Destaques

sexta-feira, abril 06, 2007

Palmeiras ganha mas não leva

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Como suposto anteriormente, o Ipatinga levou a melhor no jogo de volta da Copa do Brasil. Derrotou o Palmeiras nos pênaltis.

Ao contrário do que suponha este embriagado, a definição foi emocionante que incluiu 2 a 0 no tempo regulamentar e empate na primeira série de cobranças na marca de cal. Na primeira partida, os mineiros haviam levado a melhor pelo mesmo placar.

Ainda diferente do que foi escrito, Edmundo entrou no segundo tempo. Não atuou bem e chutou para fora o último pênalti palmeirense da série de cinco. Se marcasse, a vitória dos donos da casa seria assegurada. O Ipatinga seria beneficiado por um erro do auxiliar Marcos Tadeu Nunes que mandou voltar a cobrança de Adeílson que, na primeira tentativa, foi defendida por Diego Cavalieri. Na segunda tentativa, o tento foi conferido.

Discordo da avaliação de que o erro da arbitragem tenha sido responsável pela desclassificação alvi-verde. Foram dois gols antes dos 30 minutos. Nos 60 restantes, faltou competência (e talvez sorte). Diria até que faltou perceber que aquilo não era suficiente. Alguns vão acusar o Caio Jr. É possível que tenha faltado um chacoalhão no intervalo, mas nem a entrada de Edmundo funcionou. Na hora dos pênaltis alternados, Valdívia foi preterido a Amaral, o zagueiro promessa. A responsabilidade foi alta, cobrança no travessão. Erro de Caio Jr.

Vale dizer que Edmundo e Valdívia, el mago, pela segunda partida seguida não resolveram. O time atual, muito superior ao da temporada passada, mostra que não é tão dependente dos dois para vencer. Mas não para resolver. É claro que não se pode esperar que eles salvem a representação de Parque Antártica sempre, e há um avanço no cenário. Mas o que conta é a desclassificação.


P.S.: O clube foi autuado até pelo Procon (Folha On Line). A diretoria também é melhor do que quando era o Mustafá. O que tampouco quer dizer muita coisa.

quinta-feira, abril 05, 2007

Santos vence sétimo jogo seguido

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Tabata foi decisivo
Mesmo não jogando um primor de futebol, o Santos venceu o Defensor em Montevidéu por 2 a 0 e chegou a sua sétima vitória seguida, incluindo jogos pelo Paulista e pela Libertadores. A última partida que não venceu foi o 1 a 1 contra o São Paulo, pelo estadual, dia 11 de março. É 100% no torneio continental, o que, se confirmado no jogo contra o Deportivo Pasto na última rodada, na Vila, dioa 19, lhe dará a vantagem de disputar todos os mata-matas, até uma eventual final, com a vantagem de fazer o segundo jogo como mandante (se não for isso me corrijam).
Contra o Defensor, Rodrigo Tabata, que entrou no segundo tempo, (quem diria?) foi decisivo, deu mais movimentação e toque de bola ao time, e ainda fez o segundo gol, depois de receber um passe de Zé Roberto. Conhecido como Samurai pela torcida do Santos, o jogador já tinha feito uma grande partida contra a Ponte Preta no domingo.

A série de sete jogos seguidos de vitória do Peixe é a seguinte:

14/03 - 3 x 0 no Gimnasia y Esgrima (na Vila)
18/03 - 2 x 1 no Ituano (em Itu)
22/03 - 2 x 1 no Gimnasia y Esgrima (na Argentina)
25/03 - 2 x 1 no Rio Claro (no Parque Antarctica)
28/03 - 2 x 1 no Corinthians (na Vila)
01/04 - 4 x 2 na Ponte Preta (em Campinas)
05/04 - 2 x 0 no Defensor (no Uruguai)

Disputa entre milésimos

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Como o Romário não faz, os futepoquenses farão o milésimo.

Explico, está lançado o desafio ao baixinho para ver se ele faz o milésimo gol ou os futepoquenses encaçaparão o milésimo "post" antes.

Segundo nosso matemático-estatístico e "brimo" Anselmo faltam 42 publicações para chegarmos lá. Como o baixinho está dando bobeira, é nóis na fita...

Mas, falando sério, parece que o milésimo gol está fazendo mal a Romário e ao Vasco, afinal não faz o gol nem sai de cima.

Que o diga o Gama. Zebra como a do maraca ontem pode até acontecer, mas quando estão todos lá para ver algo que é dado como favas contadas e não acontece, com o Vasco tendo mudado de estádio para comemorar e o Romário alugado até boate para festa... Tudo se torna mais dramático.

E a gente vê tudo de cadeira, com um sorriso à lá Fradinho nos dentes.

