Destaques

quinta-feira, outubro 26, 2006

Maradona convidado para ser técnico de Honduras

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Após uma bela exibição no showbol (uma espécie de futebol society indoor para veteranos) em honduras, Diego Maradona recebeu um convite inusitado. A federação de futebol disse ontem disse ontem que deseja ter o ex-craque argentino como técnico da seleção do país. "Desde o momento que se preocupam comigo e querem saber o que preciso para dirigir, já fico orgulhoso, mas ainda temos que analisar bem", disse Maradona em entrevista coletiva realizada após a partida. O último técnico da seleção local foi Bora Milutinovic, que se demitiu em 2004 por conta de inúmeras críticas sobre seu alto salário e o fraco desempenho do time em campo.

Durante o jogo, Maradona marcou três gols na vitória do selecionado do seu país contra um combinado da América Central. Zárate fez outros três oportunidades e Mancuso, Patricio Camps e Sebastian Rambert completaram o marcador. No próximo sábado, a Argentina voltará a disputar um jogo de showbol e, desta vez, o rival será um combinado de El Salvador. Imperdível, hein?

quarta-feira, outubro 25, 2006

Partido afasta integrante que quer aumentar pênis

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O presidente do clube Steaua de Bucareste e líder do Partido Nova Geração - de orientação democrata-cristã -, Gigi Becali (foto), afastou um integrante da direção da legenda depois que este expressou o desejo de aumentar o tamanho de seu pênis.
Segundo a edição de hoje do jornal romeno ProSport, Becali disse que o ex-presidente do partido em Galati, Vasile Capris, tem "idéias satânicas" por não aceitar o tamanho que Deus deu ao seu órgão sexual.
"Ele é um louco. Como pode pensar em se submeter a uma operação para aumentar o pênis? Deus nos fez assim, uns com o órgão mais longo, outros, mais curto!", afirmou Becali. São "idéias satânicas e que vão contra a democracia cristã", disse o presidente do Steaua, conhecido por sua religiosidade.
Becali visitou a filial do partido em Galati por conta de uma partida entre o time local Otelul e o Steaua, que contabilizou mais uma derrota (2 a 1), depois da goleada diante do Real Madrid (4 a 1) na Liga dos Campeões.

Chapeuzinho vermelho

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Peguei no blog do Luiz Nassif (que anda falando umas coisas muito certas ultimamente), mas deve estar circulando por e-mail. Acho que a Veja ia dizer que o lobo é assessor do Lula.

Como seria a história de Chapeuzinho Vermelho na mídia atual:

JORNAL NACIONAL
(Willian Bonner): Boa noite. Uma menina chegou a ser devorada por um lobo na noite de ontem..
(Fátima Bernardes):... mas a atuação de um valente caçador evitou uma tragédia!

FANTÁSTICO
(Glória Maria): .. que gracinha, gente. Vocês não vão acreditar mas essa menina linda aqui foi retirada viva da barriga de um lobo, não é mesmo querida?

CIDADE ALERTA
(Datena)... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? A menina ia para a casa da avózinha a pé ! Não tem transporte público na mata...! E foi devorada viva. Põe na tela! Tem um "link" para a floresta, diretor?

CLÁUDIA
Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.

NOVA
Dez maneiras de levar um lobo à loucura.

MARIE-CLAIRE
Na cama com o lobo.

O ESTADO DE S. PAULO
Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.

ISTOÉ
Gravações ligam lobo a ex-assessor de Serra.

FOLHA DE S. PAULO
Gravações ligam lobo a ex-assessor de Humberto Costa

VEJA
O DIA DO CHACAL
- Desvendamos a identidade do lobo peludo
- A radiografia da matilha

ESTADO DE MINAS
Chapeuzinho come o lobo enquanto o lenhador vai pra floresta com a vovó.

ZERO HORA
Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.

AGORA
Sangue e tragédia na casa da vovó.

CARAS
Chapeuzinho fala a CARAS:
"Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa"

PLAYBOY
Veja o que só o lobo viu!

G MAGAZINE
Lenhador mata o lobo e mostra o pau!

