Destaques

quinta-feira, março 20, 2008

100 anos do Galo: o primeiro campeão brasileiro

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A maior conquista nacional do Atlético aconteceu em 19 de dezembro de 1971. Nesse dia foi conquistado o primeiro Campeonato Brasileiro, com vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, no Maracanã, gol de Dario aos 16 minutos da etapa final.

No banco, mestre Telê Santana (foto, crédito Central de Mídia), começando carreira, em sua primeira vitória nacional, bem antes de ganhar a fama de pé-frio, depois desmentida.

Na campanha, 12 vitórias, dez empates e cinco derrotas, com 39 gols marcados e 22 sofridos. Interessante é que no jogo decisivo no Maracanã houve a invasão de cerca de 20 mil atleticanos ao estádio.

Outra curiosidade: o Galo ganhou o título simbólico de “campeão da disciplina”, já que não teve nenhum jogador advertido com cartão amarelo ou vermelho durante toda a disputa.

FICHA TÉCNICA DA FINAL
BOTAFOGO 0 X 1 ATLÉTICO

Motivo: decisão do Campeonato Brasileiro
Data: 19/12/1971
Local: Estádio Maracanã - Rio de Janeiro
Gol: Dario
Árbitro: Armando Marques
Público: 46.458 pagantes
Renda: CR$ 294.420,00
Atlético
Renato; Humberto, Grapete, Vantuir e Oldair; Vanderlei, Humberto Ramos e Ronaldo; Lola (Spencer), Dario e Tião. Técnico: Telê Santana.
Botafogo
Wendell; Mura, Djalma Dias, Queirós e Valtencir; Carlos Roberto, Marco Aurélio (Didinho) e Careca (Tuca); Zequinha, Jairzinho e Nei Oliveira. Técnico: Paraguaio

Fonte: site oficial do Galo, www.atletico.com.br

No Sábado de Aleluia...

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Em protesto contra a privatização da CESP (Companhia Energética de São Paulo), o Sindicato dos Eletricitários, junto com outras entidades sindicais, fará neste sábado (22/03), ao meio-dia, a malhação de um boneco do governador José Serra (PSDB) na Praça da Sé, Centro de São Paulo. O ato pretende, segundo a entidade, "demonstrar o descontentamento com a atual gestão e o desacordo dos sindicalistas com a venda de mais uma estatal". A CESP irá a leilão na Bovespa no próximo dia 26.

“Antes mesmo da venda da empresa, todos já sentem a defasagem do serviço de energia elétrica. Acontecerá o mesmo que na Eletropaulo, ou seja, demissão em massa de funcionários e precariedade dos serviços prestados à população”, diz Antonio Carlos dos Reis, o "Salim", presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo e da Federaluz (Federação dos Empregados nas Empresas de Geração, Transmissão e Distribuição de Eletricidade no Estado de São Paulo). E aí, alguém se habilita a malhar o "Judas"?

Corinthians ganha do Fortaleza e reservas mostram sua (falta de) qualidade

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O Corinthians ganhou de virada do Fortaleza, ontem, na capital cearense. Bom resultado, contra um rival da Série B.

O time jogou desfalcado, com 15 dos 31 jogadores do elenco machucados. Isso foi determinante para o mau primeiro tempo alvinegro. Mano Menezes surpreendeu duas vezes na escalação, uma para o bem, outra para o mal. Positivamente, preferiu escalar o time com dois armadores e dois atacantes, dando mostras de que a retranca desenvolvida até agora é contingencial, não sua intenção final. Por outro lado, escalou Marcel, esse craque, no meio campo, ao lado do garoto Everton Ribeiro. Com eles, o time não conseguia organizar as jogadas e acabou tomando pressão.

No segundo tempo, Mano mudou de idéia e colocou Fábio Ferreira no lugar de Everton e Acosta no lugar de Marcel. A primeira mudança melhorou a marcação e a segunda qualificou o passe só pela saída de Marcel. O time virou e teve boas chances de matar o jogo de volta em contra-ataques, duas desperdiçadas por Carlos Alberto e um por Dentinho.

Acosta deu pistas de que, com ritmo de jogo, será um ganho e tanto de qualidade no ataque do Timão. Interessante, aliás, ver a diferença de qualidade entre alguns jogadores em fundamentos mesmo, como matadas de bola, passes, movimentação, proteção. O time reserva do Corinthians, que incluí Marcel, Herrera, Carlos Alberto (reserva de Alessandro) e mesmo Perdigão (que havia perdido a vaga para Bruno Octávio, antes deste se machucar feio) maltrata a bola em diversos momentos. Quando ela passa por Dentinho, Acosta e André Santos o nível sobe um pouco, o bastante para fazer a diferença.

