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quinta-feira, fevereiro 19, 2009

PQFMTMNETA 7 - Ademar Braga, técnico corintiano (2006)

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Breve introdução aos que não conhecem a série: PQFMTMNETA é abreviação para "Parece que faz muito tempo, mas nem é tanto assim". Nesse espaço, mostraremos eventos do futebol acontecidos há, no máximo, cinco anos, que causaram polêmica na sua época, e que depois caíram no esquecimento.


PQFMTMNETA 7 - Ademar Braga, técnico corintiano (2006)

A última participação do Corinthians em uma Libertadores está na mente de quase todos os aficcionados por futebol. Pudera: o desfecho da empreitada alvinegra foi inesquecível. A derrota, a eliminação e, principalmente, o quebra-quebra que se viu no Pacaembu após o Corinthians perder para o River Plate ficaram em definitivo como um dos episódios mais marcantes do futebol brasileiro.

Mas apesar dessa lembrança, há um aspecto daquele jogo que dificilmente é respondido no bate-pronto por quem gosta de futebol. Quem era o técnico do Corinthians naquele dia? Antônio Lopes, campeão brasileiro meses antes? Geninho, imortalizado pelo "pega-pega" diante do mesmo River em 2003? Daniel Passarella, figura emblemática da parceria MSI/Corinthians?

Nada disso. O treinador alvinegro era Ademar Braga.

Braga é mais um entre tantos os interinos do futebol brasileiro que acabam ficando no cargo por mais tempo que previam. Ele integrava a comissão técnica do Corinthians desde 2005, como auxiliar. Chegou ao Parque São Jorge após uma carreira vasta, que teve início no futebol do Rio e passagens pelo chamado "mundo árabe".

Era apenas um assistente no Timão quando Antônio Lopes começou a balançar no cargo. O delegado nunca tinha chegado a emplacar no Parque São Jorge, verdade seja dita, apesar de ser o técnico do título brasileiro de 2005. Quando ele caiu, Ademar veio à tona e assumiu como interino. Mas de repente a diretoria corintiana resolveu bancar Braga, e afirmou que ele seria o técnico do time até o final da Libertadores.

Vale lembrar que aquela Libertadores era uma verdadeira obsessão no Corinthians. Trata-se do título mais importante que o clube não tem (e que todos os rivais têm, o que intensifica a meta), e, no contexto de 2006, era o que coroaria o projeto MSI. Todas as fichas do Corinthians e sua parceira estavam naquele campeonato. Mas não deu certo. O time até que fazia boa campanha no torneio, mas desandou quando teve o River pela frente. Perdeu por 3x2 na Argentina e até se animou para o jogo de volta; mas, no Pacaembu, o River sufocou o Corinthians e venceu, de virada, por 3x1.

Pouco após a eliminação na Libertadores acabava a era Ademar Braga. Ele perdeu o cargo para Geninho, que conseguiu fazer campanha ainda mais pífia. Foi o desfecho de uma rápida estada no mainstream de um técnico que chamou a atenção menos por inovações táticas do que pelo seu comportamento - a fala richarlysoniana e uma auto-declarada metrossexualidade fizeram de Ademar figura rara no mundo do futebol.