fazem ainda alguns dos que muito brilho emprestaram e emprestam às cadeiras que entre vós ocupam. Posso garantir-vos serem alegres confabulações literárias, apesar da dose de whisky ou da água de um coco ou de ambos juntos".

Emílio seguia desancando os desafetos, que, logicamente, não permitiram a leitura do discurso - e o novo eleito para a ABL nunca tomou posse. Mas, falando em "alegres confabulações" e em "dose de whisky", não poderiam faltar, na obra de Meneses, odes poéticas ao goró. Uma delas tem como personagens um bêbado e um médico: 


ALCOOLISMO

A leitura do tópico tremendo
À lembrança me trouxe uma anedota
Velha, tão velha quanto aquela bota
Que era toda o Larousse do remendo.

Certo alcoolista, um sábio artigo lendo
De um médico alemão de grande nota
Contra o álcool, diz em compulsão devota:
"Como ele prova quanto o vício é horrendo!"

E acrescenta: "A verdade em mim desperta!
Eu não quero pelo álcool cair morto,
Vou dizê-lo bem alto e de alma aberta!"

Tal leitura me traz tanto conforto,
Que vou beber saudando a descoberta
Três garrafas de bom vinho do Porto!...


Curioso é que conheço uma piada (ou anedota) que vai na mesma linha do soneto de Meneses: "Um bêbado ia passando em frente a um prédio e leu, ali, um cartaz anunciando a palestra de um médico sobre 'Os malefícios do álcool'. Resolveu entrar, pra ver se aquilo o convenceria a parar de beber. Sob aplausos, o médico entrou no palco e disse: 'Antes da palestra, quero fazer uma demonstranção'. Colocou dois copos em cima de uma mesa, ambos contendo líquidos transparentes e, depois, mostrou à plateia um bichinho de goiaba, vivo, que andava na palma de sua mão. Primeiro, jogou o verme em um dos copos. Ele continuou se mexendo. 'Viram? Isso é água'. Então, pegou o bicho e jogou no outro copo. Ele morreu na hora e afundou. Sorridente, o médico informou: 'É cachaça'. E perguntou: 'O que vocês concluem?' O bêbado levantou a mão e gritou: 'Quem bebe não tem verme!'...".

Sim, reconheço, é infame. Por isso, voltemos ao Emílio de Meneses, que, dando continuidade ao primeiro soneto sobre o alcoolismo, ironiza o fato de um jornal (a 'severíssima' Gazeta) publicar artigo contra esse vício e, na mesma edição, ostentar propaganda (reclame) de cerveja (clara, escura, mista e preta):


ALCOOLISMO (II)

Viram? O caso até parece peta!
Quem leu acaso, ao lado, o outro soneto,
Vê que, comigo, está fazendo um dueto
A séria e severíssima GAZETA.

Se, de um lado, lhe veio hoje à veneta
Mostrar do vício o fúnebre esboceto,
De outro lado vai dando, em tom faceto,
"Reclame" à clara, à escura, à mista, à preta!

É que não tem razão a velha rixa
De quem, às claras, bebe por capricho,
Com quem, ocultamente, escorropicha:

Do barril de bom chope, ao claro esguicho,
Depois de salgadíssima salsicha,
Deixem lá que é bem bom matar o bicho!...


É, Emílio, se pensarmos no verme que o médico jogou no copo de cachaça, é mesmo bom "matar o bicho". E é melhor ser caricato na cervejaria do que imortal na Academia!


terça-feira, setembro 29, 2015

Som na caixa, manguaça! - Volume 87

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O GÁS ACABOU
(Luiz Américo - Braguinha)


LUIZ AMÉRICO


O gás acabou, tem pouca comida,
Acabou meu dinheiro
Pagamento está longe,
Ainda não pintou o décimo terceiro
As pratinhas do Zé
Que ele juntou pra comprar a chuteira
Se o vale gorar
Já dá pra inteirar a despesa da feira

E aqui estou eu
Pedindo carona pra ir trabalhar
Pensando na nega mãe dos meus moleques
Que nunca se queixa
E está sempre a cantar
Seja lá o que Deus quiser

Pobre é esse sofrimento
Recebe só vale no seu pagamento
Pobre é esse sofrimento
Recebe só vale no seu pagamento

O dia de ontem, somado ao de hoje é a mesma rotina
E pra disfarçar minha distração é o boteco da esquina
Conversa fiada, que não leva a nada só pra distrair
E a gente se cansa, depois vai pra casa jantar e dormir

E aqui estou...