Enfim, o time titular do Corinthians não é tão ruim, mas o reserva é de doer. Vai precisar contratar mais um pessoal para qualificar esse elenco. A volta de Fábio Ferreira e Acosta é boa notícia e o volante Nilton ter sido relacionado no banco traz certa esperança, porque o rapaz começou bem no ano passado, antes de se machucar. E assim, na falta de Carbone, Luizinho, Cláudio e Balthazar (nostalgia de tempos que não vi), a esperança nos mantém.

quarta-feira, março 19, 2008

100 anos do Galo: por que Campeão do Gelo

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Ontem falei que escreveria hoje sobre o título de 1971 no centenário do Galo. Não vou manter a palavra porque achei material que considero melhor no site http://www.alterosa.com.br/html/centenariogalo_capa/
centenariogalo_capa.shtml.

Se der, depois volto ao primeiro Brasileiro.

“Nós somos campeões do gelo, nosso time é imortal.” A parte da letra do hino que permanece até hoje refere-se a uma excursão que o Atlético fez , em 1950, pela Europa. Foi o primeiro clube brasileiro a viajar para o Velho Continente depois da implantação do profissionalismo no futebol. Na foto 1, do arquivo do Estado de Minas, a estréia com vitória por 4 a 3 sobre o Munique 1860.

Lá, em gramados quase sempre cobertos de neve, o Galo foi proclamado pela imprensa como o “Campeão do Gelo”.

Após 38 horas de viagem e com temperaturas abaixo de zero, no dia 1º de novembro, o Atlético venceu o Munique 1860, por 4 a 3. Ao todo, foram 10 jogos (cinco na Alemanha, dois na Áustria, um na Bélgica, um em Luxemburgo e um na França), com seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Na foto 2, a volta a BH, de O Cruzeiro, arquivo Estado de Minas.




Confira a campanha

10 jogos: 6 vitórias, 2 empates e 2 derrotas

24 gols a favor e 18 contra

Artilheiro: Vaguinho e Lucas Miranda; seis gols cada

Jogos do Atlético:
Atlético 4 x 3 Munique 1860
Atlético 4 x 0 Hamburgo
Atlético 1 x 3 Werder Bremem
Atlético 3 x 1 Schalke 04
Atlético 3 x 0 Rapid Viena
Atlético 2 x 0 Sarrebruck
Atlético 2 x 1 Anderlecht
Atlético 3 x 3 Eintracht Brauschweig
Atlético 3 x 3 Seleção de Luxemburgo
Atlético 2 x 1 Stade Français

Jogadores que participaram da campanha:
Goleiros: Kafunga e Mão de Onça
Defesa e meio-campo: Afonso, Oswaldo, Juca, Moreno, Vicente, Zé do Monte, Haroldo, Barbatana, Vicente Perez e Márcio
Atacantes: Lucas, Lauro, Cezinho, Alvinho, Vavá, Nívio, Vaguinho e Murilinho
Técnico: Ricardo Diez

Pé redondo na cozinha - primeira edição

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Por Marcos Xinef


Olá, amigos e visitantes do Futepoca! Sou Marcos Xinef, chef de cozinha, e, como já adiantou meu xará Marcão, vou escrever uma coluna semanal com receitas que incluam, entre seus ingredientes, bebida alcoólica – o que justifica o nome da coluna. Em minha estréia, trago uma receita que aprendi quando visitei Bruges (foto), na Bélgica, em 2000. Trata-se de uma cidade cheia de mosteiros e vielas, cortada por rios, o que lhe rendeu o apelido de "Veneza do Norte". Em um cenário de paz, harmonia e beleza, sua característica principal são as mais de 400 marcas de cervejas, a maior parte fabricadas de forma artesanal, dando vários sabores e aromas a essa bebida tão famosa e consumida no mundo. E esse é o ingrediente que faz a diferença em nossa primeira receita:

MARISCOS NA CERVEJA

Ingredientes:
Meio quilo de mariscos com casca
Quatro tomates maduros
Uma cebola grande
Dois pimentões verdes
Dois dentes de alho
Um copo de 300 ml de cerveja de trigo
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto

Preparo:
Em uma panela, refogue no azeite os temperos picados, por ordem: alho, cebola, pimentões e tomates. Depois, acrescente a cerveja e os mariscos, coloque a pimenta do reino e o sal, a gosto, tampe a panela e ferva em fogo baixo. Quando os mariscos abrirem a casca, está pronto para servir.


Espero que gostem. Grande abraço e até a próxima semana!



*Marcos Xinef é chef internacional de cozinha, gaúcho, torcedor fanático do Inter de Porto Alegre e socialista convicto. Regularmente, publica no Futepoca receitas que tenham bebidas alcóolicas entre seus ingredientes.

terça-feira, março 18, 2008

Paulo H Amorim demitido: vitória do PIG?

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Como só o blog do Azenha está publicando, repasso aqui no Futepoca as informações sobre a demissão do Paulo Henrique Amorim do IG, feita nesta terça-feira, por volta das 17h, e sem nenhuma justificativa.

