Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook
Eduardo Metroviche
Ao que parece, pelo menos temporariamente, foi fumado o cachimbo da paz entre Émerson Leão e Fábio Costa. Há quem diga que o próprio Itamarati – via emissários enviados pelo ministro Celso Amorim em pessoa – influenciou as partes a chegarem a um armistício.
Contra o Paulista de Jundiaí, o Santos começou bem, mostrou certa evolução (os jovens jogadores da base demonstraram mais segurança), e acabou fazendo 1 a 0 num belo gol: Alemão, que recebeu um cruzamento de Rodrigo Souto à la Kléber, de pé esquerdo e tudo, colocou de cabeça com categoria aos 33 min do primeiro tempo. Mas 4 min depois, uma bola cruzada quase despretensiosamente da direita passou por toda a área santista, pingou na frente do portentoso Betão, que (como não viu a bola) tentou agarrar o ar, e o grande Thiago Tremonte executou. 1 a 1. Acreditem: o melhor zagueiro do Santos atual é o Domingos. O Betão, francamente, dá dó. Mas é um homem do Leão. E o Adaílton, que cometeu pixotadas ao longo de todo 2007, quando é discreto não compromete, como hoje.
Depois do gol de empate do Paulista, o jogo ficou fraco, mas com alternativas. Parece cada vez mais claro que o Santos tem que mandar Rodrigo Tabata embora. É impressionante, nada que passa pelos pés do "Samurai" resulta em algo. Ele é nulo, zero. E finalmente, o Santos só não perdeu o jogo porque Fábio Costa estava lá. Perguntado depois do jogo por repórteres sobre como estava a relação entre ambos, Leão e Fábio Costa responderam assim:
O treinador Leão disse que, por ter feito uma grande partida, o goleiro santista tinha sido até cumprimentado no vestiário.
Fábio Costa afirmou que não tinha que declarar nada, e sim jogar bola. "O que tinha que falar, o presidente [Marcelo Teixeira] já disse", concluiu o goleiro.
Nenhum dos dois mencionou o Itamarati.