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A última rodada das
Eliminatórias da Copa 2014 reservou algumas surpresas e serviu de
alento para o sonho de muitas seleções que nunca chegaram a um
Mundial. Algumas competições continentais estão mais adiantadas
que outras, sendo os torneios europeu, africano e da Oceania os que
têm somente duas rodadas. Já os outros continentes tem quase à
metade das partidas disputadas, caso da sul-americana, que chegou à
penúltima rodada de seu primeiro turno.
Com nove seleções na
briga de quatro vagas e mais uma repescagem (o quinto colocado
enfrenta o quinto das eliminatórias asiáticas), os vizinhos têm
feito uma competição equilibrada. Só Bolívia e Paraguai parecem
estar fora da briga, com quatro pontos cada um, uma vitória e um
empate. A altitude de La Paz só funcionou para os bolivianos contra
o próprio Paraguai, vitória por 3 a 1. Já os conterrâneos de
Fernando Lugo conheceram o sabor da vitória contra o Equador, 2 a 1.
Parece que Larissa Riquelme não poderá torcer pela sua equipe no
Brasil em 2014...
César Farias pode fazer história |
Zebras asiáticas
Será que o Líbano chega lá? |
No grupo B, o ex-time
de Zico, o Japão, derrotou sua equipe atual, o Iraque, por 1 a 0,
consolidando uma confortável liderança com dez pontos em quatro
partidas. Seis à frente da surpreendente Jordânia, que bateu a
Austrália por 2 a 1. Caro jovem que se confundiu com a geografia, os
australianos disputam as eliminatórias asiáticas por conta de um
acordo feito com a Fifa, já que sua supremacia na Oceania era
bastante sem graça. Em 2010, sua estreia na Ásia, sua classificação
foi tranquila, mas, para 2014, sua campanha é levemente preocupante:
dois pontos em três jogos; além da derrota para a Jordânia,
empates contra Japão (em casa) e Omã (fora).
Nas eliminatórias asiáticas, os dois primeiros de cada grupo se classificam para a Copa. Já os dois terceiros se enfrentam em jogos de ida e volta e o vencedor do confronto pega o quinto colocado na América do Sul também em dois jogos.
Os azarões da
Concacaf
Na Concacaf (América
Central e do Norte), de três grupos com quatro seleções cada saem
os dois melhores de cada para o hexagonal final. E há zebras
querendo surgir a duas rodadas do fim da fase. No Grupo A, só
Antigua e Barbuda está fora, enquanto Guatemala, Estados Unidos e
Jamaica têm sete pontos. Os ianques correm o risco de não irem para
a fase final, o que seria um vexame considerável, já os
guatemaltecos tentam ir pela primeira vez a um Mundial. Nas
eliminatórias de 2006, ficaram a apenas dois pontos da vaga na
repescagem.
Já no grupo B, o México, com 12 pontos, já garantiu sua passagem para o hexagonal. El Salvador, que já foi ao Mundial de 1970 e 1982, está um ponto à frente da Costa Rica (5 contra 4), e a Guiana, com um pontinho, precisa vencer seus dois jogos e torcer. No grupo C, só Cuba, com quatro derrotas, está eliminada. O Panamá, que nem chegou à fase de grupos nas eliminatórias de 2010, lidera com nove e, se bater Honduras, que tem sete pontos junto com o Canadá, em casa, assegura vaga no hexagonal.
Na Europa, África e Oceania, apenas duas rodadas foram disputadas até agora. A Nova Zelândia venceu as duas, como esperado, marcando oito gols e sofrendo um. Nos dez grupos das eliminatórias africanas (classificam-se as primeiras de seleções cada grupo para disputarem cinco confrontos de ida e volta), somente Egito e Tunísia têm aproveitamento de 100%. Na Europa, mais seleções venceram seus dois jogos: Alemanha, Romênia, Holanda, Suíça, Rússia, Portugal, Bósnia, Grécia e França.