Bombeiro é preso usando peruca e biquíni

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Isso aconteceu em Ohio, na terra do Belzebush: um bombeiro voluntário foi preso na terça-feira por dirigir embriagado, por indecência pública e desordem. O manguaça (foto) estava dirigindo ao redor do Heritage Oak Park usando somente uma peruca loira feminina e um biquíni. Ao ser abordado por policiais, Steven S. Cole, de 46 anos, disse que estava a caminho de um bar em Dayton, para fazer uma apresentação como uma mulher em um concurso que oferecia US$ 10 mil de prêmio. Cole tinha 0.174 de álcool em seu sangue, mais do que o dobro do limite legal de Ohio, de 0.08. (com informações do site IG)

Ainda Richards e as cinzas do pai

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De acordo com as leis do jornalismo, sou obrigado a voltar à questão do Rolling Stone Keith Richards e as cinzas do pai, conforme publicado no blog ontem pelo Anselmo, e dar a versão do outro lado.
Segundo o Globo.com, “Horas após a divulgação da história de que Keith Richards havia cheirado as cinzas de seu pai misturadas com cocaína, a empresária do guitarrista (...) negou a veracidade da declaração”. A empresária Jane Rose disse ainda: "Não consigo acreditar que alguém tenha levado a sério. [Keith] disse [aquilo] como piada". Veja aqui a matéria.


As pessoas acharam chocante a informação. Antes do desmentido, recebi, por exemplo, um e-mail de uma amiga, minha cunhada Rose, que é professora, dizendo o seguinte: “custou ao meu cérebro produzir qualquer tipo de juízo verbal, tamanho o caráter bizarro do conteúdo lido”. Mas ela ressalvou: “como as palavras logo jorraram de minha mente tão afeita à necessidade de evocações vocabulares na interpretação das sensações, deixo-as fluírem sob o impacto das idéias concebidas (...) Heresia. Afronta. Desmistificação do sagrado. Invasão ao cerimonioso. Apropriação do intocável. Destruição do dogmático. Irreverência diante do pecado estabelecido. Extravagância”.

De qualquer maneira, fica a pergunta: qual era a verdade: a notícia ou o desmentido?

Cutucar não ofende...

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Não vi o jogo do São Paulo com o Necaxa, mas, pelos melhores momentos,o Tricolor sobrou em campo o que, aliás, era previsível e já tinha dito isso em mesa de bar (o time mexicano é bem meia-boca). Entretanto, que me perdoem os auto-declarados "perseguidos" sãopaulinos, o primeiro gol foi irregular, falta do Hugo na jogada...

Tranquilis

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Segundo o blog do Fernando Rodrigues, o presidente Lula respondeu, bem humoado, que não pretende trocar o ministro da Defesa, Waldir Pires. "Não tem troca de ministros. A reforma ministerial acabou. Se quedem 'tranquilis'."

Segundo a nota, Lula tentava falar espanhol, já que, mais adiante, mencionou a "Suprema Corte Brasileña", para responder sobre a CPI do Apagão Aéreo. Na opinião desse modesto escriba, trata-se de uma homenagem ao Mussum, conhecido por circular por programas infantis de samba-canção e uma garrafa de cachaça na mão (o mézis).

O velho Gama de novo

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O futebol é mágico, entre outras coisas, porque só ele, como esporte, é capaz de gerar tantas escritas que Nelson Rodrigues chamaria de inexplicáveis. Inexplicáveis coincidências.

Não é que o bravo Gama não apenas não tomou o milésimo gol de Romário como eliminou o Vasco da Gama da Copa do Brasil? Pois é. O mesmo Gama que, em 2002, na última rodada da fase de classificação do último brasileiro com finais de mata-matas deu ao Santos de Diego e Robinho a graça de ir às oitavas-de-final contra o São Paulo. Para quem não se lembra, ao perder do São Caetamo de 3 a 2, o Peixe precisava do trabalho do Gama já rebaixado, em Brasília, contra o Coritiba que, ganhando, ficaria em oitavo e eliminaria o time então comandado por Émerson Leão.
O final todos sabem. Este post é só pra registrar esse episódio que, voltando a citar o gênio Nelson Rodrigues, "já estava escrito nas estrelas". Abaixo, a ficha técnica:

Vasco 1 x 2 Gama
VASCO: Cássio; Wagner Diniz, Fábio Braz, Dudar e Rubens Júnior (Guilherme); Roberto Lopes, Amaral, Renato (Abedi) e Morais (Conca); Leandro Amaral e Romário - Técnico: Renato Gaúcho

