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quinta-feira, novembro 12, 2015

Alex, na Copa de 2002, esteve 'bêbado ou dormindo'

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Alex não ganhou a amarelinha de Felipão
Assim como Ciro Gomes, ao romper com o PSDB, passou um tempo nos Estados Unidos em que apenas "enchia a cara de saquê, ouvindo Marisa Monte", o ex-meiocampista Alex, hoje comentarista de futebol na TV, revela em sua recém-lançada biografia, escrita por Marcos Eduardo Neves, que descambou para a bebedeira ao não ser convocado para a Copa de 2002:

- Nunca fui de beber, mas comecei a tomar cerveja e vinho. Passei uns 40 ou 50 dias de loucura. A imprensa falando de Copa do Mundo e eu nem sabendo o que estava rolando. De acordo com o fuso horário da Coreia do Sul e do Japão, os jogos aconteciam de madrugada. Naqueles horários, eu estive bêbado ou dormindo. Eu era um f....

Segundo Alex, que também milita no movimento de atletas e ex-atletas "Bom Senso", uma briga em 2000 com um chefe de delegação da seleção olímpica pode ter influenciado para não ter sido chamado (o fracasso naquela Olimpíada, em Sidney, encerrou a passagem de Vanderlei Luxemburgo pela CBF). Mas a bronca é mesmo com Luiz Felipe Scolari, que Alex ajudou a ser multi-vitorioso no Palmeiras no fim dos anos 1990, o que credenciou o treinador a chegar a seleção. Por isso, o ex-jogador diz que perdoa "o técnico Felipão", mas não "a pessoa Felipão". Alex deixou isso claro em entrevista a "O Estado de Minas":

- Ele levou jogadores que até aquele momento tinham histórias bem menores do que a minha na Seleção. No corte do [volante] Emerson, além de eliminar o sonho do capitão da Seleção, ele levou o Ricardinho, que não tinha cinco jogos pela Seleção. O golpe foi de assimilação complicada.

Naquele mesmo ano de 2002, a maior polêmica foi a não convocação de Romário, que já havia disputado duas Copas e ganho uma delas. Depois da bebedeira, Alex teve breve passagem pela Itália e retornou ao Brasil, em 2003, para comandar o Cruzeiro na conquista da "tríplice coroa": Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão (quando foi o craque da competição). Depois, virou ídolo no Fenerbahçe, da Turquia, onde conquistou títulos, voltou a ser convocado pela seleção brasileira, em 2005, e ganhou até estátua na porta do estádio. Porém, Carlos Alberto Parreira também não o levou para a Copa de 2006, na Alemanha. Mas, na mesma entrevista a "O Estado de Minas", o ex-meiocampista alivia:

- Em 2006, Parreira foi honesto demais comigo e minhas expectativas eram pequenas.

Da mesma forma, mesmo com Alex "voando baixo" no Fenerbahçe, Dunga não o levaria à África do Sul, em 2010. E, no ano passado, quando Felipão levou o eterno 7 x 1 na Copa disputada no Brasil, Alex se despediu do futebol profissional ainda em grande forma. Eu mesmo, em 2013, quando ele decidiu voltar ao Brasil, lamentei que o São Paulo não o tivesse procurado. Prova disso foi que meu time sofreu nas suas mãos (ou melhor, nos seus pés) ao ser derrotado no Brasileirão daquele ano, assim como já havia sofrido, no Torneio Rio-São Paulo de 2002, às vésperas da (fatídica) Copa, um antológico golaço de Alex.

Mas foi isso: Anderson Polga (lembram?!?) foi campeão mundial como titular na seleção do Felipão. O craque Alex, não. Os deuses do futebol são mesmo muito estranhos...



Agora vai: Guarani contrata Flávio Caça-Rato

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Caça-Rato quer ir do Guarani ao Morumbi
Se Dunga não ouviu o côro "ão-ão-ão, Caça-Rato é seleção", outro time, que está pouca coisa pior que o escrete canarinho, atendeu o clamor da galera: Flávio Caça-Rato, o nosso "CR-7" tupiniquim, acertou com o portentoso Guarani de Campinas para disputar a famigerada Segunda Divisão do Campeonato Paulista de 2016, também conhecida como "Buraco Negro" e que, neste ano, reuniu nada menos que 30 clubes. Mas Caça-Rato é ambicioso e, nem bem chegou ao Bugre, já adiantou que seu sonho é defender Corinthians, Palmeiras, São Paulo ou Santos. "Se Deus quiser, ainda vou conseguir", garantiu o jogador, que ganhou o apelido porque, quando criança, tinha o costume de matar ratos com estilingue. Buenas, se depender do "planejamento estratégico" de contratações do São Paulo e da situação financeira do clube, podemos aguardar, em breve, a transferência de "CR-7" do Brinco de Ouro para o Morumbi. Talvez para a disputa da Série B de 2017...


quarta-feira, novembro 11, 2015

Manguaça medicinal

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(Da parede de um buteco na região da Praça da Sé, no Centro de São Paulo)


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terça-feira, novembro 10, 2015

Sem 'meritocracia' ou 'fato novo': Fifa derrubou Doriva

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Gustavo Oliveira: 'meritocracia'
No fim da xêpa de mais uma temporada sem ganhar nada, o São Paulo engrandece a alegria dos adversários ao contratar e demitir um treinador no prazo recorde de um mês e dois dias. “Acho que, quando o São Paulo soube dessa história da saída do [Juan Carlos] Osorio para a seleção mexicana, já deveria ter deixado o Milton [Cruz] no cargo até o final do ano e contratar alguém em 2016”, comentou, em um programa televisivo, o outro treinador defenestrado pelo clube este ano, Muricy Ramalho. Difícil ou fácil? No São Paulo atual (infelizmente), difícil. 

Afinal, vejam a ginástica do diretor-executivo do clube, Gustavo de Oliveira, para "justificar" a demissão de Doriva: "Se tem algo importante que eu prezo num clube, que tem muita política, é que temos de trabalhar com meritocracia". Pô, Gustavo, logo você, filho do Doutor Sócrates, vir falar em "meritocracia"! Agora vejamos, nas palavras do próprio Doriva, o que de fato aconteceu: "Gustavo me disse que queria criar um fato novo no São Paulo. E por isso fui demitido". O mais grotesco é que o próprio Gustavo Oliveira já foi demitido este ano. Será que ali, também, prevaleceu a dita "meritocracia"?

Doriva: criação de 'fato novo'
Não. Nem "fato novo". Como agora: o que derrubou Doriva foi a oportunidade. Criada pelas convocações da seleção para os jogos das eliminatórias, que paralisaram o Brasileirão por dez dias. Depois da quarta derrota em sete jogos no comando da equipe, estava na cara que Doriva não ia permanecer no cargo. Mas, a não ser que o time tomasse uma goleada vexaminosa de Atlético-MG ou Corinthians, a diretoria ia preservá-lo até o fim da competição. Primeiro, pra não "passar o recibo" de que fez (e faz) besteira, e segundo porque poderia parecer "irresponsável" ou "precipitada" se o demitisse sem ter um plano B.

Mas as datas-Fifa surgiram, muito oportunamente, para dar tempo a uma breve "faxina" de dez dias. Nada que faça alguma diferença. Acreditar que esse time vá se classificar pra Libertadores - com qualquer um no comando - é muito esforço de boa vontade. E, mesmo se conseguir, vai passar vexame novamente na competição continental. No Paulista e na Libertadores, o São Paulo, no máximo, chega à fase mata-mata. E morre. Com qualquer treinador no banco de reservas.