O FUXICO
A toca do Lobo era na mata atrás da casa do Marcos Valério

terça-feira, outubro 24, 2006

Momento do mé: Armazem VIeira

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Há distantes quatro anos, na presença do mestre cachaceiro – o que bebe, não o que produz – jornalista, geógrafo e saciólogo Mouzar Benedito, provei pela primeira vez uma dose da Armazem Vieira. Depois de todo esse tempo, uma garrafa da série Esmeralda veio parar em minhas mãos, ou melhor, no meu copo.

Feita em Florianópolis, ela mostra desde 1840, segundo seu rótulo, que chambirra não é assunto só de mineiro. Em 2003, a versão premium foi considerada a segunda e a esmeralda a sétima melhor entre as comercializadas no país num ranking da revista Playboy – que, registre-se, além de mostrar boazudas photoshopadas pra marmanjo, só sabe fazer ranking.

Como a gente só exprimenta o que pode (cadê minha verba pra viajar pra Minas e importar as filha de engenho? Prometo que socializo o que sobrar da degustação), aproveitei. Ela é leve (40º G.L.) e esverdiada, por isso o nome Esmeralda. Sim, envelhecida em tonéis de ariribá e agriá. Pessoalmente, como aprendiz de cachaceiro – o que experimenta, não o que bebe – não conhecia as tais madeiras, mas aprovei o resultado.

O tal do Armazém era um entreposto comercial que vendia de um tudo pra quem passava, o que obviamente incluia a água-lisa. A garrafa sai por uns 25, segundo pesquisa em sites de venda da bebida.

Tenho medo

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Nada de traçar paralelos à infeliz campanha marketeira de José Serra, candidato à Presidência da República em 2002, estrelada pela atriz Regina Duarte. É do clássico Parmera e Curintia que estou falando.

Todos os jargões à parte – clássico dos desesperados, jogo da morte, "quem diria, hein?" – vislumbro o que meu avô chamava de "oxo", ou zero a zero. Com graaaandes chances de errar. Mas depois de assistir à partida do alviverde paulistano contra o Vasco, no meio de semana passado, o medo aumentou. O time já jogou bola pra passar pelo TImão com tranquilidade, mas essa bola ficou lá atrás, logo depois da Copa. Que saudades...

Futebol, política e boiolice

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Pelo menos 20 jogadores de futebol do Campeonato Italiano seriam homossexuais, segundo o deputado Franco Grillini (foto), ex-presidente da Arcigay, a maior organização de homossexuais da Itália. As informações são da Agência Ansa. "Nós temos um instrumento, o chamado 'radar gay', que nos permite identificar nossos semelhantes com 99% de certeza. O resultado, somente na primeira análise, segundo nossos cálculos, existem cerca de 20 homossexuais", disse Grillini.

O deputado do Partido Democrático de Esquerda (DS) disse também ter provas de que alguns jogadores tem namoradas ou esposas, só para guardar as aparências e se esconderem".
Ele também revelou que dirigiu uma carta ao presidente da Liga Profissional, Antonio Mattarrese, pedindo que os clubes italianos imitem o Manchester City, que acaba de assinar um acordo com uma associação gay e que expulsa de seu estádio quem insultar um homossexual.

Segundo Grillini, há também um árbitro gay, cujo nome quis revelar: "Eu o conheço: está casado e tem filhos, mas vive um inferno porque se vê obrigado a mentir sobre conquistas femininas para manter sua imagem", assegurou. O congressista contou que o "ícone gay" do futebol por excelência é o inglês David Beckham, do Real Madrid, a quem definiu como "um heterossexual com aparência de gay, mas que talvez não seja".

Quanto aos que jogam na Itália, destacou que o brasileiro Kaká não tem rivais no tema beleza, enquanto Fabio Cannavaro, campeão pela Itália na Alemanha e hoje no Real Madris, "também é uma figura charmosa".

