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Leandro, bom centroavante (Rodrigo Coca/Ag.Corinthians) |
O destaque é Léo, que
era Leonardo no ano passado. Sem ter completado ainda 18 anos, o
jogador é habilidoso, rápido e inteligente. Pecou algumas vezes por
ser muito fominha, o que vale para as outras duas boas revelações
do time: o centroavante Leandro, artilheiro com seis gols, e o também
atacante Paulinho, habilidoso e ainda mais esfomeado.
Isto posto, entremos em
searas mais míticas. Corintianos da minha faixa etária criaram um
certo misticismo em relação ao desempenho do time na Copinha. Essa
visão, reforçada pelo ano quase perfeito de 2012, deve ter começado
com o ano de 1995, quando o Timão levou o Paulista em final sobre o
Palmeiras e a Copa do Brasil em cima do Grêmio – sem contar o
primeiro título da Gaviões da Fiel no Carnaval. O ano começou com a
vitória na Copa SP, terceiro dos oito conquistados pelo Timão,
maior ganhador do torneio. Olhando os outros seis títulos, vemos que
a mística é bastante questionável.
Começa que os dois
primeiros foram em 1969 e 1970, no meio da enorme fila alvinegra.
Nada de bons augúrios aí – o que fica ainda mais grave em 69, com
a morte do lateral-direito Lidu.
Tudo bem, a coisa pode
ter começado com o excelente ano de 1995. Pulando esse, vamos para
1999, excelente ano, do bicampeonato do Brasileirão e de mais um
título do Paulistão em cima do Palmeiras, com o tempero especial
das embaixadinhas de Edílson.
Até aqui, vamos bem. Mas depois vem 2004,
quando o Timão foi salvo pelo então sãopaulino Grafite de um
vexaminoso rebaixamento no Paulistão. A mística foi
severamente abalada, mas o ano seguinte a revitalizou: novo título
dos meninos e novo Brasileirão, com Tevez e Nilmar – e o saldo da
parceria malfadada com a MSI. O último título comemorado no aniversário da capital paulista foi em 2009, quando levamos o Paulistão invicto e
a Copa do Brasil, com show de Ronaldo.
O saldo é positivo
para os supersticiosos: 3 anos ruins e 5 muito bons. Se avaliarmos
que o feitiço, seja lá qual for, foi feito em 1995, fica 5 a 1. Não
é pouco. Na dúvida,bato na madeira. E vou mudar um pouco o axioma do início do texto
e torcer mais por vitórias da garotada.