Seguem as informações do Azenha:

O jornalista Paulo Henrique Amorim confirmou por telefone, há alguns minutos, que foi demitido pelo portal IG por fax. De acordo com o jornalista, ele foi informado há uma hora (por volta das 17 horas), de que o portal não mais hospedaria o "Conversa Afiada" imediatamente sumiu do ar.

O jornalista disse que não poderia gravar entrevista por não ter consultado seu advogado.

O jornalista disse que não foi informado do motivo que levou à decisão do IG. Paulo Henrique Amorim, que também é repórter da TV Record, é crítico tanto de José Serra quanto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Paulo Henrique Amorim lidera a votação do prêmio Ibest, promovido pelo próprio IG, na categoria Cidadania, sites de política:


Algumas considerações minhas

À primeira vista, a demissão de PHA parece uma vitória do PIG (Partido da Imprensa Golpista), da qual o diretor do IG Caio Túlio Costa fez parte por muito tempo, na Folha de S.Paulo. E de seus protegidos, José Serra e FHC.

O fato de Reinaldo Azevedo e o pessoal da Veja ter a informação e publicar rapidamente contribui para essa versão.

Mas a questão pode ser mais simples. O IG pertence à Brasil Telecom, cuja proposta de incorporação/fusão com a Telemar vem sendo criticada por PHA. Não seria nada estranho se alguém da diretoria da empresa pediu sua cabeça e Caio Túlio entregou.

Caio Túlio e os controladores das empresas precisam esclarecer esse ponto...

Há quase cem anos

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Peço licença aos futepoquenses para nesta semana que falta para o centenário do Galo fazer um “post” diário sobre meu time. Prometo que isso só se repetirá daqui 100 anos.

Um pouco de história:

O Athlético Mineiro Football Club foi fundado em 25 de março de 1908 por 22 torcedores do primeiro clube de futebol de Belo Horizonte, no coreto do Parque Municipal. O nome foi mudado para o atual, Clube Atlético Mineiro, em 1912.

O primeiro jogo ocorreu um ano depois da fundação. Em 21 de março de 1909, com vitória sobre o Sport Club Futebol por 3 a 0, na casa do adversário. Coube a Aníbal Machado, que mais tarde se tornaria escritor, marcar o primeiro gol com a camisa alvinegra.

O primeiro troféu foi a Taça Bueno Brandão, primeiro torneio de futebol realizado em Minas Gerais. O Galo venceu de forma invicta sem sofrer um gol. No ano seguinte, tornou-se o primeiro campeão oficial do Estado, desbancando o grande rival, o América.

Em 1929, pela primeira vez, foi convocado para a seleção brasileira um jogador fora do eixo Rio-São Paulo. Mário de Castro, reza a lenda, não aceitou a convocação porque não vestiria nenhuma camisa que não fosse a do Galo. Ainda em 29, o clube disputou o primeiro jogo internacional de um time mineiro, vencendo o então Campeão Português Victória de Setúbal por 3 a 1.

Em 1937, a Federação Brasileira de Futebol (FBF) reuniu em um torneio os campeões de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. O Atlético se sagrou Campeão dos Campeões do Brasil, feito que até hoje faz parte da letra do hino do time.

Outro símbolo, o Galo, foi criado nos anos 1940 pelo cartunista Mangabeira.

Em 1950, o Atlético fez uma inédita excursão pela Europa, disputou dez partidas, contra equipes da Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e França. Foram seis vitórias, dois empates e duas derrotas. A campanha rendeu o título simbólico de ‘Campeão do Gelo’.

Amanhã, a campanha do primeiro campeonato brasileiro...

Fonte das informações: site oficial, www.atletico.com.br

Separados no nascimento?

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O pré-candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama (à direita - opa!), e o piloto da McLaren, Lewis Hamilton.

Alex, o 10

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É só uma homenagem.

Atualmente no Fenerbahçe, o meia Alex é uma raridade no futebol. Joga muito, passa uma barbaridade e resolve. A função de meia clássico e habilidoso é desenvolvida por muito poucos atletas no futebol.

A identificação com o Palmeiras é inevitável. Dos 753 jogos realizados como profissional, o atleta vestiu a camisa verde em 241 ocasiões, 30% a mais do que no Fenerbahçe e o dobro de Coritiba e Cruzeiro. Fez mais gols pelo time turco (um a cada dois jogos) e, progressivamente, foi se transformando em monstro das assistências. Fico pensando se ter Zico como técnico ajuda para o cidadão se aprimorar. Mais estatísticas aqui.

Mas isso não impediu que Alex fosse apelidado de "Soneca" e "cabeção" (esse mais de outros jogadores do que da imprensa). Foi o principal jogador de dois torneiros em especial: a Libertadores de 1999 pelo Verdão e do Brasileiro pelo Cruzeiro em 2003. Claro que havia times bons, o que só valoriza o melhor.

