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sexta-feira, abril 23, 2010

Corinthians e Flamengo nas oitavas da Libertadores

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O Corinthians fez mais uma partida segura e sem grandes emoções na noite desta quarta, contra o Independiente de Medellin. Acabou 1 a 0, em gol contra de Valencia após desvio de William em cobrança de lateral de Roberto Carlos.


O gol premiou um bom começo do Corinthians, que abafou o time colombiano e teve uma boa meia dúzia de chances até uns 20 minutos do primeiro tempo. Depois disso, 1 a 0 no placar, a equipe engatou uma marcha lenta e assim foi até o final, num jogo de dar sono.

Sobre o gol, um parenteses. Primeiro, esse é apenas o segundo gol de que me lembro que sai de uma dessas cobranças de lateral direto na área, jogada característica do zagueiro Gralak. O outro gol foi da Seleção Brasileira Feminina, em lateral acrobaticamente cobrado pela jogadora Leah.



Agora o bicho pega

Definidos os confrontos das oitavas de final, o Corinthians tem o Flamengo pela frente. O Clássico das Multidões. Pedreira. Mesmo com o clima bagunçado do time da Gávea, que pode trocar de técnico e de presidente de futebol na mesma semana.

Agora começa de verdade a parte difícil do torneio continental. O parceiro Blog do Carlão fez uma tabelinha simpática (que eu reproduzo aqui) e uma projeção bastante otimista para os alvinegros.


Na minha opinião, o brasileiro com adversário mais difícil nessa fase é o Inter, que pega o argentino Banfield. Sem contar Corinthians e Flamengo, que fazem o grande jogo das oitavas.

Classificados todos os brasileiros, poderemos ter Inter x Estudiantes e São Paulo x Cruzeiro já nas quartas. Dois jogaços.

Na chave de Corinthians e Flamengo, os adversários mais complicados parecem ser o Vélez Sarsfield e o Once Caldas.

E aí, quem arrisca palpitar?

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Final justo no Mundial de Clubes

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O duelo entre Estudiantes e Barcelona que, no sábado, definiu o Campeonato Mundial de Clubes, passou longe, mas bem longe de ser uma boa partida de futebol. Foi mais algo próximo de uma pelada, como o Manchester x LDU do ano passado.

Assisti o jogo a partir do segundo tempo, então, se a primeira metade da partida foi diferente, por favor acrescentem informações nos comentários. Mas o que eu vi foi um Estudiantes acuado, com má qualidade mesmo, refém de um Barcelona que martelava, martelava e martelava, mas sem a eficiência necessária.

Ganhando de 1x0, o Estudiantes abriu mão completamente de qualquer tentativa de ataque. A análise de Mauro Cézar Pereira, que comentava o jogo pela ESPN, foi precisa: mais do que um "recuo para garantir o resultado", o que acontecia com o Estudiantes era uma imposição determinada pelo adversário. Só o Barcelona jogava.


Mas custava a vencer. Tanto que só empatou no último instante do segundo tempo; na prorrogação, com mais qualidade técnica e condicionamento físico, obter a virada era questão de tempo. E ela veio, com Messi - que teve uma partida mais do que apagada mas, por circunstâncias do futebol, acabou o jogo como herói. Ainda conquistou o prêmio FIFA de melhor do campeonato.

De certo modo, o jogo de sábado seguiu um roteiro de tantas e tantas partidas que vimos por aí: um time de menor qualidade acha um gol e inicia um bate-rebate desesperado implorando para que o jogo acabe. Seria injusto o Estudiantes levantar a taça. Parabéns, Barcelona!

E com o triunfo, a Europa empata o placar com os sul-americanos na somatória de todos os torneios - agora são 26 conquistas pra cada lado.

sexta-feira, julho 17, 2009

Eu estava lá no título do Estudiantes

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Como o parceiro Blá Blá Gol ainda não publicou a versão do cruzeirense que estava no Mineirão, aqui vai a visão de nosso amigo e colaborador Gerardo Lazzari, torcedor do Estudiantes que estava trabalhando e (torcendo) no estádio.

Texto e fotos por Gerardo Lazzari

Trinta e oito anos se passaram desde a final de Libertadores contra Nacional de Montevidéu, em Lima (Peru), em 1971.

