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terça-feira, setembro 10, 2013

Muricy e São Paulo: uma história de sucesso pode se repetir?

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No fim de novembro de 2008, um post do parceiro Bla Bla Gol saudava o tricampeonato brasileiro do São Paulo e, na ocasião, fiz o seguinte comentário:

Mudando um pouco foco dos comentários sobre arbitragens, não acho o São Paulo o clube mais bem administrado do mundo. Do Brasil, certamente, mas pouca coisa acima dos demais. O sucesso tricolor tem nome e sobrenome: Muricy Ramalho. Não é coincidência ser o único treinador tricampeão brasileiro (seria tetra, se não fosse o duvidoso torneio de 2005). O mérito do pessoal do Morumbi é conseguir mantê-lo à frente do time. Técnico que mantém a estabilidade e que possui o elenco na mão tende a ganhar quando o campeonato é por pontos corridos. Mas vamos ver se esse “Super São Paulo” vai longe na competição que ele mais ama, a Libertadores…

Passaram-se quase cinco anos e Muricy volta ao Morumbi. O clube, cujo trabalho da diretoria, basicamente em contratações, estava de fato um pouco acima dos demais à época, descambou. A embriaguez (opa) do sucesso e os elogios recorrentes da imprensa mascararam as falhas, sanadas por um tipo de esquema de jogo, apelidado pelos mais críticos de “Muricybol” que era eficiente, pois trazia títulos, algo que qualquer torcedor adora. Mas tinha limites, como acabou evidente nas competições de mata-mata que o clube disputou.

Tais limites eram menos culpa de Muricy, que adaptou um sistema àquilo que tinha na mão, se acomodando com contratações as quais o clube não pagava pelos direitos federativos, estilo elogiado então. Com a saída do treinador, que era quem indicava boa parte dos atletas, o São Paulo nunca mais se achou. A cobertura generosa da imprensa fazia o torcedor acreditar que cada vinda de jogador era certeza de sucesso. Assim, escutei na rádio comentarista defendendo Rodrigo Souto na seleção (!) e elogiando contratações de “jogadores de peso” como Léo Lima (!!), Marcelinho Paraíba (!!!) e outros similares que seriam tratados como refugo em qualquer outra equipe. Mas não no Morumbi...

Desde a saída de Ramalho, passaram Ricardo Gomes, Sérgio Baresi, Paulo César Carpegiani, Adilson Batista, Emerson Leão, Ney Franco, Paulo Autuori e, vez por outra, Milton Cruz. Tirando o primeiro, que chegou a disputar o título de um Brasileiro quase até o final, no primeiro ano sem títulos desde 2004. Depois, só a Sul-Americana de 2012 que, convenhamos, não é aquele título que faz você colar o poster do time na parede e nem te dá desculpa pra chegar atrasado no dia seguinte no trabalho. Para o Santos, o seu similar, a Copa Conmebol, não serviu nem pra tirar o time da fila.

Durante esse período, caiu o mito da diretoria superior, que contratava bem e dava respaldo ao técnico, sem trocá-lo por qualquer acidente de percurso. Muricy, por sua vez, foi campeão brasileiro pelo Fluminense, da Libertadores pelo Santos, e bi paulista na Vila, passando a impressão de que, de fato, o São Paulo havia se precipitado ao demiti-lo em 2009, ainda que a apatia da equipe que caiu na Libertadores daquele ano fosse um sinal de desgaste do treinador.

Agora, o ato de desespero de uma diretoria que negou Muricy há pouco mais de dois meses é a velha tática de quem perdeu o rumo, jogando-se toda a responsabilidade nas costas de um técnico. Que aceita. Mesmo assim, olhando para as glórias que vêm do passado conjunto de treinador e clube, o torcedor pode ficar esperançoso. Até porque o time tem que conseguir nove vitórias nos dezenove jogos que lhe restam, um aproveitamento aceitável para um clube do tamanho do São Paulo. 

O porém da escolha é que nem Muricy e nem o clube são os mesmos de cinco anos atrás. O Dom Sebastião do Morumbi saiu da Vila Belmiro como uma quase unanimidade negativa, por sua apatia na reta final de sua passagem e também por não conseguir dar padrão de jogo ao Santos durante meses, sempre dependendo de um lance genial de Neymar para salvar o time. O comandante também não vai contar com diretores que lhe garantam tranquilidade nos gramados, tornando o desafio um pouco mais penoso.

Uma mostra da atual fase de Muricy é o próprio comportamento do técnico. Não se repetiu agora o estilo de negociação arrastada que marcou suas idas para Palmeiras, Fluminense e Santos. O treinador, que sempre bateu no peito para dizer que não negociava com clube que tinha técnico, fechou no mesmo dia em que foi anunciada a saída de Autuori do Morumbi. E dois dias depois de declarar que provavelmente não comandaria nenhum time na atual temporada. “Neste momento não vai aparecer coisa boa. Fico pelo menos dois, três anos em cada time que passo." E ainda falou, sobre o fato de não ter ido para o São Paulo quando Ney Franco foi demitido. “Eu sei bem o que aconteceu, estou no futebol há muito tempo e não preciso especular. Mas não fiquei aborrecido. Às vezes também não era bom eu ir para lá, não ia me dar bem com algumas pessoas.”

Futebol é dinâmico mesmo.

segunda-feira, setembro 09, 2013

Muricy Ramalho é o novo técnico do São Paulo

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De acordo com o comentarista Vitor Birner, o São Paulo teria demitido Paulo Autuori e contratado Muricy Ramalho para seu lugar. Às 18h15, a informação ainda não havia sido confirmada oficialmente, mas a repercussão no Twitter já vale a pena ser divulgada:


Agora só falta o Muricy pedir o Jorge Wagner pra alçar bola na área de 2 em 2 min. e estamos livres da série B.

"Muricy vai salvar a gente". Quando o Muricy chega como o seu SPECTROMAN, é que a parada está séria. E eu entendo, o nosso foi PAPAI JOEL

Ney Franco, Autuori e Muricy. Três profissionais totalmente diferentes. O SP sabe bem o que quer no Brasileiro

Incrível a criatividade do São Paulo. Mas vai ser ótimo ver esse time cair com o Muricy e encerrar de vez a grande mentira.

Minha previsão de público para quinta-feira aumentou de 5 mil para 8 mil. Efeito Muricy.

Mesmo amando Muricy, é claro e nítido que a diretoria tá perdida! Não sabe mais em que apoiar. Que ele traga os bons tempos de volta!

Muricy é a última chance de salvar o São Paulo. Acredito nele... e que vai conseguir.

"Muricy não vai resolver nossos problemas dentro de campo mimimimi" Autuori também não estava resolvendo. E entre os dois, prefiro o Muricy!

Primeira atitude do Muricy; o time não pode mais tomar gols, vai retrancar o máximo. Não perde mais...porem não ganha! rebaixa assim mesmo

De longe, mas isso do Muricy agora no SP me lembra um pouco as idas e vindas de Leandro Campos no ABC. A conferir.

O Muricy é o novo técnico do São Paulo? Nossa! Mas o não tinha dito q ele ía pro Inter? "Ta cheio de zé ruela desinformado por ai"