GAMA: Juninho; Cleber Carioca, Augusto e Denis; Márcio Goiano, Ricardo Araújo, Valdeir (Lei), Rodrigo Ninja e Marcelo Uberaba; Neto Potiguar (Dendel) e André Borges (Índio) - Técnico: Gilson Kleina
Local: estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR) Assistentes: Roberto Bratz (PR) e Gilson Bento Coutinho (PR)
Cartões amarelos: Ricardo Araújo (G), Cleber Carioca (G), Rodrigo Ninja (G), Dendel (G)
Gols: Rodrigo Ninja, a 1min e Renato, aos 15min do primeiro tempo; Marcelo Uberaba, aos 48min do segundo tempo

quarta-feira, abril 04, 2007

O dia em que Pelé jogou no Galo

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Antes de mais nada, o título acima é mentiroso. Quem está na foto publicada pelo Estado de Minas de hoje, 4/4, é seu pai, Dondinho. A publicação vale pela semelhança entre os dois. Segundo a quase colaboradora futepoquense, Carmem, eles têm a mesma cara. Mais que isso, a semelhança é assombrosa.

De qualquer forma, para quem tiver interesse, a matéria está no www.superesportes.com.br e mostra como em 1940 o pai do craque estreou com a verdadeira camisa alvinegra num amistoso contra o São Cristóvão, fez passe para o único gol, machucou-se, foi substituído e não passou no teste, sendo dispensado e voltando para Bauru.

Daí o texto especula que se o teste tivesse dado certo um tal de Edson, que nasceu no mesmo ano do teste, poderia ter nascido em BH e, quem sabe, jogado no Galo. Mas como não existe "se" na história... Infelizmente

Schumacher faz gol na 3ª divisão suiça

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Aposentado da Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher (foto) aceitou o convite para atuar oficialmente pelo Echichens, time da terceira divisão suíça. No último domingo, ele ajudou a equipe a derrotar o Chene Aubenne por 3 a 2 - e inclusive marcou um dos gols. Schumacher costumava treinar no Echichens nas folgas entre as corridas e chegou a atuar em partidas amistosas ao lado da equipe, que hoje luta contra o rebaixamento. "Temos problemas na defesa, mas devemos acreditar que podemos escapar dessa até o fim do campeonato", disse o ex-piloto ao jornal Gazzetta Dello Sport.

Resultado do bolão

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Os resultados da Liga dos Campeões da Europa, jogos de ida, foram:

PSV 0 X 3 Liverpool
Milan 2 x 2 Bayern Munique
Chelsea 1 x 1 Valencia
Roma 2 x 1 Manchester United

Já nossos palpites foram os seguintes:

Thalita
PSV 2 X 1 Liverpool
Milan 1 x 0 Bayern Munique
Chelsea 1 x 1 Valencia
Roma 2 x 1 Manchester United

Maretti
PSV 1 x 1 Liverpool
Milan 1 x 1 Bayern
MuniqueChelsea 2 x 0 Valencia
Roma 2 x 1 Manchester United

Glauco
PSV 1 x 2 Liverpool
Milan 1 x 1 Bayern Munique
Chelsea 2 x 1 Valencia
Roma 2 x 3 Manchester United

Marcão
PSV 1 x 0 Liverpool
Milan 0 x 0 Bayern Munique
Chelsea 2 x 0 Valencia
Roma 2 x 2 Manchester United

Mundo Animal

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Momento ecológico: o atacante Edmundo serve um copo de cerveja na boca de um macaco de circo. O fato ocorreu em setembro de 1999 e, pra variar, gerou mais uma polêmica na vida do polêmico jogador.

Desespero corintiano

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O título é sensacionalista, mas vale a piada. O portal Santista Roxo lançou uma campanha para tentar segurar o meia Zé Roberto no Santos, denominada Fica, Zé! Por volta das 13 horas, o abaixo-assinado elaborado para sensibilizar o craque alcançava quase três mil assinaturas.

Mas o dado curioso é que, pela manhã, um hacker corintiano tentou sabotar a campanha. Durante vinte minutos quem clicava no link correspondente às assinaturas era redirecionado para o site oficial do Corinthians.

Segundo o portal, o IP do rapaz foi identificado e ele será devidamente processado. Saudades da época em que torcedor só invadia treino...

Keith Richards cheirou até as cinzas do pai

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A pedidos do ocupado Edu Maretti, a matéria do Estadão, reproduzindo conteúdo da BBC.


Em entrevista exclusiva com Keith Richards, de 63 anos, publicada na revista New Music Express, perguntaram ao contumaz consumidor de narcótipos e entorpecentes: "A coisa mais estranha que tentei cheirar? Meu pai. Eu cheirei meu pai. Ele foi cremado e eu não consegui resistir a misturar suas cinzas com um pouco de pó (cocaína)."

O guitarrista dos Rolling Stones foi além: "Meu pai não teria se importado, ele não estava nem aí. Desceu bem, e eu ainda estou vivo."

O pai de Richards, Bert, morreu aos 84 anos em 2002. A experiência inalativa ocorreu quando o músico respondia da casa dos 58 anos.