Confira a seleção de vídeos do Youtube.

Alex de placa, chapelando Rogério Ceni. "Alex, sempre aparecendo na hora difícil, camisa 10", diz o locutor José Silvério, cuja narração é sobreposta às imagens da TV Record.


Semi-final contra o River Plate, na Libertadores de 1999. Jogo de volta precisando vencer por 2 a 0. Foi de 3 com um golaço de Alex.


Seleção de gols principalmente pelo Cruzeiro, Palmeiras e Fenerbahçe. Lá pelos 3min15 tem um voleio genial.


Uma versão alternativa está aqui.

Alex completo, um vídeo de 9 minutos com gols e jogadas. Parece Winning Eleven ou alguma das séries do Fifa.

Protesto político via "santos populares" de cemitério

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Acabo de ler "Cidades dos vivos", do arquiteto Renato Cymbalista. Produzido inicialmente como trabalho acadêmico, o livro faz uma interessante análise das origens e transformações dos cemitérios em mais de 30 cidades do interior paulista, entre os séculos 19 e 20. No aspecto histórico, conta que, antes, os sepultamentos ocorriam nas igrejas - assim, os vivos mantinham proximidade com os mortos e não havia lápides para identificar ou diferenciar ricos e pobres. Com as correntes científicas e higienizadoras do século 19 e a proliferação de epidemias, o poder imperial determina a construção de cemitérios, mas não destina dinheiro para isso.

Assim, muitos desses novos espaços "públicos" surgiram a partir de doações da elite branca ou da igreja católica (ainda aliada ao Estado), que determinam a distribuição e segregação dentro dos cemitérios de acordo com a posição social. Lá, ao contrário do interior das igrejas, os ricos passam a ostentar suas diferenças com terrenos privilegiados e túmulos monumentais, enquanto os pobres e párias sociais (moradores de rua, ciganos, prostitutas) são "varridos" para sepulturas na terra ou espaços precários. Porém, uma das respostas da população a essa convivência forçada - e nada favorável - é a mistificação de mortos oriundos das camadas que sofrem mais preconceitos.

Todo cemitério paulista tem, pelo menos, um "santo popular". E, na maioria das vezes, trata-se justamente de um escravo, uma prostituta, uma criança miserável, um líder operário, um soldado, um ladrão que ajudava pobres, um morador de rua ou um preto-velho, figuras que sofreram muito na vida e na morte - por ojeriza e desprezo absolutos da classe dominante. Diz o autor do livro: "As almas veneradas revelam toda uma maneira de se relacionar com as injustiças sociais e dificuldades de ordem pessoal, um modo bastante específico de se fazer política, no qual não valem muito as distinções entre o bem e o mal, entre o sagrado e o profano".

Entre os "santos populares", Cymbalista cita o garimpeiro e contrabandista de ouro Isidoro, que distribuía dinheiro aos pobres e morreu torturado em 1809; Chaguinhas, líder de uma revolta trabalhista em Santos e enforcado em 1821; os escravos Elesbão, de Campinas, e Eduardo, de Araraquara; os irmãos Brito, mortos a mando de um "coronel" em Araraquara, em 1897; o ladrão "Robin Hood" Guaracy Marques Pinto, de Marília; a Cigana Ivana, de Rio Preto, e a prostituta Maria Nunes, de Bauru. O autor encerra observando que "do ponto de vista dos produtos da cultura, acessar o centro a partir daquilo que é produzido na periferia é algo que possui a mesma legitimidade do que fazer o caminho inverso". Leitura interessante.

Interney publica resultado do dia da "Blogagem inédita"

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O blogue de Edney Souza, o Interney, publicou as 168 postagens participantes do Dia da Blogagem Inédita. A proposta foi de concentrar esforços de produção de textos relevantes com apuração precisa e sem referências a veículos da mídia convencional (jornalões, TVs e rádios), mas apenas a outros blogues ou com produção 100% própria.

O Futepoca participou com a reportagem sobre a feijoada solidária e a entrevista com o ídolo corintiano Carbone. Leia aqui.

A relação completa dos posts participantes está no Interney. A iniciativa é bem interessante. Na lista dos 168, há itens de interesse para mais ou menos autores e leitores do Futepoca. É possível saber como descobrir sua cerveja preferida de forma científica, formas de economizar em alianças de casamento, ou quanto custa a aprovação de uma lei. Só pra citar três.

segunda-feira, março 17, 2008

Sábado de festa no parque São Jorge

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Fiquem tranqüilos, não estou comemorando o 2 a 2 com o Juventus. Confesso que não assisti ao jogo, e para mais informações recomendo o parceiro Retrospecto Corintiano.

