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quinta-feira, fevereiro 12, 2015

Corinthians vai bem na pré. Agora, começa a Libertadores

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Elias, dois gols na quase-Liberta,só na infiltração (Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
Pronto, o Corinthians passou pelo Once Caldas. Deixada para trás a zica, começa a Libertadores 2015, num grupo pra lá de difícil – e com clássico logo de cara. O começo da temporada é interessante, tanto pelos resultados quanto pelo futebol jogado até aqui. Para comecinho de temporada, a coisa está bacana e com umas novidades em relação ao passado de Tite.

Comecemos pelo mais óbvio: a defesa continua muito boa. E quando digo “defesa”, não falo só da zaga, mas do esquema armado pelo treinador quando o time não tem a bola. O time vem num 4-1-4-1, com Ralph de limpa-trilho na frente da zaga e uma linha de quatro meias fechando a marcação. A movimentação defensiva é muito bacana, coordenada, compacta, bem difícil de furar. E quando passa, Cássio e/ou Walter estão lá pra garantir a lavoura.

Com a bola no pé, o time tem novidades. Está tocando mais a bola, buscando tabelas curtas pelo meio e aproveitando muito bem a movimentação de Elias, que depois de um segundo semestre mais ou menos em 2014, parece estar já adaptado. As tabelas e o grande número de gols marcados até aqui são as novidades que Tite pode ter trazido até aqui de seu “ano sabático pesquisando o futebol”. Ou é só fruto da fragilidade dos adversários – calma, palmeirenses, o seu time entra nessa definição só por estar ainda desentrosado e sem muitos titulares certos para a temporada.

Um exemplo de indício dessa mudança de Tite: quando Lodeiro foi embora, ele tinha Petros, mas escolheu Jadson como substituto. O atual titular é um belo meia, com passe e visão de jogo acima da média, mas (1) marca mal e (2) volta e meia entra numas de preguiçoso que é difícil aguentar. Em outros tempos, Tite fez Douglas correr loucamente na marcação, vamos ver se repete a façanha.


A coisa está muito no começo, mas até aqui parece promissor. Vamos ver esse clássico contra o São Paulo, o primeiro da história da Libertadores. O Tricolor tem um ataque estrelado, talvez o melhor do país hoje no papel. Vamos ver como se saem as compactas linhas alvinegras.

quinta-feira, maio 19, 2011

Santos 1 X 1 Once Caldas - Neymar, o médico e o monstro

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Ontem, mais uma vez, Neymar foi o nome do jogo. Não o “nome do jogo” no sentido de que tenha arrebentado e jogado muito, ainda que tenha, sim, jogado bem. Mas tal qual o Dr. Jekyll e Mr Hyde, o médico e o monstro de Louis Stevenson, Neymar foi protagonista, para o bem e para o mal, de praticamente todos os momentos cruciais da partida.

Antes da mais nada, aqui não se usa o termo “monstro” tal qual o errático Renê Simões quis atribuir ao jogador. Aliás, curioso que ele veja tanta venalidade em Neymar e em Jobson veja a “pureza da alma de um Garrincha” (não sei também o que ele entende por “pureza”). No caso dos 90 minutos de ontem, o craque alvinegro começou fazendo aquilo que ele sabe como poucos: finalizou com precisão, sem tomar distância da bola, e, de fora da área, fez um bonito gol contra o Once Caldas. Ali, aos 11 minutos, a equipe já ampliava a vantagem conseguida no jogo anterior, quando venceu os colombianos por 1 a 0 em Manizales. E continuou pressionando.

O Once Caldas não ameaçava e a impressão era que só mesmo um lance fortuito como o do gol de Morais na final do Paulista poderia vazar Rafael. E aconteceu. Após uma troca de passes de Arouca e Neymar no meio de campo, o Once recupera a bola, Adriano quase rouba de Rentería, mas ele segue, sofrendo uma falta mais que desnecessária de Neymar na beirada do campo. Aquele tipo lance pra mostrar à torcida um “algo a mais”, já que o menino nem deveria estar ali.