Acréscimo em 5 de abril: Ainda Richards e as cinzas do pai

Sobre Fábio Costa e Rogério Ceni

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O Lance! trouxe nesta semana uma retranquinha com o Vanderlei Luxemburgo dizendo que o Fábio Costa "merece uma nova oportunidade" na seleção brasileira. "É um jogador de seleção e esteve lá comigo mesmo", comentou Luxa, que convocou o goleiro para o Pré-Olímpico e para as Olimpíadas de 2000. "Ele está fininho, em grande forma", acrescentou o técnico. Sou conhecido aqui entre os futepoquenses por criticá-lo, mas, de fato, Fábio Costa está fazendo um excelente início de temporada e é um dos destaques da campanha santista no Paulistão e na Libertadores. Está visivelmente mais magro, com um poder de reflexo muito maior do que antes e já há muito tempo não comete uma falha bisonha. Se o Dunga o convocar, é puro merecimento.

Mas, sem o objetivo de "espalhar cizânia", como diria o Edu, a mesma edição do Lance! destacou, em outra retranquinha, o fato de Rogério Ceni ser o melhor lançador do Campeonato Paulista entre os clubes "grandes", segundo o Footstats. Ele fez 150 lançamentos certos até agora (média 8,82 por jogo), contra 86 do lateral-esquerdo santista Kléber. O jornal ressalta ainda que, neste início de 2007, Ceni levou apenas 14 gols em 20 partidas, o que dá uma média de 0,7 gol por jogo - o melhor índice desde que o goleiro se tornou titular do São Paulo, há exatos dez anos.

Pensei nesse post porque, no Brasil, é interessante observar como surgem goleiros tão bons como Dida, Marcos, Rogério, Júlio César, Fábio Costa, Hélton, Diego Cavalieri e (por que não?) Doni, e como todos eles têm características tão diferentes entre si. Um tem mais envergadura, outro é bom em jogadas aéreas, tem o que joga bem com os pés, outro que é um monstro na antecipação e mais outro com um reflexo espetacular. Realmente, acho que nunca tivemos tanta diversidade. Difícil é escolher apenas dois ou três para a seleção, a partir de estilos tão distintos entre si.

Na conta do manguaça

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Na frente de uma banca de jornal, diante de publicações esportivas, em meio a uma discussão impossível de ser identificada a distância, um manguaça decreta ao dono do estabelecimento:
— Nada... Hoje sai esse milésimo do Romário... Nem que seja gol contra.

Bento XVI, esse comunista

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Foto: L'Osservatore Romano

Na BBC Brasil está lá. O papa Bento XVI elogia, em seu novo livro, Jesus de Nazaré, o pensador alemão Karl Marx. Apresentado no dia 13 e colocado à venda no dia 16 de abril, quando Ratzinger faz 80 anos de idade, a obra começou a ser escrita em 2003, antes de ter se tornado pontífice. Seria portanto fruto de uma "pesquisa pessoal" e não um documento da Igreja.
"O homem, no curso de sua história, foi alienado, torturado, explorado. A grande massa da humanidade viveu quase sempre na opressão. Por outro lado, os opressores são uma degradação do homem. (...)
Karl Marx descreveu de maneira drástica a 'alienação' do homem. Mesmo que não tenha atingido a verdadeira profundidade da alienação – porque raciocinava apenas em âmbito material – forneceu uma imagem clara do homem vitimado por bandidos."

O trecho, segundo a BBC, é de um capítulo dedicado à parábola do Bom Samaritano, em que "bandidos", para usar a terminologia de Ratzinger, espancam um homem, depois de assaltá-lo. Na narrativa bíblica do Novo Testamento, o estrupiado é deixado na beira da estrada, diante de transeuntes de várias posições sociais. Apenas um estrangeiro (o samaritano, no caso) é que o ajuda.

O dado curioso do "elogio" a Marx é que Ratzinger foi o autor do interrogatório de Leonardo Boff, em 1984, no Vaticano e, quando cardeal próximo a João Paulo II, foi dos que mais fizeram contra a Teologia da Libertação, corrente que propunha uma leitura marxista da Bíblia.

Embora signifique pouca coisa (ou quase nada), até porque contém uma divergência clara entre as visões, quem sabe não é um começo pra tornar o título do post menos sensacionalista?

Diretoria do SP: "Eurico é necessário ao nosso futebol"

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O quase perfeito desempenho do São Paulo dentro de campo nos últimos anos - campeão paulista, da Libertadores, mundial e brasileiro em duas temporadas - fez com que se repetissem muitos chavões sobre a administração do clube. Que seria um exemplo de profissionalismo, organização, planejamento, etc., etc., etc...

Pois bem, essa diretoria "modelo" fez uma que, se fosse feita pela diretoria do Corinthians, já teria ganho toda a imprensa e repercutido até não poder mais.

