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sábado, janeiro 16, 2010

Olhar dos Pampas - Quem disse que gaúcho não entende de cerveja?

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LETICIA PEREZ*

É isso mesmo, quem disse que gaúcho não entende de cerveja?

Afinal, propaganda de cerveja só dá carioca, gente na praia ou os paulistas fazendo “happy hour” no bar. Como estratégia de marketing de massa, até vai, afinal a TV sempre tentar homogenizar o país e ainda temos marqueteiros que pensam o eixo Rio-SP, como o centro do país, composto por consumidores alvoraçados...

Mas, aqui no Rio Grande do Sul as coisas são diferentes. Nem tudo o que funciona lá dá certo aqui.

Como é minha estreia no Futepoca, a minha dica fica para a cerveja viva chamada Coruja. Esta cerveja tem uma história peculiar (como diria minha avó). Um dia um carinha, estudante de arquitetura na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS ) resolveu produzir cerveja no apartamento, exatamente no centro de POA.

O Mika, dono da fábrica, é um alemãozão daqueles que só se encontra aqui no sul. Seu avô era cervejeiro da Bohemia e ensinou ao neto como se fazia uma boa cerveja. E não é que o guri aprendeu!?

Uma cerveja artesanal não-pasteurizada, feita com lúpulo, fermento, água e três vezes mais malte de cevada... De tanto ver os amigos tomar a sua deliciosa cerveja em casa e de graça, decidiu “se juntar” (como se diz nas barrancas do Uruguai) com outro amigo e pimba: foi criada a Coruja.

Ouvi do próprio Mika a história, um dia, sentada num murinho no Cais do Porto em Porto Alegre.

A Coruja cresceu e hoje é praticamente uma holding, com bar na Cidade Baixa, chopp em vários lugares e uma distribuição bem bacana para venda. Ela é cheirosa, encorpada, deliciosa. E com uma proposta visual tuuuudo de bom. A garrafa remete a um frasco de remédio antigo, um charme. E, se vale o trocadilho, é um bálsamo!



*Leticia Perez é gaúcha tricolor, historiadora, passou pelo jornalismo e trabalha com comunicação e marketing. Além de: Taurina, louca por pizza e interessada em cachaças de todos os tipos e claro no futebol e na politica e na própria maldita. Escreve no Futepoca regularmente na coluna: Olhar dos Pampas