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O goleiro do Santos Felipe, de 18 anos, foi pego em um exame antidopping realizado após o jogo Santos 1 X 0 Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro. A partida foi realizada na Vila Belmiro no dia 08 de outubro de 2006 e a susbstância encontrada foi a hidrocloratiazida, proibida pelo Regulamento de Controle de Dopagem da CBF. Trata-se de um diurético utilizado em tratamentos de edema ligado à cardiopatia, hepatopatia, doença renal, terapia de corticosteróides e hipertensão arterial. Os nomes comerciais dos remédios em que ela é encontrada são Clorana, Diurezin, Neo-Hidroclor, Diurix, Clorizin, C-renitec, Hyzaar e Aldazida.
O Santos, por meio do médico Carlos Braga, esclareceu que a substância não faz parte dos medicamentos adotados pelo clube. "Existe a possibilidade do atleta ter usado um medicamento fora do clube, sem orientação, e ingerido a substância dopadora. Agora, iniciaremos a investigação para saber de que forma isto aconteceu", disse à imprensa. Ele ainda esclareceu que substância não favorece o desempenho atlético, tendo como função dificultar a identificação de quantidade de outras drogas eventualmente usadas, diminuindo a quantidade delas. Mas nanhuma outra substância foi identificada no exame do atleta. Em função do exame, Felipe foi cortado da seleção sub-20.
Não é a primeira vez que um goleiro se complica por conta do antidoping. Zetti viveu um momento dramático de sua carreira em 1993 quando, na volta do jogo da seleção contra a Bolívia, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 1994, seu teste antidoping apontou o uso de cocaína. O goleiro ficou suspenso pela Fifa durante quatro dias, até a CBF provar que o jogador havia ingerido chá de coca, uma bebida comum na Bolívia utlizada para amenizar os efeitos da altitude, e que não teve a intenção de potencializar seu desempenho atlético.