Como tantos outros garotos, fui inscrito como “sócio ao minuto de nascer” no clube, antes mesmo de ser registrado em cartório. Cresci ouvindo histórias das “Copas”, da viagem de torcedores a São Paulo para assistir à final de 1968 contra o Palmeiras, no Pacaembu, ou as três vezes em que a torcida do Estudiantes cruzou o Rio de La Plata, num barco, para lotar o Centenário, uma vez contra Peñarol e duas com o Nacional.

Menção especial sempre teve a Copa Intercontinental ganha sobre o Manchester, em
1968. Esse foi um evento diferente por que era a primeira vez que um time argentino vencia um time inglês na Inglaterra. O poderoso Manchester era a base da seleção campeã em 1966, e o Estudiantes era um pequeno time de 11 operários, sem ninguém da seleção nacional. Depois de ganhar o primeiro jogo na Bombonera lotada, o Estudiantes empatou por 1x1, em Manchester, com gol de la Bruja Veron. Esse time chamado pela imprensa inglesa de “os índios” deu a volta olímpica em Old Traford e todos foram recebidos na argentina como heróis.
Meu pai me levou ao velho campo de Madeira de calle 1 e 57 aos 4 anos de idade pela primeira vez. De lá para cá, vi times muito ruins e times que foram campeões.

Nos anos 90 vi o Estudiantes cair para segunda e voltar no ano seguinte com um time com Verón, Palermo, Capria, Calderon, que jogava barbaridades e encheu estádios por todo o país.

Quarta, dia 15, era o dia mais importante em 38 anos, e eu estava lá, junto com praticamente 5 mil torcedores que vieram na sua maioria de La Plata, mas também de Brasília, Buzios, Santos, São Paulo, Califo
rnia etc.

Em todos nós corria o mesmo espírito da época das “Copas”, “podemos perder, mas vamos morrer em campo pelas cores da camisa”.

Estava trabalhando para dois jornais de La Plata, com a obrigação de ter boas imagens e conseguir transmiti-las rapidamente para ir fechando as páginas. Quando o Cruzeiro marcou o gol parecia que o estádio ia explodir, mas interiormente não me abalei, pois percebi nos jogadores muita confiança. Imediatamente o Estudiantes empatou o jogo, a torcida celeste emudeceu e a “hinchada pincharrata” tomou conta com um grito constante.

Fiquei parado no mesmo lugar que estava quando ocorreu o gol para não mudar a sorte, aí veio o segundo. Nem a pau ia sair do lugar até que acabasse o jogo, “vai que me mexo e o Cruzeiro empata”. Eu me virava a cada 5 minutos e perguntava para o preparador físico do Estudiantes, que estava próximo, quanto faltava
para terminar. Não queria pensar em nada até acabar.

Achar-se campeão antes de o árbitro apitar o final dá azar (pelo menos nós, pincharratas, pensamos assim). Os cruzeirenses achavam que já tinham vencido antes de começar o jogo, andavam com faixas de tricampeão, os jornais locais titularam manifestações do tipo já é Tri, os torcedores tiraram fotos com a taça que estava em exposição no estádio, e nós pensávamos, “xiii, vai dar azar para eles...”.

Quando o árbitro apitou, me perguntei o que estaria sentindo meu pai, ao ver nosso clube Campeão de América novamente depois de 38 anos. Eu não acreditava, pensei que nunca ia ver, mas eu estava lá
.

quinta-feira, julho 16, 2009

Pelo 3º ano seguido, brasileiros perdem na final da Libertadores

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O Estudiantes de La Plata venceu o Cruzeiro em pleno Mineirão nesta quarta-feira, 15. Os 2 a 1 repetiram o que parece ser uma sina para equipes brasileiras desde 2005. Em todas as finais de Libertadores nesse período havia a presença de brasileiros.

Títulos para equipes nacionais só vieram nas duas vezes em que ambos os competidores eram do país (em 2005 e 2006, quando São Paulo e Atlético-PR e Inter e e São Paulo disputaram a decisão).

Já que estamos no momento das contas, nos últimos 10 anos, havia brasucas em oito. Se esticar para duas décadas, em 15 havia brasileiros. A capacidade dos times conseguirem se aproximar do caneco não tem se concretizado em título.

