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Destaques
quarta-feira, outubro 28, 2015
Tipos de cerveja 86 - As Rye Beer
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terça-feira, março 03, 2015
Sonho, avião, sal, pimenta, passaporte e Los Angeles
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Richards 'sonhou' Satisfaction |
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McCartney 'sonhou' Yesterday |
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Sal e Pimentra inspiraram Sargent Pepper's |
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Inscrição no passaporte que inspirou os Stones |
sexta-feira, dezembro 12, 2014
Nome 'Beatles' surgiu numa 'mesa cheia de cervejas'
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Harrison degustando 'só uma' |
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Lennon e uma 'loira gelada' |
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Pub em Hamburgo: Stuart Sutcliffe, Lennon, um garçom, Harrison, McCartney e Pete Best |
"(...) os rapazes decidiram que era hora de adotarem um novo nome. Nós tivemos uma sessão hilária de ideias sentados a uma mesa cheia de cervejas no bar Renshaw Hall, onde bebíamos com frequência. John amava Buddy Holly e os Crickets [Grilos], então eles ficaram brincando com nomes de insetos. Foi John quem teve a ideia de Beetles [Besouros]. Ele mudou o nome para Beatles porque disse que, se nós invertêssemos, teríamos 'les beats', que soava francês e legal. Eles se decidiram por Silver Beatles [Beatles Prateados]."
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Pub 'Renshaw's', em Liverpool, provável local onde Lennon teve a ideia do nome da banda |
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Pub City Barge, em Londres, numa das locações do filme 'Help!': uma oportuna 'happy hour' |
sexta-feira, outubro 10, 2014
John Lennon sãopaulino
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quinta-feira, dezembro 05, 2013
Robledo, jogador chileno que inspirou garotinho inglês
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Cidade de Liverpool, em 1952 |
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'George' Robledo, herói do título |
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O garotinho John, aos 11 anos |
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O ex-beatle Lennon, em 1974 |
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Desenho que ilustra o disco "Walls and Bridges", de 1974, feito 22 anos antes |
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Lance do gol de Robledo, que é observado pelo colega Jackie Milburn (camisa 9) |
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Estátua do 'herói' Milburn |
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Robledo, pelo Chile, na Copa de 50 |
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Robledo (à direita) escora a bola e abre o placar contra os Estados Unidos, em Recife |
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John em 1961, rumo à glória |
terça-feira, janeiro 26, 2010
Não é de agora que reconhecem Lula
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Um show para comemorar os dez anos de carreira começa com a projeção de slides que, no estilo de um telejornal retrospectivo, rememoram alguns dos melhores momentos da década: a escolha de Vera Fischer como Miss Brasil, o milésimo gol de Pelé, e John Lennon abraçado a Yoko Ono na cama. Na segunda parte, batizada de "hora do sarro", Vinicius - tomado pelos ventos de liberalização política que finalmente afrouxam o cotidiano do país - chama Lula de "herói" e o brinda com um copo de uísque importado.

sexta-feira, setembro 11, 2009
A relação entre o Vaticano e a General Motors
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Tendo ouvido com mais atenção a música "Awaiting on you all" ("Aguardando por todos vocês"), de George Harrison, me deparei com versos intrigantes:
And while the Pope owns 51% of General Motors
And the stock exchange is the only thing he's qualified to quote us
(E enquanto o Papa possui 51% da General Motors
E a bolsa de valores é a única coisa que ele está qualificado para nos citar)
Confira abaixo e preste atenção a partir de 2:09:
Curioso, procurei fuçar alguma coisa que relacionasse a montadora de veículos com o Papa da época em que a canção foi feita (1970), o italiano Paulo VI - ou Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini, que mandou no Vaticano por 15 anos. A fonte mais interessante que encontrei foi uma resenha do livro "Money and ther rise of the Modern Papacy" ("O dinheiro e a ascensão do Papado Moderno"), de John Pollard, publicado pela Universidade de Cambridge, Inglaterra, em 2005. "As finanças do Vaticano são, desde muito tempo, questão de especulação. E, nas últimas décadas, alguns jornalistas em particular, tornaram-se fascinados por isso", diz o texto.
