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Outro dia o treinador Émerson Leão comentou que seu ex-pupilo Robinho, campeão brasileiro de 2002 pelo Santos comandado pelo “rei da selva”, estava triste, que não demonstrava mais a alegria de antigamente. Agora, leio uma matéria do Uol segundo a qual “o meia-esquerda Zé Roberto jamais havia vivenciado um período tão fértil como goleador”.
Segundo a matéria, “em seis jogos na competição sul-americana Zé Roberto marcou três vezes - 0,5 gol por jogo”, enquanto “precisou de 53 jogos na Liga dos Campeões da Europa para fazer também três gols - média de 0,05 gol”. Ou seja, na média, dez vezes mais. Segundo o site do Santos, Zé Roberto (na foto acima, comemorando o gol contra o Gimnasia na Vila Belmiro, dia 14) fez 44 gols nos 597 jogos de sua carreira (0,07 por jogo). Se ele mantivesse a média recente da Libertadores, teria feito no mesmo número de partidas não 44, mas 298 tentos. Enquanto Robinho está mais triste, Zé Roberto está mais alegre. Por que será?
Como se sabe, o camisa 10 do Santos está jogando hoje mais avançado e com mais liberdade sob Luxemburgo do que em sua época de futebol alemão e também da seleção brasileira do bolha do Parreira, que eternizou a célebre verdade de que “o gol é um detalhe”.
Pena que seja inevitável que eles tenham de viver mais tristes, amarrados sob táticas dos “gênios” fascistas como o Fabio Capello e outros. Inevitável pela grana que, como disse Caetano, “ergue e destrói coisas belas”.