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quarta-feira, novembro 21, 2012

Bora acabar com a publicidade governamental?

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O patrocínio da Caixa ao Corinthians vem rendendo discussões nas redes sociais. Até mesmo a diretoria do São Paulo, segundo o blog do Perrone, comentou o assunto.

Entre os argumentos, pérolas como “o governo devia gastar esse dinheiro em escolas públicas” - o que, entendo eu, implica o fechamento das atividade comerciais da Caixa, que pode ser uma proposta. No geral, o grosso diz que “governo não pode bancar time de futebol” e, obviamente, que a culpa é do Lula.

Sobre o mérito do negócio em si, o Erich Beting escreveu muito bem. De minha parte, quero aproveitar o o clima e propor o seguinte: a Caixa, todas as demais estatais e as esferas federal, estadual e municipal de governo ficam proibidas de fazer qualquer tipo de publicidade ou patrocínio a entidades privadas. Pode ser?

A Caixa tira o dinheiro que coloca no Comitê Paraolímpico Brasileiro, o Banco do Brasil para de patrocinar a Superliga de Vôlei, a Petrobras tira o dinheiro que coloca quase todos os filmes produzidos pelo cinema nacional.

E mais importante: corta-se toda a publicidade governamental em todos os veículos privados de mídia. Globo, Folha, Veja, Estadão, Record, todos recebendo enormes quantias de dinheiro público há anos. Especialmente a Vênus Platinada, que tem um pouquinho mais de bala na agulha que qualquer time de futebol.

Aí sim liberaria dinheiro grosso para outras áreas – além de ter o bônus de ver a Abril ir a falência em um ano ou dois (as outras empresas talvez aguentem uns meses a mais). Bora?

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Não valeu nada, mas goleada sempre anima

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Com atraso, comento o amistoso entre Corinthians e Estudiantes (Arg), ocorrido neste sábado no Pacaembu. Como até as pedras já sabem, o Timão goleou por 5 a 1, gols de Jorge Henrique (2), Souza, William e Otacílio Neto. O gol dos argentinos, que jogaram sem a estrela Verón, foi marcado por Carrasco.

Assistindo aos melhores momentos (o cretino aqui achou que o jogo não fosse ser transmitido...), dá pra ver que a zaga do time argentino facilitou a vida dos atacantes corintianos em várias situações. Mesmo assim, faz bem para a moral da dupla de ataque começar bem assim. Pelo que deu pra ver, Douglas foi muito bem, com bons passes. Elias também jogou bem e o meio de campo teve muita movimentação. Mesmo considerando todas as ressalvas que devem ser feitas a um amistoso, foi um bom começo. O time está melhor que o do ano passado, com mais experiência e melhores jogadores. Chega forte ao Paulista, especialmente se contarmos o menor interesse de São Paulo e Palmeiras, que estarão envolvidos com a Libertadores.

Misturas – Como destacou o Olavo, o amistoso foi tratado pelo Corinthians como festa, com apresentação dos jogadores e tudo mais. A estrela dessa parte da coisa, claro, foi Ronaldo. Chegou de uniforme, foi aplaudido e saiu para a cabine da Globo para comentar o jogo, em mais uma dessas confusões de papel sem sentido que a emissora deu de inventar – se bem que é bem melhor uma bobagem dessas num amistoso que num jogo de Libertadores... Como não vi nenhuma manchete dizendo o contrário, acho que o atacante conseguiu se sair sem nenhuma gafe e elogiou bastante o time.

Grana – Se não servisse para mais nada, o amistoso rendeu aos cofres do clube a bagatela de R$ 2 milhões, conseguidos por meio de patrocínios específicos para a partida (Ford, Vivo e Locaweb), direitos de transmissão para a TV, venda de anúncios no estádio e bilheteria. A informação é da diretoria do Corinthians.

Boataria – falando em patrocínios, o do Corinthians está demorando muito a ser anunciado. O São Paulo ficou com a mesma LG dos últimos anos por um valor que uns dizem ser o mesmo do ano passado (que me lembro de serem R$ 16 milhões) e outros que diminuiu um pouco, para R$ 15 milhões. O Palmeiras melhorou seu contrato, com os R$ 15 milhões da Samsung. Enquanto isso, no Parque São Jorge, uma verdadeira indústria de boatos se instalou. Já se falou em 20, 30 e até 40 milhões de reais para o patrocínio anual. As empresas são variadas: Emirates, Vivo, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Bauduco, TIM...

Realmente impressionante a capacidade do pessoal de inventar história. A diretoria tem grande participação nisso: Andrés Sanches parece gostar de alimentar notícias falsas para proteger as verdadeiras. Eu torço para que o pessoal dos R$ 40 milhões esteja certo, mas os valores dos rivais podem indicar que a coisa não vai ser tão fácil. Vamos ver como a história vai acabar.