O site do Vasco divulga uma carta do presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo enviada ao presidente do clube cruzmaltino, Eurico Miranda. A intenção da missiva é elogiar o empenho de Eurico a incentivar os mil gols de Romário.

Mas o "auge" do texto está no momento que o dirigente tricolor diz a Eurico: "você é necessário ao nosso futebol".

Confiram vocês mesmos clicando aqui.

Feio isso, não?

terça-feira, abril 03, 2007

Negócio de ocasião

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Essa vai para a diretoria do Corinthians: em Rondônia, o também ex-goleiro Mazzaropi (contemporâneo de Leão) acaba de deixar o comando técnico do Vilhena. Informei.

80 anos de uma vitória histórica

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Além dos mil gols de Romário, a torcida do Vasco da Gama terá mais uma data comemorativa neste mês: em 21 de abril, o estádio São Januário completará 80 anos. Mas há um detalhe que poucos vascaínos vão querer lembrar: o adversário e o placar da partida inaugural. Pois coube ao Santos F.C. aplicar um sonoro 5 a 3 na equipe carioca – um prenúncio do que faria o chamado “ataque dos 100 gols” no Campeonato Paulista do mesmo ano. O santista Evangelista fez o primeiro gol em São Januário e depois marcou mais um. Araken, Osmar e Feitiço completaram a goleada e Galego, Negrito e Pascoal diminuíram para o Vasco.
O Rio de Janeiro ainda era a capital do país e, para se ter uma idéia da importância da solenidade, a partida foi assistida pelo presidente da República, Washington Luís, e por diversos ministros e personalidades da época. Construído no tempo recorde de 10 meses, o estádio São Januário tinha capacidade para 40 mil pessoas – foi o maior da América do Sul até a inauguração do estádio Centenário, no Uruguai, em 1930, e o maior do Brasil até 1940, quando foi concluído o Pacaembu.
A fita simbólica da inauguração foi cortada pelo comandante português Sarmento de Beires, que acabara de cruzar o Atlântico percorrendo de avião, pela primeira vez, o trajeto Lisboa-Rio. E o pontapé inicial foi dado pelo presidente da Confederação Brasileira de Desportos, Oscar Costa (na foto que ilustra o post, ele chuta a bola sob observação dos santistas Feitiço e Araken).
Mas os paulistas botaram água no vinho verde da colônia vascaína. O Santos venceu com Tuffy, Bilu e Davi; Alfredo, Julio e Hugo; Omar, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista. E o Vasco, fenômeno popular do futebol carioca na época, foi derrotado com Nelson; Espanhol e Itália; Nesi, Claudionor e Badu; Pascoal, Torterolli, Galego, Russinho e Negrito.
Naquele ano, o Santos ainda venceria outro amistoso contra o Vasco. Por isso, ganhou da imprensa o adjetivo de "Campeão da Técnica e da Disciplina". Em 1957, ao compor o hino oficial do alvinegro praiano, Carlos Henrique Roma fez alusão a esse feito: “Com técnica e disciplina/ Dando o sangue com amor/ Pela bandeira que ensina/ Lutar com fé e com ardor”.
Menos de um mês após a inauguração de São Januário, o Peixe estreou no Paulistão com uma estrondosa vitória de 12 a 1 sobre o Ypiranga, com sete gols de Araken - recorde em uma única partida, só superado 37 anos depois por Pelé, que fez oito no Botafogo-SP. No estadual de 1927, o Santos marcou 100 vezes e terminou com média de 6,25 gols por partida. Mas a excelente campanha não garantiu o título. No último jogo, quando só precisava empatar, foi derrotado em casa pelo Palestra Itália, por 3 a 2. De qualquer forma, foi um ano histórico para o Santos.

Para Pelé, Romário não marcou milésimo porque Deus o ajudou

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Na Agência Estado, Pelé diz: “Acho que foi até bom, porque ia ser no 1º de abril e ia ser o gol da mentira. Acho que foi até uma ajudinha que Deus deu pro Romário.”

E foi além: “Ele vai fazer. É claro que ele vai fazer. E é bom porque é mais um que mostra que o futebol brasileiro é o mais ofensivo de todo o mundo”, disse Pelé, que destacou ainda o lado positivo da espera. “Os jogos do Rio que não vinham dando renda e foram quase 60 mil pessoas ao jogo do Romário”, contabiliza.

Ele pediu orações para a recuperação de Diego Maradona e ironizou o reconhecimento da Fifa do título da Copa Rio de 1951 como título mundial. Se fosse assim, diz o atleta do século passado (olha a rusga), o Santos teria uns oito títulos só no tempo em que ele comandava as excursões pelo mundo.

O fim da era Leão

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Até que demorou. Foram sete longos meses para o ex-técnico corintiano Emerson Leão sair do clube após brigar com atletas argentinos, dirigentes, jogadores, imprensa, faxineiro, roupeiro, massagista e o que mais passassse na sua frente.

