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quinta-feira, julho 12, 2012

É campeão! Palmeiras vence a Copa do Brasil 2012

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O empate de 1 a 1 no Couto Pereira diante do Coritiba na noite de quarta-feira, 11, garantiu o título da Copa do Brasil 2012 para o Palmeiras. O campeão invicto da competição fica com a vaga para a Taça Libertadores da América garantida.

É a primeira conquista desde o Paulistinha de 2008. A primeira relevante desde a Libertadores de 1999 e da Copa do Brasil de 1998. Uma fila modesta comparada e até difícil de contar, perto da vivida nos longos anos 1980. Mas igualmente trágica diante de rivais do estado viverem tempos bem mais fartos na primeira década dos 2000.

Depois de um 2 a 0 no improviso na Arena Barueri, o time de Luiz Felipe Scolari cozinhou em banho-maria o empate na casa do adversário. Com muito mais consciência e coesão na marcação do que na partida anterior, a equipe visitante jogou bem, e contou com a falta de ação do time da capital paranaense.

O gol de falta de Airton, aos 16 do primeiro tempo, foram logo neutralizados com o empate, da incógnita Betinho, em cobrança de falta de Marcos Assunção, o necessário.

Manco, raçudo e correria

No palco da sova de um ano atrás, o resumo do time de Felipão foi o desempenho de Luan. O camisa 11 estava no banco, ainda sem recuperar a condição de titular e homem de confiança do treinador. Foi ao gramado mas, logo, sentiu dores musculares na coxa esquerda.

Três substituições haviam já sido feitas -- duas delas, aliás, por outras contusões. Resultado: Luan permaneceu em campo mesmo sem condições de atuar. Mancando, correu muito, puxou contra-ataques, fez lançamento... Jogou melhor do que em muita ocasião anterior, melhor do que em partidas em que estava inteiro fisicamente.

A raça, sem brilho técnico: é o resumo. O time é melhor do que o de 2011, mas nem o talento individual de Marcos Assunção, Henrique e Valdívia chegam a polir o futebol apresentado. Essa turma é decisiva quase o tempo todo. Mas Mazinho, Betinho e Juninho, promissores, também decidiram. O time venceu mais na aplicação tática e defensiva, mais na raça e na correria.

Foi o suficiente para ser a melhor campanha em 17 anos de competição. O segundo invicto a levar o caneco. Pelas contas da CBF, é o 11º título nacional do Palmeiras.

Tudo muito diferente dos anos 1990. Mas bom do mesmo jeito.

É bom ser campeão.

domingo, julho 08, 2012

Timão deixa escapar vitória imerecida sobre o Sport

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Em justa ressaca pela conquista da Libertadores, o Corinthians liberou todos os titulares da partida deste domingo contra o Sport, em Recife, inclusive Tite. Foi a campo o mesmo time que venceu o Palmeiras fim de semana passado.

Feito o exercício de relembrar as recentes conquistas (sim, não vou oparar da dizer campeão invicto da Libertadores tão cedo), o fato é que o Timão deixou escapar uma vitória que não merecia na partida de hoje, e demonstrou os mesmos problemas de outros jogos da equipe "alternativa", como preferem hoje os narradores.

O primeiro tempo foi todo do Sport, que dominou o meio de campo, impediu o Corinthians de jogar e criou boas chances. O Alvinegro pecava na saída de bola, com a dupla de volantes William Arão e o improvisado Marquinhos errando muito no passe e na marcação. Douglas também estava mal, errando muito passes, bem como Romarinho e Ramirez. Em resumo, jogamos mal.

A segunda etapa mostrou melhora do Timão, que equilibrou a partida e acertou o meio de campo. Algumas chances foram criadas, mas o pessoal responsável pela criaçaõ continuava meio mal das pernas. Até que, lá pelos 30, Douglas dá um passe a altura das expectativas que deposito em seu futebol: vê Marquinhos passando pela direita e, de calcanhar, lança o garoto, que cruza na medida para LIedson abrir o placar. Perceba que essa deve ter sido uma das primeiras jogadas de infiltração de um dos volantes, e justamente do zagueiro de origem.

Pouco depois, aos 30 e poucos, o meia Felipe Azevedo recebeu dois cartões amarelos por reclamação e dirigiu-se ao chuveiro. A partida parecia encaminhar-se para uma vitória fácil, e o técnico reserva Carlos Xavier parece ter acreditado de verdade nisso, pois aos 42 minutos tirou Romarinho para a entrada do zagueiro Felipe.

Foi a senha para a zica: o time recuou, uma bola perdida por sei lá no meio campo, um drible de Roberson em cima de Wallace, um pulo meio furado de Júlio César (que fazia uma excelente partda a seu modo, com boas defesas e bolas largadas na área), e o Sport empatou.

Aí o técnico tira Ramon para botar o centroavante Elton. Um pouco tarde, no entanto. Continuamos na zona de rebaixamento, com 7 pontos. Mas o campeonato é longo e vamos ver o que acontece.