Na cobrança de falta, a bola desvia, toca em Edu Dracena (ô, abençoado) e sobra limpa para Rentería. Que estaria impedido se não fosse Pará, substituto de Alan Patrick, o contundido da vez na equipe que tem uma baixa por peleja, ao menos, em sua sequência de decisões. Aos 30, empate.

O gol abalou um pouco a equipe e a torcida, claro, mas os colombianos são bons mesmo é no contra-ataque, não é à toa que todas suas vitórias na Libertadores foram fora de casa. E o Alvinegro não deu essa oportunidade limpa em nenhum momento. Tanto que, precisando da vitória, o time visitante finalizou meras seis vezes, levando pouco perigo ao gol peixeiro.

Claro que é fácil falar agora, mas o torcedor sabe que o tal “lance fortuito” pode acontecer mais de uma vez durante um jogo. E esperava pelo segundo gol alvinegro para se tranquilizar. Na segunda etapa, o Santos veio ainda mais determinado a marcar, mas a bola teimava em não entrar. Principalmente quando chegava aos pés de Zé Eduardo, que perdeu uma chance cara a cara de forma tosca, e depois disso ainda atrapalhou outras jogadas ofensivas do time. Saiu e deu lugar a Keirrison, que pelo menos prendeu um pouco mais a bola na frente. Não merecia uma chance não, Muricy?


Tensão e finalmente o santista viu a luz. Neymar dá um drible dentro da área que dá outro sentido à palavra “desconcertante”, e é derrubado por Nuñez. Ele, que ao contrário do que se disse nas transmissões, éo cobrador oficial de pênaltis do Santos chuta... e erra. Sem cavadinha, "sério" do jeito que um monte de jornalista esportivo gosta.

O fato é que a fatura poderia ter sido liquidade e não foi. E um pênalti desperdiçado nesse contexto joga o time e a torcida pra baixo, dando novo alento ao adversário. Mas, novamente, a defesa impediu qualquer lance agudo dos colombianos. Vitória justa de quem procurou mais e jogou melhor nos jogos de ida e de volta. Agora, a maioria dos titulares deve ter um descanso, já que os reservas (e reservas dos reservas) devem encarar a estreia do Santos no Brasileiro, contra o Internacional, sábado, na Vila Belmiro. E o clube aguarda o vencedor de Cerro Porteño e Jaguares para disputar a sua terceira semifinal de Libertadores no século 21. Mais uma pedreira.

Que venha o próximo teste para cardíacos!

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LUIZ GALLO
Enviado especial do Futepoca

Uma hora antes do jogo que colocou o Santos nas semifinais da Libertadores, o Pacaembu nem parecia ser o palco escolhido para receber o bicampeão paulista. A noite estava fria e a torcida, talvez ainda sob o efeito da ressaca de domingo, parecia ter escolhido ver o jogo pela televisão. Apenas parecia, porque assim que o juiz, um chileno ruim de apito, deu início à partida, o estádio, como em um passe de mágica, ficou praticamente lotado.

De ressaca mesmo estava o time. Parece que a festa pela conquista do Paulistão havia contaminado o esquadrão peixeiro, Mesmo assim, em menos de 15 minutos o Santos já comandava o placar e só não aumentou porque o “estilo Muricy”, o de tornar o time compacto, até por conta do cansaço da maratona de decisões, fez com que não explorasse o ataque como deveria.

Depois do susto pelo empate do Once Caldas - um time que não é brilhante, mas é “encardido” - e pela perda de mais um jogador por contusão (desta vez Alain Patrick), o Santos passou a jogar com 12, tamanha foi a força vinda da arquibancada. Nem mesmo o “caminhão” de gols perdidos no segundo tempo e a ameaça de ver o time colombiano tirar a vantagem santista a qualquer momento foram suficientes para aplacar os ânimos da galera santista. Irritação, mesmo, só com o Zé Eduardo, que conseguiu a façanha de perder, pelo menos, dois gols. Destes que até o perna-de-pau do time da rua de baixo faria, sem qualquer constrangimento. A torcida queria matá-lo, literalmente.