Foto: VipComm/Divulgação

O jogo

O Estudiantes saiu perdendo aos doze minutos do segundo tempo, com um chutaço do volante Henrique que desviou em Desábato. Quinze minutos depois, o empate. Mesmo sem partir para o tudo ou nada, os argentinos conseguiram igualar com Gáston Fernándes aos 27. Segundo a Bodega Cultural, isso se dava quando o locutor da Globo, Galvão Bueno, anunciava as presenças dos governadores e pré-candidatos tucanos à presidência José futebol e política não se misturam Serra e Aécio Neves. Mais quinze se passaram e Mauro Boseli aproveita a bobeada da defesa azul para colocar os visitantes em vantagem. E dá-lhe retranca.

Sem o título, o treinador do Cruzeiro merece aplausos por levar a equipe até as finais. Mas permanece como promessa de treinador consagrado. Dias depois da última leva de demissões de treinadores de times da série A do Brasileiro, talvez não baste a promessa.

Alterado às 8h30

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Não valeu nada, mas goleada sempre anima

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Com atraso, comento o amistoso entre Corinthians e Estudiantes (Arg), ocorrido neste sábado no Pacaembu. Como até as pedras já sabem, o Timão goleou por 5 a 1, gols de Jorge Henrique (2), Souza, William e Otacílio Neto. O gol dos argentinos, que jogaram sem a estrela Verón, foi marcado por Carrasco.

Assistindo aos melhores momentos (o cretino aqui achou que o jogo não fosse ser transmitido...), dá pra ver que a zaga do time argentino facilitou a vida dos atacantes corintianos em várias situações. Mesmo assim, faz bem para a moral da dupla de ataque começar bem assim. Pelo que deu pra ver, Douglas foi muito bem, com bons passes. Elias também jogou bem e o meio de campo teve muita movimentação. Mesmo considerando todas as ressalvas que devem ser feitas a um amistoso, foi um bom começo. O time está melhor que o do ano passado, com mais experiência e melhores jogadores. Chega forte ao Paulista, especialmente se contarmos o menor interesse de São Paulo e Palmeiras, que estarão envolvidos com a Libertadores.

Misturas – Como destacou o Olavo, o amistoso foi tratado pelo Corinthians como festa, com apresentação dos jogadores e tudo mais. A estrela dessa parte da coisa, claro, foi Ronaldo. Chegou de uniforme, foi aplaudido e saiu para a cabine da Globo para comentar o jogo, em mais uma dessas confusões de papel sem sentido que a emissora deu de inventar – se bem que é bem melhor uma bobagem dessas num amistoso que num jogo de Libertadores... Como não vi nenhuma manchete dizendo o contrário, acho que o atacante conseguiu se sair sem nenhuma gafe e elogiou bastante o time.

Grana – Se não servisse para mais nada, o amistoso rendeu aos cofres do clube a bagatela de R$ 2 milhões, conseguidos por meio de patrocínios específicos para a partida (Ford, Vivo e Locaweb), direitos de transmissão para a TV, venda de anúncios no estádio e bilheteria. A informação é da diretoria do Corinthians.

Boataria – falando em patrocínios, o do Corinthians está demorando muito a ser anunciado. O São Paulo ficou com a mesma LG dos últimos anos por um valor que uns dizem ser o mesmo do ano passado (que me lembro de serem R$ 16 milhões) e outros que diminuiu um pouco, para R$ 15 milhões. O Palmeiras melhorou seu contrato, com os R$ 15 milhões da Samsung. Enquanto isso, no Parque São Jorge, uma verdadeira indústria de boatos se instalou. Já se falou em 20, 30 e até 40 milhões de reais para o patrocínio anual. As empresas são variadas: Emirates, Vivo, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Bauduco, TIM...

Realmente impressionante a capacidade do pessoal de inventar história. A diretoria tem grande participação nisso: Andrés Sanches parece gostar de alimentar notícias falsas para proteger as verdadeiras. Eu torço para que o pessoal dos R$ 40 milhões esteja certo, mas os valores dos rivais podem indicar que a coisa não vai ser tão fácil. Vamos ver como a história vai acabar.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Emoções no Beira-Rio

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Por Gerardo Lazzari*

Passada uma semana da final da Copa Sul-Americana, o São Paulo já foi campeão, o “Fenômeno” virou coringão, etc. etc.

Mas não quero deixar de comentar algumas coisas que vivi no Beira Rio na semana passada no jogo Inter x Estudiantes. Fiquei com vários assuntos na cabeça que quero compartilhar com a galera do Futepoca.

