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segunda-feira, março 03, 2008

Buenos Aires, versão futebol

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Aproveitando minhas curtas férias, passei duas semanas flanando em Buenos Aires. E, como não poderia deixar de ser, banquei a correspondente internacional: fui ao jogo River Plate vs. San Lorenzo, pela 3ª rodada do Clausura, para apurar in loco as diferenças entre o futebol - e tudo o que ele envolve - do Brasil e dos hermanos. Ok, para ser sincera, a minha comparação ficará entre o que acontece no Morumbi e no Monumental.

O que mais me surpreendeu foi que, a despeito do que dizem certos comentaristas por aí, não é verdade que a torcida argentina não pare de cantar. Como em qualquer jogo meia boca, ficam calados na maior parte do tempo, só levantando a voz para comemorar um gol ou para xingar um adversário mais violento ou firulento. Pena que não teve um jogo do Boca para eu tirar a prova.

Comprar ingressos para aquele jogo foi uma tarefa fácil. Embora eu tenha encarado um esquema turistóide, com direito a pizza e cerveja antes do jogo - afinal, lá como cá a bebida alcoólica é proibida dentro do estádio - encontrei mais brasileiros na arquibancada que chegaram uma hora antes e compraram as entradas numa boa. Não avistei cambistas. Ponto para a Argentina. Além disso, o estádio estava quase lotado, mesmo sendo um jogo sem grandes atrativos. Impressionante.

Dentro do Monumental, que tem capacidade para 66 mil pessoas, tudo transcorreu de forma tranqüila. Há uma quantidade enorme de banheiros, que ficam quase sempre bem vazios - ponto para a Argentina. O espaço para as pernas nas cadeiras, no entanto, era exíguo, até para uma pessoa baixa como eu. Péssimo.

Comprar algo para comer ou beber, no entanto, era mais difícil do que por aqui. Até existem vendedores andando pelas arquibancadas, mas são poucos. E quem resolveu levantar para tentar comprar algo perdeu boa parte do jogo. Ponto para o Brasil. Registre-se que tem um vendedor de café na arquibancada. Em vez de manguaça, café.

O jogo em si foi bem sonolento.O River ganhou por 2 a 0. O primeiro gol foi de cabeça, numa cobrança de escanteio, e o segundo surgiu de uma jogada melhorzinha, bem tramada pelo ataque.

Destaque para a carniceria generalizada: nada é falta. Vi esse jogo e mais alguns pela TV e me pareceu ser um comportamento generalizado dos árbitros. Até faltas mais violentas ficavam sem punição. Um carrinho com o pé no alto, que acertou o adversário em cheio, ficou só no amarelo.

Outra coisa que eles adoram é cair e rolar no gramado reclamando de dores horripilantes. Fazem com que o jogo pare, a bola seja mandada para fora, para depois voltarem, lépidos e faceiros. Não que isso não aconteça por aqui, mas lá é o tempo inteiro. Ponto para o Brasil.

A saída também é diferente. A torcida menor é liberada logo ao fim do jogo. A maior, no caso a do River, espera cerca de 30 minutos para sair, para evitar confrontos. Aliás, havia guardas impedindo que os torcedores chegassem até a beirada do anel do meio, porque os do anel de cima costumam jogar objetos e substâncias 'perigosas' para atingir quem está embaixo. Bom, pelo menos não eram privadas.

Em breve, Buenos Aires, versão cachaça (no caso, cerveja).

quarta-feira, outubro 10, 2007

Cerveja e batata frita

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Ontem tive a honra de ser convidado para participar do blog, e como manda a regra fui levado pela Carminha, Glauco e Bruna ao bar de Vavá em Pinheiros-SP. Lá entre cerveja e batata frita, fiquei sabendo dos objetivos dessa nobre associação chamada de "Manguaça". Pessoal, fiquei reconfortado em ver como ainda tem gente que se importa com a gente...obrigado galera!
Esta foto que estou postando e no estadio Ciudad de La Plata no dia 28 de setembro durante o jogo Estudiantes de La Plata e Tigre. El "Pincha" perdia de 2x0 e so empatou faltando um minuto. Espero que curtam!


O vídeo:

terça-feira, julho 31, 2007

"Brasil esteve sempre um degrau acima", diz Maradona

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Quem já foi a Buenos Aires (e mesmo quem enfrentou neve) e conversou com argentinos teve a oportunidade de conhecer a paixão que eles têm por Maradona.


Certa vez, depois de um embate com um jovem torcedor do Boca num locutório, em que o cara tentava me convencer de que Maradona era melhor do que Pelé, e diante de minha brava resistência ante esta afirmação leviana, ele mudou de assunto com uma súbita e irônica pergunta: “Y Caniggia, te gusta Caniggia?”, uma alusão à nossa derrota na Copa de 1990, seguida de um sorriso.

Bom, pelo menos o próprio deus Maradona concorda comigo. Numa entrevista ao Estudio Fútbol, o ex-craque argentino Diego citou o Brasil algumas vezes. Disse El Pibe:

Sobre a Copa América: “Llevamos los mejores y Brasil con el plan B nos arrasó. No tuvimos respuesta para ir a torearlo en ningún momento... Por eso creo que hay que recuperar la mística”;

Sobre a história: “Brasil a lo largo de la historia estuvo siempre un escalón arriba, pero nosotros siempre le íbamos a pelear el podio”.

(desculpem a preguiça de traduzir, mas fica até mais bonito o deus reconhecendo nossa superioridade em sua própria língua)

terça-feira, julho 24, 2007

Brasil vive esquizofrenia surrealista, dizem argentinos

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Jornais argentinos Pagina12 e La Nación, ao comentar a repercussão do acidente do avião da TAM em Congonhas avaliaram como esquizofrênica e surrealista, respectivamente, a situação vivda pelo Brasil.

O Pagina12 aponta a confusão entre o acidente e a crise aérea do país como sintoma do distúrbio psiquiátrico que acomete a "os meios de comunicação opositores". "Estes dias, nada se descarta e nada se comprova no Brasil. O único que há são especulações."

Por sua vez, o La Nación tira um sarro da situação. Diz que nunca se rezou tantos pai-nossos antes da decolagem, que os aeroportos viraram acampamentos de Sem-Terra e que o clima lembra o clássico Apertem os cintos o piloto sumiu, de 1980. "Atender ao balcão do check-in se transformou em profissão de risco".

Alguém discorda?

domingo, julho 22, 2007

Novas regras da Fifa

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Como foi repassado pelo companheiro argentino Gerardo Lazzari, vale a pena destacar no blogue as novas regras da Fifa sobre o confronto entre Brasil e o outro país que rivalizaria com ele...(Para melhor visualização, clique na imagem)