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Grêmio e Palmeiras venceram em casa. Ambos de virada. Ambos têm 50 pontos, ficam a quatro do terceiro. E o Verdão segue líder. Mas as coincidências vão além e a emoção foi acompanhar dois jogos ao mesmo tempo.
Aos 31 da primeira etapa, no Palestra Itália em São Paulo, Renan Oliveira marcou para o Atlético-MG, com um chute no canto direito de Marcos, o goleiro. Aos 30 minutos do primeiro tempo, no Olímpico em Porto Alegre, Renato Silva fez 1 a 0 para o Botafogo contra o Grêmio na sobra de Victor.
Viradas só no segundo tempo. Aos 18 minutos. Por ter começado dois minutos antes, a do Palmeiras, pelos pés de Alex Mineiro, aconteceu antes.
O tricolor gaúcho mandou fechar a conta depois de o zagueiro Réver subir mais do que a zaga da Estrela Solitária, 2 a 1. O alviverde paulistano ainda faria, com Denílson, aos 33, 3 a 1.
Diferenças também na hora do empate, já que, na capital gaúcha, demorou três minutos para sair dos pés de Douglas Costa. Em São Paulo, foram 13 minutos para o lateral-esquerdo Leandro deixar tudo igual. Outra variação foi haver vantagem numérica para os paulistas em seu jogo. A equipe do nada modesto Vanderlei Luxemburgo enfrentou um time com dez jogadores a partir dos 37 da primeira etapa, antes do empate, quando o atacante Marques recebeu o segundo amarelo ao pôr a mão na bola. Quando o Botafogo teve Jorge Henrique mandado para o chuveiro mais cedo, Léo foi junto aos 46 do primeiro tempo, e já havia igualdade no marcador.
Tudo bem, não foi tão parecido assim, mas na hora do jogo foi mais tenso.
Nem tão fácil
A rua estava movimentada por parte dos 27 mil palmeirenses que queriam ver o time vencer em casa e se manter na liderança do campeonato. Foi o que viram, apesar de a partida não ter sido tão fácil quanto eu imaginava. Ainda mais quando três jogadores do Galo, Mariano, Calisto e Lenílson, foram barrados por terem caído na noite paulistana. Todos os três estiveram em campo no empate sem gols com o Figueirense na rodada passada (Castillo entrou no segundo tempo).
Tudo bem, confesso, eu esperava uma goleada, mas como quem saiu na frente foram os visitantes e o Atlético-MG ainda deu trabalho, não se pode dizer que tenha sido exatamente simples. Os mineiros cederam a virada quando não conseguiram (ou desistiram de, dependendo do ponto de vista) jogar no início do segundo tempo.
Isso é bom para lembrar que só o técnico Luxemburgo é que pode ter arroubos de já-ganhou, desde que não passe isso para os jogadores.
Denílson entrou no segundo tempo e fez a diferença nos dois gols que saíram. Ao entrar no lugar de Élder Granja, deu-se a tradicional troca de lateral por meia. No primeiro lance em campo, ganhou uma corrida repleta de agarrões e empurrões com o lateral atleticano, fez o cruzamento para o gol de Alex Mineiro. Léo Lima também entrou bem no lugar de Pierre. Os paulistas vão agora ao Orlando Scarpelli pegar o Figueirense.
Atualizado à 1h56 de 6 de outubro