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quarta-feira, agosto 13, 2008

Contratações erradas que deram certo

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Todo mundo - eu inlcusive - riu da cara do Inter quando o Colorado anunciou a contratação de Gustavo Nery. Mas o futebol é doido, a gente sabe. Vai que o cara joga bola por lá?

Estive pensando sobre isso hoje e lembrei de uma série de exemplos que personificam bem o título desse post: as contratações erradas que dão certo, aqueles negócios bizarros que um time faz, recebe ataques de tudo quanto é lado, e aí inexplicavelmente o sujeito atacado passa a mostrar um bom futebol.

Vamos a alguns exemplos. Em 2005, o São Paulo disputava a Libertadores quando seu principal atacante, Grafite, sofreu uma lesão séria. Para repor a perda, o Tricolor do Morumbi recorreu a Amoroso - que havia sido, indiscutivelmente, um baita jogador, mas passava por um momento de vacas magras e contusões sérias. Tudo isso foi esquecido quando ele foi um dos principais atletas do time campeão sul-americano e mundial daquele ano. E lembrado, com todas as forças, quando o mesmo Amoroso fez fiasco com as camisas de Corinthians e Grêmio...

Falando em Grêmio, o tricolor gaúcho é expert nisso. Roger, ex-Flu, Fla e Corinthians, vinha tendo um ótimo 2008 no Olímpico antes de ir para o "mundo árabe", contrariando tudo o que se dizia a seu respeito. E no ano passado, o lateral-esquerdo do time vice-campeão da Libertadores era ninguém menos que Lúcio, que saiu escurraçado do Parque Antarctica e teve uma passagem nada memorável pelo São Paulo.

Mudando de estado, o Vasco tem hoje em Leandro Amaral seu principal atacante. Este rapaz é um exemplo prático e ao quadrado da regra. Quando o Vasco o contratou, em 2006, ele estava mais em baixa do que a moral do atual elenco do Santos. Despontara como revelação na final da década de 1990, viveu seu momento "agora vai!" indo para a Europa, voltou para o Brasil e vestiu as camisas de Grêmio, Palmeiras, Corinthians e São Paulo sem nenhum brilho. Retornou à Portuguesa que o revelara e foi tão mal quanto o restante dos companheiros, naquela terrível fase pré-Benazzi da Lusa. Aí o Vasco o contrata. De repente ele reaprende o bom futebol que o levou à seleção e o tornou o maior artilheiro do estádio do Canindé! O bom momento faz com que ele seja contratado pelo Fluminense como um dos principais reforços para 2008; mas um imbróglio judicial o leva de volta ao Vasco. "Ele vai jogar desmotivado", "sem clima com a torcida", "não terá ambiente pra desenvolver seu futebol"... e tá aí, fazendo gols a torto e a direito.

E vocês, leitores, lembram de mais exemplos que poderiam ilustrar essa tese?