"Mas foi só a partir da reforma da cúria romana por Paulo VI, em 1967, e a criação da Prefeitura dos Assuntos Econômicos da Igreja, para coordenar o trabalho de todos os organismos financeiros, significativamente o Banco do Vaticano, que algumas das contas passaram a ser de domínio público".Efígie do Papa Paulo VI (à esquerda) em moeda do Vaticano de 1963
Entre as especulações que os segredos financeiros da Igreja Católica geraram, o resenhista cita exatamente a música de Harrisson como melhor exemplo. "Nem é preciso dizer que, embora seja quase certo que o Vaticano possui ações da General Motors, é extremamente improvável que ele jamais teve qualquer coisa que se aproxime de uma participação maioritária", observa, ao comentar os 51% da letra (51, esse número mítico...). Porém, mesmo que o ex-beatle tenha carregado na tinta, o livro de John Pollard parece confirmar que embaixo desse angu tem osso. "O Papado se tornou uma instituição financeira global, não obtendo sua renda dos assuntos do Estado Papal, mas das ofertas dos fiéis de todo o mundo e também de retorno sobre um crescente portfólio de investimentos na agricultura, mercado imobiliário, indústria transformadora, comércio e finanças distribuídos ao longo das capitais financeiras do Antigo e do Novo Mundo - na própria Roma, Milão, Genebra, Lausanne, Londres, Nova York, Boston, Chicago, Buenos Aires e Rio de Janeiro, para mencionar as mais importantes", destaca o texto.
De qualquer forma, George Harrison era um aficcionado por automobilismo (vizinho por um tempo, amigo íntimo e padrinho de um dos filhos do piloto brasileiro Emerson Fittipaldi) e não parece de todo improvável que tenha ouvido alguma fofoca sobre as participações acionárias da GM. Mas a letra de "Awaiting on you all" não cutuca só o Papa. Como já comentei em outro post, o período entre 1970 (quando a letra foi escrita) e 1974 (quando a "companhia" Beatles foi desfeita legalmente) foi de troca de ofensas e de "recados" entre Harrison, John Lennon e Paul McCartney.Nos primeiros dois versos da música em questão, como pode ser vista no vídeo postado lá no início desse texto, os petardos de George são contra a iniciativa de Lennon de ter transformado sua lua de mel com Yoko Ono em um evento hippie chamado "Bed in" ("Na cama pela paz"), quando o casal passou quase uma semana deitado, de pijamas, cantando, "militando" e dando entrevistas. Apesar de trocar o nome para "Love in", que não tem tradução mas pode ser entendido como gíria para qualquer piração bicho-grilesca inócua dos anos 1960, Harrison foi sarcástico ao limite ao dizer que ninguém precisa de uma bed pan (aparadeira, foto à esquerda), sugerindo que no "Bed in" John não saía da cama nem para ir ao banheiro. E ainda tira um sarro da fixação doentia de Yoko Ono por horóscopo e ocultismo:
You don't need no love in
You don't need no bed pan
You don't need a horoscope or a microscope
To see the mess that you're in
(Você não precisa de um evento paz & amor
Você não precisa de uma aparadeira
Você não precisa de um horóscopo ou um microscópio
Para ver a bagunça em que você está)
O curioso é que no ano seguinte, em 1971, John Lennon também decidiu irritar o Vaticano, produzindo uma antológica gravação do maluco novaiorquino David Peel, "The Pope smokes dope" ("O Papa fuma maconha"). Ouça um remix recente desse hino da porralouquice:
Buenas, mas se você acha que essa esculhambação não passa de gracinha riponga, então me despeço com o vídeo abaixo, que prega seriamente que "Jesus was a mushroom" ("Jesus era um cogumelo"). Perto disso, o Papa comandar a General Motors parece a coisa mais plausível do universo...
sexta-feira, setembro 12, 2008
O buraco era mais embaixo...