(Do LP "Cartão vermelho", RCA, 1977) 




quinta-feira, setembro 17, 2015

O segredo da longevidade

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Conservada no álcool, ou melhor, no puro malte!
Ao comemorar seu aniversário de 109 anos na quarta-feira, 16 de setembro, a britânica Grace Jones revelou o segredo de sua longevidade (o grifo é meu):

- Tomo um pouquinho de uísque toda noite. 
(leia notícia clicando aqui).

E a velhinha manguaça arrematou:

- Me sinto como uma idosa de 60 anos. Não tenho dores, tenho bom apetite e durmo bem.

LEIA TAMBÉM:

terça-feira, agosto 25, 2015

Som na caixa, manguaça! - Volume 86

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MISERERE NOBIS

Gilberto Gil

Miserere-re nobis
Ora, ora pro nobis
É no sempre será, ô, iaiá
É no sempre, sempre serão

Já não somos como na chegada
Calados e magros, esperando o jantar
Na borda do prato se limita a janta
As espinhas do peixe de volta pro mar

Miserere-re nobis
Ora, ora pro nobis
É no sempre será, ô, iaiá
É no sempre, sempre serão

Tomara que um dia de um dia seja

Para todos e sempre a mesma cerveja
Tomara que um dia de um dia não
Para todos e sempre metade do pão

Tomara que um dia de um dia seja
Que seja de linho a toalha da mesa
Tomara que um dia de um dia não
Na mesa da gente tem banana e feijão

Miserere-re nobis
Ora, ora pro nobis
É no sempre será, ô, iaiá
É no sempre, sempre serão

Já não somos como na chegada
O sol já é claro nas águas quietas do mangue
Derramemos vinho no linho da mesa
Molhada de vinho e manchada de sangue

Miserere-re nobis
Ora, ora pro nobis
É no sempre será, ô, iaiá
É no sempre, sempre serão

Bê, rê, a - Bra
Zê, i, lê - zil
Fê, u - fu
Zê, i, lê - zil
Cê, a - ca
Nê, agá, a, o, til - ão

Ora pro nobis


(Do LP "Panis et circensis", Philips, 1968)


quarta-feira, abril 08, 2015

Som na caixa, manguaça! - Volume 85

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LÁ SE VAI O CAMPEONATO


Domingo, chegou o grande dia
Meu time nas finais, uma tarde de alegria
No boteco, com os camaradas
A cerveja lidera a invasão da arquibancada!

Olê!Olê!Olê!Olê!......

Nossa torcida cumpre seu papel
Cantamos e cantamos, nosso time lá no céu
A defesa é como uma muralha
Nosso ataque corta como uma navalha!

Olê!Olê!Olê!Olê!......

O jogo segue empatado
O adversário luta e por isso é respeitado
E então um pênalti é marcado
Vamos ao deliro, chacoalhamos o estádio!

Olê!Olê!Olê!Olê!......

A tensão congela nossas almas
E o nosso atacante corre para a bola
O nervosismo estampado nos seus olhos
O chute muito alto e a bola vai pra fora!

Olê!Olê!Olê!Olê!......

O empate não é nosso resultado
Um pênalti perdido, lá se vai o campeonato!
A raiva nos toma o coração
Queremos quebrar tudo, mas beber é a opção

Olê!Olê!Olê!Olê!.....

Cantando, vamos para o bar
Lembrar as nossas glórias, a mágoa afogar
Apesar da alegria, ninguém pôde esquecer
Que o maldito campeonato, acabamos de perder!

(Do CD "Canções de batalha", gravadora TRREB, 2004)




quarta-feira, fevereiro 25, 2015

Som na caixa, manguaça! - Volume 82

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O ÚLTIMO TRAGO
(Marciano/Darci Rossi)


Pedro & Paulo


Às vezes um homem precisa beber
Por causa de alguém que não pode esquecer
Sozinho na casa onde já viveu bem
Não come, não dorme, não é mais ninguém

A casa vazia parece assombrada
Enxerga nas coisas a imagem de alguém

Por isto o que houve quando ela partiu
Perdi a cabeça em um mundo vulgar
De tanto sofrer, com fé aprendi
Que os pecados dela não devo pagar

