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Gilmar no São Paulo: de 85 a 90 |
Vampeta no Flamengo: fracasso |
Gilmar atuando pelo Cerezo Ozaka |
Careca: milagre na prorrogação |
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Vampeta no Flamengo: fracasso |
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Careca: milagre na prorrogação |
O Luizão já tinha escancarado o motivo numa hilária entrevista para o Lance!, há três anos, mas agora o próprio protagonista, Vampeta, confirma que estava manguaçado ao dar as famosas cambalhotas em plena rampa do Palácio do Planalto, na recepção à equipe que conquistou o pentacampeonato mundial para o Brasil, em 2002. "Tava bêbado, né, velho. Eu vim do Japão até o Brasil, campeão do mundo. A gente já bebe sem ganhar nada, imagina sendo campeão mundial. Vim tomando meu famoso Tang, que eu falo", entrega Vampeta, sem pudor (nem quero imaginar o que seja esse 'famoso Tang'...). Vale a pena dar um pause e congelar a imagem no 0:23, para ver a cara de bêbado do jogador quando levanta a mão e avisa que vai fazer merda, ou então no 0:31, quando ele dá com a testa no chão e desmaia. Não sou corintiano, mas sou fã desse cara. Figuraça. Confiram:
O Olavo já falou aqui do retorno de Giovanni, quase aposentado, ao futebol. Mas além da plêiade de veteranos contratados pelos clubes grandes como Marcelinho Paraíba (São Paulo), Roberto Carlos (Corinthians) etc etc etc, há os exemplos de jogadores que já estavam aposentados – ou quase - e retornaram para a equipe de origem, para exercer mais de uma função em um clube ou trazer visibilidade a times pequenos e faturar uns trocos antes de pendurar em definitivo as chuteiras.
Depois de quatro rebaixamentos em seqüência - três no Brasileirão, Vitória (2004), Brasiliense (2005) e Corinthians (2007), e um no Paulistão, Juventus (2008) -, Vampeta finalmente deu o braço a torcer e pendurou as chuteiras. "Tive ofertas de alguns clubes como Fortaleza e Ceará, mas, neste momento, prefiro encerrar a carreira...", reticenciou o ex-volante, célebre por ter dado piruetas na rampa do Palácio do Planalto, em Brasília (foto), completamente bêbado. Esse é um dos motivos para continuar sendo assunto no Futepoca, mas Vampeta quer dar outro: "Vou ser candidato a deputado federal nas próximas eleições", garantiu. "E logo começarei a tocar o projeto de um livro", emendou. Será que o Souza entra no enredo?
Se tem um tipo de gente que acho sacana é aquele que, depois que algo se consolida, estufa o peito pra dar uma de profeta do acontecido. Ou, de outra forma: aquele que hoje em dia combate algo que era senso comum em determinada época e depois se revelou um fracasso, como que para dar uma de intelectualmente superior.
Justamente por odiar esse tipo de comentário, não o farei. Mas será tarefa difícil.
Toda essa introdução porque me foi apresentada, esses dias, uma capa que a revista Placar fez no ano de 1998. Com a manchete "As novas feras", a publicação elencava quatro jogadores que se destacavam no Brasileirão daquele ano. Os atletas foram chamados de "geração Luxemburgo" - numa referência ao então recém-empossado técnico da seleção brasileira - e, ao longo da revista, dizia-se que eram alguns dos fatores que faziam o Campeonato Brasileiro daquele ano ter um ótimo nível técnico, fundamental para que os torcedores esquecessem a até hoje traumática final da Copa da França.
Mas o fato é que nenhum dos quatro jogadores destacados por Placar acabou por ter uma carreira das mais impecáveis.
O melhor de todos, com sobras, foi Vampeta. Ele jogou demais no Corinthians, tanto em sua primeira passagem, quando foi bi-campeão brasileiro pelo clube, quanto na segunda, quando foi campeão do Rio-São Paulo e da Copa do Brasil em 2002 e carimbou seu passaporte para a Copa do Mundo daquele ano (cujo título foi comemorado com a épica cambalhota na rampa do Planalto). Mas sua carreira teve manchas que o impediram de ser consolidada como a de um "world class": a passagem pelo Flamengo, marcada pela emblemática e auto-explicativa frase "eles fingem que pagam e eu finjo que jogo" e o final triste, que incluiu participação no rebaixamento do Corinthians durante o Brasileirão de 2007.