O contrário acontece com o decisivo Neymar. Por causa do histórico de pênaltis perdidos, eu nem queria olhar a cobrança. E não deu outra. Mas a torcida o apoia sempre. Ele tem muito crédito.

Que venha a próxima vítima, mas com menos sufoco! Afinal, chegar às finais da Libertadores é muito bom, mas não deixa de ser um excelente teste para cardíacos...



Luiz Gallo é paranaense, jornalista e santista de três gerações - ou quatro, considerando o jovem torcedor Giovanni, seu filho, de 9 anos. Tudo começou com o avô de Luiz, Pedro, que serviu o Exército na Baixada Santista - muito antes da "Era Pelé" - e iniciou a família na torcida. Um dia, quando Luiz tinha 6 ou 7 anos, o Santos enfiou seis gols na Ferroviária de Araraquara e seu pai, Ângelo, exclamou: "Isso que é time!". E o menino tornou-se um santista devoto.

sexta-feira, abril 23, 2010

Corinthians e Flamengo nas oitavas da Libertadores

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O Corinthians fez mais uma partida segura e sem grandes emoções na noite desta quarta, contra o Independiente de Medellin. Acabou 1 a 0, em gol contra de Valencia após desvio de William em cobrança de lateral de Roberto Carlos.


O gol premiou um bom começo do Corinthians, que abafou o time colombiano e teve uma boa meia dúzia de chances até uns 20 minutos do primeiro tempo. Depois disso, 1 a 0 no placar, a equipe engatou uma marcha lenta e assim foi até o final, num jogo de dar sono.

Sobre o gol, um parenteses. Primeiro, esse é apenas o segundo gol de que me lembro que sai de uma dessas cobranças de lateral direto na área, jogada característica do zagueiro Gralak. O outro gol foi da Seleção Brasileira Feminina, em lateral acrobaticamente cobrado pela jogadora Leah.



Agora o bicho pega

Definidos os confrontos das oitavas de final, o Corinthians tem o Flamengo pela frente. O Clássico das Multidões. Pedreira. Mesmo com o clima bagunçado do time da Gávea, que pode trocar de técnico e de presidente de futebol na mesma semana.

Agora começa de verdade a parte difícil do torneio continental. O parceiro Blog do Carlão fez uma tabelinha simpática (que eu reproduzo aqui) e uma projeção bastante otimista para os alvinegros.


Na minha opinião, o brasileiro com adversário mais difícil nessa fase é o Inter, que pega o argentino Banfield. Sem contar Corinthians e Flamengo, que fazem o grande jogo das oitavas.

Classificados todos os brasileiros, poderemos ter Inter x Estudiantes e São Paulo x Cruzeiro já nas quartas. Dois jogaços.

Na chave de Corinthians e Flamengo, os adversários mais complicados parecem ser o Vélez Sarsfield e o Once Caldas.

E aí, quem arrisca palpitar?

segunda-feira, março 29, 2010

De quatro

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Que o São Paulo vem jogando mal, não é novidade pra ninguém. Mas a falta de tudo no time (padrão tático, técnico, vibração) fica mais visível quando pega adversário forte pela frente. Vencer Rio Claro, Paulista, São Caetano, Mogi Mirim, Ituano, Ponte Preta, Monte Azul, Monterrey ou Nacional do Paraguai não significa absolutamente nada. Quando enfrentou os quatro adversários mais tradicionais no Campeonato Paulista, o São Paulo foi derrotado, com toda justiça, pela Portuguesa (3x1), Santos (2x1), Palmeiras (2x0) e, ontem, Corinthians (4x3) - foto de Rubens Chiri/SPFC. Na Copa Libertadores, o único jogo realmente importante, até o momento, foi contra o Once Caldas, fora de casa. Outra derrota (2x1). Esse retrospecto diz mais do que qualquer análise de comentarista ou palpite de torcedor.