Depois de algum tempo de dar cabeçada
O homem aprende a escolher sua estrada
Encontra outro alguém, recomeça a amar
Percebe que o amor é possível trocar

Reúne os boêmios no último trago
Explica a vitória e despede do bar

Por isto o que houve quando ela partiu
Perdi a cabeça em um mundo vulgar
De tanto sofrer, com fé aprendi
Que os pecados dela não devo pagar


(Do LP "Pedro e Paulo - Volume 03", Veleiros/CBS, 1981)



quinta-feira, fevereiro 12, 2015

'Bebidas espirituosas'

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O 3º volume da coleção 'Terra Brasilis'
Em que pese ter sido escrito por Eduardo Bueno, aquele que recentemente chamou a região Nordeste de "bosta", o livro "Capitães do Brasil - A saga dos primeiros colonizadores" é um dos três volumes de uma coleção publicada pela Editora Objetiva, no fim do século passado, que teve o mérito inegável de recontar e detalhar os primórdios da História brasileira sob uma ótica menos mítica/acadêmica e mais "humanizada", por assim dizer, perseguindo informações e provas documentais com rigor "jornalístico". A linguagem menos empolada/mais acessível utilizada pelo autor também colaborou para o sucesso popular dessas obras, pertencentes ao chamado "revisionismo histórico" - que, a partir daquela época, motivou centenas de publicações interessantes no país.

Marco de Touros, exposto em Natal
Pois bem, ao conhecer, no início deste mês, o Marco de Touros, exposto no Forte dos Reis Magos, em Natal (RN), me interessei pela tese de um pesquisador local de que Pedro Álvares Cabral talvez não tenha descoberto o Brasil em Porto Seguro (BA). Desde então, tenho lido e relido vários textos e livros sobre o primeiro século de colonização do nosso território. Um deles é exatamente "Capitães do Brasil", o único dos três títulos da Coleção Terra Brasilis que eu ainda não tinha lido (os outros são "A viagem do descobrimento" e "Náufragos, traficantes e degredados"). Neste último volume, Bueno trata sobre os interesses de Portugal ao decidir colonizar o Brasil 30 anos após a descoberta, a divisão em capitanias hereditárias, o destino de cada uma delas e as venturas e desventuras dos doze donatários daquelas terras.

Manguaça Vasco Fernandes Coutinho
Um deles foi Vasco Fernandes Coutinho, fidalgo português presenteado pelo rei Dom João III com a 11ª capitania das 15 demarcadas horizontalmente de Norte a Sul na nova colônia, a do Espírito Santo. Depois de tomar posse da gigantesca porção de terra em 1535 (cada capitania tinha cerca de 350 km de largura, dimensões similares às das maiores nações europeias), Coutinho decidiu regressar à Portugal quatro anos depois, em busca de algum sócio que topasse investir em expedições para procurar ouro e prata no interior do Brasil. Porém, ao partir para Lisboa, o donatário deixou no comando da capitania o degredado D. Jorge de Meneses, conhecido por "homem de Maluco". Não à toa: investido do cargo, quebrou acordo com os índios Goitacás e invadiu seu território. Foi morto a flechadas.

Mapa de Vila Velha do século XVI
Outro degredado, D. Simão de Castelo Branco, assumiu o posto vago. Em vão: ainda furiosos, os Goitacás não só o assassinaram como trucidaram a maioria dos colonos europeus, além de invadir e destruir o povoado que existia onde hoje está a cidade de Vila Velha. A notícia da tragédia demorou alguns anos para atravessar o oceano e, por isso, Vasco Coutinho a ignorava quando voltou ao Brasil. O pior foi que, além de desinformado, o donatário tomou uma atitude absurda ao fazer uma escala na capitania de Porto Seguro: levou consigo, para o Espírito Santo, um bando de degredados que havia fugido da cadeia de Ilhéus, depois de ter capturado e saqueado um navio. Um dos piratas era francês, e dar abrigo a ele era algo impensável numa época em que Portugal combatia com armas os frequentes saques da França no Brasil.