Primeiro, a Confederação Sul-Americana (Conmebol), preparou uma grande festa para o Brasil na Copa. Fiquei impressionado com a magnitude do evento preparado por Nicolas Léoz e Cia. Havia pelo menos 16 caminhões de TV fora do estádio. Além de Globo e Bandeirantes, estavam Fox Esport, T&C Sport, ESPN e até um canal da Venezuela. O jogo foi para toda a América, Europa e Ásia. Nicolas, com um sorriso de orelha a orelha ao entregar a taça, provavelmente pensava nos dividendos da próxima edição, em 2009.

Sem dúvida o Internacional é um belo campeão, formou um time muito competitivo e apostou forte para conquistar a Sul-Americana. Fato altamente positivo para o clube, que vira vitrine, melhorando a vida dos atletas, contratos com TVs e obtém reconhecimento internacional. Fato idêntico vivido pelo Estudiantes, que desde a chegada da “Brujita” Verón voltou a disputar uma final de torneio continental depois de mais de 37 anos. Além de alcançar o título argentino depois de 23 anos.

Cheguei cedo ao estádio para montar meu computador numa área que o Inter preparou para que os repórteres fotográficos pudessem transmitir as fotos dentro do campo de jogo, com, inclusive, proteção contra a chuva. É uma bancada com tomadas, de mais ou menos 2 metros e meio com teto de policarbonato. O espaço ficou dividido com uma mesa de som gigante. Ficamos apertados, mas ninguém reclamou, o wireless funcionou, só não conseguíamos mais ir ao banheiro depois das 21h, tivemos que agüentar até a entrega da taça.

Fiquei pensando na estrutura necessária para um jogo do Mundial, e percebi que estamos a anos-luz do que a Fifa exige. Claro que a gente imagina uma situação ideal, com espaço confortável para todo mundo, torcedor e imprensa, com acessos fáceis ao estádio etc. Mas ao mesmo tempo pensei: será que toda essa espontaneidade dos nossos torcedores sobreviverá?

Chegaram quatro mil torcedores de La Plata por diferentes meios, ônibus, vans, e alguns carros antigos. Passearam pelo centro de Porto Alegre, com bandeiras e camisetas, despertando a curiosidade. Torcedores do Inter e do Grêmio se aproximavam para tirar fotos e trocar idéias com a torcida do Estudiantes. Os Gremistas eram "Pincharratas" desde pequenos e os colorados avisavam que venceriam de qualquer jeito, sempre na brincadeira.

Acabado o jogo, ainda com a preocupação de ter que transmitir fotos para dois jornais ao mesmo tempo e dor no corpo pela tensão e a emoção de ser torcedor e profissional ao mesmo tempo, parei para comer um lanche no boteco da esquina do hotel. Quando entramos no bar, tinha gente de Estudiantes e Inter bebendo cerveja Polar juntos, trocando camisetas e cantando as músicas da arquibancada.

Sentei no boteco com Pochola e Toti, que viajaram 18 horas para ver seu amado time, pedimos umas "papas fritas" e, entre cervejas, fiquei imaginando se depois do Mundial, dos belos estádios, das estruturas à européia para a imprensa, nosso futebol continuaria o mesmo. Será que o valor dos ingressos na Libertadores, Sul-Americana e Brasileirão permitirão que torcedores menos favorecidos consigam acompanhar seu clube? Todas essas emoções que senti antes, durante e depois desse encontro de amantes do futebol se preservariam? Ou vamos passar a ter um futebol de torcedores de elite, como acontece em algumas partes de Europa?

Prefiro continuar transmitindo fotos apertado, mas continuar tomando uma "breja" antes de entrar no estádio, acompanhada com um sanduíche de pernil. Encontrar com a galera do Pincha vindo de carro velho e sem ingressos para ver o jogo, essa galera que grita, dá cor e faz o verdadeiro espetáculo do futebol.

Ao torcedor.... Saúde!


Gerardo Lazzari é fotógrafo, torcedor do Estudiantes e argentino residente no Brasil. Apesar de tudo isso, é amigo do povo e colaborador do Futepoca.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

Título merecido e a foto de Gerardo

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Faltou falar da vitória do Inter na sul-americana aqui no Futepoca. Como não tem nenhum colorado por aqui entre os escrevinhadores, vou usar a foto do Gerardo, torcedor do Estudiantes, para não deixar passar em branco.