Na realidade, eu e o Nicolau tivemos nosso dia de Amauri Júnior, e sabadão fomos ao castelo dos mosqueteiros acompanhar a primeira Feijoada Solidária do Timão. O evento foi organizado em apoio à Cooperativa Craques de Sempre, formada por ex-jogadores do Corinthians. Um sucesso: comida excelente e samba nota 10, com cavaco, violão, timbatera e pandeiro.

Como se sabe, muitos ídolos do ludopédio deixam suas carreiras para uma triste decadência, sendo esquecidos por aqueles que tanto os adoraram. Sem condições de construir uma nova vida a partir dos trinta e poucos anos de idade, muitas vezes vão viver o inferno na terra que os manteve como deuses. No caso do Corinthians, um exemplo é Adãozinho, que hoje faz hemodiálise duas vezes por semana e está com a visão prejudicada por causa da diabetes. Agora vai ter o apoio da comunidade corintiana.

A feijuca foi portanto um gol de placa do Corinthians, que contou com a presença de craques como Geraldão (que traumatizou toda uma geração de são-paulinos), João Paulo, Dinei, o inconfundível Biro-Biro (na foto, com Dinei em primeiro plano), o espanta-fila Basílio, o próprio Adãozinho, o herói da década de 50 Carbone (ver entrevista abaixo) e tantos outros.
Quem brilhou entre craques, enquanto o porco fervia aos pedaços na panela, foi a vice-presidente social do clube, Marlene Matheus. Sempre muito simpática, com um largo sorriso no rosto, Marlene prometeu conceder uma entrevista ao Futepoca (aguardem). Os organizadores contabilizaram mais de 500 pessoas no evento, e esperam que no próximo, marcado para 5 de abril, esse número ultrapasse a marca dos mil.

Carbone

Carbone foi uma das figuras mais reverenciadas da feijoada solidária do Corinthians. Um dos protagonistas naquele que talvez tenha sido o maior elenco alvinegro de todos os tempos, juntamente com o Luizinho “Pequeno Polegar”, Gilmar, Balthazar e Cláudio (o time marcou 103 gols em 28 jogos no Paulistão de 51), nesta entrevista exclusiva ele fala de suas recordações e também do futuro do Corinthians. Confira.

Maurício (à direita) e Nicolau entrevistam o lendário Carbone.

Futepoca – Qual a importância de um evento como esta feijoada?
Carbone – É muito importante fazer assim uma reunião mensal, rever os amigos. Uma vez por ano é muito pouco. E para as gerações que estão vindo agora, é importante conhecer a história do clube, os jogadores do passado que fizeram história dentro do Corinthians. E também porque ajuda os craques que estão hoje em má situação, que estão passando dificuldades. É o caso do Adãozinho (ver acima), que vai receber um auxílio.

Futepoca – De todas as suas conquistas, quais são as que ficaram mais marcadas na memória?
Carbone – Teve o campeonato paulista de 1954, do IV Centenário, o Paulista de 1951, em que eu fui artilheiro, e o bi de 1952. Teve também a Copa de Caracas [Pequena Copa do Mundo, que reuniu Roma, Barcelona e a Seleção de Caracas em 1954, da qual o Timão foi campeão invicto], o torneio internacional de Montevidéu. Enfim, tem bastante lembrança, bastante recordação.

Futepoca – O senhor que viveu momentos tão gloriosos do Corinthians, como é que vê esse momento de reconstrução do clube?
Carbone – Bom, agora a gente está sempre com um pé atrás, mas acho que está melhorando. O ano passado foi um sofrimento só, agora parece que o time engrena. Eu fico preocupado porque neste campeonato paulista nós perdemos ou empatamos justamente com aqueles que vamos enfrentar na Série B do Brasileiro, que são o Bragantino (1x1), o Barueri (1x1), o São Caetano (1x3). Então a gente tem que ficar com o pé atrás.

Futepoca – O que o senhor acha da proposta de termos eleições diretas no Corinthians?
Carbone – Acho importante que o associado faça parte das eleições. Porque essa história de ficar ala contra ala, conselheiro contra conselheiro, é um negócio que se perpetua há cinqüenta anos. Quando um entra, o outro é renegado, é deixado pra trás, aí começa a meter o pau na gestão que está atuando. Então tem que acabar com isso aí.

Futepoca – De todas as gerações do Corinthians, qual é a aquela que você mais gosta de se lembrar?
Carbone – Os corintianos mais velhos, o pessoal que ainda freqüenta o clube, dizem que o melhor time que eles viram jogar foi o Corinthians entre 1950 e 1960. Foi o melhor time que teve. Com Gilmar; Homero e Olavo; Idário, Goiano e Julião; Cláudio, Luizinho, Baltazar, Carbone e Mário. Ou Carbone e qualquer um, como diziam. Então, pode falar, mas não teve em época nenhuma um time igual ao de 50.