Felipe talvez venha em segundo lugar nessa lista. Seu início de carreira foi fulminante. Apareceu no Vasco como um lateral-esquerdo rápido e habilidoso, e que ainda ia bem nas bolas paradas. Foi convocado para a seleção algumas vezes mas depois entrou num período de instabilidade que se mantém até hoje. Passou por inúmeros clubes - Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG, Fluminense e alguns do exterior - e em todos eles foi marcado pela irregularidade. Alternava ótimas partidas com sequências de más atuações e períodos de inatividade causados por seguidas contusões.
Contusão, aliás, é palavra de ordem ao se falar da carreira de André. Apareceu para o mundo do futebol na metade da década de 1990 como destaque no gol do Internacional. Logo o compararam a outro arqueiro revelado no Beira-Rio, um tal de Taffarel. Foi para a seleção em 1997 e, no ano seguinte, dirigiu-se ao Cruzeiro, que procurava um substituto para Dida. E aí se iniciou o calvário do goleiro. Sucessivas contusões, em partes diferentes do corpo, o impediram de ter uma carreira consistente no clube azul. Voltou para o Inter e encerrou a carreira defendendo o Juventude. Vai para aquela lista de jogadores de quem não se sabe exatamente o que poderiam ser, dada a imensa quantidade de lesões.
Por fim, Fábio Júnior. Este teve um início de carreira meteórico. Seu Brasileirão de 1998 foi supremo - arrisco dizer que foi um dos melhores campeonatos que vi alguém fazer. Tanto que não foi surpresa quando o Cruzeiro o negociou por 15 milhões de dólares com a Roma, no final daquele ano. A partir daí, a carreira do centroavante degringolou. E olha que ele nem pode colocar a culpa nas lesões. Retornou ao Cruzeiro, foi para o Palmeiras, jogou no Atlético-MG e em nenhum desses times foi sombra daquele craque que pintava no segundo semestre de 1998. Hoje, já em fim de carreira, está no Bahia, onde ainda não jogou por pendências burocráticas.
Enfim, erros assim acontecem em todos os lugares do mundo. Aliás, digo mais: não dá para chamar isso de erro. É apenas um chute mal dado, digamos assim. E brincar de futurologia faz parte da maneira com a qual vemos o futebol.
Quando ninguém mais se lembrava do velho volante Vampeta (os três V são involuntários), eis que o meia alagoano Souza (foto) ressucita a memória do desafeto baiano na mídia. Jogando hoje pelo Grêmio e referindo-se ao clássico gaúcho que será disputado pela Copa Sul-Americana, o ex-são-paulino disse que não tem mote para provocar os rivais. "Se o Vampeta jogasse no Internacional, ainda dava. Mas ele está lá no cafundó do Judas", argumentou, resgatando uma - tola e - velha polêmica entre os dois.
Há poucos meses, quando ainda jogava pelo Paris Saint-Germain, Souza já havia cutucado Vampeta durante visita aos ex-colegas tricolores no CT da Barra Funda, em São Paulo: "O Vampeta já derrubou tantos times que ninguém está sentindo muita falta dele. Os times estão querendo distância do Vampeta, pois sabem que se quiser cair, é só chamar o Velho Vamp", provocou, referindo-se à sina de rebaixamentos do "inimigo". Pra mim, essa fixação é amor enrustido - e antigo. Mas fiquei curioso, pois pesquisei e não achei: em qual "cafundó do Judas" o Vampeta está? Ele ainda joga?
