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quinta-feira, novembro 21, 2013

Com seleções da Copa 2014 definidas, expectativa é pela composição dos potes do sorteio

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Uruguai quer "Maracanazo reloaded"
“Somos os reis da repescagem.” Assim o técnico do Uruguai, Óscar Tabárez, comemorava ironicamente o empate em 0 a 0 com a Jordânia, no Centenário de Montevidéu, confirmando a já aguardada última vaga entre os 32 times que vão disputar a Copa do Mundo no Brasil em 2014. A piada não foi feita à toa, aliás: é a quarta vez consecutiva que a Celeste se classifica para um Mundial desta forma.

Agora, fica a expectativa para o sorteio dos grupos da Copa, que ocorre no próximo dia 6 de dezembro. A composição dos potes com oito seleções cada sai no dia 3 do mesmo mês. Por enquanto, só está definido o pote 1, com os cabeças de chave da competição, mas muitos já especulam a formação dos outros três, já que a Fifa anunciou que os critérios serão “geográficos e desportivos”.

Com a definição dos cabeças de chave com base no ranking da entidade como no Mundial de 2010, torna-se impossível fazer como no Mundial da África do Sul, quando havia um pote com oito times do velho Continente, outro com quatro africanos e quatro sul-americanos e um com quatro asiáticos e quatro da Concacaf.

O Uol calculou três possibilidades para a formação dos potes. Uma leva em conta a questão geográfica prevalecendo sobre o ranking. Nessa hipótese, como são nove europeus, a pior ranqueada, a França, ficaria em um pote com seleções sul-americanas e africanas.


Pote 1 – Brasil, Espanha, Argentina, Alemanha, Suíça, Bélgica, Colômbia e Uruguai

Pote 2 – Holanda, Itália, Inglaterra, Rússia, Bósnia, Portugal, Grécia e Croácia

Pote 3 – Gana, Nigéria, Argélia, Costa do Marfim, Camarões, Chile, Equador e França

Pote 4 – EUA, Costa Rica, Honduras, México, Irã, Coreia do Sul, Japão e Austrália

No caso acima, Equador e Chile não poderiam cair em um grupo com cabeça de chave sul-americano e a França não poderia ser sorteada junto a um europeu, lembrando que, exceção óbvia feita ao Velho Continente, duas seleções da mesma federação não podem cair no mesmo grupo. Já em uma possibilidade na qual o ranking prevalecesse sobre a geografia, os potes ficariam assim:


Pote 1 – Brasil, Espanha, Argentina, Alemanha, Suíça, Bélgica, Colômbia e Uruguai

Pote 2 – Holanda, Itália, Inglaterra, Chile, Bósnia, Portugal, Grécia e EUA

Pote 3 – Gana, Croácia, Rússia, França, Equador, Costa do Marfim, México e Costa Rica

Pote 4 – Nigéria, Argélia, Honduras, Camarões, Irã, Coreia do Sul, Japão e Austrália


Uma terceira possibilidade é equilibrar ranking e o critério geográfico, o que poderia deixar seis europeus em um pote, junto com Chile e Equador; e os outros três do Velho Continente com as seleções africanas. A distribuição ficaria assim:


Pote 1 – Brasil, Espanha, Argentina, Alemanha, Suíça, Bélgica, Colômbia e Uruguai

Pote 2 – Holanda, Itália, Inglaterra, Bósnia, Portugal, Grécia, Equador e Chile

Pote 3 – Croácia, França, Rússia, Gana, Nigéria, Argélia, Costa do Marfim e Camarões

Pote 4 – EUA, Costa Rica, Honduras, México, Irã, Coreia do Sul, Japão e Austrália

De qualquer forma, dado que os cabeças de chave incluem seleções com pouca tradição em Copas como Colômbia, Bélgica e Suíça, o que pode pesar na hora da disputa de um Mundial, a possibilidade da formação de “grupos da morte” aumentou, podendo haver até três campeões mundiais em uma chave só. Em quaisquer das possibilidades de composição de potes acima é possível, por exemplo, que Brasil ou Argentina formem um grupo com Itália e França, podendo-se ainda completar o chaveamento com EUA ou México.