(As fotos foram feitas por Gabriel Maretti. Contatos para saídas ou consulta de banco de imagens, entrar em contato pelo e-mail gabriel_maretti@hotmail.com)
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Participante do dia da Blogagem inédita. Para ler mais, clique aqui.

"Vamos ser tri, Santos..."

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O grito que os santistas - inclusive este que vos escreve -, que dá título a esse post, entoado no final da partida entre Santos x São Caetano, ontem, pelo Paulista, tem um quê de fanatismo cego e de otimismo irracional. Ainda mais se pensarmos que essa mesma torcida, no mesmo Bruno José Daniel de Santo André, e também com a participação desde que vos escreve, entoou mantras bem menos animados, como "Ô, ô, ô, queremos jogador" e "Marcelo Teixeira, com esse time você tá de brincadeira", após a derrota contra o Juventus, por 3x1.

Mas olhando sem um viés de torcedor, é fácil perceber que o Santos de hoje é bem superior ao que iniciou 2008. O que não é tarefa das mais difíceis, já que o time do começo do ano tinha qualidade das mais sofríveis.

São basicamente duas as principais mudanças daquele período pra cá: a primeira é a entrada do colombiano Molina no meio-campo. Ele não é um craque, indiscutivelmente; mas tem reais condições de ser o meia-ofensivo que o Santos tanto precisa para as competições desse ano. E a outra razão que levou à melhora do Santos foi a troca do esquema tático. Leão deixou de lado um inútil 3-5-2 e agora coloca o time num 4-4-2 disfarçado de 4-3-3, em que dois de seus atacantes fazem a ponte para o centroavante de ofício, Kléber Pereira.

Na vitória santista de ontem, outro nome digno dos maiores elogios é Fábio Costa. Ele fez uma, senão A, defesa mais difícil que vi em um estádio. Um tiro à queima-roupa, rápido e forte, e uma defesa digna de figurar nos clipes de melhores momentos do futebol nacional.

Ainda falta muito para que esse Santos seja realmente confiável. Ou simplificando - falta muito para que o Santos se classifique entre os quatro do Paulistão, já que terá que fazer milagres para recuperar os pontos tolamente perdidos no início do certame. Mas se a torcida não acreditar, ninguém acredita, e é por isso que eu digo: "vamos ser tri, Santos, vamos ser tri Santos...".

Chef socialista fará coluna de gastronomia no blogue

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Mais uma adesão ao Futepoca: o chef de cozinha internacional Marcos Xinef (foto - crédito de Luciano Vicioni) será o responsável por uma coluna de gastronomia em nosso blogue. A intenção é apresentar, toda semana, uma receita de algum lugar do mundo que tenha, entre os ingredientes, bebida alcoólica. Xinef tem colunas semanais no ABCD Maior no Ar (via Rádio ABC) e no ABCD Maior em Revista (via RedeTV), intitulados "Pé na cozinha". Na adaptação "etílica" para o Futepoca, sua coluna será "Pé redondo na cozinha".

Mas não é só a cachaça na culinária que liga o chef ao blogue. Foi a militância política que o introduziu na gastronomia. Na década de 1980, aos 22 anos e participante da Juventude Socialista do PDT, foi para a Nicarágua colher café, durante o governo sandinista. Lá, Xinef descobriu seu dom. Em seguida, viajou para Cuba, onde teve a oportunidade de cozinhar no tradicional restaurante La Bodeguita Del Medio, onde o escritor Ernest Hemingway tomava seus drinques. Xinef viajou por 56 países e é especialista em 14 cozinhas, entre elas, a mediterrânea, italiana, suíça, belga e francesa.

No Brasil, o chef trabalhou em diversos restaurantes. Foi responsável pela cozinha do renomado Fidel, em São Paulo. E agora, claro, dá um salto em sua carreira, agregando-se ao Futepoca. Aguardemos a estréia.

Russos lançam "vodka feminina"

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O já bastante movimentado mercado de vodkas na Rússia ganhou um novo produto em dezembro e ele já começa a preocupar especialistas na área de saúde. Damskaya é o nome da bebida destinada ao público feminino, produzida pela empresa Deyros. De acordo com o criador, Igor Volodin, em depoimento ao jornal espanhol El Pais, trata-se de uma vodka "mais inofensiva que chocolate", que sepresenta como como "ideal para acompanhar uma salada e depois de uma sessão na academia para manter a linha".

No entanto, os dados sobre alcoolismo na Rússia são alarmantes. Segundo o Instituto Moscovita Serbsky de Psiquiatria Social e Forense, dados oficiais mostram que o país tem 2,5 milhões de alcóolatras, mas a entidade acredita que a cifra real deva superar sete vezes essa marca. Já Yuri Sorokin, psicólogo de un centro de reabilitaçãopara alcoólatras e drogadictos, aproximadamente 60% de seus pacientes que têm problemas com bebida são mulheres.

