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sexta-feira, setembro 14, 2007

Ainda o caso Bosco x Parque Antarctica

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O embate travado nos comentários ao post do Anselmo sobre o caso Bosco é um dos melhores da história deste blog, em termos de relaxamento dos músculos faciais. Sensacional! Fechando o jornal, perdi o bonde, e ri bastante com o embate, mas acho essa discussão importante, por isso venho a vós.

A frase da Thalita num comentário: “Se não tivesse sido filmado, ninguém saberia do caso”... é fundamental. O Bosco usou de má-fé, tentando enganar e ludibriar “ôtoridades”, mídia e torcida simulando algo que não aconteceu, para, sim, prejudicar o Palmeiras. E no estádio do Palmeiras! É muita arrogância. Tenha dó, gente. Vamos chegar a um acordo: não cinco, mas 13 jogos de suspensão, e fora do Brasileiro. No mínimo. Essa seria uma justiçazinha.

Repito: na Vila Belmiro, em 11 de março (Santos 1 x 1 São Paulo), testemunhei o (atacante?, meia?, coringa?, craque? – he he he) Leandro sair ao vestiário no intervalo provocando a torcida do Santos com gestos obscenos. Isso pra mim é incitação à violência. Pô! Um jogador de futebol de um grande time não pode fazer isso. Não é anti-sãopaulinismo, mas a arrogância dos chamados tricolores pra mim ultrapassa o aceitável.

É interessante a abordagem do site Futebol do Interior ("Goleiro-ator é punido pelo STJD por apenas uma partida") sobre o caso Bosco-Parque Antarctica: “O goleiro reserva do São Paulo, Bosco, teve uma ‘ajudinha’ do STJD (...). O jogador pegou apenas um jogo de punição pela denúncia de simulação após a partida contra o Palmeiras. Ele também foi absolvido por unanimidade pela realização de gestos considerados ofensivos contra a torcida alviverde. Os dois casos foram registrados por câmeras de televisão (...) No depoimento, o goleiro afirmou que colocou a mão em sua cabeça involuntariamente, sem intenção de parecer ter sido agredido”.

Involuntariamente? Fala sério!

É muito pertinente a analogia (juridiquês!) entre os casos Bosco e Rojas, com a ressalva: não tem nenhum sentido a absurda (e onipotente) condenação definitiva de Rojas, e tampouco a absurda condescendência com a cafajestagem do "titular absoluto do banco de reservas" Bosco.

17 comentários:

Anônimo disse...

ok ok ok
suspende o cara pro resto da vida...
o que muda no campeonato???

esse papo já deu, hein...

Thalita disse...

a frase "se ele não tivesse sendo filmado nada teria acontecido" foi escrita para comparar com o caso do rojas. E tb para lembrar que o ato dele não teve nenhuma consequência além do seu próprio prejuízo. Ninguém foi expulso, tomou cartão e o estádio não foi alvo de críticas. Isso é uma constatação, não defesa ao comportamento do Bosco. Mas são argumentos levados em conta na avaliação jurídica de um caso.

Não lembro de nenhuma punição ao Gustavo Nery, por exemplo, quando ele cavou uma expulsão e saiu dando piscadelas para os companheiros de Corinthians, em 2006. É a mesma coisa q o Bosco fez, com prejuízo para o outro time, mas foi dado outro peso. Qual peso? Zero.

Marcão disse...

REPLAY:

Concordo que fato de o cara tomar só um jogo de suspensão, quando o máximo seriam 20, provoque polêmica - e jogue ainda mais gasolina na fogueira das vaidades da torcida anti-sãopaulina.

O STJD é realmente uma excrescência sem tamanho, onde o que menos existe é justiça.

Mas toda essa discussão me parece totalmente surreal quando o foco é o São Paulo ter sido ou não prejudicado.

Pô, o Bosco não faz a MÍNIMA falta para o time! Ele disputa uma ou duas partidas por ano, e olhe lá! Se não tem ele, põe o segundo reserva, dá na mesma.

O problema todo, aí, é que o Palmeiras faz questão de revidar a suspensão do Edmundo. Então, se é só isso, que suspendam o Bosco por 50 partidas, de uma vez, e parem de encher o saco! Nenhum são-paulino vai notar a ausência dele no banco.

Edu Maretti disse...

Olha, a questão não é se é o Bosco ou o Ceni. Tanto faz quem seja. Dizer que "O Bosco não faz a mínima falta para o time" ou que "Nenhum são-paulino vai notar a ausência dele no banco" é outro assunto.

E o foco NÃO "é o São Paulo ter sido ou não prejudicado".

Fala-se tanto em coibir a violência que circunda o futebol e quando um cara faz uma encenação que tem, sim, elementos de incitamento a uma rivalidade violenta, todo mundo acha normal.

"Esse papo já deu" é uma frase típica de quem gosta de pão e circo.

No Brasil, falar em justiça parece que irrita as pessoas.

Thalita disse...

o prejuízo ou não ao são paulo não interessa.

a divergência está no número de jogos de suspensão, e só. uns acham q o bosco merece muitos mais, outros acham que merece só um pouco mais. um lado não vai convencer o outro. normal...

mas definitivamente o problema aqui não é alergia à justiça.

Anônimo disse...

oi, Justiça???
quem???
really, super exagerando com essa coisa do Bosco...

Marcão disse...

Ah, e se o Bosco é "titular absoluto do banco de reservas" do São Paulo, é capaz de arrumar emprego, futuramente, no Santos ou no Botafogo-RJ, como o Roger...

Edu Maretti disse...

Nossa, os são-paulinos estão estressadinhos. Nem parecem os invulneráveis líderes!

Glauco disse...

É verdade, um goleiro reserva do São Paulo pode ser um reserva do Santos. Assim como o Fábio Costa foi afastado e deu lugar ao Roger, com o Ceni já aconteceu a mesma coisa.
E um goleiro do Fortaleza, no caso o Bosco, escurraçado do Cruzeiro e da Portuguesa de Desportos, pode ir pro São Paulo. Qual é o problema?

Edu Maretti disse...

ah, e francamente, Marcão,obrigado pela sugestão, mas de goleiro bambi já bastou o Roger, que, com a graça de Alá, escafedeu-se da Vila.

Anônimo disse...

"em redor do buraco tudo é beira"

Anônimo disse...

Alá é grande

Anônimo disse...

um elefante incomoda muita gente,
um elefante campeão incomoda muito mais...

Marcão disse...

Edu, chorô parô. Tá parecendo são-paulino (rs).

Anônimo disse...

Elefante? Mas não fui contatado pelo Tricolor...

Anônimo disse...

Alguém ainda espera alguma decisão sensata do STJD? Podia mudar o nome para STJS, Superior Tribunal de Justiça Seletiva...

ahmed disse...

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