Justo? Talvez não, mas necessário pela situação que se criou. Confesso que, a despeito do senso comum da mídia, que estava adorando malhar o treinador, acho Leão competente. Em 1998, quando treinou o Santos, era o único esquema tático que se diferenciava do comum 4-4-2 e do então recém-adotado-por-qualquer-técnico-brasileiro 3-5-2. Ele colocou o time pra jogar com três atacantes, Lúcio (ex-Flamengo e outros 20 times) na esquerda, Aristizábal na direita e Vila pelo meio. Um bom e efêmero ataque já que os pontas foram vitimados pelo péssimo estado dos gramados destas bandas.

Já em sua segunda passagem, em 2002, todos sabem o resultado. tirou o time da fila, sacou do ostracismo Renato e Elano, encostados no clube, recuperou um desacreditado Paulo Almeida, promoveu Robinho a titular, fez um tal de Alberto marcar gols (alguém lembra dele jogando bem em outro time?) e preferiu treinar moleques a acolher "astros" veteranos gentilmente oferecidos por Marcelo Teixeira.

Ainda faria sucesso no São Paulo, montando o time que seria campeão da Libertadores mais tarde (Paulo Autuori inteligentemente não alterou o esquema da equipe). Mas depois disso começaria sua via crucis. Foi para o Japão, voltou com o rabo entre as pernas, e teve uma passagem tumultuada pelo Palmeiras. Quando parecia que ia engrenar no São Caetano, foi seduzido pelo Corinthians. Tirou o time da zona de rebaixamento do Brasileirão, mas não deu padrão à equipe. Escurraçou alguns jogadores como Mascherano e Tevez, e viu vários - vários mesmo - outros atletas escaparem das suas mãos por pura incompetência da diretoria do time.

Hoje, não sorri mais como no tempo em que treinava os meninos da Vila e voltou a ser carrancudo e ranzinza. Mas, um argumento usado ad nauseam e que é um pavoroso lugar-comum, é chamar Leão de autoritário e esculachá-lo por conta disso. De fato, ele é. E os outros? Muricy é um docinho de pessoa, assim como o elegante Vanderlei? E o treinador mais louvado e incensado do país, Bernardinho, que fala muito grosso com mulheres e alivia com homens? Será ele um exemplo de ponderação?

Na verdade, parece que as pessoas pedem por um tipo de técnico "discplinador", eufemismo para autoritário, que trate os jogadores como crianças arredias. "Boleiro tem que ter rédea curta", pregam os sábios. Talvez como qualquer empregado, garçom ou coisa que o valha. Quem comanda tem que mandar de fato, pensam, refletindo um ranço histórico da sociedade brasileira. Será que é só o Leão que age assim? Se ele fosse bem sucedido no Timão, seria tão questionado por seu autoritarismo?

segunda-feira, abril 02, 2007

As quartas-de-final da Liga dos Campeões

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Amanhã, terça, e quarta-feira acontecem os jogos de ida das quartas-de-finais da Liga dos Campeões da Europa. Para quem puder ver ao vivo nos canais ESPN (infelizmente não é o meu caso), é um prato cheio. Quem não puder, poderá ver os tapes.

A Inglaterra colocou três times entre os oito: Chelsea, Liverpool e Manchester United. Os italianos Roma e Milan, o holandês PSV, o espanhol Valencia e o alemão Bayern de Munique completam a lista. Na terça-feira, o grande clássico Milan x Bayern de Munique, no San Siro, em Milão, é a grande atração, embora seja provável que, pelas características dos dois times, o futebol não seja dos melhores. É um duelo imprevisível. Jogando um futebol feio e pragmático, o Milan passou pelo Celtic da Escócia nas oitavas com um gol de Kaká na prorrogação. Mas a força de sua camisa pode levá-lo às semifinais. Mal no campeonato alemão, o Bayern Munique é uma incógnita, mas tem tradição. Nas oitavas, eliminou o Real Madrid.

Na quarta-feira, o jogo que mais chama a atenção é Roma x Manchester. Considerado um dos favoritos ao título, o time inglês – que se classificou ao bater o fraco Lille, da França – tem pela frente um dos melhores times da Europa no momento (não se sabe até quando), a Roma, que eliminou fora de casa o forte Lyon na fase anterior, vencendo por 2 a 0. O Liverpool vem credenciado por ter superado o antes favorito Barcelona, de Ronaldinho Gaúcho. Pega o PSV, que joga um futebol muito distante da bela escola holandesa.

O sempre forte Chelsea (que despachou o Porto) joga com o Valencia (que eliminou a Inter de Milão). O time inglês é favorito, mas o Valencia, tradicionalmente, dá trabalho.
Junto com Van Nistelrooy do já eliminado Real Madrid, Kaká (foto acima) é o artilheiro da competição, com seis gols.