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Outro dia postei aqui uma prova da capacidade pacificadora da manguaça, que conseguiu pôr uma pá de cal na briga entre John Lennon e Paul McCartney no início da década de 1970. Mas leio hoje, no portal Terra, que o motivo da rusga era outro: briguinha de casal. É o que diz a polêmica biografia John Lennon: The Life, que chega às lojas dos Estados Unidos no mês que vem. O autor, Philip Norman, garante que Lennon era gamado por McCartney (à direita, ambos em momento íntimo).
Agora tudo faz sentido, pois cachaça é o melhor remédio, de fato, para dor de corno e paixão não-correspondida. E a boiolice dos dois explica a foto da contracapa do álbum Ram, que mostra dois besouros (beetles, em inglês) transando. Bem que eu desconfiava dos berros de Paul McCartney em Oh, Darling, do último disco de estúdio da banda inglesa. Na época, John estava querendo acabar com os Beatles, e Paul suplicava: "When you told me, you didn't need me anymore/ I nearly broke down and cried" ("Quando você me contou, você não precisava mais de mim/ Eu quase me acabei e chorei"). E arrematava, tresloucado: "Oh! Darling, if you leave me, I'll never make it alone" ("Oh, querido, se você me deixar, eu nunca mais vou fazer isso sozinho"). Yoko Ono, que muitos dizem ser um homem, deve ter sido mesmo o pivô da crise nesse relacionamento. Porque parece que traçou os dois...
Os parceiros beatles já tinham dado uma escorregada no tomate antes, em Two of us (Dois de nós), em que celebram o cotidiano de apaixonados: "Two of us wearing raincoats/ Standing so low/ In the sun/ You and me chasing paper/ Getting nowhere/ On our way back home" ("Dois de nós vestindo casacos de chuva/ Ficando bem baixo/ No sol/ Você e eu perseguindo papel/ Chegando a lugar nenhum/ Em nosso caminho de volta para casa"). "Ficando bem baixo"? "Nosso caminho para casa"? É, deve ter um fundo de verdade nessa nova biografia. E se for tudo mentira, pelo menos serve para perder meia hora de papo furado na mesa do bar. Até lá!
sexta-feira, agosto 15, 2008
O que o dinheiro separa, só a cachaça pacifica
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Autores de algumas das canções mais executadas no mundo em todos os tempos, os ingleses John Lennon e Paul McCartney sempre procuraram manter o público alheio às suas (muitas) divergências nos tempos dos Beatles. Porém, depois que a banda acabou, em 1970, ninguém se preocupou mais em manter as aparências. Envolvidos numa briga ferrenha por dinheiro, John, Paul, George Harrison e Ringo Starr (ou Richard Starkey) só conseguiriam chegar a um acordo judicial e assinar a dissolução formal do grupo em dezembro de 1974. Nesse intervalo, porém, a guerra foi feia, muitas vezes descambando para a baixaria.
Em maio de 1971, Paul partiu para o ataque em seu álbum Ram. Na capa, aparece segurando um carneiro pelos chifres (no alto, à direita), numa referência velada ao período barbudo/cabeludo de Lennon - e muito menos velada ao fato de ter "conhecido" Yoko Ono, no sentido bíblico, muito antes do parceiro se casar com ela. Mais provocadora ainda é a contracapa, que traz uma pequena foto de dois besouros (beetles, em inglês) transando. E Lennon entendeu a maldade da canção Too many people, que tem versos como "Too many people preaching practices/ Don't let them tell you what you wanna be" ("Muita gente pregando práticas/ Não deixe eles lhe dizerem o que você quer ser"), em alusão aos discursos engajados de John e Yoko sobre política, paz e comportamento.