Capítulo 26 - Bebida, temperança e parcimônia

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"E ainda há a incerteza da felicidade, a precariedade da existência, o justificado medo do futuro - todos fatores em potencial para levar as pessoas a beber. A devastação rasteja em direção ao alívio e, na taberna, a dor é atenuada e o esquecimento é obtido. Não é um hábito saudável. Claro que não, mas nada na vida dessas pessoas é saudável, ao passo que isso ao menos traz um consolo único, e mais eficaz que todos os outros. A bebida os deixa exaltados, faz com que se sintam maiores e melhores do que são. Ao mesmo tempo, arrasta-os para baixo e os torna mais bestiais do que nunca. Para esses homens e mulheres desafortunados, trata-se de uma corrida contra a miséria que só termina com a morte.
Seria ocioso pregar moderação e temperança para essas pessoas. O hábito de beber pode ser a causa de muitas misérias, mas é também, em contrapartida, o efeito de outras misérias anteriores. Os partidários da temperança podem pintar o mais terrível dos quadros sobre os males da bebida, mas enquanto os males que levam as pessoas a beber não forem abolidos, a bebida e seus males persistirão."

Do livro "O povo do Abismo", de Jack London (1903), Editora Fundação Perseu Abramo (2004).

Goleiro holandês flagrado em maus lençóis

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Afastado dos gramados desde que quebrou a perna há um mês, em uma partida contra o PSV, o goleiro de 2,01 m do ADO Den Haag (Haia), Stefan Postma, 30 anos, não anda em uma fase boa. Semana passada, ele teve um vídeo divulgado na internet com cenas em que aparece fazendo sexo com uma antiga namorada. Coisa corriqueira atualmente, o filme não traria maiores problemas para o atleta, senão fosse a situação, digamos, peculiar em que ele aparece. Na cena, sua companheira veste um strap (uma cinta com pênis de borracha), e penetra Postma, quem durante o ato olha para um espelho.

O número de acessos ao site Geenstijl, exibidor do filme, conseguiu superar os 400 mil - quatro vezes mais do que o normal, segundo a porta-voz da página, Dominique Weesie. Na chamada da capa, o vídeo ganhou um título deveras sarcástico: "Postma deixa-se escancarar", em uma alusão ao hábito do goleiro de tomar gols entre as pernas. Na parte interna, a coisa piora: "Stefan, dê uma inclinadinha".

Como a Holanda é uma país "liberal", o goleiro disse que o maior problema, na verdade, é a vergonha diante de seus pais. Ontem, seu empresário anunciou que se a situação ficar insustentável, Postma deverá transferir-se para o exterior, "para evitar mais humilhações", disse.

Time paga 100 mil dólares para se livrar de goleiro

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Após viver como herói durante seus primeiros seis meses no maior Steua Bucareste, o goleiro português Carlos Fernandes, ex-Boavista, parece ter chegado ao fundo do poço. O presidente do clube, Gigi Becali, ofereceu 100 mil dólares para que apareça algum clube que queira ficar com Carlos.

A declaração foi feita depois da derrota para o Real Madrid por 4 a 1. No jogo anterior, o arqueiro também havia falhado na derrota para o Cluj local. "Se algum clube quiser pegar no Carlos, ofereço-lhe 100 mil dólares para que o faça", ofereceu Gigi Becali. Carlos Fernandes já afirmou não querer permanecer no clube, onde tem contrato por mais um ano e meio, mas reagiu de forma tranquila. "É uma declaração infeliz. Só espero que quando chegarmos a dezembro ele não se esqueça daquilo que disse", lembrou o goleiro referindo-se à data em que ele quer mudar de equipe.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Provocações gaúchas

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Na partida de domingo entre São Paulo e Grêmio, a torcida gaúcha provocou bastante os paulistas. A primeira vítima foi o goleiro Rogério Ceni, que tem familiares torcedores do Internacional, principal rival dos gremistas. "Rogério viado! Teu pai é colorado!", gritavam os gaúchos. Pra completar, os gremistas tripudiaram sobre a fama de "bambis" dos são-paulinos: "Puta que o pariu! Foi o São Paulo que elegeu o Clodovil!".