Mesmo assim, dentro do jogo do "mercado", algo que a Rússia parece ainda ter dificuldades para se adaptar, o fabricante da bebida se defende sofísticamente. "As russas precisam dispor de sua própria bebida. Em Moscou há táxis rosas só para mulheres, cigarros menores, mas não havia vodka. Há mais gente com diabetes do que alcoólatras neste país e mesmo assim proibiram anúncios de chocolate?", questiona Volodin, impávido.

Homens

Segundo pesquisadores, 43% das mortes de homens em idade economicamente ativa na Rússia decorrem do consumo exagerado de bebidas alcoólicas, incluindo aí extratos de ervas vendidos em farmácias, loção pós-barba e produtos para limpeza, que são de fácil acesso e contêm até 97% de álcool. O que mata, nestes casos, não são os produtos tóxicos, mas sim o alto teor alcoólico dos produtos.
Também por isso, a expectativa média de vida dos homens russos é pra lá de baixa: 59 anos, cinco a menos que o estado brasileiro onde os homens vivem menos, Alagoas (a expectativa de vida do homem brasileiro é de 68,5 anos). A mortalidade dos homens em idade para trabalhar é 3,5 vezes maior do que a do mesmo grupo na Grã-Bretanha.

Palmeiras 4 x 1 São Paulo - polêmica a rodo

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Considerações dispersas sobre o chocolate verde:

Crítico birrento sobre o custo-benefício de Vanderlei Luxemburgo, considero a virada sobre o São Paulo o primeiro "cala boca" de respeito. Pelo menos a minhas reclamações sobre o estilo do cidadão (que guardarei para meus botões).

O que não param são as críticas aos trocadalhos com "chuva" (de gols, de polêmica, de emoção etc.) por aí. Mas que gramadinho safado. Por isso, o trocadalho do título continua infame, mas muda de foco.

Contra a maior parte da crônica, acho que Borges estava impedido no gol anulado de Adriano no primeiro tempo. Se não fosse marcado, porém, seria difícil reclamar. O contrário aconteceu na última partida entre os times, no Brasileiro, mas o favorecido foi o São Paulo.

Kléber tentou se desvenciliar, com exagero, do braço de André Dias sobre seu ombro. Deveria ter sido expulso. Mas não vi a maldade que Rogério Ceni percebeu ao assistir o lance no vestiário durante o intervalo. Assim como o pilhado Bosco, o cidadão vai acabar sendo suspenso depois.

Na comemoração do gol, Adriano tomou a bandeira de escanteio para usar como "cetro" de Rei da Cocada Preta. Quem tirou a bandeira, me parece, foi Calos Alberto. Até onde sei, pela regra, ambos mereciam um cartão amarelo.

Os três pênaltis foram claros. Mas Marco Aurélio Cunha criou, em declaração ao Estado, a cota para pênalti por equipe em clássico. Uma pérola. Muricy deu uma bela canelada em Luxemburgo e Leão ao não-reclamar da arbitragem alegando distância e falta de condições para opinar. Iria parecer desculpa pela derrota, disse ele. E arrematou: "Não faço isso". Faz sim, mas a canelada é divertida.

Adriano teve a chance de matar o jogo depois de dominar a bola num lançamento de classe de Jorge Wagner. Dominou, girou para tirar o zagueiro e chutou sem tanta força, mas ainda a queima roupa. Méritos também para Marcos, que já havia feito uma defesa de mão trocada, como se dizia antigamente, num chute de fora da área que tinha endereço certo.

Palmeiras/Divulgação
Valdívia jogou muito, mais por raça do que por técnica no campo encharcado. Kléber é muito mais importante do que Alex Mineiro para o ataque. Léo Lima tem um papel crucial para o meio do Palmeiras, apesar de ser menos presente em lances decisivos. Denílson comemorou bastante (foto). Foi divertido.

Depois da paralisação no segundo tempo, o São Paulo voltou melhor, e o pênalti do ex-palmeirense Júnior em Valdívia foi providencial para o sucesso verde.

Viva!

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Alterado às 12h

Perigo: britânico morre após beber água demais

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Já fui flagrado comprando água e quero agradecer a preocupação de meus amigos futepoquenses. A inglesa BBC noticiou que um homem morreu na Grã-Bretanha após beber grande quantidade de água, segundo inquérito de um legista, em York, no norte do país. Shaun McNamara, de 35 anos, foi encontrado caído no chão do banheiro de sua casa em setembro do ano passado. Resultados preliminares da autópsia apontaram que ele havia sofrido um ataque cardíaco, mas um exame post-mortem mostrou que McNamara morreu porque seu cérebro inchou devido a uma "intoxicação por água".