No clássico que manteve o tabu de nove partidas do Corinthians sem derrota para o time do Jardim Leonor, o São Paulo caiu de quatro de forma humilhante: tabelinha com toques de primeira pelo meio da zaga no primeiro, de Elias; falha de Miranda e golaço de pé direito do ex-sãopaulino Danilo no segundo; cobrança de falta magistral de Roberto Carlos, sem atitude da barreira e falha de Rogério Ceni no terceiro; e, por fim, Iarley entra na área sem marcação e chuta para um belo gol de cabeça do zagueiro Alex Silva, definindo o placar. Fora o baile, apagão de Hernanes (de novo), falhas mil de Miranda (idem), ruindade de Léo Lima, papelão e expulsão boba de Washington, erros e mais erros de Júnior César. E por que Cicinho é reserva?

Nem vou relembrar a paradinha humilhante de Neymar, a chaleira de Robinho, os dois gols do palmeirense Robert e os outros dois de Heverton para a Lusa. E as falhas seguidas e constrangedoras de Ceni. É muito ridículo para nem três meses de competições. O São Paulo não caiu de quatro ontem. O São Paulo caiu de quatro na temporada. E dá medo pensar nas próximas fases de mata mata. Haja cachaça...

sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Cara feia no quem é quem

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Por Moriti Neto

Se eu queria saber quem é quem no elenco do São Paulo antes dos jogos contra Palmeiras e Once Caldas, agora tenho as respostas. A partida desta quinta, pela Libertadores, foi óbvia para os tricolores (considerado o nível médio de atuação no ano). Ou seja, terminou com derrota e o time jogando mal.

Apesar de no início os colombianos não terem pressionado os brasileiros, o Tricolor não teve competência para resolver a contenda na primeira etapa. O São Paulo até tocava bem a bola e dominava o meio-campo, mas não traduzia a coisa em chances de gols. Então, num dos poucos lances ofensivos com objetividade, aos 33 minutos, o volante Jean fez jogada individual e sofreu falta. Rogério Ceni cobrou, a bola desviou na barreira, e inaugurou o placar na cidade de Manizales. O goleiro chegou a 11 gols pelo Time da Fé no torneio continental e se tornou o maior artilheiro do clube na competição.

Logo depois do tento de abertura, Marcelinho Paraíba teve chance pela esquerda, batendo forte, próximo da trave direita do goleiro Martinez. Aí, o Once Caldas resolveu dar as caras. Nos minutos finais, Núñez chutou uma falta para boa defesa de Ceni, e o atacante Dayro Moreno concluiu com violência, em jogada pela direita, exigindo outra intervenção do Capitão. Era o prenúncio do que ocorreria no segundo tempo.



Intervalo passado, e o Once Caldas, aos 4 minutos, aproveitou um vacilo de Jorge Wagner em cobrança de lateral e um presentão de Marcelinho Paraíba, que deixou a bola para Vélez. Uribe cabeceou e estufou as redes. Era o empate.

Com o gol, os colombianos foram para cima e Cárdenas mandou uma bomba no travessão são-paulino. E, aos 26 minutos, Moreno passou por Jean, tocou a bola entre as pernas de Miranda, e bateu no canto: golaço e merecida virada colombiana.

É certo que o técnico interino Milton Cruz demorou para alterar a equipe, mas Jorge Wagner, Marcelinho Paraíba e Cicinho estiveram péssimos na partida. Xandão, que eu começava a ver com bons olhos, disse até que estava queimando minha língua, já que critiquei sua contratação, e Miranda foram horríveis nos 45 finais, mostrando que a fase da defesa – esteio do time nos últimos anos – é de doer. Fora Rogério, Cléber Santana foi o único que se salvou. Rodrigo Souto, que estreou, jogou pouco para ser avaliado. Ao fim das contas, no quem é quem, o Tricolor dá mostras de que não tem cara ou de que as de que dispõe são um tanto feias.