Gravura de índio 'bebendo fumo'
Com a ajuda dos degredados e de colonos remanescentes, Coutinho fundou um novo povoado, chamado Vila Nova (ao lado de onde antes existia a destruída Vila Velha) e, em 1551, derrotou os Goitacás - motivo pelo qual a Vila foi rebatizada como Vitória, cidade que hoje é a capital do atual Estado do Espírito Santo. Porém, os degredados, piratas e bandidos aos quais o donatário tinha se aliado se tornaram problema muito maior do que os indígenas, e a capitania caiu em desordem incontrolável. Para complicar a situação, segundo Francisco de Varnhagen, um dos primeiros historiadores brasileiros no século XIX, Vasco Coutinho "acabou por dedicar-se com excesso às bebidas espirituosas e até se acostumou com os índios a fumar, ou a beber fumo, como então se chamava a esse hábito, que naquele tempo serviu de compendiar até onde o tinha levado sua devassidão".

Estátua de Pero Fernandes Sardinha
Curiosa a denominação "bebidas espirituosas", quando em língua inglesa o goró é popularmente chamado de spirit, pois considera-se que o consumo de bebida alcoólica "altera o espírito", causando mudanças físicas e mentais. Voltando ao "dono" da capitania do Espírito Santo, seus vícios o fizeram sofrer uma série de humilhações públicas, infringidas pelo primeiro bispo do Brasil, D. Pero Fernandes Sardinha. De acordo com relato do então governador-geral da colônia, D. Duarte da Costa, Vasco Coutinho chegou a Salvador em 1555 "velho, pobre e cansado, bem injuriado do Bispo, que lhe tolhera a cadeira das espaldas e apregoara por excomunhão, por sua mistura com homens baixos e por seu hábito de beber fumo (...); e o Bispo dissera dele no púlpito coisas tão descorteses, estando ele presente, que o puseram em condição de se perder". Era o princípio do fim do fidalgo-manguaça.

O governador-geral Mem de Sá
Em 1558, outra vez cercado pelos Goitacás e sem qualquer respeito dos colonos ou controle na administração da capitania, Coutinho escreveu para o novo governador-geral, Mém de Sá, pedindo dinheiro e dizendo-se "velho, doente e aleijado". Apesar de mandar reforços, Sá escreveu para o rei sugerindo: "Parece que V. Alteza devia tomar esta terra a Vasco Fernandes e dar aos homens ricos que para cá querem vir". De acordo com o livro de Bueno, em 1561, "depois de gastados muitos mil cruzados que trouxera da Índia, e muito patrimônio que tinha em Portugal", Vasco Coutinho "acabou seus dias tão pobremente que chegou a pedir que lhe dessem de comer por amor de Deus, e não sei se teve um lençol com que o amortalhassem". Consta ainda que sua mulher e filhos acabaram seus dias desamparados, num hospital de caridade. E o território do Espírito Santo permaneceu por muito tempo abandonado, abrigando fugitivos e piratas.

A 'Medalha Vasco Fernandes Coutinho'
Mais de quatro séculos depois, Vasco Coutinho continua causando polêmica. Em 1962, a Polícia Militar do Espírito Santo criou uma medalha com seu nome, para "celebrar a colonização do solo" local - e "homenagear", no dia 23 de maio (alusão à data de desembarque de Coutinho em  1535), políticos, militares, empresários e "otoridades"/"celebridades" do gênero. Na edição de 2013, o dramaturgo Wilson Coêlho recusou-se a recebê-la, justificando: "Me parece estúpida a ideia de comemorar a colonização, principalmente quando significa eu assumir o papel de colonizado como um 'bom moço' entre os colonizados. Nesse processo de colonização, Vasco Fernandes Coutinho simboliza o genocídio, o assassinato cultural dos povos originários (Aimorés, Botocudos e Puris), a expansão do território europeu, o roubo e a exploração do trabalho escravo" (leia a íntegra de sua carta aqui). Apropriado ponto final nesse post.

sexta-feira, novembro 28, 2014

Som na caixa, manguaça! - Volume 80

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MIRA IRA (NAÇÃO MEL)
(Lula Barbosa e Vanderlei de Castro)

LULA BARBOSA, MIRIAM MIRAH, TARANCÓN e PLACA LUMINOSA


Mira num olhar
Um riacho, cacho de nuvem
No azul do céu a rolar...

Mira Ira, raça tupi,
Matas, florestas, Brasil

Mira vento, sopra continente
Nossa América servil
Mira vento, sopra continente
Nossa América servil...

Mira num olhar,
Um riacho, cacho de nuvem
No azul do céu a rolar...

Mira ouro, azul ao mar
Fonte, forte esperança
Mira sol, canção, tempestade, ilusão
Mira sol, canção, tempestade,
Ilusão...