Lennon rebateu cinco meses depois, em outubro de 1971, no disco Imagine. A primeira resposta vem no encarte, que contém uma foto dele segurando um porco pelas orelhas (foto à esquerda). Já na letra de How do you sleep?, o soco é no estômago de Paul, sem rodeios: "The only thing you done was Yesterday/ And since you've gone you're just Another day" ("A única coisa que você fez foi Yesterday/ E desde que se foi, você é apenas Another day"), referindo-se a duas músicas, a última, bem bobinha, o primeiro grande sucesso de McCartney pós-Beatles.A reconciliação aconteceu por acaso. Em março de 1974, Lennon estava separado de Yoko e tomando todas com o cantor Harry Nilsson e o baterista do The Who, Keith Moon, em Los Angeles, Estados Unidos. De passagem por lá, McCartney resolveu falar um oi ao ex-colega - e, óbvio, beber alguma coisa (acima, John, Keith e Paul juntos). Pois a dupla passou a tarde na praia, tomando umas e rindo das velhas histórias. A fase carneiro/porco foi esquecida e o clima ficou tão bom que eles terminaram fazendo uma jam session em um estúdio local, com Moon, Nilsson e Stevie Wonder, entre outros (gravação que virou um disco pirata: A Toot and a Snore in '74 ). Um belo exemplo da capacidade pacificadora da bebida alcoólica...
segunda-feira, março 31, 2008
Dois garotos e um certo fim de semana de 1957
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Música lembra Beatles, que lembra John Lennon. Futebol lembra seleção brasileira, que lembra Pelé. O que poucos sabem, porém, é que esses dois ícones do século passado, principalmente nos anos 1960, têm muitos pontos em comum. Para começar, ambos são librianos e quase da mesma idade: John Winston Lennon nasceu em 9 de outubro de 1940, em Liverpool, Inglaterra, e, exatamente duas semanas depois, no dia 23, veio ao mundo Edson Arantes do Nascimento, em Três Corações (MG), Brasil. Mas a maior coincidência aconteceria 16 anos e nove meses mais tarde.
No sábado, 6 de julho de 1957, a igreja de Woolton, em Liverpool, foi palco de um encontro crucial para história da música. Naquela tarde, Lennon se apresentou no local com sua banda The Quarrymen, formada por ele com amigos de escola. Tocavam rock and roll no ritmo do skiflle, um jazz-caipira-acelerado. Na platéia, um outro adolescente observava com interesse: James Paul McCartney, 15 anos recém-completos. Ele achava que tocava melhor que qualquer um no palco, mas estava impressionado por John já ter uma banda - e liderá-la. Após o show, Pete Shotton, um amigo comum, os apresentou. Os Beatles nasceram ali.
No dia seguinte, domingo, 7 de julho, o Brasil enfrentou a Argentina no Rio de Janeiro, então capital federal, pela Copa Roca de Futebol (extinto torneio disputado entre os dois países). No segundo tempo, perdendo por 1 a 0, o técnico brasileiro Sylvio Pirillo decidiu substituir o atacante Del Vecchio por um menino de 16 anos, Pelé. Poucos minutos depois, ele empatou a partida. Apesar de a Argentina ter marcado novamente e vencido por 2 a 1, aquele jogo marcou a estréia do futuro Rei do Futebol pela seleção brasileira. Ali, naquele domingo de julho, Pelé começou a pavimentar seu caminho rumo ao título mundial na Copa da Suécia, menos de um ano depois, quando teve início seu reinado.
No alto, John Lennon com os Quarrymen no sábado, em Liverpool. Acima, Pelé marcando seu primeiro gol pelo Brasil no domingo, no Rio de Janeiro.
sexta-feira, dezembro 08, 2006
Uma data que une três bêbados famosos
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Em 8 de dezembro de 1980, Mark David Chapmann assassinou o ex-beatle John Lennon a tiros, em Nova York. O músico estava lançando um disco depois de ter passado cinco anos recluso.

Outro que morreu nessa data há 12 anos, também nos Estados Unidos, foi Tom Jobim. Na metade dos anos 70, depois

Fica registrada aqui a homenagem aos três bebuns. E vamos beber os mortos!