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terça-feira, maio 06, 2008

Presidente do Sportivo Luqueño diz que São Paulo pagou "incentivo" a seus jogadores

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O presidente do time paraguaio Sportivo Luqueño, Fernando Ramón González Karjallo (foto), revelou hoje que seus jogadores receberam US$ 50 mil de pessoas próximas ao São Paulo como "incentivo" para vencer o Audax Italiano, do Chile, pelo Grupo 7 de Copa Libertadores. Os paraguaios golearam por 4 a 1. A notícia está em sites paraguaios.

Segundo González, a oferta foi intermediada pelo brasileiro Charles da Silva, que joga no time paraguaio. A verba teria sido dividida entre jogadores e comissão técnica. A história foi negada pelo capitão Diego Martínez.

O presidente contou que se deu conta do “auxílio” no dia da partida, quando viu que os jogadores estavam “felizes e com dólares nas mãos”. "A verdade é que nós, os dirigentes, não nos metemos nisso. O que não gostamos é que tenham nos avisado só depois. Não confiaram em nós, como se fôssemos tirar o dinheiro deles", lamentou o dirigente, revelando um tipo particular de consciência ética.

Caso seja verdadeira a história contada pelo dirigente paraguaio, e deixando de lado a questão de se é razoável ou não recorrer a esse tipo de expediente, ficaria patente um fato: o São Paulo não estava tão confiante assim que ganharia do Atlético Medellín no Morumbi, resultado que o classificaria a despeito do jogo entre Audax e Luqueño. O Tricolor só ficaria de fora se empatasse ou perdesse seu jogo e o Audax vencesse a partida contra os paraguaios. Quer dizer, não parece tão desesperador a ponto de valer torrar essa grana (e desespero é algo que conheci bem recentemente). Falando em grana, esse tipo de gasto entraria na contabilidade em que rubrica? Despesas emergenciais?