Mira num olhar
Verso frágil tecido em fuzil
Mescla morena

Canela, CACHAÇA, bela raça, Brasil

Anana ira,
Mira ira anana tupi
Anana ira, anana ira
Mira Ira

Canela, CACHAÇA, bela
Canela, CACHAÇA, bela
Canela, CACHAÇA, bela raça, Brasil



(Do LP "Festival dos Festivais", Som Livre, 1985)




quinta-feira, novembro 27, 2014

'Umas dez cervejas na Ponta da Praia'

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Em março de 2011, quando a imprensa começou a especular que o Santos poderia contratar o técnico Muricy Ramalho, o então presidente do clube, Luis Alvaro Ribeiro, também conhecido como "Laor", comentou: "Quando ele quiser, acertamos isso tomando caipirinha e comendo um camarão". O convite parece ter sido decisivo, pois Muricy realmente acertou com o clube e o levou à conquista do Paulistão e da Libertadores naquele ano. Pois bem, passados mais de três anos e meio da entrevista sobre a caipirinha com camarão, o mesmo "Laor" revela à Bruno Cassucci, do jornal Lance!, que também recorrerá à manguaça para selar a paz com o atual presidente do Santos, Odílio Rodrigues: "Vamos tomar um porre!" (reprodução à esquerda). De acordo com Luis Alvaro nesta entrevista (leia a íntegra aqui), o desafeto, com quem já trocou diversas críticas públicas, o telefonou espontaneamente na última sexta-feira. Diz "Laor":

- A conversa foi tão boa que combinamos que assim que ele deixar a presidência do Santos vamos tomar um porre, umas dez cervejas na Ponta da Praia, onde o convidei para ser meu vice. Vamos chorar um no ombro do outro por ter aceitado essa missão tão difícil de comandar o clube nesse anos.

Que edificante! Mais um exemplo de que não há nada que o homem, o dinheiro ou o poder separe que a cachaça não pacifique! Mas tenho sérias dúvidas de que, se eu chamasse algum dos futepoquenses para "tomar um porre", a soma ficasse só em "dez cervejas"... cada um!


sexta-feira, abril 11, 2014

A ciência do machismo: álcool favorece infidelidade masculina

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Dando prosseguimento à nossa interminável série de pesquisas, análises e estudos acadêmicos/científicos mais ou menos (ou nada) confiáveis sobre álcool publicadas aqui neste imparcial blog de manguaças, cumprimos o dever de informar que "cientistas da Saúde e da Ciência na Universidade de Oregon, em Portland, constataram que o álcool faz os homens ficarem mais propensos à infidelidade enquanto as mulheres se tornam mais melosas" (leia aqui). Segundo consta, fizeram testes em ratos e descobriram que, depois de uma bebedeira, os machos tenderam a preferir novas parceiras, enquanto as fêmeas preferiram seus companheiros originais.

Seria essa uma pista para entender por que a maioria das mulheres - comprometidas - odeia que seus companheiros fiquem no bar ou encham a cara? Buenas, pesquisas como essas sempre são temerárias, pois bichos não guardam, necessariamente, similaridade de hábitos com os humanos - e roedores não costumam combinar com bebida ou com bares (lembram-se do "desconto-rato"?). Seja como for, para aqueles que gostam de recorrer ao difícil para explicar o fácil, a notícia sobre a pesquisa de infidelidade masculina detalha que "os pesquisadores descobriram que os neuropeptídeos ligados à ansiedade foram afetados pelo álcool, mas de maneira diferente entre os machos e as fêmeas".

Em tempo: neuropeptídeos "regulam determinados aspectos da função neuronal e atuam para a modulação de respostas somáticas diversas, como a sensibilidade e as emoções" (leia aqui). Dando sequência, os tais cientistas de Oregon dizem ainda que "os [ratos] machos exibiram um aumento na densidade da sua amígdala, que está associado com a redução da ansiedade, ao passo que as fêmeas não. Os cientistas acreditam que a ansiedade baixa em homens os torna mais propensos a correrem atrás de novas mulheres". É isso. Minha opinião? Isso é papinho de cientista manguaça e putanheiro para dar desculpinha à sua respectiva - e se valendo de rato sem-vergonha. Eu prefiro minha parte em cerveja.