Gerardo Lazzari é fotógrafo profissional e colaborador do Futepoca, além de amigo dos manguaças aqui. A foto dele acabou sendo capa da edição do Olé, provavelmente o melhor jornal esportivo argentino, apesar das provocações com os brasileiros.

Como nós aqui também sabemos provocar, vale dizer que o final foi feliz porque deixaram a pele e o título por aqui, embora a expressão da capa queira dizer "dar o sangue".

E foi o que se viu, uma típica final. Quem achou que seria fácil por o Inter ter ganhado lá em La Plata enganou-se e muito. Os argentinos jogaram muito melhor aqui, ganharam no tempo normal e só perderam com um gol de escanteio, numa bola confusa dentro da área.

Destaque para a atuação de D´Alessandro, pelas arrancadas e por saber o que faz com a bola, driblando, segurando quando necessário e lançando. Além de ter batido o escanteio que originou o gol do título. Além de Nilmar, que infernizou os argentinos o jogo inteiro e fez o gol de rebote. 

Destaque negativo foi o Alex, o outro meia que poderia fazer a diferença. Não acertou praticamente nada durante o jogo e foi substituído com justiça. Ainda precisa provar que será um grande jogador e que merece a seleção brasileira. Por enquanto, parece ter muita técnica e pouca cabeça.

De qualquer forma, parabéns ao Inter, que ganhou a sul-americana pela primeira vez e pela primeira vez neste ano jogou um futebol à altura do time que tem. Quanto aos argentinos, foi bom ver como se entregaram o tempo todo na final, merecendo o título do Olé.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Inter e Estudiantes e a mediocridade do overlaping

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Na final de hoje o Internacional pode mostrar que um dos principais dogmas do futebol brasileiro não é assim tão verdadeiro: a necessidade de laterias que ataquem e defendam.


O time joga com quatro zagueiros de origem: Bolívar (adaptado este ano como lateral por Tite), Índio (hoje substituído por Danny Morais), Álvaro e Marcão (este o único que tinha experiência anterior como lateral).

Com isso, os laterais não têm de ficar naquela insana prática de ter de defender e atacar o tempo todo. Sobram para armar as jogadas atletas mais técnicos, como D´Alessandro, Alex e Nilmar, com poucas ou quase nenhuma função defensiva.

E é bom técnicos pensarem bem nessa opção. Porque nada mais fácil de marcar do que os times brasileiros que só jogam de um jeito só: o lateral sai desesperado da defesa, passa para alguém e recebe na frente (o chamado overlaping) para fazer chuveirinho. Qualquer escalador medíocre sabe, por exemplo, que para marcar a seleção brasileira é só tirar espaço dos laterais.

E a praga vem de longe, mas se torna mais evidente com o fim dos pontas no futebol. No tempo que eles ainda existiam, o técnico Cláudio Coutinho passou a usar esse termo overlaping, repetindo aquilo que praticamente todo time brasileiro hoje faz: o lateral traz a bola, toca e é lançado na passagem para pegar as costas da defesa. Como falta técnica e a jogada é manjada demais acaba não dando certo creio que em 90% dos casos.

Coutinho chegou na Copa de 1978 a tirar o ponta-direita Gil e escalar em seu lugar dois laterais direitos, Toninho (que era do Flamengo) e Nelinho (à época no Cruzeiro). Pouco depois disso os pontas morreram definitivamente no futebol brasileiro.

Se antes a jogada até funcionava pela qualidade técnica de um Nilton Santos, de Júnior, de Leandro, dos três pulmões de Cafu, hoje revela-se uma estratégia das mais repetitivas e medíocres. Ao contrário de muitos times europeus que usam dois atacantes/armadores pelas pontas, com laterais com funções mais defensivas.

Que o Inter nos resgate antes que outra praga seja completada, a de substituir todos os armadores por "volantes que sabem jogar, que marcam e atacam"... Mas isso fica para outro dia.

quinta-feira, novembro 27, 2008

Inter abre vantagem na final

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O alvo principal das inevitáveis acusações de fracassos no Brasileirão é o Palmeiras de Luxemburgo. Diz-se que contratou muito - especialmente a própria comissão técnica, é verdade - e que por isso a equipe deveria estar agora disputando o título. Ou estar com o caneco assegurado, o que é um flagrante exagero.

