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Elias, dois gols na quase-Liberta,só na infiltração (Rodrigo Coca/Ag. Corinthians) |
Comecemos pelo mais
óbvio: a defesa continua muito boa. E quando digo “defesa”, não
falo só da zaga, mas do esquema armado pelo treinador quando o time
não tem a bola. O time vem num 4-1-4-1, com Ralph de limpa-trilho na
frente da zaga e uma linha de quatro meias fechando a marcação. A
movimentação defensiva é muito bacana, coordenada, compacta, bem
difícil de furar. E quando passa, Cássio e/ou Walter estão lá pra
garantir a lavoura.
Com a bola no pé, o
time tem novidades. Está tocando mais a bola, buscando tabelas
curtas pelo meio e aproveitando muito bem a movimentação de Elias,
que depois de um segundo semestre mais ou menos em 2014, parece estar
já adaptado. As tabelas e o grande número de gols marcados até
aqui são as novidades que Tite pode ter trazido até aqui de seu
“ano sabático pesquisando o futebol”. Ou é só fruto da
fragilidade dos adversários – calma, palmeirenses, o seu time
entra nessa definição só por estar ainda desentrosado e sem muitos
titulares certos para a temporada.
Um exemplo de indício
dessa mudança de Tite: quando Lodeiro foi embora, ele tinha Petros,
mas escolheu Jadson como substituto. O atual titular é um belo meia,
com passe e visão de jogo acima da média, mas (1) marca mal e (2)
volta e meia entra numas de preguiçoso que é difícil aguentar. Em
outros tempos, Tite fez Douglas correr loucamente na marcação,
vamos ver se repete a façanha.
A coisa está muito no
começo, mas até aqui parece promissor. Vamos ver esse clássico
contra o São Paulo, o primeiro da história da Libertadores. O
Tricolor tem um ataque estrelado, talvez o melhor do país hoje no
papel. Vamos ver como se saem as compactas linhas alvinegras.