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Denúncia gravíssima de violação dos direitos humanos no Brasil vem à tona. Segundo pesquisa do site Curriculum, 36,8% das empresas não pretendem dispensar os funcionários durante os jogos da seleção na Copa do Mundo. A prática, se confirmada, seria praticamente um atentado ao direito de assistir à representação nacional na maior competição do ludopédio mundial – e que acontece a cada quatro anos.
Outras 63% pretendem autorizar os empregados a assistir aos jogos, mas a fórmula preocupa. Quase dois terços (62%) querem que todo mundo acompanhe as partidas dentro da empresa – leia-se "nada de bar". Apenas 16,4% planejam comemorações para integrar colegas e confraternizar fora do local de trabalho (no fórum adequado, aqui entre nós).
Na estreia, que é logo ali, dia 15 de junho, a terça-feira será mais curta. Um terço das empresas pretende liberar os funcionários uma hora antes do jogo contra a Coreia do Norte – a maioria nem vai precisar voltar para o serviço. No caso da terceira partida, no dia 25 de junho, quando o jogo começa às 11h, metade dos entrevistados vai tentar tirar o copo das mãos dos funcionários e forçá-los a regressar depois do clássico contra Portugal.
Para Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, liberar funcionários é positivo. “Fazer isso é uma forma de retorno aos funcionários que muitas vezes se sacrificam pela empresa”, afirma.
Na Argentina, as escolas públicas terão TVs para ver os jogos. No Brasil não há definição sobre isso.