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

'Biriteiros, travestis, trambiqueiros e o quengal em geral'

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Tecla SAP cearense: quenga = prostituta / quengal: coletivo de prostituta

sexta-feira, novembro 01, 2013

Mais da ciência do óbvio: estudo diz que beber com amigos duas vezes por semana reforça a saúde

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O manguaça (tá na cara!) inglês Robin Dunbar
Trabalho coordenado por Robin Dunbar (tinha que ter "bar" no nome...), diretor do grupo de pesquisa social e evolucionário de neurociência da Universidade de Oxford, no Reino Unido, apontou que os homens devem sair para beber com os amigos duas vezes por semana se quiserem reforçar sua saúde. Como o viés é muito machista, prefiro entender que a prática beneficia não só os homens mas todos os que integram os 29 sexos da atualidade. O estudo indica que é bom aproveitar a cachaçada para conversar, socializar e rir coletivamente. Mas adverte que a prática de esporte - por equipe - também é um fator contribuinte para melhorar a saúde. Bom, tudo é uma grande obviedade, sem dúvida. Até o Marcos Assunção tá careca de saber que beber, conversar e rir num bando de bebuns descontrai, relaxa, tranquiliza e renova as energias. Mas é interessante um estudo acadêmico favorável à manguacice sustentável e coletiva, em tempos tão caretas de restrições oficiais (proibição de fumar cigarro no bar ou de beber cerveja em estádios de futebol, por exemplo) e de culto ao individualismo máximo na sociedade de consumo (vide isolamento cômodo das "relações" assépticas em redes sociais). Aliás, é isso o que o Futepoca, um projeto raro de blog coletivo, propõe: unir, ampliar, compartilhar - e beber, claro. Dunbar ainda diz que as pessoas devem se reunir em um mínimo de quatro pessoas, a fim de colherem "benefícios da amizade", o que também ajuda na hora de pagar a conta.... Fazer o quê, então? AO BAR, MEUS AMIGOS! SAÚDE!

quarta-feira, outubro 23, 2013

Leituras de cabeceira Futepoca (2)

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Voltando a visitar alguns sebos e livrarias, me peguei matutando sobre aquela frase do Adoniran Barbosa: "se quiser tirar de mim arguma coisa de bão, que me tire o trabaio, a muié não!" O pedido, declamado no início da gravação de "Conselho de mulher", é um daqueles dilemas recorrentes nas preocupações do manguaças trabalhadores (leia-se: empregados assalariados) na mesa do bar. Como parar de trabalhar? Qual o segredo para a aposentadoria, a liberdade e o ócio tão desejados? Vai daí, encontrei algumas "soluções"...

Profissionalize sua casa (com planilha para mesadas): 






Funde uma igreja e passe a sacola. Afinal, você não tem...



A melhor dica: crie um partido conservador/neoliberal



terça-feira, outubro 15, 2013

Vampeta já começou a beber antes da Copa, em 2002

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No programa "Bem, amigos" da SporTV, ontem à noite, em companhia do colega Cafu, o folclórico Vampeta revelou mais um episódio de sua manguacice nos tempos de jogador. Depois de confessar, em 2010, que bebeu muito "Tang" no avião, antes de protagonizar as célebres cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto, durante recepção à delegação campeã no mundial do Japão e Coréia do Sul em Brasília, o velho Vamp contou que a própria convocação para a Copa já tinha motivado uma bela cachaçada:

- Em 2002, era muito mais difícil ser convocado do que hoje. Tinha mais gente boa para cada posição. Volante, concorrendo comigo, tinha o Juninho Pernambucano, o Mauro Silva. No dia da convocação, fui para um restaurante e nem quis ver o anúncio. Quando o garçom chegou pra mim e disse '-Parabéns!', eu só consegui dizer: '-Manda MAIS duas caipirinhas!'


Vampeta titular, nas Eliminatórias, em 2000 (primeiro em pé, à esquerda), com colegas que nem foram à Copa - Émerson Carvalho (nº 4, zagueiro da Portuguesa, à época), Antônio Carlos (nº 3), Flávio Conceição (nº 5), Romário (nº 11) e Alex (nº 9) - e outros que, como ele, foram para o banco de reservas na chegada do técnico Felipão: Rogério Ceni e Júnior (nº 6). Desse time, que bateu a Bolívia por 5 x 0, sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, só jogariam o mundial como titulares Rivaldo, Cafu e Ronaldinho Gaúcho

quarta-feira, outubro 09, 2013

Indireta

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"Esqueceram" um frasco de álcool na minha mesa de trabalho. Com um copo...