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Se confirmada oficialmente, a notícia da renovação de contrato – divulgada no site do Uol esta tarde – do volante Maldonado até o final de 2008 é um ótimo presente à torcida do Santos. O chileno foi o comandante da conquista do Campeonato Paulista depois de 22 anos, título que era uma questão de honra para muitos torcedores mais jovens que jamais tinham visto o Peixe levantar o estadual. Para aqueles torcedores, era consideravelmente mais importante o Paulistão do que a cada vez mais esvaziada Copa do Brasil.
A jogada-símbolo, inesquecível, da raça e da competência de Maldonado no estadual se deu aos 22 minutos do primeiro tempo do jogo contra o Palmeiras, na Vila Belmiro, dia 5 de março, quando ele desarmou por trás o ala Paulo Baier dentro da área com uma precisão tão cirúrgica que nem mesmo os palmeirenses reclamaram pênalti.
O jogo, então decisivo para as pretensões do Santos no campeonato, já que àquela altura o time da Baixada disputava o título com o próprio Palmeiras, além do São Paulo, foi vencido pelo Peixe por 1 a 0, com um gol de pênalti, muito contestado pelos alviverdes (a dividida do goleiro Sérgio com o volante Wendell), e convertido com categoria por Léo Lima.
Mas, voltando ao início, além do “reforço” de Maldonado para 2007, diz que o Santos “sonha” com Nilmar e Souza (Goiás) para o ataque em 2007, além de tentar fechar negócio com o meia Cícero, que jogou o Brasileiro pelo Figueirense (tem contrato com o Bahia até julho de 2007) e ficou em terceiro lugar na artilharia do Brasileiro, com 13 gols, atrás de Souza (com 17) e de Schwenk (14), também do Figueirense.
Se esses “sonhos” se realizarem, e o clube prorrogar o empréstimo de Cléber Santana e Luiz Alberto, além, é claro, de segurar Zé Roberto e Kléber, o time do Santos disputaria qualquer título em 2007. Se uma ou outra dessas pretensões não se concretizar, o que é previsível, ainda assim o Peixe já será um time bastante interessante.
