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segunda-feira, janeiro 21, 2008

E o futebol entregou os seqüestradores...

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A companheira Brunna Rosa, pauteira habitual do Futepoca, indicou e a gente publica uma história que realmente mostra o quano a paixão do futebol pode ser comprometedora. O trecho abaixo está no livro Na Toca dos Leões, de Fernando Morais, uma biografia da W/Brasil, agência de publicidade de Washington Olivetto, e está no capítulo que discorre sobre o seqüestro do publicitário.

Após a prisão dos seqüestradores, a equipe de Criminalística da Polícia paulista descobriu que pouco podia fazer com os notebooks apreendidos com a quadrilha: estavam todos protegidos por uma senha desconhecida. Mesmo recorrendo aos mais sofisticados programas de desencriptação existentes, o máximo a que se chegou foi saber que a senha tinha 8 dígitos – que tanto podiam ser letras, números ou ambos.

Após tentar todas as alternativas (inversão de datas de nascimento dos seqüestradores, combinação das iniciais dos nomes de seus pais e mães com nomes de ícones da esquerda, etc.), os técnicos do Instituto de Criminalística observaram que havia uma característica comum a quase todos os membros do bando: a paixão pelo futebol.

Foi então que o pesquisador Onias Tavares de Aguiar perguntou a um de seus colegas: "Como é mesmo o nome daquele famoso clube de futebol chileno?" Foi Claudemir Santos quem respondeu: "Colo-Colo".

Digitado o nome do time, surgiram nas telas dos micros mais de 6 mil páginas de anotações sobre todo o desenrolar do seqüestro.