Confira a programação

Terça – 03 de abril

Ao vivo
15:45 - PSV X Liverpool - ESPN Brasil
15:45 - Milan x Bayern Munique – ESPN

VT
00:00 - Milan X Bayern de Munique - ESPN Brasil
*17:45 e 22:00 - PSV X Liverpool - ESPN
* O canal dá os dois horários para o VT na programação

Quarta – 4 de abril

Ao Vivo
15:45 - Chelsea x Valencia - ESPN Brasil
15:45 - Roma x Manchester United - ESPN

VT
17:45 - Chelsea x Valencia - ESPN
00:45 - Roma X Manchester United - ESPN Brasil

Estavam superestimando o Palmeiras

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Um título alternativo para o post seria: Palmeiras não segue na Copa do Brasil. Pelo título que ficou, naturalmente é uma resposta ao "Estão subestimando São Caetano e Bragantino".

O Ipatinga foi derrotado pelo Atlético Mineiro no estádio Independência, em Belo Horizonte, no domingo, dia 1º. O gol de Coelho deu a classificação ao clube, segundo colocado no estadual há dez partidas sem perder (sem contar outras duas pela Copa do Brasil). Segundo consta, a atuação atleticana foi pouco convincente.

Mesmo com o revés no estadual e numa campanha mediana, o Ipatinga tem tudo para seguir na Copa do Brasil. O possível desfalque de Edmundo na quinta-feira, principal jogador do Palmeiras, a vantagem de 2 gols adquirida na primeira partida e a pouca capacidade do time paulista de reagir em partidas decisivas são o que sustenta a argumentação.

No estadual, apenas contra o Paulista de Jundiaí, em janeiro, e contra o Sertãozinho, em março, o time saiu atrás no marcador e conseguiu virar. Nas outras ocasiões em que tomou o primeiro gol da partida, foram empates e derrotas. Em momentos decisivos, como no jogo contra o Noroeste, em 7 de março, quando poderia ter subido às quatro primeiras, perdeu em casa. Contra o São Paulo, no Morumbi, dia 1º de abril, outra derrota.

Tendo de vencer por três gols de diferença para se classificar, ou por 2 a 0 para levar para os pênaltis, o retrospecto não é favorável. Com Edmundo baleado e Valdívia ainda instável, é difícil imaginar vitória tão larga.

Para piorar, o time vai precisar mostrar reação também no campeonato Paulista. O Bragantino tem o Sertãozinho fora de casa e o Barueri em Bragança. Nada muito complicado. Já o São Caetano pega dois na corrida contra o rebaixamento: em casa o São Bento e como visitante o Rio Branco.

Como o time de Parque Antartica depende de tropeços dos adversários, além de fazer o dever de casa, a lua-de-mel do técnico Caio Jr. com a torcida tende a acabar em breve.

Estão subestimando São Caetano e Bragantino

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Parece consenso entre a mídia esportiva - e mesmo entre os colegas futepoquenses - que a final do Campeonato Paulista será disputada por dois dos chamados "times grandes". A aposta óbvia é Santos x São Paulo e por isso já existe até briga, nos bastidores, pela definição dos locais dos jogos decisivos. Foi só o Palestra reagir nas últimas duas ou três rodadas para que já dessem sua classificação como certeza absoluta - e alguns otimistas apostaram até num Santos x Palmeiras na final. Para mim, isso é subestimar demais os outros clubes que brigam por vaga nas semifinais.
O São Caetano, por exemplo: é um dos times mais regulares da competição. Tem 10 vitórias, sendo 4 fora de casa. Entre seus destaques estão Somália (foto), o artilheiro do campeonato, e Douglas, um meia realmente muito promissor. O time vai fazendo uma campanha semelhante a de 2004, quando chegou desacreditado à segunda fase e atropelou São Paulo e Santos antes de conquistar o título contra o Paulista de Jundiaí.
Outro clube que ninguém está prestando atenção, no momento, é o Bragantino. Seus principais artilheiros, Alex Afonso e Everton, merecem atenção. O time fez 33 gols - é o quarto melhor ataque, empatado com o Noroeste. E tomou só 15 gols até aqui, sendo a segunda melhor defesa. Mesmo assim, a mídia esportiva só fala de Santos, São Paulo e Palmeiras e ninguém analisa ou comenta com mais detalhes (e respeito) o trabalho desses clubes que correm por fora.