Mesmo afastado do elenco do Juventus para a partida contra o São Paulo - por "opção técnica", segundo o técnico José Carlos Fescina, ou pelo estigma de pé-frio, na realidade dos fatos -, o veterano meio-campista Vampeta acumulou no domingo o quarto rebaixamento de sua carreira, dessa vez para a Série A-2 do Campeonato Paulista. Nos últimos quatro anos, o falastrão conseguiu a façanha de ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro três vezes, pelo Vitória (2004), Brasiliense (2005) e Corinthians (2007). A ironia do destino é que, no momento, o seu "desafeto" Souza, ex-São Paulo, está na zona de rebaixamento do Campeonato Francês com o Paris Saint Germain. Será que o Corinthians não quer unir os dois em seu elenco?
O time da Javari começou de maneira bombástica o ano de 2008. Foi anunciada nesse final de semana a contratação do volante Vampeta, que joga pelo Juventus o Campeonato Paulista de 2008.
Vampeta já treinou no novo clube, mas... anunciou que não tem condições de estrear nesta quarta-feira contra o Noroeste.
Boa sorte ao Juventus nesse campeonato!
O meia Souza, do campeão São Paulo, respondeu à frase do seu amigo e volante corintiano Vampeta, que havia dito que a equipe do Morumbi só poderia vencer o Corinthians no ano que vem. Porém, atrapalhou-se nas datas:
“Infelizmente só vamos conseguir dar o troco em 2008, porque em 2007 eles estarão na segunda divisão”, disse. Efeito do título ou expectativa da manguaça de comemoração?
Não costumo copiar correntes da internet, mas nessa os fatos falam por si só.
O Vampeta é o único TETRA...
Ele conseguiu ser rebaixado:
1996 - Fluminense
2004 - Vitoria
2005 - Brasiliense
2007(?) - Corinthians
É TETRA VAMPETA... PARABÉNS!
É nosso dever torcer para que isso aconteça. Vai, Vampeta!
Ideli Salvatti vê, em pleno plenário (argh!), as fotos de Mônica Veloso. Discute-se a questão ética, se é adequado, se o Senado é local pra ver esse tipo de imagem e tal.
Muito boa a entrevista de Vampeta ao programa Bola da Vez, da ESPN Brasil (vai reprisar nesta segunda, às 20h. Vale a pena, pra quem gosta de ludopédio e principalmente quem é corintiano).
Na entrevista, o jogador que formou num dos meios de campo mais impressionantes que já vi (com Rincón, Marcelinho e Ricardinho) fala da atual conjuntura política do Corinthians, sobre balada, sobre cachaça (na verdade “cervejinha”), bastidores interessantes, homossexualismo no futebol etc. Abaixo algumas passagens (citações de memória, mas fiéis).
Rivalidade
“Dizem que o maior rival do Corinthians é o Palmeiras, mas como hoje em dia o Palmeiras não tá fazendo mal a ninguém...”
Bambi
“... ‘bambi’, não fui eu que inventei, que falei pela primeira vez. Eu só acrescentei uma coisa a mais”.
Proibido entrar de preto
“Eu gosto de andar ali pela rua Turiaçu (NR: rua da zona Oeste de São Paulo, onde fica o Parque Antarctica); um dia passei ali em frente à sede da Mancha Verde, tava lá escrito: ‘proibido entrar de preto’. Não era preto [da camisa] do São Paulo, do Santos, era preto do Corinthians”.
Souza
Referindo-se a Souza, do São Paulo: “... Papagaio. É o dez do SP. Ele tem que voltar pra lateral, não pode ser o 10 do SP”.
Felipão
Respondendo pergunta sobre por que a seleção foi penta em 2002: “Porque tinha um grande líder, o Felipão. O que faltou em 2006”.
Corrigida a informação sobre "entrar de preto" às 13:29
Perguntaram para o Vampeta, que deve voltar aos gramados no próximo domingo, contra o Goiás, sobre a falta de grandes meio-campistas para vestir a camisa 10. Veja a resposta abaixo:
- O Pet é craque, o Valdívia é da seleção chilena e vem jogando muito bem. Já o 10 do São Paulo é um palhaço. O futebol atual tem muita marcação, mas está faltando qualidade para vestir essa camisa. Aí você vê a 10 do São Paulo com o Souza...é piada. Podem avisar ao Souza que o papagaio está de volta.