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Foi divulgada neste sábado a notícia de que o ex-presidente Lula teve diagnóstico de câncer na laringe.
Foi divulgada neste sábado a notícia de que o ex-presidente Lula teve diagnóstico de câncer na laringe.
A semana teve novidades, decisões, choros, mudanças e convocações de ordens distintas. Várias delas questionáveis. O Futepoca propõe uma enquete de interesse público:
Quem errou mais ao chamar?
Dilma a Aldo Rebelo
O ministro Orlando Silva caiu do Esporte. Para seu lugar, o deputado Aldo Rebelo, também do PCdoB, foi chamado. Se, por um lado, o moço presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol, em 2001, que virou até livro com denúncias contra a cartolagem do ludopédio, depois teria mudado. Há quem diga que se converteu em amigo de Ricardo Teixeira, presidente quase eterno da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ao mesmo tempo, ele acumula desgastes com setores como o dos ambientalistas, depois de ter sido relator do Código Florestal na Câmara dos Deputados e feito o serviço a contento dos ruralistas. A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional dos Agricultores (CNA), comemorou a escolha. O problema é que, apesar da força dos ruralistas no Congresso na hora de fazer progredir a mudança na legislação ambiental do país, isso não bastou, por exemplo, para fazer Aldo Rebelo vencer Ana Arraes (PSB-PE) na disputa por uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU). Ou seja, apoio de ruralista pode até camuflar atrás de umas moitas de cana ou de uns bois pastando. Mas não blinda ninguém.
Fosse no futebol, estariam reclamando de arbitragem frouxa com tanto cai-cai. Nem Valdívia, nem Neymar, pra citar dois dos comumente acusados de simular faltas excessivamente vão tanto ao solo como os ministros do governo da presidenta Dilma Rousseff.
A comparação é ruim, no entanto, porque embora a zaga seja formada por um grupo de jogadores sem muita classe, daqueles pesados, truculentos e sem jogo de cintura, quem cai não é quem simula. Os ministros vão embora reclamando que as denúncias nem sempre ou quase nunca incluem provas. Mesmo assim, terminam enterrados.
A mídia convencional (conservadora e velha) "derrubou" nesta quarta-feira, 26, Orlando Silva, ministro do Esporte. Houve quem negasse a barriga, que seria a quinta. A confirmação se ele vai ou se fica deve vir no fim da tarde.
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Por um tantinho assim que não caí... (Elza Fiúza/ABr) |
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Na história, o país ganhou 4 medalhas de ouro em Pans. Significa |
Sem Ronaldinho Gaúcho do lado do Flamengo, ainda sem Ganso (que deve estar na reserva na partida contra o Atlético-PR) do lado santista, ninguém duvidava que o astro do embate que nem de perto foi parecido com o do 1ºturno seria Neymar. Ele fez o tento de empate do Santos, em cobrança de pênalti sofrido por Alan Kardec. Ele também passou por marcação tripla, inventou drible, bateu escanteio de três dedos – sendo “xingado” por conta disso pelo goleiro Felipe, que ficou a ver navios no lance -, deu assistência, finalizou de fora da área...
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Só dá ele. Foto Santos FC. |
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A nova derrota do Palmeiras, desta vez para o Figueirense, em pleno Canindé, em São Paulo, deixa o torcedor alviverde com pensamento fixo no fim do mundo. Nem é que seja o pior dos mundos perder para o time catarinense com o mando do jogo. Isoladamente, o resultado seria ruim. Ele fica péssimo em perspectiva e deixa a turma com a cabeça em 2012, ano que encerra a produção do calendário maias – o que pode tanto representar o encerramento dos tempos como o momento em que os astrônomos daquele povo cansaram e resolveram parar...
Daí a fórmula do título do post, de rir para não chorar.
Pior do que a nova derrota, do que acumular apenas duas vitórias no segundo turno, do que cair da sexta para a 12ª posição sem esboçar reação, é ver o time jogar tão pouca bola. Jogadores que já tiveram bons ou ótimos momentos, como Maurício Ramos e Henrique, respectivamente, sofrerem tanto para realizar seu trabalho. É de espantar.
Na semana em que Luiz Felipe Scolari venceu a queda de braço para mandar Kléber embora das dependências do Palestra Itália, ficou bem claro que os problemas não se resumem ao camisa 30, outrora gladiador, até capitão da equipe. O time destes últimos meses consegue ser mais limitado do que o de 2010, quando tudo passava pelos pés de Marcos Assunção.
Se não tivesse ido bem no início da competição, se não housessem times tão mal na tabela, este fim de ano seria insuportável para o palmeirense médio. Pensar que, em três anos, o time vai viver o seu centenário demandaria haver um plano de preparação. Construção do estádio à parte, a fragilidade da diretoria para lidar com crises e instabilidades (reformulando: com a capacidade dos cartolas de amplificarem a gravidade das celeumas no elenco e das oscilações de produção do time), ajuda a querer pensar apenas na contagem regressiva para o término da competição.
Perspectiva pra lá de triste.