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terça-feira, abril 06, 2010

Seu Bilão e o caixão cravejado de tampinhas de cerveja

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A sugestão foi da leitura Neide.

Deu no obtuário da Folha de S.Paulo, no Cosmo e em outras páginas. a história de Abílio Dias dos Santos, o Bilão, de Mogi Guaçu, a 166 km da capital paulista. Ele ficou conhecido por ter fabricado um caixão de tampinhas de cerveja consumidas gole a gole, a custa de noites mal dormidas por 21 anos e, é claro, da deterioração de seu fígado, este órgão bendito.

Foto: Reprodução

Na véspera do dia 1º de abril, depois de 13 dias internado na Santa Casa da cidade, o feirante aposentado, ex-industriário e membro da guarda civil de Mogi não resistiu. Corintiano fanático, o ébrio contumaz pôde estreiar definitivamente seu leito eterno cravejado de 2,5 mil tampinhas. Antes, ele treinava e passeava com o caixão pela cidade.

A morte foi provocada por complicações de uma cirrose hepática. No velório, mil pessoas compareceram para conferir o caixão. Segundo um dos três filhos do aposentado, Salustiano Dias dos Santos, o Salú, de 27 anos, depois de 15 anos de acúmulo de tampinhas é que foi revelada a intenção de seu Bilão.

Foto: Reprodução
Ele dizia que era promessa e que teria de ser as cervejas bebidas por ele sozinho, sem ajuda de ninguém. Tarefa inglória, que ele realizou ardorosamente e sem pestanejar. Quando tomava com os amigos, não entrava para a lista. E nem é preciso dizer que o fermentado de cevada e cereais não-maltados não era a única opção etílica enfrentada pelo fígado de seu Bilão. No mínimo, ele também tomava Cinar, como revela a foto.

Para se certificar de que não teria sua vontade desrespeitada por incompreensão, registrou o desejo em cartório pagando uma fortuna de R$ 1.600 em 1994. “A cirrose foi gerada pela bebida e até neste aspecto foi cumprida a vontade do meu pai, que, direta ou indiretamente, morreu de tanto beber”, analisa o filho.

"Respeitamos a vontade dele o tempo todo, embora muitas vezes tenhamos achado tudo aquilo muito esquisito. Mas fazer o quê? Ele se sentia feliz", destaca Salú. Há quem diga que seu último desejo, porém, não tenha sido atendido pelos familiares. A encomenda era de uma churrascada com cerveja. Mas a família sabe que fez o que lhe cabia.

terça-feira, maio 06, 2008

Manguaça até depois da morte

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Foto: AP
Vai aí uma boa idéia para as funerárias tupiniquins e uma prova inequívoca de que o amor à cerveja, assim como Pelé, é eterno. O estadunidense Bill Bramant, um emérito degustador das loiras geladas de 67 anos, mandou confeccionar um caixão especial para o seu "passamento". O artefato póstumo tem o formato da sua marca de cerveja predileta, incluindo o rótulo e as cores da dita cuja.

Como bom sommelier, ele já experimentou sua morada futura e diz que cabe direitinho nela. Mas, obviamente, como Bill não é bobo, antes de chegar sua hora ele já arranjou uma serventia para o caixão, como mostra a foto.

Claro que, antes dele, já houve gente tentando explorar a morte até com a questionável associação entre o sexo e o fim da existência material. Há também os cortejos fúnebres "ecológicos", que buscam eliminar a utilização de caixões e de produtos químicos no embalsamamento dos corpos. Resta saber qual será a próxima novidade da vertente "capitalismo funerário"...