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O esforço do governo do Acre para se tornar uma das sedes da Copa de Mundo de 2014 apelou até para a marchetaria, artesanato em madeiras. A foto foi enviada ao Futepoca por Alexandre Costa.
Foto: Alexandre Costa
World Cup 2014 e o governo da "fuloresta"
É pouco provável que o Acre consiga receber um dos grupos do Mundial. Mas a peça de Marqueson Pereira da Silva exposta na prefeitura de Rio Branco é simpática. Morador de Cruzeiro do Sul, a 710 quilômetros da capital do estado, Marqueson tem 46 anos e foi considerado em 1997 pela Unesco como o único marcheteiro na América do Sul.
A Arena da Floresta, em Rio Branco, custou R$ 29 milhões e teve recorde de público em 20 mil pagantes, no amistoso de inauguração entre o time da capital e a seleção brasileira sub-20, em dezembro de 2006. Tecnicamente, a capacidade é de 25 mil. Há projetos de ampliar para 40 mil e de construir outro estádio em Cruzeiro do Sul.
O problema é que a média de público dos jogos do campeonato acreano é bastante inferior. A final de 2005 teve 495 pagantes. Na Copa do Brasil de 2006, na partida entre Rio Branco e Náutico (PE), consta o "bom" público de 3 mil pagantes. Mesmo se não conseguir receber jogos oficiais, o sonho é pelo menos receber uma delegação nos preparativos.
Outras 17 cidades planejam ser uma das dez sedes do Mundial. São elas: Rio de Janeiro, Recife -Olinda (conjuntamente), Belo Horizonte, São Paulo, Campo Grande, Belém, Curitiba, Florianópolis, Natal, Cuiabá, Fortaleza, Brasilia, Porto Alegre e Maceió.