Perguntar não ofende

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Do ex-presidente FHC sobre a distinção entre Lula e Alckmin. "A diferença é de moralidade, de concepção de democracia, de não ficar fazendo nomeações irresponsáveis para proteger amigos". Sobre quem ele está falando mesmo?

O maior

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No balcão da padaria nessa manhã, ao contrário de todas as outras segundas-feiras, quando se comenta a rodada do fim-de-semana e torcedores adversários trocam provocações, não se falava de futebol. "Que corrida ontem, hein?", puxou o assunto um cliente. "Se não tivesse furado pneu ele tinha vencido", decretou o atendente.

Por mais que o adjetivo esteja desgastado, pode-se dizer sim que o GP Brasil de ontem foi histórico. Motivos não faltam. Decidiu o campeonato em favor do bicampeão mais jovem da história da Fórmula 1, um brasileiro voltou a vencer um Grande Prêmio em casa, algo que não acontecia desde 1993 na épica corrida vencida por Ayrton Senna, sob chuva. Mas, o que se comentava hoje de manhã não era Alonso, o campeão, ou Felipe Massa, o vencedor. Era Michael Schumacher.

Parecia que aqueles que geralmente não acompanham Fórmula 1 ou deixaram de fazê-lo após a morte de Senna, viram a corrida e atentaram que ali estava um piloto diferenciado. Em um fim de semana em que tudo deu errado para ele, largando da décima posição, o veterano parecia se divertir ultrapassando todos que se encontravam à sua frente. Até o bico da Renault de Fisichella furar seu pneu.

Primeiro, teve que controlar seu carro para não sair da pista (a câmera on board mostra esse momento) e levá-lo até os boxes, perdendo muito tempo. Ao sair, estava em último, quase uma volta atrás do líder Massa. Nova tática de corrida, novas ultrapassagens e um verdadeiro espetáculo para os fãs de automobilismo. A sua última manobra, justamente sobre o herdeiro de seu lugar na Ferrari, Kimi Raikonnen, é um resumo do que foi sua carreira.

O alemão nunca foi bem quisto no Brasil. Usurpador do trono do rei morto, os sennistas nunca engoliram Schumacher. Acusaram-no de trapaceiro, principalmente por conta da manobra em cima de Damon Hill, que lhe deu um título mundial. Decerto, se esquecem da fechada de Senna em cima de Prost, devolvendo atitude semelhante que havia dado o título ao francês na temporada anterior. Até mesmo o pacato Emerson Fittipaldi venceu um GP de Indianapolis jogando um adversário no muro. Fórmula 1 não é para ladies, com nenhum esporte é, basta lembrar quantas pernas Pelé não quebrou. Mas o próprio Ayrton, quando perguntado por um jornalista alemão sobre aquele piloto novato que havia assumido o volante da Benetton e fazia o tricampeão Nelson Piquet suar, vaticinou: "vai ser um grande piloto se achar o carro certo."

Schumacher não achou carros certos. Ele os fez. A Benetton, que nunca havia ganho um título, venceu dois com ele. Só voltaria a ser grande, já com o nome de Renault, nas mãos de Fernando Alonso. Mas o seu maior desafio viria ser a Ferrari, equipe para onde se transferiu em 1996. Quem hoje está acostumado a ver os bólidos vermelhos sempre à frente, não lembra que o alemão chegou à equipe em um momento de jejum. Há 18 anos o carro mais tradicional da Fórmula 1 não conseguia um título.

A equipe com que trabalhava na Benetton foi para a Ferrari. O desafio era enorme. Campeões como Prost e Mansell tinham passado pela Ferrari nesses tempos de vacas magras e não lograram êxito. Mas Schumacher era Schumacher. Conseguiu o primeiro título em 2000. Depois desse, se seguiram mais quatro.

Os recordes que fatalmente não serão batidos por nenhum piloto na história da Fórmula 1 dizem muito. Mas quem viu suas performances, terá na retina corridas memoráveis. Desde aquelas vencidas de ponta a ponta, passando por outras em que decidiu na estratégia ou mesmo as épicas em que saiu de trás de superou todos os adversários. Incomum, genial e, provavelmente, insuperável. Vai fazer muita falta.