É claro que Santos e São Paulo são, disparados, os melhores do futebol paulista. Mas a segunda fase, a partir das semifinais, é outro campeonato. E esses times, digamos, "medianos", levam sempre a vantagem de não enfrentarem qualquer tipo de pressão, pois não têm torcida expressiva e não estão disputando a Libertadores em paralelo. É aquela coisa: se perderem, deu o óbvio; se ganharem, parabéns.
Por isso, não acho que a final entre dois "grandes" seja uma certeza incontestável. Muita gente graúda já se deu mal por pensar assim. De qualquer forma, pela vontade, aplicação e poder de reação que os limitados São Caetano e Bragantino (e memo o Paulista de Jundiaí) vêm mostrando nessa reta final, penso que a próxima fase do Paulistão será bem emocionante. E sem essa de "já ganhou".

Carta Maior sai do ar

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Pois é, e lamentavelmente quem tentou entrar em http://agenciacartamaior.uol.com.br/ constatou que a Agência Carta Maior saiu mesmo do ar. Triste. E preocupante. Mostra a precariedade com que a chamada imprensa independente trabalha, a dificuldade que tem para sobreviver.

Concorde-se ou não com a linha editorial da agência e de outros veículos que insistem em desafinar o coro dos contentes (Torquato Neto), ela tinha (espero que este verbo no passado não seja definitivo) uma importância muito grande na web, como fonte de informações e, principalmente, de análise a partir de um ponto de vista "do lado de cá" do espectro político.

Eu tenho motivos particulares para lamentar. Os jornalistas Betch Cleinman, Antônio Martins e eu participamos do que se poderia chamar de embrião de Carta Maior, em 1999. Atualizávamos diariamente e tinha uma edição semanal. Falo embrião porque nem mesmo o Flávio Aguiar parece considerar a existência de Carta Maior antes de 2000, como mostra seu editorial da semana passada, embora já então (1999) a agência estivesse no ar, ainda que precariamente. Mas com o mesmo estilo que depois consolidou. Saí da promissora agência em março de 2000, para trabalhar na Revista Submarino.

Seja como for, eu torço para que Carta Maior encontre forças e volte ao ar.

domingo, abril 01, 2007

3 a 1

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22 min do segundo tempo: falta para o Palmeiras não marcada pelo árbitro no meio de campo. Richarlyson pega a sobra, avança, chuta no ângulo e faz um golaço. Finalzinho de jogo e Arnaldo César Coelho na Globo aprova a arbitragem do Wilson Luiz Seneme: "manteve a disciplina". Resultado: 3 a 1 para o São Paulo.

Primeiro tempo: de novo, apito tricolor

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Volto a dizer. Não tem pra ninguém. Se é pra errar, que se erre para o tricolor. Se é pra marcar aquele pênalti para o tricolor, teria que marcar uns 5 pênaltis por jogo. Mas, pro tricolor, marca-se.

Nem Deus alcançaria aquela bola, mas foi pênalti pro tricolor. A TV tem que repetir a jogada 20 vezes pra se concluir que foi falta (nem falta foi), mas o juiz viu pênalti incontinenti. Pro tricolor. Não há bom senso quando o tricolor joga.

Sinceramente, se eu fosse tricolor, teria vergonha. Ainda estamos no intervalo. Talvez o juiz compense no segundo tempo. Mas eu queria que um juiz (no cômputo geral de um jogo) decidisse contra o... tricolor.

Trivela, de olho na Copa América

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No Trivela, há um resumo dos amistosos das equipes americanas na semana, seleção por seleção. É um gria para quem quer acompanhar a Copa América de 2007, sediada na Venezuela.

Destaco a Colômbia:

Resultados: 3 x 1 Suíça e 2 x 0 Paraguai
Certamente a Colômbia é a seleção que termina a semana com mais motivos para comemorar. A equipe de Jorge Luis Pinto mostrou consistência e um esquema de jogo que começa a se definir. Os zagueiros Arizala e Ivan Córdoba foram testados nas laterais e responderam bem, sobretudo contra a Suíça. O zagueiro Mosquera também deu segurança à defesa, permitindo que Viáfara e Dominguez trabalhassem com tranqüilidade no meio-campo. No ataque, quem começa a ganhar espaço é Chitiva, do Pachuca.

P.S.: Enquanto isso, em Johanesburgo, a Bafana Bafana, do técnico brasileiro Carlos Alberto Parreira, estreiou mal, com derrota para a Bolívia por 1 a 0.

Difícil jogar futebol

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Tá no UOL Esportes, sobre o empate entre Corinthians e Sertãozinho, por 2 a 2, em pleno Pacaembu. O texto começa com o seguinte nariz de cera:

A meta estabelecida pelo Corinthians para o restante do Campeonato Paulista era manter a dignidade e honrar a camisa do clube com vitórias nas últimas partidas da competição. Mas nem isso o time do Parque São Jorge conseguiu fazer.
Mais adiante, o volante Magrão dispara, ao reconhecer o direito da torcida de cobrar atuações melhores do time: "Eu tenho apenas que me preocupar em jogar futebol, e está difícil fazer isso."

Então tá.