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No dia seguinte ao anúncio de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberá o primeiro prêmio de
Estadista Global concedido pelo Fórum Econômico Mundial, eu li uma informação bem interessante em "Vinicius de Moraes - O poeta da paixão", de José Castello
(Companhia das Letras, 1994). Em 1979, logo após a primeira grande greve dos metalúrgicos na região do ABC paulista, Vinicius fazia sua última turnê musical
(foto ao lado), em comemoração aos dez anos de parceria com o violonista Toquinho. E já falava sobre Lula. Vamos ao trecho do livro:
Um show para comemorar os dez anos de carreira começa com a projeção de slides que, no estilo de um telejornal retrospectivo, rememoram alguns dos melhores momentos da década: a escolha de Vera Fischer como Miss Brasil, o milésimo gol de Pelé, e John Lennon abraçado a Yoko Ono na cama. Na segunda parte, batizada de "hora do sarro", Vinicius - tomado pelos ventos de liberalização política que finalmente afrouxam o cotidiano do país - chama Lula de "herói" e o brinda com um copo de uísque importado.
Em São Bernardo do Campo, Lula e Vinicius em uma mobilização sindical