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(Via Thiago Balbi)
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quinta-feira, dezembro 20, 2012
domingo, dezembro 16, 2012
A incrível história de Cássio, o herói do Corinthians que tem o "corpo fechado"
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“Goleiro bom tem que
ter sorte”, já dizia a máxima do futebol. E isso é algo que
nunca faltou a Cássio. Nem estou falando da bola que quase passou
por baixo do corpo dele no primeiro tempo da final contra o Chelsea,
muito menos desmerecendo seus méritos técnicos, até porque, como
diria o novelista e músico francês Romain Rolland, “o acaso
encontra sempre quem saiba aproveitar-se dele”. Ou, se você
prefere Buñuel, pode lembrar que “o acaso é o grande mestre de
todas as coisas”.
Passadas as citações
do almanaque Biotônico Fontoura, é preciso lembrar como o herói da
conquista corintiana chegou aonde chegou. E o Futepoca
acompanhou. Em um post
de 2009, o companheiro Olavo lembrou como ele, sendo quarto
goleiro do Grêmio, depois de Saja, Marcelo Grohe e Galatto, chegou a
ser convocado para a seleção brasileira principal pelo técnico
Dunga. A lembrança do nome do
então gremista pelo comandante da seleção se devia ao seu bom
desempenho no Sul-Americano sub-20, que o credenciava como um
possível goleiro a ser convocado para as Olimpíadas de Pequim. Mas
acabaram indo Diego, do Almería, e Renan, do Inter.
Para chegar à seleção,
Cássio contou com uma sucessão de acasos fabulosa. No post Corpo
Fechado, já se comentava aqui a respeito das defesas do arqueiro
no Sul-Americano sub-20, apesar da equipe do então treinador Nelson
Rodrigues não empolgar. Mas como ele chegou ao time? Relembre: “Ele
não estava presente na convocação inicial do treinador Nelson
Rodrigues, e foi convocado graças ao corte de Felipe, do Santos,
pego no exame antidoping. Já na seleção, juntamente com Edgar, foi
o único que não sofreu com um surto de gastroenterite que atacou os
atletas da seleção brasileira. O goleiro Muriel, do rival Inter,
foi um dos que sofreu mais com tal doença, tendo cedido o lugar
antes para Cássio, por conta de dores musculares.”
O santo forte de Cássio
funcionou à época também em relação à disputa pessoal que
travava no Grêmio. “Marcelo Grohe, titular do time em boa parte do
ano passado, vinha sendo convocado seguidas vezes e tinha lugar certo
na seleção sub-20. Porém, se contundiu no fim de 2006 e não pôde
ir até o Paraguai. Na pré-temporada do time gaúcho, ainda sofreu
nova contusão, dessa vez um entorse no tornozelo. Curioso é que
Grohe também assumiu a condição de titular do Grêmio graças à
contusão de Galatto. Com tantos acasos a seu favor, se é verdade a
máxima de que goleiro bom tem que ter sorte, Cássio logo, logo será
titular da seleção principal.”
Vendido ao PSV, quase
não jogou e, depois de ser emprestado para o Sparta Roterdã,
retornou ao Brasil, no Corinthians em 2012, onde o acaso novamente
ajudou. Após trágica atuação nas quartas de final do Paulista,
Júlio César foi sacado e Cássio, mais uma vez, estava naquele dito
lugar certo, no momento oportuno.
Para quem acredita em
destino, a trajetória do herói corintiano é um prato
transbordante.
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