A intoxicação por água, ou hiponatremia, ocorre quando a ingestão de uma grande quantidade do líquido em curto período de tempo dilui minerais vitais para o organismo, como o sódio, a níveis baixíssimos. Entre os efeitos da intoxicação estão fortes dores de cabeça, confusões mentais e em casos mais graves, como o do britânico, o inchaço do cérebro, podendo levar à morte. A investigação não apontou a quantidade de água ingerida por McNamara e sugeriu que casos como esse podem estar ligados a problemas psicológicos.

Nunca ouvi falar de nada parecido em relação à cerveja ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica. Preciso tomar cuidado com a água...

domingo, março 16, 2008

Site Cervejas do Mundo é novo parceiro do Futepoca

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Esse post tem a honra e o orgulho de anunciar a nova parceria do Futepoca com o excelente site português Cervejas do Mundo (www.cervejasdomundo.com). A quantidade de informações compiladas sobre cerveja nesse portal é tão gigantesca e impressionante que vou me abster de resumir o que é possível encontrar lá – praticamente TUDO. "Não há motivos para que a cerveja seja tratada como o é, quase como um simples refrigerante e muito longe da aura quase divina que envolve o vinho. Se bebida de forma moderada, a cerveja é excelente para a saúde e pode acompanhar perfeitamente as mais requintadas receitas gastronómicas", resume Bruno Aquino, responsável pelo site. Se você é um amante da loira gelada, não perca tempo: mergulhe de cabeça no Cervejas do Mundo. Com o tempo, parte de todo esse conhecimento será reproduzida, em uma série de posts, aqui no Futepoca. Abaixo, nosso bate-papo com o Bruno.

FUTEPOCA - Quando, onde e como surgiu o Cervejas do Mundo? Por qual motivo?
Bruno Aquino -
O meu interesse por cervejas começou quase por acaso, numa viagem que fiz há alguns anos com a minha namorada à Bélgica. Lá, pude me aperceber das variedades e subtilezas que uma cerveja pode atingir. Quando regressei a Portugal, um amigo que tinha um site sobre pescas me desafiou a lançar um espaço na internet sobre cervejas. A dificuldade que existia em encontrar um espaço onde pudesse contactar pessoas com o mesmo interesse que eu levou-me a avançar para a criação do Cervejas Do Mundo. Já conheci dezenas de pessoas que partilham esta paixão, sejam elas coleccionadoras, homebrewers (fabricantes caseiros) ou simples apreciadores desta nobre bebida.

FUTEPOCA - Quem faz o site? Como funciona a manutenção, a divisão de responsabilidades?
Bruno -
O site é essencialmente desenvolvido por mim, isto é, sou eu que ponho a matéria no servidor para depois estar disponível online. Mas os temas abordados têm inúmeras proveniências: ou são questões levantadas por visitantes que depois aproveitamos para desenvolver um artigo sobre o assunto, ou são discussões iniciadas no fórum e que, pela relevância, acabam por originar um texto que depois é colocado no site e assim por diante. Para perguntas sobre produção de cerveja, por exemplo, tenho a ajuda de amigos como César, Pedro Sousa, Edson, Fernando, entre muitos outros. Os amigos brasileiros, como o Pedro Pinto, Rogério Alves, Carlos Coutinho e Giovanni Calmon vão-me mantendo actualizado relativamente ao que se passa no mercado brasileiro. Todos partilhamos informações e novidades pois só assim conseguiremos divulgar a cultura cervejeira.

FUTEPOCA - De onde vocês tiram tantas – e tão diversas – informações? A pesquisa é sistemática ou vocês partiram de um material que já tinham em mãos?
Bruno -
A pesquisa é diária. Obviamente, existem assuntos que constituem a coluna vertebral do site e que são essenciais para uma melhor compreensão do que é a própria cerveja. A definição dos estilos, tipos de copos, formas de servir, ingredientes, pareceu-nos de grande importância para iniciar as pessoas menos informadas. Muitos outros assuntos partem de sugestões de visitantes, pesquisas que fazemos nos muitos (e bons) sites sobre cerveja que existem em língua inglesa e também portuguesa, artigos de jornais, livros sobre o tema e ainda factos relacionados com a experiência própria que, apesar de por vezes subjectiva, é ainda uma das melhores fontes de transmissão de conhecimentos.

FUTEPOCA - Quais os objetivos do site, a médio e longo prazo?
Bruno -
O site pretende ser um ponto de encontro de todos aqueles que nutrem interesse pelos diferentes aspectos que envolvam cerveja, disponibilizando informação, organizando eventos, ajudando naquilo que nos for possível por forma a colocarmos a cerveja no lugar que achamos que ela merece. O Cervejas Do Mundo continuará a procurar divulgar as pequenas microcervejarias que produzem cervejas de qualidade, tentando sempre ajudar aqueles que nos procuram para esclarecerem as suas dúvidas, assim como para ouvir as sugestões que nos queiram dar.

E então, o que estão esperando? www.cervejasdomundo.com