Com seleções de nível bastante parecido, pode ser que não tenhamos um grande futebol, mas a primeira fase da Copa do Brasil deve ser das mais competitivas das últimas décadas.

quarta-feira, outubro 16, 2013

EUA afundam Panamá nos acréscimos e salvam México. 21 seleções classificadas para o Mundial de 2014

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Muitas vezes jogos de eliminatórias ou as circunstâncias que os cercam podem ser mais dramáticas que um jogo de Mundial propriamente dito. Quem não viu pode não saber, e o desempenho na Copa da seleção de Felipão em 2002 deve ter apagado da memória de alguns que chegamos à última rodada com muitos (muitos mesmo) temendo a eliminação brasileira. E o algoz seria a poderosa Venezuela. Sim, já houve medo da seleção de Hugo Chávez. A seleção terminou em terceiro lugar, atrás de Argentina e Equador, e empatada em número de pontos com o Paraguai.

México vexatório à beira do caos
Não sei o que os mexicanos pensarão no futuro, mas certamente a lembrança das eliminatórias da Copa de 2014 deverão vir acompanhadas de uma série de palavrões. Na penúltima rodada do torneio, o México teve um confronto direto com o Panamá, equipe que nunca participou de um Mundial. E sofreu até os 40 do segundo tempo, quando Raúl Jiménez fez um golaço de bicicleta, fazendo 2 a 1 para os astecas.

Ontem, a missão mexicana era bater a já classificada Costa Rica fora de casa, para tentar ainda uma classificação direta ao Mundial. Era necessário também que Honduras perdesse para a eliminada Jamaica, o que não aconteceu: o jogo terminou 2 a 2. Pior ainda: o México foi derrotado pelos costar-iquenhos por 2 a 1. O periódico Estadio disse que o desempenho foi um reflexo da campanha na competição, “pouca ideia e muita ansiedade”, com a seleção “fazendo muito pouco com o passar dos minutos”.

Não há consolo para a tristeza dos panamenhos
A salvação veio com o incrível resultado da partida entre Estados Unidos, já classificado, e Jamaica. Não que os norte-americanos baterem os panamenhos seja exatamente uma surpresa, mas as circunstâncias em que ela se deu, sim. O 2 a 1 para o Panamá tirava os mexicanos da Copa e durante dez longos minutos os astecas estiveram eliminados. Mas os estadunidenses comandados por Jurgen Klinsmann foram atrás da virada, que aconteceu com dois gols. Um, aos 48; outro, aos 49 do segundo tempo.Em sua conta no Twitter, o ex-capitão da seleção do Tio Sam resumiu a rodada final da Concacaf: “"De nada Mexico". 
 
Os rivais do México chegaram a comemorar a peleja pífia, secando com a hashtag #PorUnMundialSinMéxico, tendência em vários países da América Central. Mas os barões da Copa e o setor de turismo no Brasil  torcem para que os mexicanos, que ganharam sobrevida e pegam a Nova Zelândia na repescagem, consigam achar o futebol perdido. Estima-se que pelo menos 50 mil visitantes do país venham a Copa, o que envolveria gastos em torno de US$ 215 milhões, quase R$ 500 milhões por aqui.

A repescagem entre os representantes da Concacaf e da Oceania acontecem nos dias 23 e 30 de novembro. Mais drama vem por aí.

21 seleções classificadas para a Copa no Brasil

Após a rodada de ontem, mais sete equipes garantiram a vinda ao Brasil, totalizando 21 seleções garantidas. Confira abaixo quem já tem vaga na Copa de 2014:

Brasil

Argentina

Chile

Colômbia

Equador

Costa Rica

Estados Unidos

Honduras

Alemanha

Bélgica

Bósnia

Espanha

Holanda

Inglaterra

Itália

Rússia

Suíça

Coreia do Sul

Irã

Japão

Austrália


Além do confronto entre México e Nova Zelândia, outro encontro na repescagem será entre Uruguai e Jordânia, em partidas que serão disputadas em 15 e 19 de novembro. Na Europa, Portugal, Grécia, Croácia e Ucrânia decidem a vaga em casa por conta de sua posição no ranking da Fifa, e esperam seus adversários entre França, Suécia, Islândia e Romênia. O sorteio que define os confrontos será na próxima segunda-feira (21) e as partidas serão nos dias 15 e 19 de novembro.

As partidas de volta das eliminatórias da África, com direito a cinco vagas, acontecem nos dias 16, 17 e 19 de novembro. Mas, com uma vitória no jogo de ida de 6 a 1 sobre o Egito, pode-se dizer que só uma catástrofe tira Gana da Copa no Brasil. Costa do Marfim venceu Senegal por 3 a 1 e Burkina Fasso bateu a Argélia por 3 a 2, em casa. A Tunísia empatou com Camarões em seus domínios por 0 a 0 e a Etiópia perdeu por 2 a 1 para a Nigéria.