Mas se o Palmeiras é cobrado assim, o que dizer do Internacional de Tite, que gastou as burras para contratar Nilmar, Daniel Carvalho e D'Alessandro? A posição intermediária em que o time vai ficar no Brasileiro (no máximo 6º colocado, com diferença de cerca de 10 pontos para o 5º) é bastante decepcionante. A conquista do título estadual não apaga a má impressão, assim como no Palmeiras. Talvez a contratação de Gustavo Nery tenha anulado os bons investimentos, quem sabe?

Mas a temporada colorada pode ser salva pelo título da Copa Sul-americana. Não que o campeonato tenha algum prestígio no Brasil, mas um título é sempre um título, ainda mais internacional. E, além do caneco em si, nesse ano a Sulamericana pode dar de brinde ao campeão uma vaga na Libertadores, por conta da suspensão que a Fifa ameaça impor ao futebol peruano pela intervanção do governo federal na Federação de Futebol do país. Se até o meio de dezembro o imbróglio não estiver resolvido, três vagas serão abertas na Libertadores. O Inter batalha nos bastidores para que uma delas vá para o campeão da Sul-americana.



E a decisão começou muito bem para o Colorado. Na primeira partida da final, contra o Estudiantes, na Argentina, vitória por 1 a 0, mesmo depois da expulsão de Guiñazu aos 25 minutos do primeiro tempo. O gol foi marcado por Alex de pênalti, depois de falta sofrida por Nilmar. A decisão será na próxima quarta-feira, no Beira-Rio. O Inter joga pelo empate. E pela salvação do ano.

quinta-feira, setembro 25, 2008

Um 0 a 0 em grama sintética

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Nem para pasto serviria o gramado do estádio Nacional onde foi realizada a partida entre Palmeiras e Sport Ancash. O uso de piso sintético faz o campo adquirir coloração semelhante à que tinham os jogos do Desafio ao Galo. E é uma ótima desculpa para não apresentar futebol.

Da próxima vez em que eu me apresentar com a bola nos pés, vou exigir o gramado sintético pra dizer que a bola corre mais, que não estou habituado. Capaz que vão acreditar que não se trata de limitações do meu futebol.

Pelo menos a representação de verde limão siciliano não teve de colocar seu mistão para jogar nos 3.050 metros de altitude de Huaraz, à beira dos Andes.

A partida poucas chances claras de gol e Regalado, do Ancash, terminou expulso. "Jogão" pela Sétima edição da Sul-Americana, patrocinada por uma multinacional de automóveis.

Melhor empatar fora do que perder, como aconteceu com o Botafogo que trouxe uma derrota simples diante do América de Cali, dono do melhor ataque da competição, justamente ao lado da Estrela Solitária. Grave foi para o time de Quito, já que o Boca Juniors ensacou a LDU, campeã da Libertadores, por 4 a 0 em Buenos Aires. Já o atual dono do caneco da Sul-Americana, o argentino Arsenal, perdeu de 2 a 1 em La Plata, contra o Estudiantes.

A volta acontece na quarta-feira, dia 1º.

A premiação da Sul-Americana é estimada é de R$ 3 milhões, divididos entre campeão e vice. Foi assim em 2007. A Copa Mercosul, ao que consta, dava US$ 3 milhões para o campeão e outro milhão para o vice.

Para quem está disputando o título brasileiro, a viagem a Lima seguida de embarque para Recife, para enfrentar o Náutico, é um teste de resistência para parte do elenco. Depois de ver o jogo, me veio a dúvida com mais força: precisava?

quarta-feira, outubro 10, 2007

Cerveja e batata frita

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Ontem tive a honra de ser convidado para participar do blog, e como manda a regra fui levado pela Carminha, Glauco e Bruna ao bar de Vavá em Pinheiros-SP. Lá entre cerveja e batata frita, fiquei sabendo dos objetivos dessa nobre associação chamada de "Manguaça". Pessoal, fiquei reconfortado em ver como ainda tem gente que se importa com a gente...obrigado galera!
Esta foto que estou postando e no estadio Ciudad de La Plata no dia 28 de setembro durante o jogo Estudiantes de La Plata e Tigre. El "Pincha" perdia de 2x0 e so empatou faltando um minuto. Espero que curtam!


O vídeo: