Destaques

Mostrando postagens com marcador postos de combustível. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador postos de combustível. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, outubro 23, 2008

Nada mais de cervejinha nos postos do Rio

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A prefeitura do Rio de Janeiro conseguiu, nessa quinta-feira (23), que a Justiça estadual acatasse decreto seu que determina a proibição da venda de bebidas alcóolicas nos postos de combustível da cidade. A intenção da administração municipal é evitar acidentes de trânsito.

Pelo que parece, a medida não deve vingar de imediato. Na verdade, o que o Tribunal de Justiça do estado fez foi revogar uma liminar que autorizava a comercialização do mé e seus derivados nos postos. Então a coisa ainda deve correr um pouco nos tribunais até que vingue de vez - ou não. Leia mais aqui

Não sei como é no Rio, mas acredito que não deva ser muito diferente do que ocorre em São Paulo. Por aqui, os postos de combustível - e, principalmente, sua lojas de conveniência - têm um faturamento com bebidas que deve superar o dos bares, creio eu. Passar em qualquer posto badalado (sim, os postos viraram points noturnos, e seguem até os hábitos das casas mais tradicionais do ramo) no finais de semana por volta das dez da noite é ter a certeza de encontrar alguma fila na hora de passar no caixa.

Há dois tipos de clientes dos postos: os que adquirem sua cerveja no local por conta da comodidade (estão sempre abertos e, mesmo com filas, comprar ali é mais rápido do que fazê-lo em um supermercado) e os que realmente gostam de ficar no posto. Encostam o carro ali, compram uma ou mais cervejas e fazem do local seu verdadeiro recinto noturno.

Da minha parte, caso a medida pegue a Via Dutra e vigore aqui em São Paulo, sentirei a falta dos postos por conta da comodidade. Porque ficar em posto como se fosse barzinho bom é um negócio que nunca entendi. Não tem lugar pra sentar, os preços são caros, o ambiente não é agradável e afirmo sem medo de errar que a presença de mulheres é em média inferior aos 25% - o que estraga a paisagem, ao menos no meu humilde julgamento.