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Uruguai quer "Maracanazo reloaded" |
“Somos os reis da repescagem.”
Assim o técnico do Uruguai, Óscar Tabárez, comemorava ironicamente
o empate em 0 a 0 com a Jordânia, no Centenário de Montevidéu,
confirmando a já aguardada última vaga entre os 32 times que vão
disputar a Copa do Mundo no Brasil em 2014. A piada não foi feita à
toa, aliás: é a quarta vez consecutiva que a Celeste se classifica
para um Mundial desta forma.
Agora, fica a expectativa para o
sorteio dos grupos da Copa, que ocorre no próximo dia 6 de dezembro.
A composição dos potes com oito seleções cada sai no dia 3 do
mesmo mês. Por enquanto, só está definido o pote 1, com os cabeças
de chave da competição, mas muitos já especulam a formação dos
outros três, já que a Fifa anunciou que os critérios serão
“geográficos e desportivos”.
Com a definição dos cabeças de chave
com base no ranking da entidade como no Mundial de 2010, torna-se impossível fazer como
no Mundial da África do Sul, quando havia um pote com oito times do
velho Continente, outro com quatro africanos e quatro sul-americanos
e um com quatro asiáticos e quatro da Concacaf.
O Uol
calculou três possibilidades para a formação dos potes. Uma
leva em conta a questão geográfica prevalecendo sobre o ranking.
Nessa hipótese, como são nove europeus, a pior ranqueada, a França,
ficaria em um pote com seleções sul-americanas e africanas.
Pote 1 – Brasil, Espanha, Argentina,
Alemanha, Suíça, Bélgica, Colômbia e Uruguai
Pote 2 – Holanda, Itália,
Inglaterra, Rússia, Bósnia, Portugal, Grécia e Croácia
Pote 3 – Gana, Nigéria, Argélia,
Costa do Marfim, Camarões, Chile, Equador e França
Pote 4 – EUA, Costa Rica, Honduras,
México, Irã, Coreia do Sul, Japão e Austrália
No caso acima, Equador e Chile não
poderiam cair em um grupo com cabeça de chave sul-americano e a
França não poderia ser sorteada junto a um europeu, lembrando que,
exceção óbvia feita ao Velho Continente, duas seleções da mesma
federação não podem cair no mesmo grupo. Já em uma possibilidade
na qual o ranking prevalecesse sobre a geografia, os potes ficariam
assim:
Pote 1 – Brasil, Espanha, Argentina,
Alemanha, Suíça, Bélgica, Colômbia e Uruguai
Pote 2 – Holanda, Itália,
Inglaterra, Chile, Bósnia, Portugal, Grécia e EUA
Pote 3 – Gana, Croácia, Rússia,
França, Equador, Costa do Marfim, México e Costa Rica
Pote 4 – Nigéria, Argélia,
Honduras, Camarões, Irã, Coreia do Sul, Japão e Austrália
Uma terceira possibilidade é
equilibrar ranking e o critério geográfico, o que poderia deixar
seis europeus em um pote, junto com Chile e Equador; e os outros três
do Velho Continente com as seleções africanas. A distribuição
ficaria assim:
Pote 1 – Brasil, Espanha, Argentina,
Alemanha, Suíça, Bélgica, Colômbia e Uruguai
Pote 2 – Holanda, Itália,
Inglaterra, Bósnia, Portugal, Grécia, Equador e Chile
Pote 3 – Croácia, França, Rússia,
Gana, Nigéria, Argélia, Costa do Marfim e Camarões
Pote 4 – EUA, Costa Rica, Honduras,
México, Irã, Coreia do Sul, Japão e Austrália
De qualquer forma, dado que os cabeças
de chave incluem seleções com pouca tradição em Copas como
Colômbia, Bélgica e Suíça, o que pode pesar na hora da disputa de
um Mundial, a possibilidade da formação de “grupos da morte”
aumentou, podendo haver até três campeões mundiais em uma chave
só. Em quaisquer das possibilidades de composição de potes acima é
possível, por exemplo, que Brasil ou Argentina formem um grupo com
Itália e França, podendo-se ainda completar o chaveamento com EUA
ou México.
Com seleções de nível bastante
parecido, pode ser que não tenhamos um grande futebol, mas a
primeira fase da Copa do Brasil deve ser das mais competitivas das
últimas décadas.
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